Eu tinha umas bananas maduras no freezer e precisava usá-las.
Imprimi esta receita maravilhosa da Ivonne, pendurei na porta da geladeira, mas na hora de preparar os ingredientes...
As bananas estavam moles demais e eu não consegui cortá-las em cubinhos – apenas amassá-las. Corri pra Internet e peguei esta receitinha do Bill Granger, que achei no site da Nigella.
O pão é simplesmente delicioso – o docinho das bananas e o amarguinho do chocolate são perfeitos juntos.
Tentei com todas as minhas forças comer só uma fatia – totalmente em vão.
Fiz meia receita e usei uma forma de 19x8cm – ela tem só 5cm de profundidade então fiquei com receio de fazer a receita inteira e a massa derramar.
Pão de banana e chocolate do Bill
250g de farinha de trigo
2 colheres (chá) de fermento em pó
125g de manteiga sem sal, amolecida
250g de açúcar
4 bananas maduras, amassadas
2 ovos, ligeiramente batidos
1 colher (chá) de extrato de baunilha
175g de gotas de chocolate amargo, meio-amargo ou ao leite – usei meio-amargo
Pré-aqueça o forno a 180ºC. Unte e enfarinhe uma forma de pão de forma de 19x11cm.
Peneire a farinha e o fermento em pó em uma tigela grande.
Misture a manteiga, o açúcar, as bananas, os ovos, a baunilha e as gotinhas de chocolate em uma outra tigela.
Adicione aos ingredientes secos e mexa levemente, tomando cuidado para não misturar demais.
Despeje a massa na forma preparada e asse por 1 hora e 15 minutos – faça o teste do palito.
Deixe na forma por 5 minutos e depois inverta o bolo numa grade para esfriar.
Rend.: 8-10 fatias.
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Pão de banana e chocolate do Bill
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Ravióli de ricota e nozes
Quando eu era solteira, ficava boquiaberta com o tanto de macarrão que fazia todas as semanas. Meu pai simplesmente AMA macarrão.
Pois tem alguém que consegue superar esta loucura por massa – meu marido. :)
O João é doidinho por macarrão e pede várias vezes por semana.
Um dia, em casa, estava mostrando a ele alguns blogs favoritos quando ele viu os raviólis da Deb. Foi o meu fim – ele cismou que queria ravióli caseiro. Eu nunca havia feito massa em casa - nem máquina de macarrão eu tenho.
A minha idéia era fazer massa verde, mas não deu certo – ela ficou pintadinha. Da próxima vez faço de outro jeito.
A massa é deliciosa e o truque é deixá-la descansar antes de abrir com o rolo, assim ela fica bem macia.
Os do João foram recheados de carne e os meus de ricota com nozes (a quantidade de recheio abaixo dá para a massa toda).
Receitinha que vai aparecer lá em casa novamente – o João até comentou de comprarmos uma máquina de macarrão...
Ainda não se animou pra fazer os raviólis em casa?? Então olhe os da Béa e os do Jeff e você vai mudar de idéia agora mesmo.
Ravióli de ricota e nozes
Massa:
210g de farinha de trigo
2 ovos grandes
½ colher (chá) de sal
2 colheres (sopa) de água
Recheio:
200g de ricota
3 colheres (sopa) de azeite
4 colheres (sopa) de salsinha picada
7 nozes descascadas e partidas ao meio
sal a gosto
Para a massa: Coloque a farinha sobre uma superfície, preferencialmente de madeira – usei granito – faça um buraco no centro e coloque aí os ovos e sal. Bata ligeiramente com um garfo e vá puxando farinha das beiradas e misturando delicadamente. Acrescente a água e sove até obter uma massa homogênea – ela vai ficar macia mas não grudenta. Se for necessário, adicione mais algumas gotinhas de água. Coloque num prato, cubra com uma tigela invertida e deixe descansar por 1 hora.
Faça o recheio: Dê uma tostadinha nas nozes usando uma frigideira em fogo baixinho. Coloque-as sobre um pano de prato limpo e deixe esfriar. Pique-as.
Junte a ricota, o sal, o azeite e a salsinha no processador e processe até obter uma pasta. Adicione as nozes e misture.
Separe porções da massa, abra com o rolo em uma superfície levemente enfarinhada e coloque porçõezinhas de recheio – os meus raviólis pareciam de Itu, vc pode fazer menores.
