Sempre gostei legumes e verduras – quando pequena, pedia tomate com sal de “lanche de tarde”, cenoura crua para beliscar nos momentos mais inusitados e, vendo TV junto com minha mãe, devorava bacias imensas de agrião ou rúcula.
Apesar de raramente postá-las aqui, adoro saladas.
Namorei esta receita por tanto tempo e no dia em que decidi fazê-la não encontrei radicchio (fui a três lugares diferentes – às vezes detesto morar em cidade pequena).
O aliche esqueci de comprar...
Mesmo assim, ficou divina – eu nunca tinha comido espinafre cru. Gostei demais e quero fazê-la outras vezes, seguindo à risca a lista de ingredientes da receita original.
Salada de espinafre e mussarela de búfala empanada
3 rabanetes
1 radicchio – use as folhas interiores
100g de espinafre – o que usei tinha folhas imensas
azeitonas pretas
Molho:
50g de aliche de lata - escorra o óleo e reserve
1 colher (sopa) de sumo de limão
1 dente de alho pequeno, cortado em fatias bem finas
2 colheres (sopa) de azeite
Bolinhas de mussarela:
160g farinha de rosca
2 colheres (sopa) de salsinha picadinha
2 colheres (sopa) de manjericão rasgado em pedaços pequenos
1 colher (chá) de raspa de limão
4 mussarelas de búfala rasgadas em pedaços – usei bolinhas pequenas que tinha em casa
farinha de trigo temperada – usei comum com um pouquinho de sal
1 ovo batido levemente*
Para o molho: coloque o aliche, sumo de limão e alho num processador e bata até ficar uma mistura homogênea. Se você não tiver processador pique o aliche em pedacinhos e ponha os 3 ingredientes numa vasilha e bata bem com um mini fuê. Vá acrescentando o óleo do aliche e azeite de oliva inicialmente em gotinhas e progrida para um fio contínuo. A mistura vai ficar grossa. Acrescente uma colher de sopa de água quente aos poucos para afinar o molho e tempere com pimenta do reino moída na hora. Reserve.
Para preparar a mussarela, coloque a farinha de rosca num prato fundo, junte a salsinha picada, manjericão, raspa de limão, sal e pimenta do reino moída na hora. Misture tudo. Coloque a farinha de trigo num outro prato. Pegue os pedaços de mussarela e passe na farinha de trigo primeiro, retirando o excesso. Pincele com o ovo batido* e passe na mistura da farinha de rosca, revestindo bem os pedaços de mussarela. À medida que você for preparando os pedaços coloque-os em uma forma para levar ao forno. Quando todos ficarem prontos ponha a forma na geladeira por uns 20 minutos.
Pré-aqueça o forno em temperatura média. Caso você prefira fritar a mussarela só precisará de 1 cm de óleo na panela. E a chama deve ser média.
Na hora em que você colocar a mussarela no forno comece a preparar a salada. Corte os rabanetes em fatias bem finas – use um mandolim caso tenha. Assim que cortar coloque numa tigela com água gelada por uns 10 minutos. Arrume as folhas de radicchio numa saladeira rasa, coloque o espinafre, os rabanetes e as azeitonas. Quando a mussarela ficar pronta - asse por 15 minutos, virando na metade do tempo para dourar por igual - junte à salada.
Tempere com o molho ou sirva à parte.
* você pode usar mostarda de Dijon ao invés dos ovos – foi o que eu fiz.
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
Salada de espinafre e mussarela de búfala empanada
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
Bolo do Arthur (ou o Mickey Mouse mais estranho que você já viu)
O sobrinho do João fez aniversário há um tempinho e fiz esse bolo para a festa.
Quando terminei de fazê-lo, resolvi que não postaria pois esse Mickey Mouse ficou um tanto estranho – no final da festa, ao ouvir os comentários dos convidados, mudei de idéia. :)
Usei pasta americana pronta pois estava com pouco tempo disponível. Se você quiser fazer em casa, clique aqui e use a receita que publiquei ano passado – é bárbara.
O bolo e a calda são receitas da Flávia Millás.
Não é um bolo de chocolate denso nem “rich” e, por isso mesmo, na minha opinião, neutro o suficiente para receber mil tipos de recheios e coberturas.
O recheio é o básico de beijinho e a cobertura tirei deste site – foi esta a receitinha que passei pra Eli fazer o bolo do Rapha.
Deixe a cobertura de chocolate secar completamente antes de colocar as decorações (não tive tempo de fazer isso).
