Há milhões de coisas interessantes lá – vídeo clipes (algo que a nossa estúpida MTV já não passa mais direito), entrevistas (vi uma antiga com o Duran Duran outro dia, bem bacana) e programas de culinária. Posso assistir àqueles que perdi antes de fazer o upgrade na minha TV a cabo e também os que não são transmitidos aqui no Brasil – como o bill’s food.
Apesar de o meu coração pertencer ao Gordon Ramsay, não tem nada mais gostoso do que ver o Bill na cozinha. Sua maneira de cozinhar – o fato de estar sempre sorrindo é um bônus, claro – a música de fundo... Sem contar a cozinha em si, algo que invejo imensamente – na verdade, invejo a casa dele todinha. E daí ele vai e serve a comida à mulher e às filhinhas... Adorável!
Esta é a segunda vez que faço uma receita dele: a primeira foi o delicioso pão de banana e chocolate. Há várias outras receitas dele impressas e no topo da minha “to try” list. O macarrãozinho aí da foto foi tirado da revista delicious., edição de novembro de 2006.
Esta é a minha contribuição para o Weekend Herb Blogging, hosted pela Anna, do blog Anna's Cool Finds.
Espaguete com alho e espinafre
- xícara medidora de 240ml
400g de espaguete
1/3 xícara (80ml) de azeite de oliva extra virgem
1 xícara de bacon em cubinhos
6 dentes de alho em fatias bem fininhas
pimenta dedo de moça em fatias, a gosto – fiz metade desta receita e usei só 1 pimenta pequena, sem as sementes
1/3 xícara (80ml) de vinho branco
90g de espinafre – meça sem os cabinhos ou use espinafre bebê
sal e pimenta do reino moída na hora
um punhado pequeno de salsinha picada
parmesão ralado fininho, pra servir
Cozinhe o espaguete normalmente até que fique al dente.
Enquanto isso, coloque o azeite numa frigideira grande e leve ao fogo médio. Adicione o bacon e cozinhe até quase crocante. Acrescente o alho e a pimenta e cozinha, mexendo, por 5 minutos, ou até que o alho fique dourado (cuidado pra não queimar, senão fica amargo). Junte o vinho e cozinhe, mexendo, por 20 segundos.
Escorra o macarrão e coloque-o na frigideira com o espinafre. Misture bem e deixe o espinafre murchar. Tempere com sal e pimenta e salpique com a salsinha.
Sirva com bastante parmesão.
Rend.: 4 porções
quinta-feira, janeiro 24, 2008
Espaguete com alho e espinafre e o quanto amo o You Tube
terça-feira, janeiro 22, 2008
Trufas de limão siciliano
Além de amar sabores cítricos (disso vocês já estão carecas de saber), também adoro chocolate branco. Sei que não é considerado chocolate e toda aquela história, mas nem ligo: continuo fã. E o melhor é que o danado combina super bem com os meus outros preferidos: sim, os cítricos.
A idéia inicial era fazer trufas de caipirinha - receita que peguei numa aula de chocolate da qual participei há bastante tempo; as trufas foram servidas para degustação no final da tal aula e que delícia eram... Mas como as trufas tinham destino certo – as meninas do salão de beleza que freqüento – eu não queria arriscar a colocar cachaça. Seria bem provável que algumas delas não consumissem álcool e daí o agrado perderia toda a graça.
Por isso, adaptei uma receita básica de trufas deste livro e dei o toque azedinho com o limão siciliano.
Estava na dúvida se o sabor havia ficado azedinho demais, mas agora, mais de quinze dias depois da “entrega”, tenho certeza de que não: as meninas ainda comentam sobre as trufas comigo e duas delas me pediram a receita.
Trufas de limão siciliano
adaptadas do The Art of Chocolate
- xícara medidora de 240ml
500g de chocolate branco picadinho
raspas da casca de 1 limão siciliano
¼ xícara (60ml) de suco de limão siciliano
1/3 xícara cheia de creme de leite de caixinha*
cacau em pó, sem adição de açúcar, o quanto baste
Coloque o creme de leite em uma panela e adicione as raspas de limão. Leve ao fogo médio até esquentar – não deixe ferver. Desligue o fogo e junte o chocolate de uma só vez, mexendo bem até derreter; a idéia aqui é conseguir creme liso e brilhante. Adicione o suco de limão, misture bem, transfira para uma tigela de vidro e cubra com filme plástico. Leve à geladeira de um dia para o outro.
