segunda-feira, junho 11, 2007

Carne recheada (a.k.a. bife à rolê gigante)

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Giant stuffed steak

Estava procurando algo nos arquivos aqui do blog e vi esta receita. Na hora pensei em fazer algo parecido, desta vez com outro tipo de carne.
O João gosta muito de bife à rolê, então optei por uma versão maior. Um molhinho de tomates caseiro daria o toque final.
Apesar de eu ter achado que a farofa havia desaparecido da carne, o marido aprovou a receita.

Carne recheada (a.k.a. bife à rolê gigante)

450g de miolo de alcatra – aberta formando um bifão
1 ½ colheres (sopa) de azeite
½ cebola pequena picada
2 colheres (sopa) de bacon picadinho
2 colheres (sopa) de azeitona verde picadinha
1/3 xícara de farinha de rosca – já fiz com de mandioca e ficou bom também
1 colher (sopa) de salsinha picada
2 colheres (sopa) de manteiga ou margarina
sal
pimenta do reino moída na hora
água fervente o quanto baste – se quiser usar caldo de carne atente-se para a quantidade de sal
molho de tomate de sua preferência

Prepare a farofinha: aqueça o azeite numa panela pequena e doure o bacon. Acrescente a cebola e doure-a também. Junte a azeitona, a farinha e a salsinha, tempere com sal e pimenta, misture bem e desligue o fogo.Estenda a carne numa tábua de alimentos e tempere com sal e pimenta. Coloque a farofinha no centro da carne e enrole-a, fechando bem todos os lados para o recheio não vazar. Enrole bem com barbante – creio que palitos não funcionariam bem aqui.

Numa panela grande, derreta a manteiga/margarina e acrescente a carne. Vá dourando bem de todos os lados. Quando dourar, acrescente a água fervente, um pouquinho de sal, tampe e deixe cozinhar até que a carne fique macia – eu estava com pressa por isso usei uma panela de pressão.
Retire a carne da panela, corte e remova o barbante.
Aqueça o molho de tomate e espalhe por cima da carne. Fatie na hora de servir.

Rend.: 2 porções generosas

quarta-feira, junho 06, 2007

Camafeu de nozes

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Walnut camafeus

Eu queria uma receita com jeitinho de Brasil para participar deste Monthly Mingle, cujo tema é aniversário... Pensei em brigadeiro.

monthly mingle june

Depois me decidi por camafeus – sei que são mais tradicionais em casamentos e bodas, mas eu os acho docinhos mais bonitos e finos e que mereciam ser “apresentados” aos meus leitores estrangeiros.

A minha intenção era adicionar mais informações sobre a origem do docinho mas não encontrei.
Há muitos anos vi em algum lugar que o nome vinha da jóia camafeu, mas faz tanto tempo que não sei se é isso mesmo.

Feliz aniversário, Meeta, e parabéns ao seu blog também!

Camafeu de nozes
daqui

250g de nozes moídas
2 latas de leite condensado
1 colher (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sopa) de manteiga
3 ovos
3 gemas

Para decorar:
nozes em 4 partes para decorar (aprox. 180g)
fondant*
pó dourado comestível
bebida alcoólica transparente ou álcool de cereais – usei cachaça

Coloque as nozes, o leite condensado, o chocolate, a manteiga, os ovos e as gemas em uma panela grande. Misture bem e leve ao fogo baixo, mexendo sempre até soltar do fundo da panela.
Despeje num prato grande untado com manteiga e deixe esfriar completamente.
Com as mãos levemente untadas, faça pequenas “salsichinhas” com a massa, de aproximadamente 3,5x2cm.
Leve o fondant ao banho-maria até derreter – mantenha-o aquecido para não endurecer.
Cuidadosamente, banhe cada docinho em fondant e coloque sobre papel manteiga. Enquanto o fondant ainda estiver mole, coloque ¼ de noz sobre cada docinho.
Coloque os camafeus em forminhas de papel.
Se quiser fazer as nozes douradas, você vai ter que pintá-las antes de fazer os docinhos: coloque um pouco de pó dourado numa tigela pequenininha e adicione bebida o suficiente apenas para fazer uma pasta.
Com um pincel pequeno, pinte cada ¼ de noz e coloque sobre papel manteiga. Deixe secar por pelo menos 2 horas.

