Meus dias continuam extremamente cheios – muito mais do que eu gostaria que eles estivessem, na verdade – e eu não faço um docinho há semanas (nem lembro mais quando foi a última vez que liguei o forno para isso). Vários finais de semana se passaram sem um bolinho esfriando sobre a bancada por aqui. :(
Pelo menos eu fiz algumas coisinhas gostosas antes de começar a trabalhar e posso dividi-las com vocês, como estes brownies fantásticos: a receita original pedia por pimenta ancho em pó, mas acho que sou um pouco conservadora quando o assunto é chocolate e não gosto da ideia de juntar pimenta aos meus brownies, por mais modinha que isso tenha se tornado (desculpem, Matt e Renato).
Omiti a pimenta, aumentei a canela e troquei o gengibre fresco por uma dose saudável de Cointreau e os brownies ficaram uma delícia – não somente no sabor, eles ficaram com uma textura ótima, úmidos e quase cremosos (que é como gosto dos meus brownies). Vocês podem usar a imaginação e trocar a canela por outras especiarias, ou usar Marsala ou uísque no lugar do Cointreau, por exemplo, ou se tiverem crianças a quem servir os brownies usem só baunilha – lhes garanto que os brownies ficarão igualmente gostosos.
Brownies de chocolate, canela e Cointreau
um nadinha adaptados dos deliciosos Baked: New Frontiers in Baking e Baked Elements: The Importance of Being Baked in 10 Favorite Ingredients
- xícara medidora de 240ml
¾ xícara (105g) de farinha de trigo
¼ colher (chá) de sal
1 colher (sopa) + 1 colher (chá) de cacau em pó, sem adição de açúcar (de preferência alcalinizado)
1 colher (chá) de canela em pó
140g de chocolate meio-amargo, picado – usei um com 53% de cacau
½ xícara (113g) de manteiga sem sal
¾ xícara (150g) de açúcar cristal
¼ xícara (44g) de açúcar mascavo claro – aperte-o na xícara na hora de medir
3 ovos grandes
½ colher (chá) de extrato de baunilha
3 colheres (chá) de Cointreau
Preaqueça o forno a 180°C. Unte levemente com manteiga uma forma quadrada de 20cm, forre-a com papel alumínio deixando sobras em dois lados opostos, formando “alças”, e unte o papel também.
Em uma tigela média, misture com um batedor de arame a farinha, o sal, o cacau e a canela. Reserve.
Junte o chocolate e a manteiga em uma tigela grande e leve ao banho-maria (fogo baixo, sem deixar o fundo da tigela tocar a água), mexendo até que derretam. Desligue o fogo, porém mantenha a tigela sobre a panela. Junte os açúcares e misture bem com um batedor de arame. Retire a tigela do banho-maria e deixe esfriar por 20 minutos.
Acrescente os ovos à mistura de chocolate, um a um, e misture bem com o batedor de arame até incorporar. Acrescente a baunilha e o Cointreau – não bata demais, ou os brownies terão textura de bolo. Salpique os ingredientes secos sobre a massa e misture com uma espátula de silicone, misturando delicadamente de baixo para cima até que somente alguns traços dos ingredientes secos sejam visíveis. Despeje a massa na forma preparada e alise a superfície. Asse por 20-25 minutos ou até que um palito inserido no centro do brownie saia com migalhas úmidas. Deixe esfriar completamente na forma sobre uma gradinha antes de cortar e servir.
Rend.: 16 unidades
segunda-feira, setembro 07, 2015
Brownies de chocolate, canela e Cointreau
domingo, agosto 30, 2015
Espaguete com farofinha crocante de sardinha e orégano
Quando eu era criança, minha mãe sempre fazia alguma coisa com sardinhas em lata: elas eram baratas e um item ótimo para um orçamento limitado. Uma das coisas que ela mais fazia era patê de sardinha e eu simplesmente amava.
Por causa disso, é impossível não lembrar dela quando vejo uma lata de sardinha, e quando vi esta lindeza durante uma viagem ano passado não resisti e a trouxe na mala. Semanas atrás, quando uma edição mais recente da maravilhosa revista Donna Hay chegou, dei de cara com esse macarrão com sardinha e soube exatamente o que fazer com o meu tesouro enlatado.
Este espaguete é um prato simples, fácil de fazer, eu o preparei em um domingo cheio de preguiça para o almoço e ficou pronto num instante – meu marido não achou a farofa de sardinha tudo isso, não, mas eu comi muito feliz a parte dele às colheradas. :)
Espaguete com farofinha crocante de sardinha e orégano
um tiquinho adaptado da sempre fantástica revista Donna Hay
- xícara medidora de 240ml
400g de espaguete
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 xícara de farelo de pão (não use farinha de rosca)
¼ xícara de folhas de orégano fresco – aperte na xícara na hora de medir
50g de sardinhas em lata, drenadas e picadas
sal e pimenta do reino moída na hora
2 dentes de alho bem picadinhos
6 tomates italianos bem maduros, sem as sementes e cortados em fatias no sentido do comprimento
1 pitada de açúcar
1 colher (sopa) de vinagre balsâmico
Cozinhe o macarrão em uma panela grande com água fervente e sal até que fique al dente. Ao escorrer, reserve ½ xícara (120ml) da água do cozimento para usar no molho.
Enquanto isso, faça o molho: aqueça 1 colher (sopa) do azeite em uma frigideira antiaderente grande. Junte o farelo de pão, o orégano e as sardinhas e cozinhe, mexendo, por 4-5 minutos ou até que o pão fique dourado e crocante. Tempere com sal e pimenta, retire do fogo, mas mantenha quente.
Limpe a frigideira com um pedaço de papel toalha e volte ao fogo médio. Aqueça o azeite restante, junte o alho e refogue até perfumar, cerca de 1 minuto. Junte os tomates e cozinhe por 5 minutos. Adicione o açúcar e tempere com sal e pimenta. Acrescente a água do cozimento do macarrão reservada e o vinagre balsâmico, misture e cozinhe por 2-3 minutos ou até engrossar ligeiramente. Junte o macarrão e misture bem para cobri-lo com o molho. Sirva salpicado com a farofa de sardinha.
Rend.: 4 porções
domingo, agosto 16, 2015
Bolo de laranja e Marsala
Muitos e muitos anos atrás, sem pensar muito ou fazer planos, comecei a assar um bolo todos os finais de semana, e isso então se tornou uma tradição aqui em casa: se eu não vejo um bolo esfriando sobre a gradinha no sábado parece que não é final de semana.
Às vezes demoro para escolher qual bolo preparar, ou porque tenho ideias demais, ou porque não tenho nenhuma. :) Semanas atrás, enquanto fazia o almoço, derramei um pouco de Marsala sobre o brócolis que eu estava refogando e imediatamente pensei em usar o vinho em um bolo. Depois que terminamos de comer encontrei uma laranja dando sopa na geladeira e aí o sabor do bolo foi decidido – inspiração que vem de todos os lugares, adoro isso.
Este bolo é úmido, gostoso e perfumado, um bolo que fiz uma vez com uísque e noz-moscada e que ficou ainda mais incrível com um toque cítrico e de Marsala.
E vocês, gostam de fazer bolo aos finais de semana? Qual é o sabor favorito?
Bolo de laranja e Marsala
um nadinha adaptado do delicioso Pure Dessert: True Flavors, Inspiring Ingredients, and Simple Recipes
2 colheres (sopa) de leite integral, temperatura ambiente
2 colheres (sopa) de Marsala
3 ovos grandes, temperatura ambiente
1 colher (chá) de extrato de baunilha
raspas da casca de 1 laranja grande
150g de açúcar cristal
105g de farinha para bolos (caseira: 15g de amido de milho + 90g de farinha de trigo comum)
55g de farinha de trigo integral
¾ colher (chá) de fermento em pó
1/8 colher (chá) de sal
180g de manteiga sem sal, amolecida e em pedacinhos
Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte levemente com manteiga uma forma de bolo inglês com capacidade para 4 ou 5 xícaras de massa, forre-a com papel e unte o papel também.
Em uma tigela média, misture com um batedor de arame o leite, o Marsala, os ovos e a baunilha.
Na tigela da batedeira, misture o açúcar e as raspas de laranja com as pontas dos dedos até o açúcar ficar aromatizado. Acrescente as farinhas, o fermento e o sal e misture com um batedor de arame. Junte a manteiga e metade da mistura de ovos e bata em velocidade baixa apenas até os ingredientes secos umedecerem. Aumente para a velocidade média e bata por 1 minuto. Raspe as laterais e o fundo da tigela. Adicione metade da mistura de ovos restante e bata por 20 segundos. Junte o restante da mistura e bata por mais 20 segundos. Raspe as laterais e o fundo da tigela.
Transfira a massa para a forma preparada e alise a superfície. Asse até que o bolo cresça e doure, 55-60 minutos (faça o teste do palito). Deixe esfriar na forma por 20 minutos, desenforme com cuidado segurando pelo papel e transfira para uma gradinha. Deixe esfriar completamente e remova o papel.