Cubra com outra porção de massa já aberta com o rolo e aperte para formar divisões, tentando tirar todo o ar para que os raviolis não abram durante o cozimento. A Deb diz para usar ovo batido para colar os raviolis, eu pincelei a massa com um pouquinho de água e deu certo também.
Passe uma carretilha para cortar e vedar bem os raviólis – eu não tinha então usei a minha da Wilton para pasta americana. Honestamente não sei se dá pra fazer sem carretilha ou sem cortadores ou moldes específicos.Vá colocando-os sobre papel manteiga:
Cozinhe os raviólis em água fervente com um pouquinho de sal – 5-6 minutos, aproximadamente – escorra e sirva imediatamente com o molho de sua preferência.
Rend.: 2 porções generosas.
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
Bolo de cenoura
Este bolo me traz muitas recordações de infância também, além do arroz doce quentinho que postei.
Minha mãe sempre fazia bolos para tomarmos café da manhã ou para o lanche da tarde. Eu também levava um pedaço na minha lancheira para comer no recreio da escola.
Aposto que todas vocês já têm essa receitinha, mas não pude resistir e resolvi publicá-la. Também queria mostrar pros visitantes do meu blog em inglês a delícia que é o bolo de cenoura brasileiro.
Uma vez fiz esse bolo e adicionei gotinhas de chocolate à massa – ficou delicioso!
Bolo de cenoura
250g de cenouras em pedaços – aprox. 3 cenouras pequenas
260g de farinha de trigo
320g de açúcar
4 ovos – se usar ovos grandões diminua para 3
200ml de óleo
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 pitada de sal
Calda:
4 colheres (sopa) de chocolate em pó
4 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de manteiga sem sal
2 colheres (sopa) de leite
Pré-aqueça o forno a 180ºC. Unte e enfarinhe uma forma com furo central de 24cm de diâmetro.Eu usei uma forma ligeiramente menor e olha o que aconteceu:
Bata todos os ingredientes no liquidificador, colocando os líquidos embaixo.
Asse por 45-50 minutos e faça o teste do palito.
Para a calda: misture todos os ingredientes e leve ao fogo alto até ferver. Desligue e deixe esfriar um pouquinho antes de derramar sobre o bolo.
Rend.: 10-12 porções
quarta-feira, janeiro 31, 2007
Arroz doce da minha mãe
A Valentina está promovendo um evento para blogs chamado “Meu Prato Preferido” – clique aqui e saiba mais. Esta é a receita que escolho para participar.
Minha mãe fazia muito este arroz doce mais líquido, que eu chamava de “sopa de arroz”. Eu o comia bem quentinho para afugentar o frio, com um montão de canela por cima.
Eu adorava tanto esse arroz doce que pedia pra minha mãe fazer toda hora, tomava no calorão mesmo, vício total.
Havia muitos anos que não comia este arrozinho gostoso e hoje fiquei feliz da vida por prová-lo novamente.
Obrigada, amiga, por me proporcionar um momento tão especial.
Arroz doce da minha mãe
60g de arroz, lavado e bem sequinho
350ml de água
150ml de leite fervente – usei semi-desnatado
3 colheres (sopa) de açúcar
1 pitada de sal
1 canela em pau
canela em pó a gosto
Ferva a água com a canela em pau e adicione o arroz. Cozinhe em fogo alto até ficar al dente – aprox. 8 minutos.
Junte o leite e o açúcar e a canela em pau e deixe cozinhar em fogo baixo até o arroz ficar macio – 10-12 minutos.
Desligue o fogo e sirva imediatamente, quentinho, polvilhado com canela em pó.
Serve 2 pessoas – ou 1 coração cheio de saudade.
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Suflê de goiabada com calda de catupiry
Fiquei sabendo de um evento de blogs do mundo todo e resolvi participar.
É um evento que acontece algumas vezes por ano – vou descobrir se é mensal - em homenagem à Donna Hay.
A cada edição, um blogueiro é o host e escolhe a receita da vez, informa o deadline e centraliza os posts dos participantes.
O tema era suflê e foi proposto pela Tami do blog Running with Tweezers.
Esta é a receita que escolhi para participar: o suflê de goiabada com calda de catupiry, da Carla Pernambuco, que já foi notícia até no New York Times.
Foi o primeiro suflê que fiz e confesso que estava bem apreensiva. Achei delicioso: textura, sabor, aparência, tudo ficou ótimo.
