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quarta-feira, março 06, 2024

Ovo frito com molho oriental, ou como fazer um simples ovo frito ficar ainda mais incrível


Ovo frito com molho oriental


No meu último post, falei (pela enésima vez) do meu amor pela Internet e realmente, tantas receitas maravilhosas que encontrei pela rede, em sites, blogs, versões online de jornais (amo poder ver as receitas do Nigel Slater, por exemplo, mesmo não morando na Inglaterra)... E agora resolvi dar uma chance às diversas receitas que andei salvando no Instagram: tenho uma pasta gigante lá e nunca lembro de consultar quando busco inspiração para preparar algo novo.

 

Dando uma espiada no que eu tinha lá guardado há séculos e vi essa menina linda preparando uns ovos fritos com molho de soja indonésio: o nome original da receita é “telor ceplok kecap”, e “kecap manis” é o nome do molho de soja indonésio. Fiquei com água na boca na hora, igualzinho eu tinha ficado quando salvei a receita, meses atrás. Eu tinha arroz no freezer, então resolvi logo fazer esse ovo frito diferentão. Como não tenho kecap manis em casa e sei que muita gente não conseguiria encontrar o ingrediente, fiz a minha versão da receita usando shoyu. Não usei cebolinha simplesmente porque não tinha em casa, aproveitei para dar um perfume a mais na receita com um galhinho de alecrim, e também adicionei óleo de gergelim torrado, que eu amo.

 

Ficou tão, mas tão delicioso! Esse molho dá um sabor incrível ao ovo, é impressionante como tão poucos ingredientes transformam o bom e velho ovinho frito! Fora a simplicidade no preparo.

Corri fazer a foto porque queria logo provar e tenho uma confissão a fazer: na metade do arroz eu já tinha devorado o ovo e fui até a cozinha preparar mais um... 😊

 

Ovo frito com molho oriental

adaptado da Verna

 

½ colher (sopa) de shoyu

1 colher (chá) de açúcar mascavo – aperte-o na colherinha na hora de medir

½ colher (chá) de molho inglês

½ colher (chá) de óleo de gergelim torrado

pimenta do reino moída na hora a gosto

um fio de óleo vegetal sem sabor pronunciado (soja, milho, canola)

1 dente de alho, cortado ao meio no sentido do comprimento, com a casca

1 raminho de alecrim fresco

1 ovo grande

 

Prepare o molho: em um potinho, misture bem o shoyu, o açúcar mascavo, molho inglês, óleo de gergelim torrado e a pimenta do reino.

 

Aqueça o fiozinho de óleo em uma frigideira antiaderente pequena em fogo médio. Junte o alho e o alecrim e deixe perfumar o óleo por 1-2 minutos. Quando o alho dourar bem, vire-o para que a casca fique em contato com a frigideira e ele não queime. Afaste o alho e o alecrim para as extremidades da frigideira e coloque o ovo para fritar no centro (eu deixei o alecrim fritinho grudar no meu ovo porque adoro).

 

Frite o ovo de um lado, vire-o com cuidado e então regue com o molho – dê uma boa misturada no molho antes de despejá-lo, porque o açúcar tende a ficar no fundo se não estiver totalmente dissolvido. Cozinhe por 1-2 minutos ou até que o molho grude bem no ovo.

 

Sirva em seguida com arroz.

 

Rend.: 1 ovo – para mais porções, use uma frigideira maior e aumente a quantidade do molho

terça-feira, julho 13, 2021

Espaguete com molho de limão siciliano - comida na mesa em pouquíssimo tempo

Macarrão com molho de limão siciliano


Dias atrás eu perguntei para vocês no Instagram a sua receita favorita com limão – coloquei uma foto de limões sicilianos, mas na verdade penso que pode ser qualquer limão. Antes de comprar o pacotão de limão siciliano em promoção, eu andava usando limão cravo com bastante frequência e com resultados deliciosos. 