Bolo do Arthur
Bolo:
5 ovos inteiros
200g de açúcar
180g de farinha de trigo
100g de chocolate em pó
200ml de leite fervendo
1 colher (sopa) cheia de fermento em pó
½ colher (chá) de baunilha
Recheio:
1 lata de leite condensado
50g de coco ralado
1 colher (sopa) de manteiga sem sal
2 colheres (sopa) de leite
Calda:
50g de açúcar refinado
240ml de água
½ colher (chá) de baunilha
Cobertura:
115g de manteiga
280g de chocolate meio-amargo picado
Bolo:
Pré-aqueça o forno a 180ºC. Unte e enfarinhe três formas redondas de 20cm.
Bata os ovos até dobrar de volume. Adicione o açúcar e bata bem.
Peneire a farinha e o chocolate juntos. Vá adicionando os ingredientes secos, alternando com o leite.
Continue batendo até a massa ficar cheia de bolhas. Junte o fermento e misture sem bater. Leve ao forno por 30-35 minutos ou até a massa descolar das laterais da forma - o bolo estará assado. Faça o teste do palito se preferir.
Recheio:
Misture o leite condensado, o coco e a manteiga e leve ao fogo baixo, mexendo sempre. Não deixe cozinhar muito pois vc não quer ponto de enrolar.
Retire do fogo e despeje num prato untado. Deixe esfriar.
Quando for rechear o bolo, adicione o leite e misture bem para deixar a pasta numa consistência mais molinha.
Calda:
Misture o açúcar e a água e leve ao fogo. Quando ferver, desligue e acrescente a baunilha. Deixe esfriar.
Cobertura:
Junte os ingredientes em uma tigela e derreta em banho-maria.
Misture bem para incorporá-los e utilize em seguida, pois a cobertura endurece rapidamente.
Monte o bolo:
Coloque um dos bolos em um prato ou bandeja. Molhe com a calda e espalhe metade do recheio. Coloque outro bolo por cima e molhe com a calda. Cubra com o restante do recheio e termine com o último bolo.
Deixar o bolo na geladeira por um algumas horas vai facilitar na hora de confeitar, pois menos farelinhos se soltarão.
Espalhe a cobertura – você pode alisá-la com uma espátula quente depois de seca, se quiser. Se fizer isso, deixe secar novamente.
Depois te totalmente seco, coloque as decorações que desejar.
Rend.: 16-18 porções
Faça o Mickey:
Separe duas bolinhas de massa amarela e dê um formato ovalado a elas. Pincele a ponta de cada perninha com água e grude os pezinhos. Com as costas de uma faquinha, faça uma marca nos sapatos como se fosse o salto - isso também vai apertá-los contra as perninhas tornando a colagem mais firme.
Faça mais uma salsichinha de massa preta, mais fina, dobre ao meio e corte - vc terá os bracinhos. Cole ao corpo com pinguinhos de água.
Para a cabeça, faça uma bola de massa cor da pele, envolva-a com um pedaço de massa preta achatada e termine os detalhes com um pincel e corante preto - essa parte foi complicada, tenho que admitir.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Pastel
Depois de ver os pastéis maravilhosos da Eliana, resolvi arriscar a fazer a massa em casa e assim postar a receita em inglês, também.
A massa leva poucos ingredientes e os pastéis ficaram bem gostosos! O único porém foi o fato de eu não ter cilindro e ter aberto a massa no rolo de macarrão – foi bem difícil...
Fiz uma vinagrete bem gostosa para acompanhar:
Pastel
500g de farinha de trigo
1 colher (sopa) de óleo
1 colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de cachaça
água morna para dar o ponto
Recheio de sua preferência – fiz de palmito e queijo
Corte dando formato aos pastéis.
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Pão de banana e chocolate do Bill
Eu tinha umas bananas maduras no freezer e precisava usá-las.
Imprimi esta receita maravilhosa da Ivonne, pendurei na porta da geladeira, mas na hora de preparar os ingredientes...
As bananas estavam moles demais e eu não consegui cortá-las em cubinhos – apenas amassá-las. Corri pra Internet e peguei esta receitinha do Bill Granger, que achei no site da Nigella.
O pão é simplesmente delicioso – o docinho das bananas e o amarguinho do chocolate são perfeitos juntos.
Tentei com todas as minhas forças comer só uma fatia – totalmente em vão.
Fiz meia receita e usei uma forma de 19x8cm – ela tem só 5cm de profundidade então fiquei com receio de fazer a receita inteira e a massa derramar.