Faça bolinhas com a massa – não devem ser perfeitamente redondas, e sim irregulares, para lembrar trufas - e passe-as pelo cacau em pó. Coloque em forminhas para docinhos ou num prato e mantenha na geladeira.
Rend.: cerca de 60 trufas de 10g cada
* usei o creme de leite de caixinha pois não queria ficar com uma garrafinha quase cheia de creme de leite fresco zanzando na geladeira – ia acabar não usando e não gosto nada de jogar comida fora...
quinta-feira, janeiro 17, 2008
Trança de leite condensado com sementes de papoula
A querida Kristen lançou a campanha “Adopt a blogger” um tempo atrás e foi unindo blogs considerados “veteranos” a blogs “novatos”. A idéia é incentivar e apoiar quem está começando ou bloga há pouco tempo. Ela considerou o meu blog um veterano e me uniu com a Catherine, do Munchie Musings. Eu os convido a conhecer o blog dela!
Fiz esta trança há um tempão, mas ainda estava pensando se a postaria ou não - o pão ficou grande demais e não consegui fazer fotos que me agradassem. Além disso, a trança ficou extremamente fofinha e saborosa, mas estou procurando o sabor de leite condensado até agora...
Ao saber pela Nora do evento Bread Baking Day #06, hosted pela talentosa Eva, resolvi postar. Gosto do efeito que as sementes de papoula dão à trança, além de adorar o formato do pão.
A receita foi tirada do site do restaurante Carlota - fui jantar lá no meu aniversário ano passado e me empolguei com as comidas da Carla Pernambuco. Sou grande admiradora de seu trabalho e esta é a segunda receita dela que faço: a primeira foi o maravilhoso suflê de goiabada com calda de catupiry.
Alterei parte do modo de preparo – não achei que as instruções do site fossem claras o suficiente. Pra piorar, há ovos na lista de ingredientes mas nenhuma menção a eles no modo de preparo. Usei a minha super batedeira pra fazer a massa, mas não é necessário: você pode bater os líquidos no liqüidificador (como diz a receita original) e depois ir acrescentando a farinha, misturando com uma colher de pau.
Trança de leite condensado com sementes de papoula
1 lata de leite condensado
1 lata de água morna
100g de manteiga sem sal amolecida
5 ovos
50g de fermento biológico fresco
1 colher de sopa de sal
1 kg de farinha de trigo
1 gema batida para pincelar
1 colher (sopa) de sementes de papoula para polvilhar
Coloque o fermento e a água na tigela da batedeira. Misture até dissolver bem o fermento. Acrescente o leite condensado, o sal e a manteiga e bata, usando o batedor em formato de pá. Vá juntando os ovos, um a um, sem parar de bater. Troque o batedor de pá pelo batedor em formato de gancho e comece a acrescentar a farinha, aos poucos, batendo em velocidade baixa. Bata até terminar toda a farinha e a massa se tornar lisa. Cubra com filme plástico e deixe crescer por cerca de 1 hora – a massa cresce bem.
Retire a massa da tigela e coloque-a numa superfície ligeiramente enfarinha. Dê uma sovadinha para formar uma bola. Divida a massa em 4 partes iguais e faça um rolinho de 40cm de comprimento com cada pedaço. Coloque os rolinhos numa assadeira bem grande (a que usei tem 40x26) e trance as 4 tiras. Cubra com um pano limpo e deixe crescer até quase dobrar de tamanho (aprox. 1 hora).
Pré-aqueça o forno a 160ºC; pincele a trança com a gema batida misturada a 1 colher (sopa) de água e polvilhe com as sementes de papoula.
Leve ao forno a 160ºC por 30-40 minutos ou até ficar assada por dentro e dourada por fora – se a trança começar a dourar muito rapidamente, cubra-a com papel alumínio.
Rend.: 10-12 porções
quarta-feira, janeiro 16, 2008
Salada de abóbora assada com tahine
Meu marido me acha engraçada. Ele sempre me diz isso – talvez eu seja, mesmo. E acho isso bacana.