Rend.: 8-10 porções
quarta-feira, agosto 12, 2015
Waffles para dias corridos
Meus dias tem sido bem puxados, muita coisa para aprender em pouquíssimo tempo – não tenho cozinhado quase nada e nem lembro mais quando fiz alguma coisa de baking (fiz mousse de chocolate para o almoço de domingo passado, vá lá). :) A louca rotina não deve durar eternamente, e enquanto dura vou tentar não deixar interferir com os posts aqui no blog, mas não vou prometer – espero que vocês que me leem há tanto tempo continuem por aqui e não abandonem o barco. :)
Fiz estes waffles umas semanas atrás para acompanhar um episódio de “Hannibal” (eu sou louca o suficiente para comer enquanto assiste ao seriado) depois de ver a Ana falando maravilhas deles no FB do blog dela, e eles ficaram realmente excelentes: crocantes por fora, macios por dentro, perfumados de baunilha, estes waffles são deliciosos e a boa notícia é que a massa é facílima de fazer e pode ser guardada na geladeira de um dia para o outro em um recipiente hermético – se vocês andam correndo feito eu, esta receita vai ficar permanentemente pendurada na porta da geladeira, tenho certeza.
Waffles
do lindo Falling Cloudberries: A World of Family Recipes
- xícara medidora de 240ml
2 ovos, claras e gemas separadas
1 pitada de sal
1/3 xícara (67g) de açúcar cristal
½ colher (chá) de extrato de baunilha
4 ½ colheres (sopa) - 63g - de manteiga sem sal, derretida e fria
1 ½ xícaras (210g) de farinha de trigo
½ colher (chá) de fermento em pó
¾ xícara (180ml) de leite integral, temperatura ambiente
Em uma tigelinha, bata as claras e o sal até que elas fiquem fofinhas e formem picos suaves. Reserve.
Em uma tigela grande, misture as gemas, o açúcar e a baunilha com um batedor de arame até obter um creme espesso, como uma gemada. Junte a manteiga, misture, e então incorpore a farinha e o fermento (a massa ficará espessa). Acrescente o leite, misture, e então incorpore as claras em neve misturando gentilmente, de baixo para cima.
Aqueça a máquina de waffle. Adicione cerca de 1/3 xícara de massa por waffle, feche e cozinhe seguindo as instruções do fabricante, até que os waffles fiquem dourados. Sirva imediatamente.
Rend.: cerca de 6 waffles
sábado, agosto 08, 2015
Barrinhas Garibaldi
A primeira vez que ouvi falar de biscoitos Garibaldi foi há muitos anos, no blog da minha querida amiga Valentina – eu não era muito fã de passas na época, até achei os biscoitos interessantes, mas não considerei a ideia de prepará-los.
Durante os anos fui aprendendo a gostar de passas (me toquei de que nem todas eram as pedrinhas secas e esturricadas que eu conhecera na infância), provei passas de corinto pela primeira vez comendo scones em Londres (com montanhas de clotted cream – só de pensar fico com a boca cheia d’água) e agora adoro usar passas em cookies (estes são os meus favoritos com elas) e até em pães.
Quando vi estas barrinhas Garibaldi em um dos livros de receita mais lindos que tenho não pude resistir: a receita pedia passas claras, escuras e de corinto e elas eram cozidas em xerez para o recheio das barrinhas – eu tinha de fazê-las! As barrinhas ficaram uma delícia e são uma tentação para quem gosta destas frutas secas.
Off topic: enquanto procurava o link do livro na Amazon vi que eles escalaram Diego Luna para ser Casanova – nunca vi uma seleção de elenco tão errada na vida.
Barrinhas Garibaldi
do lindíssimo The Baking Collection (The Australian Women's Weekly)
Massa:
300g de farinha de trigo
75g de açúcar cristal
180g de manteiga sem sal, gelada e em cubinhos
2 gemas
1 colher (sopa) de água gelada
Recheio:
240g de passas de corinto
80g de passas claras
75g de passas escuras
½ xícara (120ml) de água
2 colheres (sopa)s de xerez seco (ou conhaque)
1 ovo, levemente batido com um garfo, para pincelar a massa
2 colheres (sopa) de açúcar cristal, para polvilhar sobre a massa
Massa: coloque a farinha, o açúcar e o sal no processador de alimentos e pulse para misturar. Junte a manteiga e pulse até que a mistura pareça uma farofa grossa. Junte as gemas, a baunilha e a água e pulse até que uma massa comece a se formar. Forme uma bola com a massa, divida ao meio e embrulhe cada parte em filme plástico. Leve à geladeira por 1 hora.
Recheio: em uma panela média, misture as frutas secas, a água e o xerez. Leve ao fogo baixo por 8-10 minutos, mexendo, até que o líquido seja absorvido e as frutas estejam macias. Transfira para o processador de alimentos e processe até obter uma mistura cremosa. Deixe esfriar completamente.
Preaqueça o forno a 180°C. Unte levemente com manteiga uma forma retangular de 20x30cm, forre com papel alumínio deixando sobras em dois lados opostos e unte o papel também.
Com um rolo, abra uma das metades de massa entre duas folhas de papel manteiga até que ela fique grande o suficiente para forrar o fundo da forma (se precisar, salpique com um pouquinho de farinha, mas não exagere para que a massa não fique ressecada). Transfira para a forma e ajeite para forrar o fundo, retirando o excesso de massa. Faça furinhos em toda a massa com um garfo e então espalhe o recheio já frio sobre ela. Abra a outra metade de massa com o rolo até que fique do tamanho da forma. Coloque sobre o recheio e pressione com as mãos para a massa aderir ao recheio e corte qualquer sobra de massa. Com uma faca afiada, corte a camada de cima de massa em 24 retângulos. Faça furinhos com um garfo em toda a massa de cima, pincele com o ovo batido e salpique com o açúcar cristal. Asse por 30 minutos ou até que fique dourado. Deixe esfriar completamente na forma sobre uma gradinha. Usando como guia os cortes já feitos, corte em barrinhas e sirva.
Rend.: 24 unidades
domingo, agosto 02, 2015
Pãezinhos de azeite de oliva e uma notícia excelente
Faz tempo que não posto nada novo aqui no blog, mas há uma boa razão para isso: minha busca por um novo trabalho chegou ao fim! Dias atrás comecei a trabalhar (para quem não sabe, sou assistente executiva) e foi uma semana bem cheia: conhecer pessoas novas, aprender como funciona a empresa e todos os detalhes da minha função. Estou muito, muito feliz por estar trabalhando novamente depois de tantos meses, por isso o post de hoje é de comemoração! \0/
Sei que alguns de vocês vão fugir da receita de hoje por causa das diversas etapas, mas deixem-me dizer-lhes: estes pãezinhos são facílimos e na verdade o necessário aqui é tempo e um tiquinho de preparo com antecedência: não há muito o que fazer com a massa a não ser deixá-la em temperatura ambiente, coberta com filme plástico.
Escolhi esta receita para o post de hoje justamente porque na vida, às vezes, temos de ser pacientes e esperar que o Universo haja em seu próprio ritmo – não dá para apressar certas coisas, não importa o quão ansiosos ou mesmo tristes estejamos (como eu estava semanas atrás). No caso dos pãezinhos, lhes garanto que todas aquelas horas valem a pena: eles são deliciosos e tem uma textura incrível.
Pãezinhos de azeite de oliva
um nadinha adaptados do Bread Cake Doughnut Pudding: Sweet And Savoury Recipes From Britain's Best Baker
Esponja:
65g de farinha de trigo comum
65g de água, temperatura ambiente
1g de fermento biológico seco
Massa:
200g de água morna
1 pitada de açúcar
2g de fermento biológico seco
350g de farinha de trigo comum
4g de sal
90ml de azeite de oliva- eu usei extra-virgem
Faça a esponja: em uma tigela pequena, misture todos os ingredientes. Cubra com filme plástico e deixe em temperatura ambiente por 24 horas.
Pão: coloque a água na tigela da batedeira planetária, junte o açúcar e o fermento biológico e misture com um garfo. Reserve até espumar, cerca de 5 minutos. Acrescente a esponja, a farinha e o sal e misture em velocidade média por 5 minutos ou até que a massa comece a se desprender das laterais da tigela. Continue misturando em velocidade média e vá acrescentando, aos poucos, ¼ xícara (60ml) do azeite (reserve o restante para outra etapa da receita), e então continue misturando em velocidade média até obter uma massa lisa, elástica e brilhante (a massa é bem úmida e grudenta). Forme uma bola com a massa – não precisa ser perfeita – coloque na tigela, cubra com filme plástico e deixe em temperatura ambiente por 1 hora (se estiver muito frio, deixe o forno ligado para deixar a cozinha um pouco menos gelada).
Depois de 1 hora, usando uma espátula de silicone, incorpore as 2 colheres (sopa) restante de azeite à massa, sendo 1 colher (sopa) por vez. Cubra novamente com filme plástico e deixe em temperatura ambiente por mais 1 hora.
Pincele levemente com azeite uma forma de muffins com 12 cavidades. Divida a massa em 12 partes iguais e modele cada uma delas formando uma bola, deixando o topo liso. Coloque na forma preparada e deixe crescer novamente por 1 hora – enquanto isso, preaqueça o forno a 220°C. Asse os pãezinhos por 15-20 minutos ou até que dourem. Deixe esfriar na forma sobre uma gradinha por 5 minutos e então desenforme com cuidado, transferindo os pãezinhos para a gradinha. Sirva mornos ou em temperatura ambiente.
Rend.: 12 unidades
sábado, julho 25, 2015
Bolo Madeira
Toda vez que digo a alguém que meu marido não gosta de doces geralmente ouço um “não acredito!!!” bem enfático: é tanto bolo, cookie e brownie que entendo ser difícil acreditarem que ele não come nada disso – ele não come, mesmo, mas o restante da família aproveita comigo as delícias todas, sem problemas. :)
Apesar de eu adorar dividir os doces com outras pessoas, há vezes em que quero ter algo só pra mim, como uma fatia de bolo, por exemplo, para acompanhar o café ou o chá, mas por mais que eu adore doces fica difícil dar conta de uma leva inteira em pouco tempo, e foi por isso que fiquei empolgada com este bolo Madeira: a receita dizia que o bolo ficava ainda melhor no dia seguinte (na condição de embrulhá-lo em filme plástico e papel alumínio e deixá-lo de um dia para o outro em temperatura ambiente), daí pensei que bem, provavelmente o bolo ficaria ainda melhor depois de alguns dias e eu estava certa – os sabores cítricos ficaram ainda mais intensos e o perfume é inebriante (toda vez que eu abria o tapué para pegar uma fatia do danado ele estava ainda mais cheiroso).