Porém, confesso que achei a calda branda demais – talvez um pinguinho de mel a deixasse mais saborosa sem comprometer a cor e o sabor. Fica para uma próxima vez o experimento.
UPDATE: a Dadi me contou nos comentários que é possível fazer esta calda trocando o catupiry por mascarpone.
Suflê de goiabada com calda de catupiry
Calda:
200 ml de leite
100g de catupiry
Suflê:
4 claras
1 pitada de sal
220g de goiabada pastosa*
Para a calda: misture o leite com o catupiry e leve ao fogo em banho-maria. Bata bem com um batedor de arame até se tornar uma calda lisa. Deixe esfriar.
Para o suflê: bata as claras em neve - quando começarem a ganhar volume, junte o sal e bata até formar picos duros. Aos poucos, adicione a goiabada e misture bem com um fuê.
Divida a mistura em forminhas de louça próprias para suflê – não é necessário untá-las - leve ao forno pré-aquecido a 160ºC por aproximadamente 10 minutos ou até o suflê subir. Não abra o forno. Aumente a temperatura do forno no final da cocção para dourar o suflê. Retire o suflê do forno e sirva imediatamente com a calda fria.
*Se quiser usar goiabada firme ou tipo cascão, derreta no fogo com um pouco de água até dar o ponto – deve ficar bem cremosa e firme. Para facilitar esta parte, bati tudo com um fuê, pois a goiabada teimava em não derreter por igual. Deu certinho.
Rend.: 4 porções – fiz meia receita e consegui 4 ramekins de 10cm de diâmetro
Amiga secreta!!
Cores vibrantes, fita bonita – tudo indicava haver algo precioso envolto em tanto capricho.
Foi uma alegria saber que a Katita havia me tirado – adorei!
Só que a receitinha que ela me enviou tinha carne seca... Trocamos e-mails e rimos da confusão – quem lê o blog sabe que não como carne de jeito nenhum! :D
A Katita me propôs fazer a mesma receita usando camarão – algo que não como com freqüência, não só porque não acho graça, mas também porque tendo a ter crises alérgicas ao ingerir frutos do mar.
Fiquei angustiada com aquilo e queria muito usar o meu lindo presente.
Semana passada fiquei sabendo de um evento de blogs do mundo inteiro e decidi participar. Escolhi uma receita com cara de Brasil e pensei: nada melhor do que fotografar o meu prato brasileiro usando o presente lindo que minha amiga secreta me deu!!
No próximo post vocês conhecerão a receita – e verão que eu não podia ter ganhado presente mais bonito e mais útil.
Katita, obrigada!! Seu presente trouxe um colorido todo diferente à minha casa!
Um beijo!
quarta-feira, janeiro 24, 2007
World Peace Cookies
Jenjen os fez. Deb também. E Anita.
“Esses biscoitos devem ter algo de especial…” pensei. Algo muito bom para causar tanta comoção por aí.
O único jeito de desvendar o mistério era fazer a receita – e aqui estão, senhoras e senhores: um dos biscoitos mais gostosos que já comi, certamente o mais gostoso que já fiz.
Meus biscoitinhos ficaram ótimos, mas estavam mais pra macios do que para crocantes. Se alguém aqui conhecer esta receita, adoraria ouvir a sua opinião – será que os fiz corretamente?
World Peace Cookies
175g de farinha de trigo
30g de cacau em pó sem adição de açúcar
½ colher (chá) de bicarbonato de sódio
155g de manteiga sem sal, em temperatura ambiente – não use margarina
145g de açúcar mascavo
50g de açúcar refinado
½ colher (chá) de flor de sal ou ¼ colher (chá) de sal – usei sal
1 colher (chá) de extrato de baunilha
140g de chocolate amargo, bem picadinho – usei meio-amargo mas vou fazê-los de novo usando o amargo
Peneire a farinha, o cacau e o bicarbonato. Reserve.
Bata a manteiga até que fique cremosa e macia. Junte os açúcares, o sal e a baunilha e bata por mais 2 minutos.
Junte os ingredientes secos e misture – para uma textura melhor, não mexa muito na massa e também não se preocupe se ela estiver meio esfarelada.
Acrescente o chocolate picado e misture.
Vire a massa numa superfície e divida em duas partes – eu pesei minha massa para ter certeza de que as partes ficariam iguais.
Pegue cada metade separadamente e molde-a em formato de tubo, como uma “torinha” – fiz isso sobre um pedaço de papel manteiga, achei que funcionou bem.