Muitos de vocês são como eu, apaixonados e apaixonadas por esta fruta azedinha maravilhosa, e amamos bolos, tortas, barrinhas – só de pensar nestas barrinhas, por exemplo, eu fico com água na boca! Teve bastante gente também que falou macarrão com limão e sim, como é gostoso! Além de facílimo e rápido de fazer.

Já publiquei uma receita de macarrão com molho de limão siciliano há séculos no blog, mas resolvi dividir com vocês a forma como tenho feito de uns tempos pra cá: alterei um pouco a receita, pois acho que fica mais saboroso juntar o macarrão ao molho na frigideira e deixar que se misturem um pouquinho ainda no fogo.

Prático demais, suja pouca louça e o que mais demora na receita é esperar a água ferver – depois do bolo de aniversário do blog, foi a receita em que mais usei os meus limões da promoção. :)

 

Espaguete com molho de limão siciliano

receita minha, adaptada de várias versões que existem por aí

 

200g de espaguete, ou a massa da sua preferência

1 colher (sopa) de azeite de oliva extra virgem

1 colher (sopa) – 14g – de manteiga sem sal

raspas da casca de 1 limão siciliano grande

1 colher (sopa) de suco de limão siciliano

2 colheres (sopa) de folhas de salsinha, bem picadinhas – pique, depois meça

sal e pimenta do reino moída na hora

¼ xícara de parmesão ralado bem fininho – com pecorino também fica uma delícia

 

Para servir:

parmesão ralado


Em uma panela grande, aqueça água até ferver. Acrescente sal. Quando ferver, adicione o macarrão e cozinhe pelo tempo indicado na embalagem – enquanto a água ferve e o macarrão cozinha, prepare o molho.

Em uma frigideira antiaderente grande, junte o azeite, a manteiga, as raspas e o suco de limão e a salsinha. Tempere com sal e pimenta do reino e então leve ao fogo médio-alto, mexendo até que a manteiga derreta e os ingredientes estejam bem misturados.

Escorra o macarrão, reservando ¼ xícara (60ml) da água do cozimento. Transfira o macarrão escorrido para a panela com o molho, polvilhe com o parmesão e misture bem, cozinhando por 1 minuto – se o molho estiver seco demais, junte a água reservada, aos poucos. Sirva imediatamente polvilhado com queijo ralado.

Rend.: 2 porções

terça-feira, abril 20, 2021

Ovos ao forno para o ano 2 da pandemia

Ovos ao forno para o ano 2 da pandemia


Minhas queridas e meus queridos, como vocês estão neste ano 2 de pandemia?

Continuo trabalhando de casa, saindo apenas para fazer supermercado a cada 10 ou 15 dias, e confesso que o que mais me faz falta é ter o Pingo pertinho de mim.

Antes da situação deplorável atual, em que não há sequer medicamentos nos hospitais para as pessoas que precisam de cuidados intensivos, conseguíamos nos ver ao ar livre, em um parque, aos finais de semana, com distanciamento e máscaras, mas agora nem isso. Sinto uma tristeza profunda por perder esse tempo precioso da vidinha dele.

Falando ainda em pandemia, algo que percebi ultimamente foi que, para mim, dias úteis tem sido um pouco mais “fáceis” de encarar: fui uma criança metódica e continuo assim na vida adulta, portanto dias estruturados, com horários definidos, funcionam melhor para mim.

De segunda a sexta, tenho meu horário para levantar, tomar café, me arrumar, trabalhar, almoçar, me exercitar, jantar, ver seriadinhos e filmes, dormir – parece algo mecânico e, de fato, é mesmo, e por isso são os dias em que me sinto mais produtiva e menos letárgica. Aos finais de semana, em que não há nada para fazer além de limpar o apartamento e ver TV, me sinto meio perdida – às vezes não dá nem vontade de ver um filme ou seriado, algo que amo e vocês sabem.

Por outro lado, a falta de vontade de cozinhar parece ter dado uma trégua, e vez ou outra preparo uma receita nova para o final de semana, ou um bolo gostoso para o café da tarde.