Este bolo Madeira tem uma textura diferente do outro bolo Madeira deste blog, receita de muito tempo atrás – este é mais compacto, não é fofinho (o outro leva farinha de amêndoa, o que deixa mesmo os bolos mais macios), mas achei perfeito com um cafezinho; este bolo é mais saboroso do que o anterior e os pedacinhos de casca de laranja cristalizada dão um toque interessante.
Bolo Madeira
um nadinha adaptado do delicioso e lindo National Trust Simply Baking
170g de farinha de trigo
1 ¼ colheres (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal
170g de açúcar cristal
raspas da casca de 1 laranja
raspas da casca de 1 limão taiti
170g de manteiga sem sal, amolecida
4 ovos médios, levemente batidos com um garfo*
1 colher (sopa) de suco de limão taiti
2 colheres (chá) de Cointreau (opcional)
½ colher (chá) de extrato de baunilha
55g de casca de laranja cristalizada, picada – salpique-a com um pouquinho da farinha usada no bolo para que não desça para o fundo do bolo
Preaqueça o forno a 180°C. Unte levemente com manteiga uma forma de bolo inglês de 20x10cm, forre-a com papel manteiga e unte o papel também.
Em uma tigela média, misture com um batedor de arame a farinha, o fermento e o sal. Reserve.
Na tigela da batedeira, misture o açúcar e as raspas de laranja e limão e esfregue com as pontas dos dedos até que o açúcar fique aromatizado. Junte a manteiga e bata com a batedeira até obter um creme claro e fofo – raspe as laterais da tigela ocasionalmente.
Junte os ovos, aos poucos, batendo até incorporar cada porção antes de adicionar mais – raspe as laterais da tigela ocasionalmente. Junte o suco de limão, o Cointreau e a baunilha. Com uma espátula de silicone, incorpore os ingredientes secos e a casca cristalizada.
Transfira a massa para a forma preparada e alise a superfície. Asse por 50-60 minutos ou até que o bolo cresça e doure (faça o teste do palito). Deixe esfriar na forma sobre uma gradinha por 30 minutos e então desenforme com cuidado, transferindo o bolo para a gradinha com o auxílio do papel. Deixe esfriar completamente, remova o papel e embrulhe o bolo em uma camada de filme plástico e outra de papel alumínio. Mantenha em temperatura ambiente de um dia para o outro – depois disso, guarde o bolo em um recipiente hermético por até 4 dias em temperatura ambiente.
* meus ovos eram enormes, por isso usei 3 em vez de 4 (cada um tinha 75g)
Rend.: 8-10 porções
domingo, julho 19, 2015
Biscoitinhos de limão siciliano e açafrão e Claire Danes
Quem lê o blog há algum tempo já sabe o quanto eu adoro as premiações de cinema e TV – torço pelos meus favoritos, fico doida de raiva quando aqueles que considero sem talento ganham e geralmente vou dormir às 2 da manhã. :)
Por alguns anos vi Claire Danes levar prêmios e mais prêmios para casa por seu papel em “Homeland” e não entendia o porquê: gosto dela, acho-a talentosa e bastante versátil – e quem não ama Angela Chase, gente? –, mas aqueles foram os anos em que ela competiu com Glenn e Mireille, e as duas certamente mereciam ganhar – torci por elas por adorar “Damages” e “The Killing”.
Agora que comecei a ver “Homeland” – e fiquei completamente viciada – entendo: Claire está realmente incrível no seriado! Se antes eu não entendi a razão para tantos prêmios, hoje digo manda mais que tá pouco! :)
Não ligo quando meus favoritos não ganham desde que quem leva o prêmio realmente o mereça, e agora vejo que era isso que acontecia com Claire Danes; em setembro meu coração vai se dividir em vários pedacinhos, pois adoraria vê-la vencedora do Emmy, mas também torço por Viola Davis, Elisabeth Moss e Robin Wright – ainda não vi a terceira temporada de “House of Cards”, mas não tenho dúvida de que Robin esteja magnífica.
Ah, quase me esqueço dos biscoitos: eles parecem simples, mas tem um ingrediente pra lá de especial: açafrão (que era o nome do cachorro de uma personagem de “Damages”). :) É um ingrediente caro e por isso o uso bem raramente, mas fiquei doida para prová-lo em forma de biscoito, combinado com limão siciliano e amêndoa – os biscoitinhos são uma delícia! A farinha de amêndoa dá uma textura muito gostosa a eles e é por isso que recomendo a receita, mesmo para quem não quer gastar com o açafrão – tenho certeza de que os biscoitinhos ficariam ótimos com cardamomo, ou até mesmo noz-moscada, combinados com o limão e a amêndoa.
Biscoitinhos de limão siciliano e açafrão
um nadinha adaptados do lindo e delicioso Annie Bell's Baking Bible: Over 200 triple-tested recipes that you'll want to make again and again
- xícara medidora de 240ml
1 xícara (100g) de farinha de amêndoa
1 xícara (140g) de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
¼ colher (chá) de sal
½ xícara (113g) de manteiga sem sal, amolecida
1 xícara (200g) de açúcar cristal
1 ovo
raspas da casca de 2 limões sicilianos
½ colher (chá) de extrato de baunilha
20 filamentos de açafrão, moídos em um pilão e misturados a 1 ½ colheres (chá) de água fervente (deixe esfriar antes de usar na receita)
Em uma tigela média, misture com um batedor de arame a farinha de amêndoa, a de trigo, o fermento e o sal. Reserve.
Na batedeira, bata a manteiga e o açúcar até obter um creme claro. Junte o ovo, as raspas de limão, a baunilha e a infusão de açafrão e bata para incorporar. Em velocidade baixa, junte os ingredientes secos e misture apenas até que uma massa se forme. Cubra a tigela com filme plástico e leve à geladeira por 4 horas ou de um dia para o outro.
Preaqueça o forno a 180°C. Forre duas assadeiras grandes e rasas com papel manteiga.
Faça bolinhas com 2 colheres (chá) de massa por biscoito e coloque-as nas assadeiras preparadas deixando 5cm de distância entre uma e outra. Asse por 10-12 minutos ou até que dourem nas extremidades. Deixe esfriar nas assadeiras sobre uma gradinha por 5 minutos e então com cuidado deslize o papel com os biscoitos para a gradinha e deixe esfriar completamente.
Rend.: cerca de 45 unidades
quarta-feira, julho 15, 2015
Torta de polenta, tomate e abobrinha
Livros de receita recém-adquiridos podem ser uma ótima surpresa, uma enorme decepção ou ficar entre uma coisa e outra – mesmo usando o “Search Inside” da Amazon já tive a minha parcela de arrependimento em algumas compras.
A minha última compra, entretanto, foi uma vitória: o livro de Annie Rigg sobre frutas e o "Take One Veg", de Georgina Fuggle – ambos são lindíssimos e fiquei com vontade de fazer todas as receitas , até mesmo porque não há nada super complicado, só coisas gostosas mesmo.
Fiz uma das receitas da Annie Rigg e ficou uma maravilha, mas mais sobre isso outro dia – a ideia de Georgina de usar polenta como base da torta de legumes foi um sucesso tão grande em casa que tinha de dividir com vocês: até meu marido comeu a torta feliz, e isso é definitivamente algo a ser considerado. :)
A torta foi facílima de fazer e eu a servi com uma saladinha verde para uma refeição saborosa e simples e que pretendo repetir com diferentes legumes e folhas para provar outras variações.
Torta de polenta, tomate e abobrinha
um nadinha adaptada do absolutamente delicioso Take One Veg: Over 100 Tempting Veggie Recipes for Simple Suppers, Packed Lunches and Weekend Cooking
Base:
500ml de caldo de legumes
140g de sêmola de milho para preparo de polenta – eu usei esta aqui (comprei no Pão de Açúcar)
1 colher (sopa) de manteiga sem sal
50g de queijo parmesão ralado fininho
1 ovo, levemente batido com um garfo
sal e pimenta do reino moída na hora
Recheio:
2 colheres (sopa) de crème fraîche – usei creme azedo (sour cream) caseiro
1 abobrinha pequena, em fatias finas
2 tomates em fatias finas
1 colher (sopa) de folhas de tomilho fresco
50g de queijo parmesão ralado fininho
Comece preparando a polenta: coloque o caldo de legumes em uma panela média e leve ao fogo até que comece a ferver. Em fogo baixo, vá acrescentando a sêmola de milho e mexendo com uma colher de pau, desmanchando quaisquer carocinhos que se formem. Cozinhe por 6 minutos, até a polenta ficar bem espessa.
Retire do fogo, adicione a manteiga e o parmesão e misture até que despareçam. Deixe esfriar por 5 minutos e incorpore o ovo. Tempere com sal e pimenta e deixe esfriar um pouquinho – enquanto isso, preaqueça o forno a 200°C
Unte uma forma de torta quadrada de 21cm com azeite de oliva (eu usei manteiga). Derrame a polenta na forma e com as costas de uma colher ou com as pontas dos dedos untadas com azeite vá arrumando a polenta por todos os cantinhos e laterais da forma, para obter uma base. Espalhe sobre a base o crème fraîche e cobra com metade do parmesão. Sobre o queijo alterne fatias de abobrinha e tomate. Salpique com o tomilho e o restante do queijo.