*usei pronto – não custa caro e dura um tempão.

Rend.: cerca de 120 unidades

segunda-feira, junho 04, 2007

Biscoitinhos recheados de Nutella

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Nutella filled cookies

Meu marido não é chegado a doces mas conta para todo mundo sobre os bolos, biscoitinhos e outras coisas que faço. O engraçado é que não conheço nem metade dessas pessoas. :)

Quando comecei a me tratar com o dentista dele, as recepcionistas de lá me perguntavam sobre as receitas, os doces, etc.
“O João disse que são maravilhosos” – disse uma delas. “Mas ele nem os prova”, respondi.
Isso foi ainda mais engraçado: como é que ele sabe que são bons se ele não os come?

Para esclarecer isso, fiz estes biscoitinhos e levei ao consultório – talvez agora as meninas voltarão a acreditar nele.

Biscoitinhos recheados de Nutella
adaptados do Modern Classics Book 2

65g de manteiga sem sal, gelada e picada
32g (¼ xícara) de açúcar de confeiteiro
68g (½ xícara) de farinha de trigo
2 ½ colheres (chá) de amido de milho
1 colher (sopa) de cacau em pó
1 gema
Nutella

Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Coloque todos os ingredientes num processador e processe até obter uma massa macia – meu processador é pequenino então fiz tudo na mão.
Embrulhe em plástico ou filme PVC e leve à geladeira por 30 minutos.
Faça bolinhas – use uma colher medidora (chá) – e coloque-as sobre assadeiras de beiradas baixas forradas com papel manteiga. Aperte as bolinhas levemente.*
Asse por 5-7 minutos ou até que as bases estejam levemente assadas – os primeiros que fiz ficaram muito molinhos então assei os restantes por 10 minutos.
Deixe esfriar nas assadeiras.
Faça “sanduíches”, juntando dois biscoitinhos e recheando-os com ganache – usei Nutella.

* os biscoitos do livro são bem fininhos – acho que deveria ter usado menos massa em cada bolinha.

Rend.: 22 unidades – consegui 18.

Nutella filled cookies

sexta-feira, junho 01, 2007

Salmão e endívia assados

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Baked salmon and witlof (endive)

Peixe – definitivamente, um dos meus alimentos preferidos. Cresci comendo peixe pelo menos uma vez por semana – minha mãe dizia que era bom pra cuca e que quem comesse ficaria mais inteligente. :D

rei-peixe

Eu tinha um bom pedaço de salmão no freezer (sobra da Sexta-feira Santa) e decidi usá-lo para este “Rei da Quinzena”. Pensei em fazer esta receita da Karin, mas não encontrei queijo de cabra no mercado – estava frio demais para percorrer mercados atrás do queijo. Então mudei de opção.

Gostei do peixe, mas não gostei muito da endívia assada. :(

De qualquer forma, fiquei feliz com a receita pois tenho esse livro há séculos e ainda não tinha preparado nada dele.

A autora não dá quantidades exatas – adapte de acordo com o número de pessoas a serem servidas.

Salmão e endívia assados
do The Cook's Companion

Coloque um pedaço de salmão sobre um pedaço de papel manteiga ou alumínio untado com manteiga.
Junte endívias fatiadas e manteiga derretida numa tigela e misture bem. Espalhe as endívias ao redor do salmão e tempere tudo com sal e pimenta do reino moída na hora.
Feche o papel formando um envelope.
Cozinhe no vapor por 5 minutos ou asse em forno pré-aquecido a 200ºC por 8 minutos – assei por 10 e ainda assim o peixe não estava assado o suficiente para o meu gosto. Abri o envelope e assei por mais 8 minutos.
Na hora de servir, esprema um pouquinho de limão siciliano sobre o peixe – usei o nosso limão verdinho.