Pão de banana e chocolate do Bill
250g de farinha de trigo
2 colheres (chá) de fermento em pó
125g de manteiga sem sal, amolecida
250g de açúcar
4 bananas maduras, amassadas
2 ovos, ligeiramente batidos
1 colher (chá) de extrato de baunilha
175g de gotas de chocolate amargo, meio-amargo ou ao leite – usei meio-amargo
Pré-aqueça o forno a 180ºC. Unte e enfarinhe uma forma de pão de forma de 19x11cm.
Peneire a farinha e o fermento em pó em uma tigela grande.
Misture a manteiga, o açúcar, as bananas, os ovos, a baunilha e as gotinhas de chocolate em uma outra tigela.
Adicione aos ingredientes secos e mexa levemente, tomando cuidado para não misturar demais.
Despeje a massa na forma preparada e asse por 1 hora e 15 minutos – faça o teste do palito.
Deixe na forma por 5 minutos e depois inverta o bolo numa grade para esfriar.
Rend.: 8-10 fatias.
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Ravióli de ricota e nozes
Quando eu era solteira, ficava boquiaberta com o tanto de macarrão que fazia todas as semanas. Meu pai simplesmente AMA macarrão.
Pois tem alguém que consegue superar esta loucura por massa – meu marido. :)
O João é doidinho por macarrão e pede várias vezes por semana.
Um dia, em casa, estava mostrando a ele alguns blogs favoritos quando ele viu os raviólis da Deb. Foi o meu fim – ele cismou que queria ravióli caseiro. Eu nunca havia feito massa em casa - nem máquina de macarrão eu tenho.
A minha idéia era fazer massa verde, mas não deu certo – ela ficou pintadinha. Da próxima vez faço de outro jeito.
A massa é deliciosa e o truque é deixá-la descansar antes de abrir com o rolo, assim ela fica bem macia.
Os do João foram recheados de carne e os meus de ricota com nozes (a quantidade de recheio abaixo dá para a massa toda).
Receitinha que vai aparecer lá em casa novamente – o João até comentou de comprarmos uma máquina de macarrão...
Ainda não se animou pra fazer os raviólis em casa?? Então olhe os da Béa e os do Jeff e você vai mudar de idéia agora mesmo.
Ravióli de ricota e nozes
Massa:
210g de farinha de trigo
2 ovos grandes
½ colher (chá) de sal
2 colheres (sopa) de água
Recheio:
200g de ricota
3 colheres (sopa) de azeite
4 colheres (sopa) de salsinha picada
7 nozes descascadas e partidas ao meio
sal a gosto
Para a massa: Coloque a farinha sobre uma superfície, preferencialmente de madeira – usei granito – faça um buraco no centro e coloque aí os ovos e sal. Bata ligeiramente com um garfo e vá puxando farinha das beiradas e misturando delicadamente. Acrescente a água e sove até obter uma massa homogênea – ela vai ficar macia mas não grudenta. Se for necessário, adicione mais algumas gotinhas de água. Coloque num prato, cubra com uma tigela invertida e deixe descansar por 1 hora.
Faça o recheio: Dê uma tostadinha nas nozes usando uma frigideira em fogo baixinho. Coloque-as sobre um pano de prato limpo e deixe esfriar. Pique-as.
Junte a ricota, o sal, o azeite e a salsinha no processador e processe até obter uma pasta. Adicione as nozes e misture.
Separe porções da massa, abra com o rolo em uma superfície levemente enfarinhada e coloque porçõezinhas de recheio – os meus raviólis pareciam de Itu, vc pode fazer menores.
Cubra com outra porção de massa já aberta com o rolo e aperte para formar divisões, tentando tirar todo o ar para que os raviolis não abram durante o cozimento. A Deb diz para usar ovo batido para colar os raviolis, eu pincelei a massa com um pouquinho de água e deu certo também.
Passe uma carretilha para cortar e vedar bem os raviólis – eu não tinha então usei a minha da Wilton para pasta americana. Honestamente não sei se dá pra fazer sem carretilha ou sem cortadores ou moldes específicos.Vá colocando-os sobre papel manteiga:
Cozinhe os raviólis em água fervente com um pouquinho de sal – 5-6 minutos, aproximadamente – escorra e sirva imediatamente com o molho de sua preferência.
Rend.: 2 porções generosas.
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
Bolo de cenoura
Este bolo me traz muitas recordações de infância também, além do arroz doce quentinho que postei.
Minha mãe sempre fazia bolos para tomarmos café da manhã ou para o lanche da tarde. Eu também levava um pedaço na minha lancheira para comer no recreio da escola.