Uma das coisas que o fazem rir é quando quase grito “meu Deus do céu tenho que comer isso” ao folhear meus livros de receitas. Dependendo do livro, faço isso várias vezes.
Vi essa salada em um livrinho segunda-feira à noite e já fui fazendo a lista dos ingredientes que precisaria comprar, para poder prepará-la no jantar ontem. Fiz duas alterações: usei limão ao invés de limão siciliano e sementes de nigela no lugar de gergelim preto (se alguém quiser comprar, encontrei aqui).
Aposto que o João não conseguiria dizer a vocês quantas vezes eu disse “que delícia” ao comer a salada. Sério mesmo – eu mesma parei de contar na décima.
Esta é a minha contribuição para o Weekend Herb Blogging, hosted pela Rinku, do blog Cooking in Westchester.
Salada de abóbora assada com tahine
do Marie Claire Easy
- xícara medidora de 240ml
1 abóbora pescoço pequena,
1 colher (sopa) de azeite de oliva
sal e pimenta do reino moída na hora, para temperar
3 colheres (sopa) de tahine
½ xícara de iogurte natural – usei desnatado
1 colher (chá) de cominho em pó
½ colher (chá) de alho bem picadinho
1 colher (sopa) de suco de limão
3 ½ xícaras de rúcula
1 punhado grande de salsinha – não use os cabinhos
1 colher (sopa) de sementes de nigela
Pré-aqueça o forno a 175ºC. Descasque a abóbora e corte-a em pedaços graúdos. Regue com o azeite, tempere com sal e pimenta e misture bem. Coloque os pedaços numa assadeira e asse por 30 minutos, ou até que a abóbora fique macia. Deixe esfriar completamente.
Faça o molho: misture o tahine, o iogurte, o cominho, o alho e o suco de limão até obter uma pasta homogênea; tempere com sal e pimenta a gosto.
Misture a rúcula e a salsinha e coloque-as em uma tigela ou prato grande. Cubra com os pedaços de abóbora, acrescente uma colherada de molho e salpique com as sementes de nigela.
Rend.: 4 porções
segunda-feira, janeiro 14, 2008
Cookies duplos de chocolate e manteiga de amendoim
Chocolate vai bem com tantas coisas: cereja, morango, framboesa, banana, caramelo... Sem falar de chocolate branco + sabores cítricos: maravilhosos juntos. Mas eu nunca tinha provado uma das combinações mais comentadas: chocolate e manteiga de amendoim.
Costumava comer Amendocrem passado no pão quando criança mas fazia uns 20 anos que não fazia isso. Uma colherada me fez voltar no tempo... Foi uma sensação boa/curiosa.
Estava querendo bake com manteiga de amendoim havia um tempão (por isso não comi o pote inteiro) e esses cookies pareciam o jeito perfeito de começar.
É mesmo verdade que chocolate e manteiga de amendoim belong together – como Aragorn e Arwen. :)
A receita é cortesia da queridíssima e talentosa Lynn – não tinha gotinhas de chocolate ao leite, por isso usei de chocolate branco; apesar de ter gostado bastante dos cookies, acho que eles ficariam ainda melhores com o chocolate ao leite, como os da Lynn.
Cookies duplos de chocolate e manteiga de amendoim
- xícara medidora de 240ml
168g de chocolate meio-amargo, picado grosseiramente – usei 60% de cacau
2 xícaras (280g) de farinha de trigo
½ colher (chá) de bicarbonato de sódio
¼ colher (chá) de sal
¾ xícara (120g) de açúcar mascavo escuro – aperte-o na xícara na hora de medir
¾ xícara (165g) de açúcar granulado
1 xícara (226g) de manteiga sem sal, amolecida
1 xícara (240g) de manteiga de amendoim cremosa
2 ovos grandes
2 colheres (chá) de extrato de baunilha
2 xícaras (335g) de gotas de chocolate branco
Pré-aqueça o forno a 150ºC – você vai usar duas grades para assar os cookies, arrume-as de forma que dividam o forno em três partes.
Derreta o chocolate em banho-maria (água quente, mas não fervendo); reserve e deixe ficar em temperatura ambiente.