Como acompanhamentos, salsinha e batatas cozidas. Servi com cenouras em cubinhos, refogadas com azeite e cebola e salpicadas com salsinha (não estão na foto).

quarta-feira, maio 30, 2007

Torta de brócolis, queijo e alecrim

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Broccolini, cheese and rosemary tart

Amo massa folhada. Tenho que admitir. Sei que não é nada light nem saudável e péssima para a minha cintura, mas é uma delícia.
Nunca compro massa folhada exatamente porque não sou o tipo de mocinha moderada que sabe quando parar de comer; a não ser que esteja em uma festa ou almoçando com os chefes – são nesses momentos em que eu finjo ser aquele tipo de mocinha. :)

Havia sobrado um pouco de massa folhada desta receita e como não gosto de desperdiçar comida – mesmo quando engorda feito o cão – usei para fazer um almocinho rápido. Foi muito bom pois eu precisava voltar para a cozinha logo e terminar o gateau.

Usei uma idéia deste livro – era uma torta de batata, queijo de cabra e alecrim. Minha torta tinha o queijo e os brócolis que haviam sobrado da pizza de sábado.

aaWeekendHerbBlogging

Gostei tanto da tortinha que decidi que a usaria para o Weekend Herb Blogging, desta vez hosted pela Kalyn, a criadora deste evento tão bacana.

Torta de brócolis, queijo e alecrim
adaptada do Modern Classics Book 1

- xícara medidora de 240ml

1 xícara de mussarela ralada no ralo grosso
½ xícara de parmesão ralado
2 xícaras cheias de floretes de brócolis
1 colher (sopa) de alecrim
massa folhada
sal
pimenta do reino moída na hora

Pré-aqueça o forno a 205ºC.
Corte os floretes de brócolis em pedaços não muito pequenos e ferva-os ou cozinhe-os rapidamente no vapor – prefiro o último porque os floretes ficam firmes e bem verdinhos. Deixe esfriar.
Misture os dois queijos numa tigelinha.
Corte um retângulo de 25x20cm de massa folhada e coloque-o sobre uma assadeira de beiradas baixas forrada com papel manteiga. Espalhe os floretes de brócolis sobre a massa, deixando uma beirada de aproximadamente 2,5cm. Tempere com sal e pimenta.
Espalhe o queijo sobre os brócolis e polvilhe tudo com o alecrim.
Asse por 20-25 minutos ou até que folhe e fique dourada.
Sirva com um fiozinho de azeite de olive extra virgem.

Rend.: acho que pode ser suficiente para 2 pessoas desde que servido com algo mais. Comi ¾ da torta e mais nada. O João não queria torta mas quando me viu comendo ficou pedindo um pedacinho, depois outro... E ele estava almoçando espaguete.

domingo, maio 27, 2007

Gateau Saint Honore

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Gateau Saint Honore

Comi um pedaço deste bolo enquanto escrevia o post em inglês. Achei que estava bom, mas não posso dizer que tenha sido uma das minhas sobremesas favoritas.
Adoro massa folhada e até usei o restinho que havia sobrado para preparar o almoço. O creme Saint Honore é tão delicioso que achei que não sobraria o suficiente para montar o bolo – toda hora eu pegava uma colher na gaveta e mergulhava no creme, jurando que aquela seria a última vez que faria aquilo. Caramelo é caramelo – a palavra dá água na boca. Profiteroles são um clássico – todo mundo adora, até o meu não-chegado-a-doce marido. Então, o que há de errado?

Na minha humilde opinião, todas essas gostosuras são fantásticas mas não combinam entre si – sei que isso parece loucura pois este bolo é super conceituado na confeitaria mundial e tudo o mais, mas para mim não foi isso tudo.

Fiquei contente pois foi a primeira vez que tentei fazer profiteroles – na verdade, o João ficou bem mais feliz com isso do que eu. :)
Ainda tenho tanto a aprender e agradeço às duas mocinhas por trás disso por criarem a oportunidade de que eu precisava para tentar a receita.