Em épocas difíceis assim, comemoro as pequenas vitórias – se em um dia me falta energia para ver um dos filmes do Oscar (tô morrendo de preguiça de ver “Mank”, apesar do meu amor profundo por Gary Oldman e David Fincher), em outro tem uma receita com foto caprichada. Se em uma noite vejo, pela primeira vez na vida, “Cidadão Kane” (adorei o filme, aliás), no dia seguinte o almoço é patê de atum. E assim sigo, é o que tem pra hoje. Creio que o grande desafio durante a pandemia tem sido tentar encontrar o equilíbrio entre não me cobrar demais e não deixar a peteca cair completamente.

Em um dia corrido, mas em que eu estava com muita vontade de fotografar – há dias em que sinto uma vontade gigante de fotografar, mas zero vontade de cozinhar e/ou comer – fiz os ovos ao forno da foto para almoçar e ficaram bem gostosos. Usei o que havia na geladeira, sobrinhas disso ou daquilo, e é claro que você pode usar o que tiver em casa. É uma espécie de ovos em cocote, feitos no forno porque não tenho microondas.

Não tem receita exata: arrumei folhas de espinafre ainda cru e um pouco de salaminho apimentado em uma panelinha (eu sou a neta de alemã que não gosta de carne de porco, mas ama bacon e salaminho) - use o refratário que preferir, escolhi esse para deixar a foto bonita, confesso! :) Quebrei os ovos por cima dos ingredientes, temperei com sal e pimenta do reino moída na hora. Levei ao forno preaquecido a 180°C por alguns minutos, e antes de servir salpiquei com algumas lascas de parmesão. Servi com pão.

Que vocês estejam bem e com saúde. Mando um beijo grande e desejo força para atravessarmos os momentos tão difíceis. 

quinta-feira, abril 01, 2021

Salada de vagem, tomate, feta e feijão branco - um colorido necessário nos dias atuais

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Salada de vagem, tomate, feta e feijão branco


Só porque resolvi postar salada o calorão deu uma trégua aqui em São Paulo – o outono parece ter decidido dar as caras... :)

Geralmente faço saladas assim para o jantar, me sinto mais leve comendo desta forma, especialmente nos últimos tempos, em que a fome nem sempre aparece, mesmo depois de fazer exercícios físicos : salada fresquinha desce mais fácil do que arroz e feijão. A de hoje levei muitas vezes de marmita para o trabalho, em dias agora distantes – levava uma fatia de pão sírio torrado às vezes para acompanhar, em outras colocava um ovo cozido na salada também.

Nem é bem uma receita: dei um sustinho na vagem usando frigideira antiaderente quente, um fio de azeite e um dente de alho cortado do meio – fica muito mais gostosa assim do que simplesmente cozida na água com sal. Juntei tomates cereja cortados ao meio, queijo feta em cubinhos e feijão branco (enlatado mesmo). O alho não coloco na salada, não, porque acho indigesto.

O molho veio depois da foto: azeite, suco de limão, mostarda de Dijon, sal e pimenta do reino moída na hora – bem simples, tudo misturado em um vidro de geleia vazio, como aprendi com o Jamie Oliver séculos atrás.

Comida rápida, bonita, colorida – tudo o que a gente mais precisa agora, já que além da maldita pandemia também sofremos o risco de um golpe. Ser brasileiro e tentar cuidar da saúde, tanto física quanto mental, é um exercício hercúleo todo santo dia.

Cuidem-se e cuidem dos seus. 

quarta-feira, fevereiro 24, 2021

Mingau de aveia - comida que abraça a gente por dentro

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Mingau de aveia


Tenho um caderninho em que anoto ideias de pratos que quero testar e nele também anoto as receitas que preparo, para depois postar aqui. O coitado do caderno anda meio abandonado – há tempos não preparo nada de novo –, entretanto o mantenho na mesinha da sala, onde deixo também meu tablet e o carregador do celular, para quem sabe, qualquer hora, bater o olho nele e sentir vontade de escrever algo. 