Embrulhe cada tubinho em plástico e leve à geladeira por 3 horas* - a massa pode ficar na geladeira por 3 dias ou ser congelada por 2 meses e você não precisa descongelá-la antes de assar, só asse por 1 minuto a mais.
Pré-aqueça o forno a 160ºC/320ºF e forre assadeiras com papel manteiga ou aqueles tapetinhos de silicone bacanas que a Tatu gosta de usar.
Com uma faca afiada, fatie os tubos de massa fazendo círculos de 1cm de espessura. Se a massa se desfizer na hora de cortar – e isso acontece especialmente por causa dos pedacinhos de chocolate - junte tudo de novo e formate como um círculo, não tem problema.
Coloque-os na assadeira com uma distância de 3m uns dos outros.
Asse por 12 minutos – eles não vão parecer prontos e ainda estarão molinhos.
Deixe-os esfriar na forma – conforme esfriam, vão se tornando mais firmes.
Sirva-os morninhos ou em temperatura ambiente.
Rende 36 cookies – consegui 46.
* Anita foi a única que escreveu que os biscoitos deveriam ser refrigerados por 1 hora. Fiz como ela pois estava com pouco tempo – deu super certo. A massa já estava bem durinha para ser fatiada.
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Miolo de contrafilé com batata dourada, alecrim e tomate
O João comprou para mim esta edição especial da revista Veja e logo de cara tentei fazer uns croquetes de palmito da Morena Leite. Não deu certo, creio que a quantidade de farinha não estivesse correta. Qualquer hora vou tentar fazê-los novamente.
Folheando a revista outro dia, deparei com esta carne e decidi experimentar – tinha acabado de voltar de uma visita à minha avó, de onde eu havia trazido um mundo de alecrim fresquinho da horta dela. Foi a coincidência perfeita.
Fiz ¼ da receita: adianto que o rendimento é bom e o João comeu metade da carne – a outra metade fiz em tirinhas aceboladas para ele beliscar com pão à noite.
Ao fatiar a carne, notei que o meio estava mal-passado demais pro gosto do João. Grelhei os filés por mais 1 minutinho.
Miolo de contrafilé com batata dourada, alecrim e tomate
800g de batata bolinha limpa, com a casca
50g de alecrim fresco
8 colheres (sopa) de azeite de oliva
200g de tomate-cereja
1 colher (sopa) de vinagre balsâmico
1,6kg de miolo de contrafilé
4 colheres (sopa) de mostarda de Dijon
sal e pimenta do reino
Cozinhe as batatas em água e sal. Escorra e reserve.
Desfolhe o alecrim e frite-o no azeite até ficar crocante. Coe e reserve o alecrim e também o azeite.
Em uma frigideira quente, refogue os tomates com 2 colheres (sopa) do azeite reservado, tempere com sal e pimenta e deixe dourar. Tempere com o vinagre e reserve.
Coloque as batatas em uma travessa, tempere com sal e pimenta e leve ao forno (220ºC) até dourar. Reserve até o momento de servir.
Corte a carne em 4 porções de 400g cada. Tempere-as com sal e pimenta. Aqueça uma grelha – usei esta frigideira - e grelhe a carne com o azeite, deixando 1 colher (sopa) reservada. Grelhe bem dos dois lados.
Misture as batatas, os tomates e o alecrim numa panelinha, regue com azeite que sobrou, corrija sal e pimenta se necessário e aqueça.
Sirva a carne com este acompanhamento e a mostarda.
Rend.: 4 porções
sexta-feira, janeiro 19, 2007
Risoto de palmito
Minha querida amiga esteve por aqui em dezembro e tivemos um almoço delicioso!
Quando o garçom trouxe a comida, percebemos que havíamos pedido o mesmo prato: risoto de palmito com ervilhas tortas. Estava muito saboroso e tentei inventar uma receita parecida em casa.
Dispensei as ervilhas tortas e decidi usar somente palmito. Gostei do resultado e divido a receita aqui com vocês.
UPDATE: A Lydia me perguntou no blog em inglês sobre palmitos enlatados e a Miki comentou gostar de palmitos cozidos - para esta receita, é importante que os palmitos estejam macios pois eles não são cozidos por muito tempo com o arroz.
A Daniela me perguntou sobre pupunha - fico te devendo, Dani, pois como a receita saiu da "caxola" não sei se daria certo!