Tenho certeza de que as outras Daring Bakers têm bolos e pontos de vista muito interessantes para compartilhar – você encontra os links na barra ao lado.

Já que usei massa folhada pronta não vou postar a receita aqui; postarei todo o restante do bolo, entretanto.Ah, e vamos ignorar o fato de que as minhas decorações de caramelo ficaram feinhas.

UPDATE: a Brilynn, uma fofa e querida Daring Baker, deu a dica de congelar o creme caso sobre. Ela disse que para usar é só descongelar normalmente e que também fica uma delícia para ser consumido como sorvete - o meu restinho está no freezer. ;)

Gateau Saint Honore

- xícara medidora de 240ml

Pate a Choux – Massa para profiteroles:
135g de farinha de trigo
240ml (1 xícara) de água
58g de manteiga sem sal
¼ colher (chá) de sal
240ml (1 xícara) de ovos

Peneire a farinha e reserve. Aqueça a água, a manteiga e o sal e deixe ferver, de modo que a mistura fique borbulhando – assim a manteiga se espalhará e não ficará apenas na superfície da água.
Despeje a farinha e vá mexendo depressa com uma colher de pau, tomando cuidado para não empelotar. Caso empelote, aperte as bolinhas contra a parede da panela usando a colher.
Cozinhe mexendo sem parar até que a massa se desprenda da panela – 2 a 3 minutos. Transfira a mistura para a tigela de uma batedeira e deixe esfriar.
Junte os ovos, um a um, batendo bem em velocidade baixa ou média. Não adicione todos os ovos de uma vez. Vá adicionando, batendo bem e checando a consistência da mistura – deve ficar parecendo uma maionese grossa – acabei usando 4 ovos de um total de 5.
Coloque a massa num saco de confeitar.

Creme Saint Honore (Chiboust Rápido ou Creme Diplomata) :
7g de gelatina sem sabor incolor
60ml (¼ xícara) de água fria
130g - ½xícara + 2 colheres (sopa) – de açúcar
70g (½ xícara) de farinha de trigo
¼ colher (chá) de sal
5 gemas
480ml (2 xícaras) de leite integral
1 colher (sopa) de rum – usei baunilha
60ml (¼ xícara) de creme de leite fresco
3 claras
1 pitadinha de sal
100g (½ xícara) de açúcar

Misture a gelatina e a água e reserve.
Coloque o açúcar (os 130g), a farinha e o sal em uma panela e misture com um fuê. Adicione as gemas e um pouquinho de leite e misture até obter uma pasta. Junte o restante do leite e misture bem.
Leve ao fogo baixo mexendo constantemente até engrossar – use o fuê e assim você vai obter um creme liso, sem o risco de empelotar.
Retire do fogo e junte a gelatina e a baunilha, misturando bem até incorporar tudo. Acrescente o creme de leite e misture. Coloque a panela dentro de uma tigela com água e vá mexendo o creme até esfriar.
Coloque as claras e o sal em uma tigela de batedeira e bata até formar picos firmes. Gradualmente, adicione o açúcar (os 100g) e bata até que fique bem firme.
Misture as claras batidas ao creme já frio.

Caramelo:
240g de açúcar

Decoração:
240ml (1 xícara) de creme de leite fresco
1 colher (chá) de açúcar – usei 1 colher (sopa)