Asse no centro do forno por 45 minutos, reduza o forno para 180°C e asse por mais 15 minutos. Retire do forno e deixe esfriar por 5-10 minutos para que a torta não desmanche na hora de cortar. Sirva em fatias.
Rend.: 4 porções – fiz a receita acima usando uma forma de 30x10cm – sobrou um tiquinho de polenta que eu moldei como uma panquequinha, grelhei na frigideira com um fio de azeite dos dois lados até dourar e cobri com queijo e orégano para beliscar (há uma foto no Instagram).
A receita diz render 4 porções e aqui ela foi devorada por 2 pessoas (servi com salada verde). :)
domingo, julho 12, 2015
Blondies de caramelo
A primeira vez que ouvi falar de butterscotch foi depois de começar a escrever o blog – fiz caramelo a vida toda para pudim de leite condensado, mas sempre aquele simples, de açúcar e água: o caramelo feito com açúcar, manteiga e creme de leite fresco foi uma revelação.
Depois disso, vi diversas receitas com butterscotch no nome, mas isso queria dizer, na maioria das vezes, que eram necessárias butterscotch chips, as gotinhas impossíveis de se encontrar por aqui. Por isso fiquei bem interessada nestas blondies, pois as tais gotinhas não seriam usadas: o caramelo era parte da massa e imaginei a delícia que isso seria.
Outra coisa que ter um blog de comida me ensinou foi a confiar no meu instinto: a receita parecia boa, sim, mas as quantidades gigantes de açúcar e farinha me pareciam um exagero – eu acabaria entrando em coma com tanto doce ou com um tijolão nas mãos (ou ambos). Fiz as blondies do meu jeito e elas ficaram doces, mas nem tanto, e macias, quase cremosas, do jeitinho que eu as queria, e com um sabor marcante de caramelo – deliciosas.
Blondies de caramelo
um tiquinho adaptadas do lindo Home Baked Comfort (Williams-Sonoma) (revised): Featuring Mouthwatering Recipes and Tales of the Sweet Life with Favorites from Bakers Across the Country
- xícara medidora de 240ml
½ xícara (113g) de manteiga sem sal
300g de açúcar mascavo claro
1 xícara (240ml) de creme de leite fresco
2 colheres (chá) de extrato de baunilha
2 colheres (sopa) de rum escuro
½ colher (chá) de sal
250g de farinha de trigo
¾ colher (chá) de fermento em pó
2 ovos grandes
Em uma panela média, derreta a manteiga em fogo médio. Com uma espátula de silicone, incorpore o açúcar e cozinhe até que a mistura borbulhe feito lava, cerca de 4 minutos. Abaixe o fogo para médio-baixo e junte o creme de leite, com cuidado pois a mistura pode borbulhar. Misture com um batedor de arame e deixe ferver até que fique espesso, cerca de 10 minutos, mexendo ocasionalmente. Junte a baunilha, o rum e o sal, misture e retire do fogo. Deixe chegar à temperatura ambiente.
Preaqueça o forno a 180°C – você vai assar as blondies no centro do forno. Unte levemente com manteiga uma forma quadrada de 20cm, forre-a com papel alumínio deixando sobras em dois lados opostos e unte o papel também.
Em uma tigela grande, misture com um batedor de arame a farinha e o fermento. Junte o caramelo, misture, e então incorpore os ovos, um a um, batendo bem a cada adição. Espalhe a massa na forma preparada e alise a superfície. Asse por 20-25 minutos ou até que um palito inserido no centro saia quase limpo. Deixe esfriar completamente na forma sobre uma gradinha. Corte em quadrados para servir.
Rend.: 16 unidades
terça-feira, julho 07, 2015
Bolo de laranja e alecrim e pequenas esperanças
Muito se diz sobre as pequenas alegrias da vida, mas hoje me peguei pensando nas pequenas esperanças: coisinhas que fazemos para que o dia (ou a semana, ou o mês) melhore.
Entrei em uma loja hoje procurando por um produto que torne o meu cabelo mais brilhante e macio sem deixá-lo grudado na cabeça (quem tem cabelo oleoso aí sabe do que estou falando). Sei que pode parecer tolice ou até mesmo vaidade, mas foi um gesto pequeno para tornar o meu dia mais doce – quando se passam meses procurando por um trabalho novo sem sucesso são as pequenas coisas que nos dão força combinadas ao apoio das pessoas que amamos. É calçar um par de meias fofinhas num dia frio, descobrir um bom seriado de TV, cantar no chuveiro, preparar uma comidinha gostosa com o que se encontrou na geladeira ou tirar um belo bolo do forno – nos dias em que a frustração me pega de jeito evito quaisquer outras coisas que possam me desanimar: estes são os dias para as receitas que eu já sei que funcionam, quando preciso de um sucesso para levantar o astral (nada de tentar algo novo que possa sair murcho do forno, não mesmo).
Num destes dias fiz o meu atual bolo favorito, o úmido e delicioso bolo de limão siciliano e tomilho do Nigel Slater, mas troquei o limão e o tomilho por laranja e alecrim (lembram que lhes disse que tentaria ser mais corajosa no uso do alecrim?). A combinação de sabores funcionou lindamente em forma de bolo como funcionara nos biscoitos e o dia estava salvo novamente.
Bolo de laranja e alecrim
um nadinha adaptado do sempre fantástico Nigel Slater
Bolo:
100g de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal
100g de farinha de amêndoa
2 colheres (chá) de folhas de alecrim fresco – aperte-as na colher na hora de medir
200g de açúcar cristal
200g de manteiga sem sal, amolecida
raspas da casca de 2 laranjas médias
4 ovos
½ colher (chá) de extrato de baunilha
Calda:
2 colheres (sopa) de açúcar cristal
o suco das 2 laranjas usadas no bolo
1 colher (chá) de folhas de alecrim fresco - aperte-as na colher na hora de medir
Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte levemente com manteiga uma forma de bolo inglês de 900g, forre-a com papel manteiga e unte o papel também.
Bolo: em uma tigela média, peneire a farinha de trigo, o fermento e o sal, e então misture a farinha de amêndoa. Reserve.
Usando um pilãozinho, soque as folhas de alecrim com parte do açúcar até moê-las completamente e o açúcar ficar verdinho e perfumado. Na batedeira, bata a manteiga, o açúcar aromatizado, o restante do açúcar e as raspas de laranja até obter um creme claro e fofo. Junte os ovos, um a um, batendo bem a cada adição. Raspe as laterais da tigela ocasionalmente. Acrescente a baunilha. Em velocidade baixa, junte os ingredientes secos aos poucos.
Transfira a massa para a forma preparada e asse por cerca de 45 minutos, ou até que o bolo cresça e doure (faça o teste do palito).
Quando o bolo estiver quase pronto, faça a calda: em uma panelinha, junte o açúcar e o suco de laranja. Leve ao fogo médio, mexendo, até o açúcar dissolver. Junte as folhas de alecrim e ferva por 1 minuto. Retire do fogo (antes de despejar a calda no bolo, retire as folhinhas de alecrim).
Assim que o bolo sair do forno faça furinhos em toda a sua extensão usando um palito de dentes. Aos poucos, despeje a calda sobre o bolo, aguardando cada porção ser absorvida antes de derramar mais calda. Deixe esfriar completamente antes de desenformar e servir.
Rend.: 6-8 porções
sábado, julho 04, 2015
Cookies de aveia, laranja e gengibre e Saul Goodman
Sei que ninguém gosta de ficar doente e não sou exceção: não sei se é um resfriado forte ou uma gripe, mas estou de cama desde ontem, deitada na BR mesmo – tinha mil planos para o final de semana, os quais infelizmente tive de abandonar (como fazer hambúrguer para o almoço de novo, incluindo o pão) e substituir por ver TV entre cochilos (todos os remédios que estou tomando me deixam grogue de sono).
Peguei “Better Call Saul” para continuar a ver (só tinha assistido ao piloto), mas não sei se vou continuar: tinha gostado do primeiro episódio, mas os três seguintes achei fracos – talvez eu esteja esperando demais da série por conta do meu amor por “Breaking Bad”, e por Saul ser um dos meus personagens favoritos (Bob Odenkirk o interpreta perfeitamente). Vocês já viram o seriado? Gostaram?
Além dos hambúrgueres, eu queria fazer biscoitos, também, mas isso não vai mesmo acontecer – vou voltar pra cama (tá um frio danado aqui em SP), mas lhes deixo estes cookies gostosos e fáceis de fazer cuja receita nem pede batedeira. Os biscoitos tem um cheiro maravilhoso por causa da laranja e do gengibre e como eles são cheios de aveia os considero um bom lanchinho para matar a fome entre as principais refeições do dia.
Cookies de aveia, laranja e gengibre
adaptados da sempre ótima revista Donna Hay
- xícara medidora de 240ml
¾ xícara (130g) de açúcar mascavo claro – aperte-o na xícara na hora de medir
¼ xícara (50g) de açúcar cristal
raspas da casca de 1 laranja grande
2 xícaras (180g) de aveia em flocos
¾ xícara (105g) de farinha de trigo
1 colher (chá) de gengibre em pó
1 pitada de sal
1/3 xícara + 1 colher (sopa) - 90g - de manteiga sem sal, derretida e fria – meça, depois derreta
1 ovo
½ colher (chá) de extrato de baunilha
Preaqueça o forno a 180°C. Forre duas assadeiras grandes e rasas com papel manteiga.