Em uma tigela pequena, peneire a farinha, o bicarbonato e o sal.
Bata a manteiga e a manteiga de amendoim* na batedeira até obter um creme. Acrescente os açúcares e bata até ficar cremoso. Adicione os ovos e a baunilha, batendo até combinar os ingredientes. Junte os ingredientes peneirados e as gotas de chocolate e bata até que não veja mais traços da farinha.
Despeje o chocolate derretido sobre a massa e mexa com uma colher de pau – a idéia é dar um efeito marmorizado à mistura, por isso não incorpore demais o chocolate.
Coloque bolas de 1 ½ colheres (sopa) de massa em assadeiras, sem untá-las (eu não prestei atenção e forrei as minhas com papel manteiga), deixando 5cm entre uma e outra.
Asse por 23 minutos ou até que eles estejam firmes, porém ainda um tanto macios. Troque as assadeiras de lugar na metade do tempo.
Deixe esfriar na assadeira por 30 segundos e depois transfira os cookies, cuidadosamente, para gradinhas e deixe-os esfriar completamente.
* quando imprimi a receita a Lynn tinha esquecido de escrever em que momento a manteiga de amendoim deveria ser acrescentada. Eu a juntei no final, depois de adicionar a farinha e as gotinhas de chocolate. Funcionou!
Rend.: cerca de 55 unidades – os cookies da Lynn são maiores, feitos com 3 colheres (sopa) de massa
quinta-feira, janeiro 10, 2008
Arroz de outono picante
Eu sei, eu sei, não estamos mais no outono – e esse calor infernal aqui em São Paulo é um lembrete constante disso... Mas para uma apaixonada por arroz como eu foi impossível resistir a esta receita.
Não como carne vermelha e vocês sabem – e mesmo quando comia, há muitos anos, passava longe de carne de porco. Nada religioso, simplesmente não gosto.
Sempre tenho lingüiça defumada na geladeira pois o João adora – a receita original pedia chorizo sausages e achei que a calabresa desempenharia bem o papel na substituição. Decidi colocar meus preconceitos de lado por um momento e experimentei a receita com a calabresa. Que bom que fiz isso – o arroz estava com um sabor ótimo e boa parte deste devido à lingüiça.
A receita não pede alecrim – achei que o prato ficaria mais bonitinho assim. :)
Esta é a minha participação no Weekend Herb Blogging, desta vez hosted por Vani, do blog Batasari.
Uma última info: os resultados do DMBLGIT (do qual participei como uma das juradas) estão no ar - parabéns a todos os vencedores!
Arroz de outono picante
da Donna Hay magazine
- usei xícara medidora de 240ml
1 colher (sopa) de azeite de oliva
1 cebola roxa fatiada
3 lingüiças calabresas (daquelas defumadas/pré-cozidas) em rodelas
200g de abóbora pescoço, descascada e picada
½ colher (chá) de pimenta calabresa
2 xícaras de arroz tipo longo
3 xícaras de caldo de galinha
2 abobrinhas em fatias fininhas
Aqueça uma frigideira funda em fogo médio. Adicione o azeite, a cebola, a lingüiça, a abóbora e a pimenta calabresa e cozinhe por 2-3 minutos ou até que a cebola fique macia. Acrescente o arroz e cozinha por 1 minuto mexendo sempre. Junte o caldo e deixe ferver. Reduza o fogo, tampe e cozinhe por 15 minutos ou até que o caldo seja absorvido e o arroz esteja cozido.
Acrescente a abobrinha, misture bem e deixe descansar por 2 minutos antes de servir.
Rend.: 4 porções
terça-feira, janeiro 08, 2008
Bolo de chocolate com recheio trufado de maracujá
Uau, não venho aqui há séculos – Feliz Ano Novo, pessoal!
Também ando em falta com as visitas aos seus blogs – tive uns dias de folga do trabalho (e do computador) e aproveitei pra organizar várias coisas em casa; queria começar o ano com tudo certinho. Por isso e por causa do calor miserável que tivemos aqui em São Paulo ultimamente não cozinhei muito. Mas fiz um bolo João no aniversário dele, dia 27/dezembro.