Risoto de palmito
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de azeite
½ cebola pequena picadinha
140g de arroz arbóreo
60ml de vinho branco seco
700ml de caldo de legumes
2-3 palmitos em rodelinhas
20g de parmesão ralado
1 colher (sopa) de salsinha picada
1 colher (sopa) de manteiga gelada
sal e pimenta branca em pó – usei somente sal
Aqueça o caldo e o mantenha em fogo baixo.
Aqueça uma panela grande em fogo médio. Coloque a manteiga, o azeite e a cebola e refogue.
Junte o arroz e refogue por 1 minuto, até que o arroz fique transparente. Acrescente o vinho e deixe evaporar.
Vá adicionando 1 concha de caldo por vez e mexendo sem parar. Volte a adicionar mais caldo quando o anterior tiver sido absorvido. Continue até que o arroz esteja al dente.
Um minutinho antes de terminar o cozimento, junte o palmito e mexa.
Desligue o fogo, junte o parmesão, a salsinha, a manteiga, tempere com sal e pimenta, misture e sirva imediatamente.
Rend.: 2 porções
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Medalhões de filé mignon com farofa de cenoura - post atualizado
É incrível o número de pessoas com quem tenho tido contato desde que descobri o delicioso (trocadilho mais lugar comum, impossível) mundo dos foodblogs – e depois também de ter começado o meu próprio blog.
Pessoas quem compartilham comigo a paixão pela comida, que entendem a inquietude e a alegria de se fazer uma receita nova, de cozinhar para a família e pros amigos, de provar ingredientes desconhecidos pela primeira vez.
Uma destas pessoas é o Terry, do Blue Kitchen – um blog no qual você vai ficar viciado, posso garantir.
Terry e eu trocamos alguns e-mails depois que deixei um comentário no blog dele sobre um prato bem brasileiro – arroz e feijão. Ele disse que faria a receita – e eu cruzei meus dedos (das mãos e dos pés, também, só pra garantir) torcendo para que ele gostasse.
Ele gostou, sim, e fez um lindo post a respeito!
Obrigada, Terry! Adorei o seu post e estou contente por fazer parte do Blue Kitchen.
Continuando o tema de comidinhas brasileiras, postarei uma receita de farofa.
Essa farofa leva cenoura ralada – foi um jeito de a minha avó fazer com que meu irmão comesse pelo menos um tipo de legume, que não fosse batata – frita.
Eu fazia muito esta receitinha quando era solteira, meu pai e meu irmão – que continua não comendo nada verde - adoravam.
Faço em casa, também, pois o João adora.
Um acompanhamento simples e despretensioso, rápido de ser preparado e que vai bem com tudo.
ATUALIZAÇÃO: faço muito esta farofa, quase que toda semana, ainda mais em tempos de quarentena. Alterei levemente a receita, apenas deixando mais do jeito que faço hoje.
Medalhões de filé mignon com farofinha de cenoura
4 medalhões de filé mignon
4 tiras de bacon
sal e pimenta do reino moída
1 colher (sopa) de azeite de oliva
Farofa:
2 colheres (sopa) de azeite
½ cebola pequena picadinha
1 dente de alho, bem picadinho
1 cenoura grande, descascada e ralada no ralador grosso
sal e pimenta do reino moída na hora
2 colheres (sopa) de azeitonas verdes, descaroçadas e picadas - pique, depois meça
3 colheres (sopa) de salsinha picada - pique, depois meça
70g de farinha de mandioca – ou mais se você gostar da sua farofa mais sequinha
Tempere os medalhões com sal e pimenta.
Enrole cada um com 1 fatia de bacon e prenda com um palito de dente.
Aqueça o azeite numa frigideira e grelhe os medalhões até o ponto desejado.
Retire os palitos de dente e sirva em seguida.
Servi os medalhões com o molhinho desta receita.
Para a farofa:
Em uma frigideira grande, aqueça o azeite em fogo médio-alto. Junte a cebola e refogue, mexendo algumas vezes, até começar a ficar transparente. Junte o alho e refogue por 1 minuto - não deixe queimar, para não amargar a receita. Junte a cenoura e refogue por 2-3 minutos, até começar a ficar macia. Tempere com sal e pimenta. Junte a salsinha e a azeitona, misture bem, e então acrescente a farinha. Misture bem e refogue por mais 1 minuto. Sirva em seguida.
Rend.: 4 porções – ou 2, dependendo da fome!