Em uma tigela grande, misture os açúcares e as raspas de casca de laranja e esfregue com as pontas dos dedos até os açúcares estarem aromatizados. Junte a aveia, a farinha de trigo, o gengibre e o sal e misture. Acrescente a manteiga, o ovo e a baunilha e misture até incorporar.
Faça bolinhas com 2 colheres (sopa) niveladas de massa por biscoito e coloque-as as assadeiras preparadas deixando 5cm de distância entre elas. Asse por cerca de 12 minutos ou até que dourem nas extremidades. Deixe esfriar nas assadeiras sobre uma gradinha por 5 minutos e então deslize o papel com os biscoitos para a gradinha e deixe esfriar completamente.
Rend.: cerca de 30 unidades
terça-feira, junho 30, 2015
Focaccia de queijo e cebola caramelizada e o excelente "Bloodline"
Agora que eu trouxe o meu marido para o lado negro da força – o lado dos viciados em seriados de TV – ele fica me perguntando o que veremos em seguida: adoro, acho um barato e espero que ele continue assim. :)
Terminamos a primeira temporada de “The Americans” e enquanto o Netflix ainda não traz mais episódios – mal posso esperar! – eu sugeri que víssemos “Bloodline” por causa do elenco incrível e porque Ben Mendelsohn me impressionara muito no ótimo “Reino Animal”. Uma leitora (obrigada, Andreza!) me dissera que o seriado era excelente e ela estava certa: é bem escrito, bem dirigido e no quesito atuações também não fica nada a dever – meu marido também adorou e conforme íamos vendo os episódios as coisas iam ficando mais e mais interessantes, ao ponto de meu marido dizer que esperava que houvesse uma segunda temporada (boa notícia: haverá, sim). \0/
Se vocês gostam de dramas como aqueles sobre os quais geralmente escrevo aqui no blog recomendo fortemente “Bloodline”, e se vocês gostam de fazer pães e gostam de algo gostoso para beliscar acompanhando uma taça de espumante geladinho ou uma cerveja corram para a cozinha e preparem esta focaccia: não é difícil de fazer e fica uma delícia!
Focaccia de queijo e cebola caramelizada
um nadinha adaptada do delicioso e lindo Home Baked Comfort (Williams-Sonoma) (revised): Featuring Mouthwatering Recipes and Tales of the Sweet Life with Favorites from Bakers Across the Country
- xícara medidora de 240ml
Massa:
2 ¼ colheres (chá) - 7g - de fermento biológico seco
1 colher (chá) de açúcar cristal
1 xícara (240ml) de água morna
3 1/3 xícaras (465g) de farinha de trigo comum
¼ xícara (60ml) de azeite de oliva
1 colher (chá) rasa de sal
150g de queijo gruyere ralado no ralador grosso
Cobertura:
3 colheres (sopa) de azeite de oliva
2 cebolas grandes, cortadas em meias-luas fininhas
1 colher (chá) de açúcar cristal
sal
Na tigela da batedeira planetária, dissolva o fermento e o açúcar na água morna. Reserve até espumar, uns 5 minutos. Junte a farinha, o azeite, o sal e o queijo. Com o batedor para massas pesadas (o de gancho na Kitchen Aid), bata a massa até que ela fique lisa e elástica, cerca de 10 minutos. Faça uma bola com a massa e transfira para uma tigela grande levemente pincelada com azeite, cubra com filme plástico e deixe crescer em um lugar livre de correntes de ar até que dobre de volume, cerca de 1 hora.
Enquanto isso, prepare as cebolas: aqueça 1 colher (sopa) do azeite em uma frigideira grande em fogo médio-baixo. Junte as cebolas e refogue até que elas comecem a murchar, cerca de 3 minutos. Acrescente o açúcar e 1 pitada de sal e continue refogando até que as cebolas fiquem bem douradas e caramelizem, cerca de 20 minutos. Retire do fogo e deixe esfriar.
Unte uma assadeira rasa com 1 ½ colheres (sopa) do azeite. Vire a massa sobre o azeite e, usando as mãos, formate-a em um retângulo de aproximadamente 20x30cm. Cubra frouxamente com um pano de prato limpo e seco e deixe crescer novamente em um lugar morninho até que cresça levemente, cerca de 1 hora.
Preaqueça o forno a 220°C – você vai assar a focaccia no centro do forno. Faça furinhos na focaccia com as pontas dos dedos e pincele gentilmente com o restante do azeite. Arrume a cebola sobre a focaccia e asse por aproximadamente 20 minutos ou até que fique dourada. Corte em quadrados e sirva quente/morna.
Rend.: 1 focaccia grande (rende 6-8 porções)
sexta-feira, junho 26, 2015
Bolo de amêndoa com calda e mais notícia ruim da TV
Acho que falei cedo demais, gente – dias atrás soube que outro seriado favorito foi cancelado. :(
Pelo menos eu não sou a única a ficar triste com a notícia e assim como eu muitos outros esperam que “Hannibal” seja salvo pelo Netflix ou outro canal – esperamos que dê certo, não, meninos? ;)
Adoro “Hannibal” desde o começo – e tem como não amar? – e posso até estar um pouco atrasada nos episódios por causa de outros bons seriados que me pegaram de jeito nos últimos tempos, mas a série ainda é uma das minhas grandes favoritas, uma das melhores que já vi, apesar de eu entender que ela é explícita demais para muita gente - eu não ligo pro tanto de sangue y otras cositas más exibidos nos episódios, pois creio que neste caso eles são absolutamente necessários para a história sendo contada e não estão lá somente para chocar.
Há tempos não faço nada de gostoso por aqui (o que é uma pena), mas fiz este bolo semanas atrás e aqui ele está: sei que posso ser um pouco repetitiva demais quando o assunto é bolo de amêndoa – ou seriados! ;) – mas este aqui é mesmo especial: é delicioso e se sobrar caldinha depois de o bolo acabar ela fica ótima sobre panquequinhas americanas ou waffles.
Bolo de amêndoa com calda
um nadinha adaptado da sempre incrível revista Donna Hay
- xícara medidora de 240ml
Bolo:
3 ovos
¾ xícara (150g) de açúcar cristal
1 colher (chá) de extrato de baunilha
1 xícara + 1 colher (sopa) - 150g - de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal
1 ¼ xícaras (125g) de farinha de amêndoa
1/3 xícara (75g) de manteiga sem sal, derretida e fria – meça, depois derreta
raspas da casca de 1 limão taiti
2 colheres (sopa) de Amaretto
½ xícara (60g) de amêndoas em lâminas
Calda:
1 xícara (240ml) de água
¾ xícara (150g) de açúcar cristal
1 colher (chá) de extrato de baunilha
¼ xícara (60ml) de Amaretto
Preaqueça o forno a 180°C. Unte com manteiga uma forma redonda de 20cm, forre o fundo com um círculo de papel manteiga e unte-o também.
Bolo: coloque os ovos, o açúcar e a baunilha na batedeira e bata por uns 8 minutos ou até que a mistura triplique de volume, ficando uma espuma clarinha e espessa. Com uma espátula de silicone, incorpore gentilmente a farinha de trigo, o fermento o sal, a farinha de amêndoa, a manteiga, as raspas de limão e o Amaretto, misturando de baixo para cima (com jeitinho para não perder o ar incorporado aos ovos). Despeje a massa na forma preparada e alise a superfície. Espalhe as amêndoas em lâminas sobre a massa. Asse o bolo por 35-40 minutos ou até que ele cresça e doure (faça o teste do palito).
Deixe esfriar na forma sobre uma gradinha e prepare a calda: em uma panelinha, misture a água, o açúcar, a baunilha e o Amaretto e leve ao fogo médio, mexendo até dissolver o açúcar. Ferva por 10 minutos em fogo médio ou até que a calda reduza e engrosse. Despeje ¾ da calda sobre o bolo, aos poucos, esperando que cada porção seja absorvida pelo bolo antes de despejar mais. Deixe esfriar completamente antes de desenformar.
Sirva o bolo com a calda restante à parte.
Rend.: 8-10 porções
domingo, junho 21, 2015
Primeiro workshop Technicolor Kitchen - Aula de Biscoitos Variados
Hoje tenho uma novidade para vocês: em agosto farei meu primeiro workshop e o tema escolhido foi biscoitos variados! Faremos em aula diferentes tipos de massas para o uso de diferentes técnicas. Mais detalhes abaixo:
Workshop de biscoitos variados
Data: 29 de agosto (sábado), das 13:30hs às 17:30hs, no Espaço Chocolatria (Moema, São Paulo)
• Diferentes tipos de biscoitos usando diferentes técnicas
• Como preparar cada uma das massas, moldá-las e assá-las para os melhores resultados
• Como variar as receitas
• Como conservar seus biscoitos para que eles fiquem gostosos por mais tempo
Duração do Workshop: 4 horas
7 vagas – WORKSHOP ENCERRADO
Investimento: 300,00 por pessoa
Informações e reserva de vagas pelo email: patricia.scarpin@gmail.com
Vejo vocês lá!
quinta-feira, junho 18, 2015
Barrinhas congo com doce de leite
Há vezes em que compro livros de receita e espero ansiosamente que eles cheguem pelo correio, e quando isso acontece fico folheando-os de ponta a ponta repetidas vezes, sem ideia do que escolher para fazer primeiro – sei que parece estupidez, mas é o que acontece por aqui.