Aposto que todas vocês já têm essa receitinha, mas não pude resistir e resolvi publicá-la. Também queria mostrar pros visitantes do meu blog em inglês a delícia que é o bolo de cenoura brasileiro.
Uma vez fiz esse bolo e adicionei gotinhas de chocolate à massa – ficou delicioso!
Bolo de cenoura
250g de cenouras em pedaços – aprox. 3 cenouras pequenas
260g de farinha de trigo
320g de açúcar
4 ovos – se usar ovos grandões diminua para 3
200ml de óleo
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 pitada de sal
Calda:
4 colheres (sopa) de chocolate em pó
4 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de manteiga sem sal
2 colheres (sopa) de leite
Pré-aqueça o forno a 180ºC. Unte e enfarinhe uma forma com furo central de 24cm de diâmetro.Eu usei uma forma ligeiramente menor e olha o que aconteceu:
Bata todos os ingredientes no liquidificador, colocando os líquidos embaixo.
Asse por 45-50 minutos e faça o teste do palito.
Para a calda: misture todos os ingredientes e leve ao fogo alto até ferver. Desligue e deixe esfriar um pouquinho antes de derramar sobre o bolo.
Rend.: 10-12 porções
quarta-feira, janeiro 31, 2007
Arroz doce da minha mãe
A Valentina está promovendo um evento para blogs chamado “Meu Prato Preferido” – clique aqui e saiba mais. Esta é a receita que escolho para participar.
Minha mãe fazia muito este arroz doce mais líquido, que eu chamava de “sopa de arroz”. Eu o comia bem quentinho para afugentar o frio, com um montão de canela por cima.
Eu adorava tanto esse arroz doce que pedia pra minha mãe fazer toda hora, tomava no calorão mesmo, vício total.
Havia muitos anos que não comia este arrozinho gostoso e hoje fiquei feliz da vida por prová-lo novamente.
Obrigada, amiga, por me proporcionar um momento tão especial.
Arroz doce da minha mãe
60g de arroz, lavado e bem sequinho
350ml de água
150ml de leite fervente – usei semi-desnatado
3 colheres (sopa) de açúcar
1 pitada de sal
1 canela em pau
canela em pó a gosto
Ferva a água com a canela em pau e adicione o arroz. Cozinhe em fogo alto até ficar al dente – aprox. 8 minutos.
Junte o leite e o açúcar e a canela em pau e deixe cozinhar em fogo baixo até o arroz ficar macio – 10-12 minutos.
Desligue o fogo e sirva imediatamente, quentinho, polvilhado com canela em pó.
Serve 2 pessoas – ou 1 coração cheio de saudade.
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Suflê de goiabada com calda de catupiry
Fiquei sabendo de um evento de blogs do mundo todo e resolvi participar.
É um evento que acontece algumas vezes por ano – vou descobrir se é mensal - em homenagem à Donna Hay.
A cada edição, um blogueiro é o host e escolhe a receita da vez, informa o deadline e centraliza os posts dos participantes.
O tema era suflê e foi proposto pela Tami do blog Running with Tweezers.
Esta é a receita que escolhi para participar: o suflê de goiabada com calda de catupiry, da Carla Pernambuco, que já foi notícia até no New York Times.
Foi o primeiro suflê que fiz e confesso que estava bem apreensiva. Achei delicioso: textura, sabor, aparência, tudo ficou ótimo.
Porém, confesso que achei a calda branda demais – talvez um pinguinho de mel a deixasse mais saborosa sem comprometer a cor e o sabor. Fica para uma próxima vez o experimento.
UPDATE: a Dadi me contou nos comentários que é possível fazer esta calda trocando o catupiry por mascarpone.
Suflê de goiabada com calda de catupiry
Calda:
200 ml de leite
100g de catupiry
Suflê:
4 claras
1 pitada de sal
220g de goiabada pastosa*
Para a calda: misture o leite com o catupiry e leve ao fogo em banho-maria. Bata bem com um batedor de arame até se tornar uma calda lisa. Deixe esfriar.
Para o suflê: bata as claras em neve - quando começarem a ganhar volume, junte o sal e bata até formar picos duros. Aos poucos, adicione a goiabada e misture bem com um fuê.
Divida a mistura em forminhas de louça próprias para suflê – não é necessário untá-las - leve ao forno pré-aquecido a 160ºC por aproximadamente 10 minutos ou até o suflê subir. Não abra o forno. Aumente a temperatura do forno no final da cocção para dourar o suflê. Retire o suflê do forno e sirva imediatamente com a calda fria.