Peguei a receita da revista Woman&Home Christmas Food que a Valentina me enviou – o bolo estava na capa e era lindo! Queria muito fazê-lo. E o aniversário do marido foi a desculpa ideal – todo mundo da família dele comeu o bolo e assim espalhei as calorias. :)
Decidi usar um recheio diferente do que estava na receita e fiz uma trufa de maracujá refrescante, com chocolate branco. Se quiserem, usem o recheio original.
Estávamos numa pressa danada e as fotos realmente não fazem jus ao bolo – estava absolutamente maravilhoso. Recomendo muito!
Bolo de chocolate com recheio trufado de maracujá
Bolo:
6 ovos grandes
175g de açúcar
185g de farinha de trigo
15g de cacau em pó, sem adição de açúcar
Recheio:
500g de chocolate branco, bem picadinho
400g de creme de leite fresco
¼ xícara (60ml) de suco concentrado de maracujá
Para umeceder o bolo:
½ colher (sopa) de suco concentrado de maracujá diluído em 4 colheres (sopa) de água
Ganache:
175g de chocolate amargo – 55% de cacau
130ml de creme de leite – usei o de caixinha, por isso meu ganache ficou mais espesso
Decoração:
raspas de chocolate, cerejas ou o que preferir
Comece pelo recheio: coloque o creme de leite numa panela e aqueça-o, sem deixar ferver. Retire do fogo e junte o chocolate de uma vez só. Misture bem até derreter o chocolate – você obterá uma mistura bem sedosa e brilhante. Adicione o suco, misture bem, cubra e leve à geladeira por 4-6 horas, ou até que esteja firme.
Agora, o bolo: pré-aqueça o forno a 200ºC/400ºF. Unte uma forma de aro removível redonda de 25cm (usei uma de fundo removível) com óleo e forre o fundo com papel manteiga. Unte também o papel manteiga.
Coloque os ovos e o açúcar em uma tigela grande e, usando a batedeira, bata até que tripliquem em volume e formem um creme claro e espesso – ao levantar a batedeira, a massa deve cair dos batedores formando um fio grosso. Peneire a farinha e o cacau por cima da massa e misture com um dos batedores ou um fuê. Despeje a massa na assadeira e asse no centro do forno por cerca de 20 minutos, ou até que cresça e o bolo, ao ser tocado com a ponta dos dedos, abaixe e levante novamente.
Deixe esfriar na assadeira e depois o inverta numa grade.
Quando o bolo estiver totalmente frio, corte-o horizontalmente em partes iguais, separando-as cuidadosamente. A camada de cima vai continuar sendo a de cima mesmo depois de o bolo ser montado.
Pincele levemente a parte de baixo do bolo com o suco de maracujá e espalhe metade do recheio. Coloque a próxima camada de bolo e repita o procedimento. Cubra com o topo.
Finalize com o ganache: coloque o chocolate aos pedaços em uma panela e acrescente o creme de leite. Aqueça rapidamente e misture bem para que um creme se forme. Coloque sobre o bolo, às colheradas, e vá espalhando – trabalhe rapidamente pois o ganache endurecerá levemente depois de 15 minutos.
Decore como preferir.
Rend.: 12-14 porções
sexta-feira, dezembro 28, 2007
Madeleines de chocolate amargo
Estas madeleines foram feitas especialmente para uma pessoa muito, muito querida. Uma mulher que se tornou uma amiga há um certo tempo. Nós conversamos sobre milhões de coisas, rimos juntas e também choramos juntas.
C., adoro você e lhe desejo o que há de melhor não somente em 2008 mas sempre!
Fiz as madeleines usando uma das várias receitas maravilhosas do blog Bake or Break e a gentil Jennifer me deixou postá-la aqui no meu blog também.
As madeleines estavam deliciosas e bem úmidas por dentro – o sabor e a textura me lembraram aqueles bolos de chocolate fantásticos em que pouca ou nenhuma farinha de trigo é adicionada à receita, como o Suzy’s cake do Pierre Hermé.