Daí demoro séculos para voltar àquele livro, não por não ter gostado dele e sim porque várias outras receitas me chamaram a atenção nesse meio tempo. De repente dou de cara com o livro enquanto procuro por alguma outra coisa e levo-o comigo de volta para o sofá, para começar a folheá-lo novamente de uma ponta à outra até encontrar algo que me faça correr para a cozinha.
Fiz estas barrinhas há muito tempo, depois de preparar as deliciosas barrinhas de coco e pecã do mesmo livro, mas não as postei aqui – elas ficaram saborosas e foram um sucesso com os meus colegas de escritório da época, porém tempos atrás resolvi fazer a linha “saudável” com os meus docinhos e achei que barrinhas cheias de pecãs, chocolate e doce de leite eram um pouquinho demais. Enquanto procurava uma determinada foto no pen drive encontrei esta aí de cima e achei que seria um desperdício não compartilhar a receita aqui com vocês – afinal de contas, comer uma barrinha destas bem de vez em quando não é nenhum crime.
Enquanto vocês leem a receita vou ali até a estante pegar o livro da Nancy Baggett e escolher uma coisinha gostosa para o final de semana. ;)
Barrinhas congo com doce de leite
um nadinha adaptadas do delicioso Simply Sensational Cookies
- xícara medidora de 240ml
¾ xícara (170g) de manteiga sem sal, picada
1 ¼ xícaras (215g) de açúcar mascavo claro – aperte-o na xícara na hora de medir
1 ½ colheres (chá) de fermento em pó
¼ colher (chá) de sal
2 colheres (chá) de extrato de baunilha
3 ovos grandes, temperatura ambiente
2 xícaras (280g) de farinha de trigo
1 xícara (110g) de pecãs, picadas – meça, depois pique
1 xícara (165g) de gotas de chocolate amargo – usei um com 53% de cacau
1 xícara de doce de leite
Preaqueça o forno a 180°C – você vai assar as barrinhas no centro do forno. Unte com manteiga uma forma retangular de metal de 22x32cm, forre-a com papel alumínio deixando sobras em dois lados opostos e unte-o com manteiga também – eu usei uma forma de 20x30cm.
Em uma panela grande, derreta a manteiga em fogo médio, mexendo até derreter completamente. Retire do fogo e deixe amornar. Junte o açúcar, o fermento, o sal e a baunilha e misture até incorporar bem. Junte os ovos, um a um, misturando vigorosamente a cada adição. Junte a farinha e misture somente até incorporar. Com uma espátula de silicone e misturando gentilmente de baixo para cima, incorpore as pecãs e o chocolate.
Espalhe metade da massa na forma preparada. Espalhe colheradas do doce de leite sobre toda a massa. Espalhe o restante da massa sobre o doce, colocando às colheradas. Com uma faquinha sem ponta, marmorize a massa e o doce de leite, mas sem misturar demais.
Asse por 25-30 minutos ou até dourar bem no topo (faça o teste do palito – ele deve sair limpo). Deixe esfriar completamente na forma sobre uma gradinha. Corte em barrinhas.
Rend.: 18 unidades
segunda-feira, junho 15, 2015
Brownies com amendoim e chocolate branco e a maravilhosa Viola
Lá em janeiro assisti ao Globo de Ouro e muitos dos meus favoritos foram premiados – entre eles estava Ruth Wilson, absolutamente fantástica em “The Affair”, mas ela estava competindo com outra atriz que admiro demais, a über talentosa Viola Davis. Naquela época eu ainda não vira “How to Get Away with Murder”, porém fiquei imediatamente interessada no seriado.
A série é realmente boa e cada episódio acaba com uma paulada, eu e o marido ficávamos doidos para saber o que aconteceria na sequência – vimos o final da temporada ontem à noite e ficamos bestas. Viola é, realmente, soberba: a mulher faz qualquer coisa com excelência, ela pode mesmo interpretar qualquer papel. Ainda sou Time Ruth por achar o personagem dela em “The Affair” mais difícil – é como se ela interpretasse duas pessoas diferentes – mas se Viola tivesse levado o GG para casa não seria nenhuma injustiça.
Por sorte a segunda temporada de “How to Get Away with Murder” já foi confirmada – chega de cancelamentos dos meus seriados favoritos, por favor. :)
De uma mulher que não erra nunca tanto na tela grande quanto na TV para uma que faz maravilhas na cozinha: Alice Medrich – estes brownies são uma versão de uma de suas ótimas receitas e são uma delícia!
Brownies com amendoim e chocolate branco
um tiquinho adaptados do excelente Chewy Gooey Crispy Crunchy Melt-in-Your-Mouth Cookies by Alice Medrich
- xícara medidora de 240ml
10 colheres (sopa) - 140g - de manteiga sem sal, temperatura ambiente e picada
1 ¼ xícaras (250g) de açúcar cristal
¾ xícara + 2 colheres (sopa) - 80g - de cacau em pó, sem adição de açúcar
¼ colher (chá) de sal
½ colher (chá) de extrato de baunilha
2 ovos grandes
½ xícara (70g) de farinha de trigo
½ xícara (75g) de amendoins torrados, sem sal
½ xícara (80g) de gotas de chocolate branco
Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte com manteiga uma forma quadrada de 20cm, forre-a com papel alumínio deixando um pouquinho para fora da forma, formando “alças” de 5cm. Unte o papel com manteiga, mas não as “alças”.
Coloque a manteiga em uma tigela refratária média e leve ao banho-maria até derretê-la. Acrescente o açúcar e o sal e misture bem. Em seguida, acrescente o cacau em pó e misture até obter uma massa homogênea e quente o bastante para que você queira remover a pontinha do dedo rapidamente a mergulhá-la na mistura para testar. Retire a tigela do banho-maria e deixe esfriar um pouco.
Adicione a baunilha e misture com uma colher de pau (prefiro uma espátula de silicone). Acrescente os ovos, uma um, mexendo vigorosamente a cada adição – quando a massa estiver espessa, brilhante e homogênea, junte a farinha e misture até que você não consiga mais ver o ingrediente na massa. Aí bata vigorosamente – dê 40 boas batidas na massa usando uma colher de pau ou uma espátula de borracha/silicone. Incorpore o amendoim e o chocolate branco. Espalhe a massa uniformemente na forma preparada.
Asse por 20 minutos ou até que um palito mergulhado no centro do brownie saia úmido com um pouquinho de massa. Deixe esfriar completamente sobre uma gradinha.
Retire o brownie da assadeira com o auxílio das “alças” de papel alumínio e corte em quadradinhos.
Rend.: 16 unidades
sexta-feira, junho 12, 2015
Bolo de semente de papoula e um certo filme de terror
Sou uma bela covarde quando o assunto é filmes de terror – geralmente passo 2/3 deles com os olhos fechados – mas nasci na década de 70 e por isso estava bastante curiosa com o remake de um dos filmes que mais me assustaram quando criança.
Jamais veria o filme sozinha, por isso meu marido ficou encarregado de segurar a minha mão nos momentos necessários – ele também lembrava de Carol Anne e sua televisão assustadora lá nos idos de 1982.
O que posso dizer é que além de uns dois pulos não fiquei morrendo de medo ou muito impressionada: o filme não é tudo isso, não – talvez remakes não sejam tão bons quanto os originais, ou talvez eu já vi muitos filmes do James Wan. :)
Escolher filmes pode ser uma loteria: a gente nunca sabe com certeza se algo é bom ou não tão bom assim, e creio que com receitas seja o mesmo – não dá pra saber se elas são boas até que as testemos. Fiz este bolo porque havia duas claras dando sopa na geladeira – por causa destes biscoitos ótimos – e no final foi uma receita excelente: o bolo tem uma textura levinha, bem macia mesmo, e é perfeito para acompanhar uma xícara de chá ou café.
Muita gente me pergunta sobre as sementes de papoula e eu lhes repasso as informações que alguns de vocês compartilham comigo: há gente que as encontrou na Bombay, na Casa Santa Luzia e em algumas filiais do Pão de Açúcar (lembrando que eu moro em São Paulo).
Bolo de semente de papoula
um nadinha adaptado de 100 Best Cakes and Desserts
- xícara medidora de 240ml
Bolo:
125g de manteiga sem sal, amolecida
raspas da casca de 1 limão taiti
1 colher (sopa) de mel
1 colher (sopa) de suco de limão taiti
1 ¼ xícaras (250g) de açúcar cristal, uso dividido
1 gema
250ml de leite integral
1 colher (chá) de extrato de baunilha
250g de farinha de trigo
2 colheres (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal
3 colheres (sopa) de sementes de papoula
4 claras
Glacê:
½ xícara (70g) de açúcar de confeiteiro
1 colher (sopa) de suco de limão taiti
Preaqueça o forno a 180°C. Unte com manteiga e enfarinhe uma forma de furo central com capacidade para 2 litros.
Em uma tigela média, misture com um batedor de arame a farinha, o fermento, o sal e as sementes de papoula. Reserve.
usando a batedeira, bata a manteiga, as raspas de limão, o mel, o suco de limão e 1 xícara (200g) do açúcar até obter um creme claro. Junte a gema, o leite e a baunilha e bata – não se preocupe se a mistura parecer talhada. Junte os ingredientes secos e misture bem.
Em outra tigela, bata as claras até obter pontos firmes. Junte o ¼ xícara (50g) de açúcar restante e bata até obter uma mistura brilhante e sedosa. Gentilmente, misturando de baixo para cima, incorpore as claras à massa. Despeje a massa na forma, alise a superfície e asse por cerca de 45 minutos ou até cresça e doure (faça o teste do palito). Deixe esfriar na forma sobre uma gradinha por 15 minutos e então desenforme com cuidado sobre a gradinha, deixando esfriar completamente.