*Se quiser usar goiabada firme ou tipo cascão, derreta no fogo com um pouco de água até dar o ponto – deve ficar bem cremosa e firme. Para facilitar esta parte, bati tudo com um fuê, pois a goiabada teimava em não derreter por igual. Deu certinho.
Rend.: 4 porções – fiz meia receita e consegui 4 ramekins de 10cm de diâmetro
Amiga secreta!!
Cores vibrantes, fita bonita – tudo indicava haver algo precioso envolto em tanto capricho.
Foi uma alegria saber que a Katita havia me tirado – adorei!
Só que a receitinha que ela me enviou tinha carne seca... Trocamos e-mails e rimos da confusão – quem lê o blog sabe que não como carne de jeito nenhum! :D
A Katita me propôs fazer a mesma receita usando camarão – algo que não como com freqüência, não só porque não acho graça, mas também porque tendo a ter crises alérgicas ao ingerir frutos do mar.
Fiquei angustiada com aquilo e queria muito usar o meu lindo presente.
Semana passada fiquei sabendo de um evento de blogs do mundo inteiro e decidi participar. Escolhi uma receita com cara de Brasil e pensei: nada melhor do que fotografar o meu prato brasileiro usando o presente lindo que minha amiga secreta me deu!!
No próximo post vocês conhecerão a receita – e verão que eu não podia ter ganhado presente mais bonito e mais útil.
Katita, obrigada!! Seu presente trouxe um colorido todo diferente à minha casa!
Um beijo!
quarta-feira, janeiro 24, 2007
World Peace Cookies
Jenjen os fez. Deb também. E Anita.
“Esses biscoitos devem ter algo de especial…” pensei. Algo muito bom para causar tanta comoção por aí.
O único jeito de desvendar o mistério era fazer a receita – e aqui estão, senhoras e senhores: um dos biscoitos mais gostosos que já comi, certamente o mais gostoso que já fiz.
Meus biscoitinhos ficaram ótimos, mas estavam mais pra macios do que para crocantes. Se alguém aqui conhecer esta receita, adoraria ouvir a sua opinião – será que os fiz corretamente?
World Peace Cookies
175g de farinha de trigo
30g de cacau em pó sem adição de açúcar
½ colher (chá) de bicarbonato de sódio
155g de manteiga sem sal, em temperatura ambiente – não use margarina
145g de açúcar mascavo
50g de açúcar refinado
½ colher (chá) de flor de sal ou ¼ colher (chá) de sal – usei sal
1 colher (chá) de extrato de baunilha
140g de chocolate amargo, bem picadinho – usei meio-amargo mas vou fazê-los de novo usando o amargo
Peneire a farinha, o cacau e o bicarbonato. Reserve.
Bata a manteiga até que fique cremosa e macia. Junte os açúcares, o sal e a baunilha e bata por mais 2 minutos.
Junte os ingredientes secos e misture – para uma textura melhor, não mexa muito na massa e também não se preocupe se ela estiver meio esfarelada.
Acrescente o chocolate picado e misture.
Vire a massa numa superfície e divida em duas partes – eu pesei minha massa para ter certeza de que as partes ficariam iguais.
Pegue cada metade separadamente e molde-a em formato de tubo, como uma “torinha” – fiz isso sobre um pedaço de papel manteiga, achei que funcionou bem.
Embrulhe cada tubinho em plástico e leve à geladeira por 3 horas* - a massa pode ficar na geladeira por 3 dias ou ser congelada por 2 meses e você não precisa descongelá-la antes de assar, só asse por 1 minuto a mais.
Pré-aqueça o forno a 160ºC/320ºF e forre assadeiras com papel manteiga ou aqueles tapetinhos de silicone bacanas que a Tatu gosta de usar.
Com uma faca afiada, fatie os tubos de massa fazendo círculos de 1cm de espessura. Se a massa se desfizer na hora de cortar – e isso acontece especialmente por causa dos pedacinhos de chocolate - junte tudo de novo e formate como um círculo, não tem problema.
Coloque-os na assadeira com uma distância de 3m uns dos outros.
Asse por 12 minutos – eles não vão parecer prontos e ainda estarão molinhos.
Deixe-os esfriar na forma – conforme esfriam, vão se tornando mais firmes.
Sirva-os morninhos ou em temperatura ambiente.
Rende 36 cookies – consegui 46.
* Anita foi a única que escreveu que os biscoitos deveriam ser refrigerados por 1 hora. Fiz como ela pois estava com pouco tempo – deu super certo. A massa já estava bem durinha para ser fatiada.