Montagem do bolo:
Abra a massa folhada em uma espessura de 3mm e corte um quadrado de 30cm - comprei massa folhada laminada que já vem aberta na espessura correta e enrolada num plástico, como uma massa de pastel.
Coloque-o numa assadeira de beiradas baixas forrada com papel manteiga. Leve à geladeira por pelo menos 20 minutos. Enquanto isso, prepare a massa dos profiteroles e coloque-a num saco de confeitar com bico #4 (8mm). Reserve.
Pré-aqueça o forno a 205ºC.
Ainda com a massa folhada na assadeira, corte um círculo de 27,5cm e remova as rebarbas. Fure toda a massa com um garfo. Faça 4 círculos com a massa de profiteroles sobre a massa folhada, começando pela beirada – como meu bolo era menor, fiz apenas 2 círculos.
Ao redor da massa, aproveitando o espaço na assadeira, faça 12 profiteroles do tamanho de cerejas frescas grandes.
Leve tudo ao forno e asse por 10 minutos. Reduza a temperatura para 190ºC e asse por mais 35 minutos para o círculo e 8 minutos para os profiteroles (precisei assar por mais tempo).
Conforme comecem a ficar prontos, vá retirando os profiteroles do forno.
Coloque cerca de 115g do creme Saint Honore num saco de confeitar com um bico #2 (4mm) e use-o para rechear os profiteroles, colocando o bico na base de cada um deles e enchendo-os com o creme. Leve à geladeira.
Use o restante do creme para rechear o bolo e leve à geladeira por pelo menos 2 horas para firmar.
Caramelize os 240g de açúcar. Com cuidado para não queimar os dedos banhe a parte superior de cada profiterole no caramelo, colocando-os sobre papel manteiga. Caso o caramelo comece a escurecer mergulhe a panela numa tigela com água fria para interromper o cozimento.
Arrume os profiteroles ao redor da beirada do bolo – você pode prendê-las com chantilly (último passo da receita) ou usar caramelo para “colá-las” – foi o que fiz pois julguei que ficariam mais firmes. Só tome cuidado para não deixar cair creme no caramelo ou irá cristalizar.

Bata o creme de leite fresco com o açúcar até atingir picos firmes. Coloque num saco de confeitar com o bico de estrela #5 (10mm). Faça estrelas de chantilly entre os profiteroles.
Decore com arabescos de caramelo por cima do creme.

quarta-feira, maio 23, 2007

Risoto de tomate, brócolis e manjericão

English version

Tomato, broccolini and basil risotto

Folheando uma das edições da revista Donna Hay vi um prato de massa delicioso* – na hora pensei em fazê-lo para o almoço de domingo. O tempinho meio frio me fez mudar de opinião – decidi preparar um risoto.

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Tinha visto uma receitinha de risoto de tomates assados que parecia ótima – mas os tomates de casa estavam tão bonitos e suculentos que eu não quis assá-los. Resolvi fazer o risoto do meu jeito, usando até mesmo vinho tinto ao invés de branco. E ficou muito gostoso.

Adicionei também uns floretes de brócolis que tinham sobrado da pizza no dia anterior – a melhor parte é não precisar cozinhá-los previamente, eles vão cozinhando junto com o arroz.

O risoto ficou bacana e por isso esta é a minha contribuição para o Weekend Herb Blogging, esta semana hosted pela doce Ellie do blog Kitchen Wench.

Risoto de tomate, brócolis e manjericão

1 litro de caldo de legumes – use um suave caso contrário o sabor do risoto ficará comprometido
1 colher (sopa) de manteiga
½ colher (sopa) de azeite de oliva
½ cebola pequena, bem picadinha
115g (½ xícara cheia) de arroz para risoto – usei carnaroli
1 ½ colheres (sopa) de vinho tinto seco
½ xícara cheia de floretes de brócolis, cortados em pedaços pequenos
1 tomate, maduro porém firme, picado
1 colher (sopa) de manteiga gelada – extra
¼ xícara de manjericão – meça sem apertar as folhas dentro do medidor
50g (½ xícara) de parmesão ralado – reserve 1 colher (sopa)
pimenta do reino moída na hora

Aqueça o caldo de legumes e mantenha-o em fogo baixo.Derreta a manteiga em fogo médio, usando uma panela grande, de fundo grosso. Junte a cebola e refogue até que fique transparente. Acrescente o arroz e mexa por 1 minuto ou até que os grãos fiquem brilhantes e revestidos pela manteiga/azeite. Junte o vinho, mexa bem até que seja absorvido e então adicione 1 concha de caldo e mexa até que ele seja absorvido. Adicione os floretes de brócolis e continue a adicionar o caldo, 1 concha por vez, mexendo sem parar até que cada porção de caldo seja absorvida.
Antes de acrescentar a última concha de caldo – o arroz vai estar quase al dente – junte os tomates e continue o processo normalmente.
Quando o arroz estiver al dente, junte a manteiga gelada, o manjericão e o parmesão e misture. Tempere com a pimenta e verifique se é necessária a adição de sal.
Coloque o risoto em pratos aquecidos, salpique com o queijo reservado e mais um tantinho de pimenta se desejar.