Glacê: peneire o açúcar de confeiteiro em uma tigela pequena e acrescente o suco de limão aos poucos, misturando bem até obter uma consistência boa para espalhar sobre o bolo. Espalhe e deixe o glacê secar por 15 minutos.
Rend.: 8-10 porções
domingo, junho 07, 2015
Biscoitos de manteiga de amendoim e música boa
Tenho feito biscoitos feito doida ultimamente, acho até que dá pra dizer que se tornou um vício: toda vez que vejo uma receita de biscoito online ou nos meus livros quero prepará-la e tenho mesmo colocado-as em prática na maioria das vezes – ainda bem que a minha família gosta de biscoitos tanto quanto eu, assim não preciso dar conta deles sozinha. :D
Há outra coisa com a qual ando obcecada estes dias, e não é comida: Ra Ra Riot – ouvi uma de suas canções por séculos, por isso semana passada decidi procurar por outras no Spotify e me tornei fã na hora: o som deles é ótimo e eles ainda por cima fizeram um cover de uma das canções de que mais gosto no mundo.
Admito que quando o assunto é música eu sou meio covarde: se gosto demais de uma canção fico enrolando para ouvir mais do repertório do artista/banda com medo de me decepcionar (podem rir agora). :)
Fui valente desta vez – demorou o que, dois anos e meio? – e valeu a pena: as outras canções da Ra Ra Riot são incríveis e as minhas favoritas são “Beta Love”, “Angel, Please” e “For Once” – ando ouvindo a banda sem parar enquanto cozinho e um dos resultados foi uma leva destes biscoitos de manteiga de amendoim super fáceis de fazer e deliciosos, e a receita vem de um dos livros mais lindos que tenho.
Biscoitos de manteiga de amendoim
um nadinha adaptado do lindíssimo The Baking Collection (The Australian Women's Weekly)
-xícara medidora de 240ml
1 ½ xícaras (210g) de farinha de trigo
½ colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 pitada de sal
125g de manteiga sem sal, amolecida
¼ xícara (70g) de manteiga de amendoim do tipo crunchy
¾ xícara (130g) de açúcar mascavo claro – aperte-o na xícara na hora de medir
1 ovo
1 colher (chá) de extrato de baunilha
½ xícara (75g) de amendoins torrados e sem sal, picados grosseiramente – meça, depois pique
Preaqueça o forno a 180°C. Forre duas assadeiras grandes e rasas com papel manteiga.
Em uma tigela média misture com um batedor de arame a farinha, o bicarbonato e o sal. Reserve.
Na batedeira, bata a manteiga, a manteiga de amendoim e o açúcar até obter um creme claro. Junte o ovo, batendo. Raspe as laterais da tigela ocasionalmente. Acrescente a baunilha. Em velocidade baixa, junte os ingredientes secos e misture apenas até que uma massa se forme. Com uma espátula de silicone, incorpore o amendoim.
Faça bolinhas com 1 colher (sopa) nivelada de massa por biscoito e coloque-as nas assadeiras preparadas deixando 5cm de distância entre elas. Com um garfo levemente enfarinhado, achate levemente cada bolinha. Asse por 12-14 minutos ou até que os biscoitos dourem nas extremidades. Deixe esfriar nas assadeiras sobre gradinhas por 5 minutos, e então deslize o papel com os biscoitos para a gradinha e deixe esfriar completamente.
Rend.: cerca de 40 unidades
quarta-feira, junho 03, 2015
Pãezinhos de leite
É tão gostoso quando chegam os exemplares das revistas de comida que assino: geralmente saio marcando um monte de receitas, mas levo certo tempo para colocá-las em prática, especialmente se as revistas chegam naqueles dias em que um pulo no supermercado é mais do que necessário.
Quando a revista Donna Hay chegou, há algumas semanas, tanto minha geladeira quanto meu armário estavam meio pelados, mas quando vi a receita destes pãezinhos soube que os faria na manhã seguinte: a lista de ingredientes enxuta consistia de básicos que eu ainda tinha (um pouquinho deles, pelo menos), por isso não seria um problema. Preparei os pãezinhos e ficaram lindos, o perfume pela casa era uma delícia.
Postei uma foto no Instagram e algumas pessoas adoraram, por isso eu queria muito postar a receita aqui no blog, o problema é que juntei minha família ao redor da mesa para um café e os pãezinhos desapareceram naquele mesmo dia. :)
Todo mundo adorou os pãezinhos, por isso os fiz mais uma vez e achei que ficaram ainda melhores, bem mais dourados – agora que consegui fazer uma foto decente deles lhes trago a receita e acho que vocês vão gostar: é fácil de fazer e os pãezinhos ficam divinos.
Pãezinhos de leite
um nadinha adaptados da sempre incrível revista Donna Hay
330ml de leite integral
65g de manteiga sem sal, temperatura ambiente e picada
3 colheres (sopa) de açúcar cristal
2 colheres (chá) de fermento biológico seco
2 ovos
650g de farinha de trigo
1 colher (chá) de sal
Para pincelar os pãezinhos:
1 gema
1 colher (chá) de leite integral
Coloque metade do leite em uma panelinha e leve ao fogo alto até que comece a ferver. Retire do fogo, junte a manteiga e o açúcar e misture até a manteiga derreter. Acrescente o leite restante e aguarde a mistura ficar morna para despejá-la na tigela de uma batedeira planetária (ou numa tigela grande caso você vá sovar a massa na mão). Junte o fermento biológico, misture bem com um garfo para dissolvê-lo e aguarde uns 5 minutos ou até que a mistura espume.
Junte o ovo, a farinha e o sal e misture com o batedor em formato de gancho (batedor para massas pesadas) por cerca de 8 minutos ou até obter uma massa lisa e macia – ou sove na mão por uns 10-12 minutos. Transfira a massa para uma tigela grande levemente pincelada com manteiga, cubra com filme plástico e deixe crescer em um lugar morninho até dobrar de volume, uns 40 minutos. Unte uma forma de metal de 20x30cm com manteiga e reserve.
Dê um soquinho na massa para retirar o ar, divida-a em 15 porções iguais (as minhas tinham 75g cada) e forme uma bolinha com cada porção, rodando a massa sobre uma superfície lisa dentro da sua mão em formato de garra. Arrume as bolinhas de massa na assadeira untada, umas ao lado das outras, deixando 1cm de distância entre elas. Cubra com um pano de prato limpo e seco e deixe crescer novamente, cerca de 40 minutos – enquanto isso, preaqueça o forno a 200°C.
Em uma tigelinha, bata a gema e o leite juntos. Pincele os pãezinhos com a mistura e leve ao forno por 20-25 minutos ou até que dourem bem e ao dar batidinhas nos pães com os nós dos dedos o som seja de algo oco. Deixe esfriar na forma, sobre uma gradinha, por 5 minutos. Desenforme com cuidado sobre a gradinha e deixe esfriar. Sirva mornos ou em temperatura ambiente – os pãezinhos podem ser congelados por até 1 mês: deixe que esfriem completamente e guarde-os em saquinhos Ziploc.
Rend.: 15 unidades
segunda-feira, junho 01, 2015
Bolo de chocolate e Ovomaltine para o lanche - fácil de fazer e delicioso
Quando o assunto é baking – e vocês sabem o quão viciada nisso eu sou – há alguns ingredientes que é sempre bom ter em casa: farinha, açúcar, ovos, manteiga, leite e extrato de baunilha, por exemplo – com eles dá pra bater um bolinho simples, biscoitinhos amanteigados, um crumble com alguma fruta ou até mesmo uma leva de panquecas americanas.
Outros ingredientes, entretanto, não são usados com tanta frequência assim, mas às vezes os compro num impulso e depois fico encarando os pobres no armário/geladeira/freezer por semanas a fio. Isso aconteceu com um saquinho de Ovomaltine semanas atrás – meu irmão adora tomá-lo no leite gelado, mas ele só toma café da manhã ou da tarde aqui de vez em quando, por isso tive que encontrar algo o que fazer com o ingrediente.
Encontrei este bolo em um livro que adoro e ficou mesmo uma delícia: bem chocolatudo e bem úmido, além de facílimo de fazer – Lauren Chattman, a autora, sugere servir o bolo com uma cobertura de chocolate, mas eu realmente achei que seria um exagero: é um bolo para o lanche, por isso acho que quanto mais simples, melhor.
Bolo de chocolate e Ovomaltine para o lanche
um nadinha adaptado do excelente e infalível Cake Keeper Cakes: 100 Simple Recipes for Extraordinary Bundt Cakes, Pound Cakes, Snacking Cakes, and Other Good-to-the-Last-Crumb Treats
- xícara medidora de 240ml
½ xícara (100g) de açúcar cristal
½ xícara (70g) de Ovomaltine
1 xícara (140g) de farinha de trigo
6 colheres (sopa) de cacau em pó, sem adição de açúcar + um pouquinho extra para polvilhar a forma
¼ colher (chá) de sal
1 ½ colheres (chá) de fermento em pó
2 ovos grandes
¾ xícara (180ml) de leite integral, temperatura ambiente
6 colheres (sopa) - 85g - de manteiga sem sal, derretida e fria (meça, depois derreta)
1 colher (chá) de extrato de baunilha
açúcar de confeiteiro, para polvilhar
Preaqueça o forno a 180°C. Unte com manteiga uma forma quadrada de 20cm, forre o fundo com papel manteiga e unte-o também. Polvilhe tudo com cacau e retire o excesso.