Madeleines de chocolate amargo
- xícara medidora de 240ml
1 colher (sopa) de manteiga sem sal derretida (pra untar as formas)
85g de chocolate amargo, bem picadinho
85g/6 colheres (sopa) de manteiga sem sal em pedacinhos
1 colher (chá) de extrato de baunilha
2 ovos tipo jumbo*, em temperatura ambiente
1/3 xícara (65g) de açúcar refinado
½ xícara (70g) de farinha de trigo peneirada
¼ colher (chá) de sal
Pré-aqueça o forno a 175ºC. Com um pincel culinário ou um pedaço de papel toalha, unte as formas para madeleine com a manteiga derretida.
Junte o chocolate e a manteiga em um refratário e derreta-os em banho-maria ou no microondas, em potência baixa, mexendo a cada 30 segundos até que derretam. Adicione a baunilha e misture.
Usando a batedeira, bata os ovos em velocidade média até que fiquem com aparência de espuma (cerca de 1 minuto). Adicione o açúcar e bata até obter um creme espesso e claro (aprox. 5 minutos). A mistura deve cair dos batedores formando uma “fita”.
Em uma outra tigela, misture a farinha e o sal. Adicione à mistura de ovos em três etapas, batendo em velocidade baixa após cada adição; o creme deve ficar homogêneo. Junte o chocolate+manteiga e misture bem.
Derrame a massa nas formas de madeleines usando uma colher ou um saco de confeitar – não deixe que ar se prenda na massa ao fazer isso; encha cada cavidade da forma até ¾ de sua capacidade (fui teimosa e coloquei um pouco mais). Coloque as formas dentro de assadeiras e leve ao forno por 10 minutos – se você assar duas formas ao mesmo tempo, asse por 6-7 minutos e depois inverta a posição delas dentro do forno; asse por mais 6-7 minutos.
As madeleines estarão prontas quando os topos, ao serem tocados, voltem ao lugar ligeiramente.
Guarde as madeleines em um pote hermético, em temperatura ambiente, por até 3 dias – coloque papel manteiga entre as camadas.
* Ovos grandes ou tipo jumbo são intercambiáveis desde que a quantidade de ovos pedida na receita não ultrapasse 4.
Rend.: 15 madeleines pequenas + 6 das grandes (da forma com formato de vieira)
sábado, dezembro 22, 2007
Cookies macios de gengibre
A querida Susan está promovendo um evento muito bacana, o “Christmas Cookies from Around the World” – se sentirem vontade de fazer cookies e precisarem de inspiração, é lá mesmo que devem clicar!
Estou planejando participar do evento desde que ela o anunciou, mas tive uma dificuldade enorme para escolher a receita. Tenho postado vários cookies ultimamente, mas queria algo com jeitão de Natal – acho que consegui.
Adoro especiarias, por isso esse cookie se tornou um dos meus favoritos de todos os tempos. Espero que gostem deles também!
Boas Festas!
Cookies macios de gengibre
mais uma do Big Fat Cookies
- xícara medidora de 240ml
2 ¼ xícaras (315g) de farinha de trigo
2 colheres (chá) de bicarbonato de sódio
¼ colher (chá) de sal
1 colher (chá) de canela em pó
1 colher (chá) de gengibre em pó
½ colher (chá) de cravo moído – usei um pouquinho menos
¾ xícara (170g) de manteiga sem sal, em temperatura ambiente
1 xícara (160g) de açúcar mascavo – aperte-o na xícara na hora de medir
1 ovo grande
¼ xícara (60ml) de melado de cana
cerca de ¼ xícara (55g) de açúcar granulado
Pré-aqueça o forno a 175ºC – você vai usar a grade do meio para assar os cookies.
Forre duas assadeiras grandes com papel manteiga ou papel pardo.
Peneire a farinha, o bicarbonato, o sal, a canela, o gengibre e o cravo em uma tigela média e reserve.
Em uma tigela grande, usando a batedeira em velocidade média, bata a manteiga e o açúcar mascavo até obter um creme (cerca de 1 minuto). Desligue a batedeira e raspe as laterais da tigela para uma mistura mais homogênea. Adicione o ovo e o melado e bata até o creme ficar com um tom marrom claro, mais ou menos 1 minuto. Em velocidade baixa, adicione os ingredientes peneirados e bata só até incorporá-los.