Rend.: 2 porções para pessoas frugais ou 1 porção para alguém como eu. :)

* A Joey postou a exata receita que eu ia fazer no domingo – uma deliciosa coincidência!

terça-feira, maio 22, 2007

Muffins de banana e avelãs

English version

Banana hazelnut muffins

Procurando por um jeito novo de usar as minhas pra-lá-de-maduras bananas encontrei uma receita de muffins de banana com nozes – me pareceram deliciosos!
Não tinha nozes em casa e resolvi usar avelãs - achei que seria uma mudança interessante numa receita que já me parecia excelente.

Fiz os muffins e eles ficaram ótimos – fiquei impressionada com a maciez deles, mesmo no dia seguinte. Imediatamente pensei em publicá-los aqui mas antes enviei um email à Saffron, dona do blog onde eu tinha encontrado a receita, perguntando se ela se importaria com isso.

*** pausa para esclarecer algo ****

Comecei o blog há quase um ano e até o momento já postei inúmeras receitas de foodies que admiro – graças aos céus ainda não tive nenhum problema com isso.
Há uma certa regra que sigo: se a pessoa é alguém próximo sei que ela não se importará. Muito pelo contrário – sei que algumas pessoas até gostam!
Eu adoro – toda vez que alguém faz uma receita que postei aqui fico super contente e comento com quem estiver por perto – até mesmo com o computador. :)

Dependendo do caso, mando um email à pessoa para informá-la do post ou mesmo para pedir a autorização para postar.

**** fim da pausa ****

Ela me respondeu com um email tão doce que tive certeza de que seria mais uma foodie a admirar.

A única coisa que eu faria diferente seria diminuir um pouco a quantidade de açúcar – ficou um pouco doce talvez porque as bananas que usei estavam realmente maduras.

Saffron, obrigada por compartilhar conosco uma receita tão deliciosa!

Muffins de banana e avelãs

- xícara medidora de 240ml

4 bananas maduras*
150g (¾ xícara) de açúcar
75g (1/3 xícara) de manteiga sem sal, derretida e fria
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (chá) de fermento em pó
½ colher (chá) de sal
210g (1 ½ xícaras) de farinha de trigo
um punhado pequeno de avelãs tostadas e sem a pele

Pré-aqueça o forno a 190ºC e prepare forminhas de muffin com forminhas de papel.
Peneire a farinha, o bicarbonato, o fermento e o sal em uma tigela e misture bem. Reserve.
Pique as avelãs e reserve 1 colher (sopa) para polvilhar os muffins – reserve 1 ½ colheres (sopa).
Coloque as bananas em uma tigela grande e amasse bem. Adicione o açúcar e a manteiga. Misture.
Junte os ingredientes secos a esta mistura e acrescente as avelãs – misture rapidamente. Não mexa demais.
Encha cada forminha de muffin até ¾ de sua capacidade e polvilhe a massa com as avelãs reservadas.
Asse por 20 minutos ou até que os muffins estejam dourados.

* você pode usar 3 bananas e 1 ovo. Eu os fiz como a receita original e acho que ficaram bons sem o ovo.

Rend.: 12 muffins grandes – consegui 14

domingo, maio 20, 2007

Docinho de milho verde

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Corn fudge

Estou atrasada para o “Rei da Quinzena” – fiz mil planos culinários para esta semana mas não deram certo...

rei-milho.GIF

Precisei ficar até mais tarde no trabalho alguns dias e então deixei para fazer minha receitinha na quinta-feira. Só que saindo do elevador na garagem do prédio onde moro levei o maior tombão! Maldita hora em que resolveram encerar a ardósia!
Bati o joelho no chão - que virou uma bola enorme e roxa – e na tentativa de evitar a queda machuquei o braço direito também. Não teria como fazer estes docinhos – dirigir para o trabalho foi um horror. Uma profusão de “ais” e “uis” a cada mudança de marcha.