Em uma tigela grande, misture o açúcar, o Ovomaltine, a farinha, o cacau, o sal e o fermento. Junte os ovos, o leite, a manteiga e a baunilha e incorpore usando uma colher de pau ou a batedeira, misturando somente até incorporar bem os ingredientes.
Transfira a massa para a forma preparada e alise a superfície. Asse por 35-40 minutos ou até que o bolo cresça e doure (faça o teste do palito). Deixe esfriar na forma sobre uma gradinha por 20 minutos. Desenforme com cuidado, remova o papel e inverta o bolo na gradinha, deixando esfriar completamente. Polvilhe com o açúcar de confeiteiro na hora de servir.
Rend.: 16 porções
quarta-feira, maio 27, 2015
Sablés de laranja, cravo e canela e adeus, "Mad Men"
Diferentemente de outros seriados favoritos meus, o meu relacionamento com “Mad Men” não foi sempre estável: no começo eu amei e não via a hora de assistir a mais episódios, apenas para me desapontar terrivelmente na quinta temporada, e depois me empolgar novamente na sexta, e semana passada, quando vi o final do seriado, não fiquei muito feliz, não: gostei de algumas coisas, detestei outras e quis socar Don umas duas ou três vezes (definitivamente uma relação de amor e ódio).
Acho que qualquer um que tenha acompanhado “Mad Men” sentiu vontade de socar Don Draper pelo menos uma vez, e não só no último episódio da série.
[para evitar spoilers aqui, convido quem quiser palpitar sobre o assunto nos comentários]
Por mais que o final de “Mad Men” não tenha sido tão bom quando eu esperava, o seriado foi, sim, excelente e valeu a pena ver cada pedacinho dele: tenho certeza de que vou sentir falta de Peggy (minha personagem favorita), Roger, Joan, Don, Sally, e talvez até mesmo do Pete: todos tiveram grandes momentos, grandes cenas das quais nos lembraremos.
Assisti ao series finale beliscando estes biscoitinhos e eles ficaram tão gostosos que eu tinha de dividir a receita com vocês aqui no blog – posso até não ter achado o episódio tudo isso, mas os sablés não desapontaram, não: ótimo sabor e ótima textura, sem contar o perfume que tomará conta da cozinha de quem resolver experimentar a receita. ;)
Sablés de laranja, cravo e canela
um tiquinho adaptados do lindo e delicioso Patisserie at Home: Step-By-Step Recipes to Help You Master the Art of French Pastry - em português aqui, para quem preferir
250g de farinha de trigo
1 colher (chá) de canela em pó
¼ colher (chá) de cravo em pó
1 pitada de sal
75g de açúcar de confeiteiro
raspas da casca de 1 laranja grande
150g de manteiga sem sal, temperatura ambiente
½ colher (chá) de extrato de baunilha
2 gemas grandes
Em uma tigela média, misture com um batedor de arame a farinha, a canela, o cravo e o sal. Reserve.
Na tigela da batedeira, peneire o açúcar de confeiteiro, junte as raspas de laranja e esfregue comas pontas dos dedos até o açúcar ficar aromatizado. Junte a manteiga e bata até obter uma mistura bem cremosa e clara. Junte a baunilha, bata, e então acrescente as gemas, uma a uma, batendo bem a cada adição (raspe as laterais da tigela com uma espátula de silicone). Desligue a batedeira, acrescente os ingredientes secos e então misture em velocidade baixa somente até que uma massa se forme – não misture em excesso.
Divida a massa em duas partes iguais e coloque cada metade em um pedaço grande de papel manteiga; forme um cilindro de aproximadamente 3,5cm de diâmetro com a massa, fechando-a dentro do papel manteiga usando uma régua – como a Martha faz aqui. Feche as pontas e leve à geladeira por 4 horas ou até firmar bem (os cilindros de massa podem ser guardados na geladeira por até 3 dias ou no freezer por até 1 mês).
Pré-aqueça o forno a 180°C; forre duas assadeiras grandes com papel manteiga. Desembrulhe um dos cilindros de massa (mantenha o outro na geladeira). Corte em fatias de 6mm e coloque-as nas assadeiras preparadas deixando um espaço de 2,5cm entre uma e outra. Asse por 12-14 minutos ou até que os biscoitos estejam dourados nas extremidades. Deixe esfriar completamente nas assadeiras sobre gradinhas. Repita o processo com o outro cilindro de massa.
Os biscoitos duram até 5 dias em um recipiente hermético em temperatura ambiente.
Rend.: cerca de 40 unidades
domingo, maio 24, 2015
Strata de tomate e alecrim, um seriado e uma canção
O que faz com que vocês se interessem por algo em particular?
Pensei nisso ontem à noite, quando comecei a ver “The Americans”: fazia séculos que eu queria assistir ao seriado, adorei o piloto e mal posso esperar para ver mais episódios, mas tenho de dizer que ver – ou melhor, ouvir – o batuque espetacular de “Tusk” ali, logo no comecinho do primeiro episódio, me deixou ainda mais interessada (e se vocês também se interessaram, tem no Netflix).
Sempre quis preparar strata, especialmente depois de ver a linda Nigella fazer uma anos atrás, mas como meu marido não é muito fã da ideia de um pudim de pão salgado – ou de qualquer pudim de pão, na verdade – fui adiando a ideia. Quando vi esta receita, cheia de queijo e tomate, não deu mais para esperar: não vivo sem queijo e amo tomate, ao ponto de sempre comer uns dois enquanto os preparo para alguma receita.
A strata ficou uma delícia: meio que me lembrou pizza, mas com uma textura diferente. Eu servi com uma saladinha e acabei comendo muito mais do que deveria. :)
Diferentes coisas podem despertar o nosso interesse para algo bacana: uma canção, um alimento... É só manter os olhos abertos – eu vou ficar atenta a outras receitas de strata e a bons seriados. ;)
Strata de tomate e alecrim
um nadinha adaptada daqui
- xícara medidora de 240ml
250g de pão amanhecido, em fatias de aproximadamente 6mm
1 dente de alho cortado ao meio
60g de gruyère ralado – usei mozarela
30g de parmesão ralado
4 tomates, maduros porém firmes, em rodelas
sal e pimenta do reino moída na hora
2 colheres (chá) de alecrim fresco – pique, depois meça
4 ovos grandes
2 xícaras (480ml) de leite integral
Preaqueça o forno a 180°C. Unte com azeite ou manteiga um refratário largo com capacidade para 2 litros. Esfregue as fatias de pão de ambos os lados com o dente de alho (se o pão estiver macio, toste-o levemente e então esfregue com o alho). Em uma tigelinha, misture os dois queijos.
Faça uma camada com metade do pão no fundo do refratário. Cubra com metade das rodelas de tomate. Salpique o tomate com sal, pimenta do reino e metade do alecrim. Espalhe metade do queijo sobre o tomate. Repita as camadas.
Em uma tigelinha, bata os ovos e o leite juntos com um garfo. Tempere com sal e pimenta do reino e derrame sobre as camadas no refratário. Leve ao forno por 40-50 minutos ou até que estufe e doure levemente. Sirva quente ou morno.
Rend.: 4 porções
quarta-feira, maio 20, 2015
Muffins de chocolate, banana e coco
Adoro preparar todos os tipos de docinhos e muffins são favoritos meus: são facílimos de fazer – na maioria das vezes nada elétrico é necessário –, são uma delícia assim que saem do forno – não é preciso esperar que esfriem – e podem transformar um café da manhã em um banquete. Fazia tempo, entretanto, que eu não fazia muffins em casa, e honestamente nem sei o porquê.
Quando o exemplar mais recente da sempre incrível revista Donna Hay chegou fui logo fuçando todas as receitas nele e encontrei várias de muffins: todos pareciam deliciosos e se não fosse pelas bananas no meu freezer eu teria tido uma dificuldade danada para escolher por qual receita começar.
Achei estes muffins muito gostosos mornos, com as gotinhas de chocolate derretidas – por alguma razão eles ficam menos interessantes quando esfriam completamente, por isso recomendo que os consumam saindo do forno – caso sobre algum, poucos segundinhos no microondas resolvem o problema.
Muffins de chocolate, banana e coco
da sempre linda e deliciosa revista Donna Hay
- xícara medidora de 240ml
2 ½ xícaras (350g) de farinha de trigo
2 ½ colheres (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal
½ xícara (50g) de coco ralado sem adição de açúcar
2/3 xícara (133g) de açúcar cristal
1/3 xícara (30g) de cacau em pó alcanilizado
2 ovos
½ xícara (120ml) de leite de coco
½ xícara (120ml) de óleo de canola
3 bananas pequenas, bem maduras (400g), amassadas com um garfo
2 colheres (chá) de extrato de baunilha
200g de chocolate amargo, em pedacinhos ou gotas – usei um com 53% de cacau
Preaqueça o forno a 180°C. Forre uma forma de muffins com 12 cavidades com forminhas de papel.
Em uma tigela grande, misture com um batedor de arame a farinha, o fermento, o sal, o coco, o açúcar e o sal. Reserve.
Em uma tigela média, misture com um batedor de arame os ovos, o leite de coco, o óleo, a banana e a baunilha.
Despeje sobre os ingredientes secos e misture levemente com um garfo – massa de muffin não é lisa como massa de bolo, é encaroçada mesmo; se misturar demais, os muffins ficarão duros. Incorpore as gotas de chocolate e divida a massa entre as forminhas. Asse até que dourem e cresçam, cerca de 20 minutos (faça o teste do palito). Retire da forma com cuidado e transfira para uma gradinha. Sirva mornos ou em temperatura ambiente.
Rend.: 12 unidades – fiz metade da receita acima e consegui 8