Assim sigo, alguns dias parecendo ser mais lentos do que outros, uns dias com mais energia, outros com menos, mas todos eles meio iguais, aquela coisa bem “Feitiço do Tempo” mesmo. Pelo menos no trabalho vai tudo bem, desde setembro trabalhando com uma nova chefe que é uma pessoa bonita por dentro e por fora, e isso me dá fôlego para enfrentar esse eterno Dia da Marmota.

Quero vacina, mas não tem, quero um governo melhor para o nosso país, também não tem. Quero levantar da cama sem me sentir em um episódio de “O Conto da Aia” – opa, isso também não tem.

As comidas aqui em casa andam meio monótonas: tudo muito básico, de preferência rápido e que não suje muita louça. O macarrão com molho de tomate cereja e azeitona é um hit aqui e aparece toda semana: já fiz várias modificações na receita, como trocar manjericão por salsinha picada, usar tomate amarelo em vez do vermelho, completar com azeitona verde quando as pretas estavam no fim. Gosto muito de juntar cubinhos de feta à receita, e com gorgonzola também fica incrível – para quem gosta de “queijos fedidos”, como diz o João. :)

Muitas noites não sinto muita vontade de jantar, mesmo tendo feito atividade física, o que geralmente me dá mais apetite. Para não ir para a cama de estômago vazio, faço um mingau de aveia muito gostoso e facílimo – mingau é comida que abraça a gente por dentro, né? Eu amo. Polvilho com chia, chips de coco ou castanha de caju e sirvo com uma porção de fruta. Não é um jantar tradicional, mas me conforta e me deixa de buchinho cheio.

 

Mingau de aveia

receita minha

 

¼ xícara (25g) de aveia em flocos

½ xícara (120ml) de leite de vaca ou vegetal – gosto de usar o de castanha de caju

¼ xícara (60ml) de água fria

1 pitada de sal

açúcar a gosto – use mel ou agave se preferir

1 pitada de canela ou 1 colher (chá) de cacau em pó, sem adição de açúcar

Junte todos os ingredientes em uma panelinha e leve ao fogo médio, mexendo algumas vezes para dissolver o açúcar. Quando começar a ferver, baixe o fogo e vá mexendo até que a mistura comece a engrossar. Cozinhe por 2-3 minutos ou até que fique com a consistência desejada.

Transfira para uma tigelinha e sirva.

Rend.: 1 porção

terça-feira, junho 23, 2020

Macarrão com molho de tomate cereja e azeitona para dias de pressa

Macarrão com molho de tomate cereja e azeitona

Levanta a mão quem recorre ao bom e velho macarrãozinho em momentos de pressa/aperto! 0/

Aqui em casa macarrão já nos salvou várias vezes. Eu me lembro de quando era mais jovem e tinha dois empregos (trabalhava em escritório no horário comercial e dava aula à noite e aos sábados) e ao chegar em casa, depois das 10 da noite, cozinhava macarrão cabelo de anjo (3 minutos) e passava na manteiga com salsinha picada (direto do congelador) – impossível contar quantas vezes esse foi o meu jantar!

O macarrão que lhes trago hoje é inspirado no macarrão com molho de tomate rústico da Rita Lobo: adaptei a receita usando tomate cereja em vez de italiano, acrescentando vinho e azeitona preta, inspiração do também delicioso macarrão à putanesca – gosto da receita da Nigella.

Em tempos pré-pandemia já adicionei cubos de feta a esta receita e fica incrível – só que colocava separado no meu prato, porque o floquinho de neve do meu marido não gosta de queijo fedido. :D

Macarrão com molho de tomate cereja e azeitona
receita minha, inspirada neste macarrão da Rita Lobo

- xícara medidora de 240ml

200g de macarrão curto da sua preferência – eu gosto de usar orecchiette, porque são como piscininhas de molho, mas com parafuso e penne fica ótimo também
1 colher (sopa) de azeite de oliva
1 ¼ xícaras (200g) de tomates cereja cortados ao meio – quanto mais maduros, melhor
sal e pimenta do reino moída na hora
1 dente de alho, amassado/socado no pilão até virar purê*
10 azeitonas pretas grandes, sem os caroços, rasgadas em pedaços – se as suas forem pequeninas, use um pouco mais
¼ xícara (60ml) de vinho branco seco
1 punhado de folhas de manjericão fresco – na quarentena tenho feito sem mesmo, como na foto

Em uma panela grande, aqueça água até ferver. Acrescente sal. Quando ferver, adicione o macarrão e cozinhe pelo tempo indicado na embalagem.