Coloque o açúcar granulado em um pedaço grande de papel manteiga/pardo ou em um prato. Separe 1 colher (sopa) nivelada de massa e enrole, formando uma bola. Passe a bola no açúcar e coloque nas assadeiras preparadas. Continue formatando os cookies, deixando 5cm de espaço entre um e outro.
Asse os biscoitos (uma assadeira por vez) até que a superfície esteja firme e o centro ainda molinho – deverá haver várias rachaduras na superfície deles (cerca de 14 minutos). Deixe-os esfriar na assadeira por 5 minutos; retire-os com a ajuda de uma espátula grande de metal e transfira para uma gradinha para esfriar completamente.
Os cookies podem ser guardados em um pote hermético bem fechado por até 4 dias.
Rend.: 45 – se você quiser fazer cookies gigantes como os do livro, use ¼ xícara de massa para cada bolinha; o rendimento será de 14 cookies
Cookies prontinhos para serem entregues.
quinta-feira, dezembro 20, 2007
Cookies crocantes com gotinhas de chocolate
Depois de uma tarde assando chocottones (para presentear o pessoal do trabalho) não me restou um único ovo na despensa. Nenhunzinho sequer. Nada.
Eu queria fazer uns cookies mas uma preguiça colossal me impediu de ir ao mercado – por sorte, encontrei uma receita de cookies com gotas de chocolate que não levava ovos.
A massa é bem fácil de fazer e assei os biscoitos num piscar de olhos. Como não os queria gigantes, usei 1 colher (sopa) para medir a massa – e ainda assim consegui cookies grandes (do tamanho da palma da minha mão, uns 7cm de diâmetro). Na receita em inglês os cookies são chamados de “whoppers” – os meus são “quase whoppers”.
A receita pede 2 xícaras (336g) de gotinhas de chocolate, mas achei que 250g seriam suficientes.
Da próxima vez que você sentir vontade de “bake” alguma coisa e não tiver ovos em casa, experimente esses cookies – e sinta-se à vontade para adicionar mais gotinhas se assim preferir.
Cookies crocantes com gotinhas de chocolate
do Big Fat Cookies
- xícara medidora de 240ml
2 xícaras (280g) de farinha de trigo
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
¾ colher (chá) de sal
1 xícara (226g) de manteiga sem sal, derretida e quase fria
1 xícara (220g) de açúcar granulado
½ xícara (80g) de açúcar mascavo* – aperte na xícara na hora de medir
1 colher (chá) de baunilha
3 colheres (sopa) de água
250g de gotinhas de chocolate meio-amargo – usei mini gotinhas
Pré-aqueça o forno a 175ºC – você vai usar a grade do meio para assar os cookies.
Forre duas assadeiras grandes com papel manteiga ou papel pardo.
Peneire a farinha, o bicarbonato e o sal em uma tigela média e reserve. Em uma tigela grande, usando a batedeira em velocidade baixa, bata a manteiga derretida, os açúcares e a baunilha até obter um creme, cerca de 30 segundos. Desligue a batedeira e raspe as laterais da tigela.
Acrescente os ingredientes secos reservados e bata em velocidade baixinha só até incorporar tudo – a massa vai ter uma aparência meio esfarelada. Junte a água e bata – a textura vai mudar para macia e sedosa. Misture as gotinhas de chocolate.
Usando uma colher de sorvete ou uma xícara medidora com capacidade para ¼ xícara (60ml), faça bolas de massa e coloque-as nas assadeiras preparadas – deixe 7,5cm de distância entre uma bola e outra. Aperte cada bolinha levemente até conseguir a altura de aproximadamente 1,9cm – as minhas ficaram mais fininhas.
Leve ao forno (uma assadeira por vez) e asse até os topos ficarem levemente dourados e com poucas rachaduras, cerca de 17 minutos. Deixe esfriar nas assadeiras por 5 minutos; retire os cookies com uma espátula grande de metal e coloque-os em grelhas para esfriar completamente.
Os cookies podem ser guardados em um pote hermético bem fechado, em temperatura ambiente, por até 4 dias.
* a receita original pede ¾ xícara de açúcar mascavo claro e ¾ xícara de açúcar granulado – como o açúcar mascavo que eu tinha era escuro, alterei um pouco as quantidades.
Rend.: 15 cookies – como usei menos massa em cada bolinha, consegui 33