Tina, querida, perdoe esta amiga contundida e que se atrasou para o Colher, please! :)

Docinho de milho verde
adaptei daqui

1 lata de milho verde
1 lata de Leite Moça
cerca de 1 ½ colheres (sopa) de leite – usei semi-desnatado
2 colheres (sopa) de manteiga
½ colher (chá) de canela em pó
manteiga , para untar
açúcar cristal , para passar os docinhos

Escorra a água do milho verde, bata-o no liqüidificador com o leite e passe o creme obtido por uma peneira. Leve ao fogo baixo o Leite Moça, o milho peneirado, a manteiga e a canela. Vá mexendo sempre até desgrudar do fundo da panela (aproximadamente 20 minutos). Despeje a massa em um prato untado com manteiga, e depois de frio, enrole os docinhos e passe por açúcar cristal – se você deixar na geladeira vai conseguir enrolar mais facilmente. Coloque-os em forminhas de papel.
Decore a gosto: usei grãos de milho (como havia visto no site da Nestlé) e cravos-da-Índia (pois achei que combinaria com o sabor do docinho).

Rend.: 40-45 unidades

Corn fudge

quinta-feira, maio 17, 2007

Grão-de-bico ao alho com peixe ao cominho

English version

Garlic chickpeas with cumin fried fish

Essa comidinha me lembra a minha querida amiga – ela tem paixão por grão-de-bico e tenho certeza de que adoraria este prato.

aaWeekendHerbBlogging

Não há muito mais a dizer sobre as receitas da Donna Hay – os pratos têm uma aparência ótima, são deliciosos e não são complicados de fazer. O sucesso dela é realmente merecido, em minha humilde opinião.

Que maneira mais deliciosa de consumir grão-de-bico – este acompanhamento é perfeito para o peixe, que foi inacreditavelmente fácil de preparar e ficou muito saboroso, mesmo eu tendo omitido a pimenta.

Esta é a minha contribuição para o Weekend Herb Blogging – sempre esqueço de contar a vocês que este evento bacana foi criado pela adorável Kalyn – desta vez hosted por Rinku do blog Cooking in Westchester.

Grão-de-bico ao alho com peixe ao cominho
adaptei do Off The Shelf: Cooking From the Pantry

3 colheres (sopa) de azeite de oliva
3 alhos-porós em tirinhas
1 colher (sopa) de raspas de casca de limão siciliano, bem picadinhas – usei limão verdinho
3 dentes de alhos fatiados
2 latas de 400g (cada) de grão-de-bico, escorrido e enxaguado
¼ xícara de salsinha picada
sal
pimenta do reino moída na hora

Peixe ao cominho:
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de azeite de oliva
1 colher (sopa) de cominho em pó
1 pimenta dedo de moça pequenina, sem sementes e picadinha – não tinha em casa
4 filés de 200g (cada) de peixe de carne branca e firme, cortados em pedaços – usei pescada branca
sal

Aqueça uma frigideira em fogo médio; acrescente o azeite, o alho-poró e as raspas de limão e refogue, mexendo ocasionalmente por uns 8 minutos ou até que o alho-poró fique dourado e levemente crocante. Adicione o alho e cozinhe por 1 minuto. Junte o grão-de-bico e cozinhe por 5 minutos ou até que esteja tudo quentinho. Adicione a salsinha e o sal e misture bem.

Para fazer o peixe, aqueça uma frigideira em fogo médio, junte a manteiga, o azeite o cominho e a pimenta e refogue por 3 minutos. Arrume os filés de peixe na panela e cozinhe por 2-3 minutos de cada lado ou até que esteja cozido por dentro.

Coloque o grão-de-bico em pratos, arrume o peixe ao lado e sirva com fatias de limão.

Rend.: 4 porções