Enquanto o macarrão cozinha, prepare o molho: em uma frigideira antiaderente grande, ou panela rasa, junte o azeite e os tomates e leve ao fogo médio-alto, mexendo algumas vezes, até que os tomates comecem a soltar seu suco e amolecer. Tempere com sal e pimenta e vá refogando, apertando os tomatinhos com as costas de uma colher de pau, para que eles desmanchem e formem o molho. Quando os tomates estiverem já desmanchando, junte o alho e refogue por 1 minutos apenas – não deixe o alho queimar ou vai amargar a receita.
Acrescente as azeitonas, seguidas do vinho, abaixo fogo para médio e cozinhe, mexendo algumas vezes, até o vinho começar a reduzir – neste momento o molho vai encorpar. Junte o manjericão – neste momento, caso ainda falte muito para o macarrão terminar de cozinhar, desligue o fogo para não ressecar o molho.

Escorra o macarrão, reservando ¼ xícara (60ml) da água do cozimento. Transfira o macarrão escorrido para a panela com o molho e cozinhe por 1 minuto, misturando bem – se o molho estiver seco demais, junte a água reservada, aos poucos. Sirva imediatamente.

Rend.: 2 porções

terça-feira, fevereiro 14, 2017

Salada morna de grão-de-bico e chorizo e um cérebro cheio de fotos de comida

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Sherry-glazed chorizo and chickpeas / Grão de bico com chorizo e xerez

Geralmente, quando estou muito cansada – o que tem acontecido com certa frequência, pois as últimas semanas no trabalho foram bem intensas – fico folheando livros e revistas de receita e dando uma espiada no Instagram, talvez tentando dar um tranco no cérebro com fotos bonitas de comida (é isso ou rever alguns episódios de “Sex and the City” pela enésima vez – também ajuda bastante). :)

Esta quantidade enorme de fotos de comida no cérebro de alguém pode ser útil: estava dando uma olhada na geladeira para fazer a lista de compras da semana e vi meia lata de grão-de-bico que sobrara de uma salada do final de semana. Minutos antes disso eu vira um chorizo no armário e a conexão se formou na minha cabeça: grão-de-bico com chorizo e xerez. Eu só não lembrava exatamente onde tinha visto este prato espanhol – em um livro? Revista? Instagram? Blog? Todas as anteriores? :) –, então decidi improvisar mesmo e ficou uma delícia. Comi como uma salada morna, mas tenho certeza de que funciona bem como acompanhamento, também.

Salada morna de grão-de-bico e chorizo
criação minha, inspirada por diversas receitas

1 colher (chá) de azeite de oliva
70g de chorizo
½ cebola grande, em meias-luas finas
2 dentes de alho bem picadinhos
200g de grão-de-bico cozido – se usar o enlatado, enxague e escorra bem
sal e pimenta do reino moído na hora
2 colheres (sopa) de xerez
1 punhado de salsinha fresca picada

Aqueça o azeite em uma frigideira antiaderente em fogo alto. Junte o chorizo e frite, mexendo de vez em quando, até que fique sequinho e crocante por fora. Junte a cebola e refogue até que a cebola fique macia – vá mexendo ocasionalmente para que a cebola não grude no fundo da panela. Acrescente o alho e refogue por 1 minuto ou até perfumar – não deixe o alho queimar ou ficará amargo. Junte o grão-de-bico e cozinhe por 3 minutos, misturando algumas vezes. Junte o xerez, cozinhe por 2 minutos ou até que o xerez reduza. Desligue o fogo e misture a salsinha. Sirva morno.

Rend.: 2 porções

quinta-feira, outubro 20, 2016

Linguine com molho cremoso de tomate, tomilho, alcaparra e bacon

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Linguine with creamy tomato, caper, thyme and bacon sauce / Linguine com molho cremoso de tomate, alcaparra, tomilho e bacon

Creio que muitos de vocês me lendo agora recorrem ao pacote de macarrão sempre que precisam colocar comida na mesa rapidinho – eu faço isso com frequência e não tenho vergonha de admitir! :)

Faço macarrão sempre, sim, mas não só por ser rápido: eu e o João adoramos e trata-se de um ingrediente tão versátil, posso combiná-lo a diversos sabores e tipos de molho. Vi esta versão de molho de tomate na revista Olive e era tão simples que tive de provar: o molho é saboroso, o creme de leite fresco diminui a acidez do tomate e as alcaparras dão um toque salgadinho à mistura. Tomilho é minha erva favorita – de novo, tão versátil! – e é uma das que mais gosto de combinar com tomate.

Linguine com molho cremoso de tomate, tomilho, alcaparra e bacon
um tiquinho adaptado da sempre ótima revista Olive

4 fatias de bacon, cortadas em fatias de ½ cm
2 dentes de alho grandes, amassados e picadinhos
6 raminhos de tomilho fresco
1 lata (400g) de tomates pelados picados
2 colheres (chá) de açúcar
sal e pimenta do reino moída na hora
2 colheres (sopa) de alcaparras drenadas – deixe-as de molho em água fria por 15 minutos e então escorra para usar na receita
3 colheres (sopa) de creme de leite fresco
200g de linguine

Em uma panela media em fogo alto, frite o bacon, mexendo ocasionalmente, até que ele fique crocante. Retire o bacon da panela com uma escumadeira e coloque os pedacinhos para secar em papel toalha. Retire o excesso de gordura da panela, deixando 1 colher (sopa) nela – reserve a gordura sobressalente em um recipiente até esfriar. Depois disso, transfira para uma garrafa pet e descarte no lixo – nunca jogue óleo ou gordura no ralo da pia.

Na gordura da panela, refogue o galho por cerca de 1 minuto ou até perfumar. Junte o tomilho e refogue, mexendo, por mais 1 minuto. Acrescente o tomate pelado e amasse com um amassador de batatas para quebrar bem os tomates. Junte o açúcar, tempere com sal e pimenta e então deixe cozinhar com a panela semi-tampada por cerca de 20 minutos, misturando vez ou outra para que não grude no fundo da panela, até o molho espessar.

Enquanto isso, cozinhe o linguine em uma panela com água fervente e sal até que ele esteja al dente.

Ao molho, junte as alcaparras e o creme de leite e então cozinhe por mais 3 minutos. Escorra o linguine e incorpore-o ao molho. Sirva imediatamente salpicado com os pedacinhos de bacon reservados.

Rend.: 2 porções


quarta-feira, março 04, 2015

Bolo rápido de maçã

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Quick apple cake / Bolo rápido de maçã

Não é segredo nenhum que eu gosto de ficar na cozinha, mas há dias em que estou correndo e a palavra “rápido(a)” no título de uma receita atrai a minha atenção imediatamente – e se a receita vier de uma fonte confiável como Stephanie Alexander, melhor ainda.

Precisava de um bolo gostoso que não demorasse muito tempo entre o preparo e o forno, mas minha manteiga estava dura como pedra e o meu óleo de canola estava no fim – difícil. O Eat Your Books veio ao meu socorro e pouco tempo eu estava com o bolo no forno, perfumando o apartamento inteiro. O bolo ficou super macio e saboroso, e na falta de maçãs tenho certeza de que peras ou frutas vermelhas ficariam ótimas também.

O bolo ficou gostoso tanto morninho quanto em temperatura ambiente, por isso dá para servi-lo como sobremesa com uma colherada de chantilly ou sozinho no chá da tarde ou no café da manhã – escolha o que preferir.

Bolo rápido de maçã
um nadinha adaptado do maravilhoso The Cook's Companion, um dos meus livros favoritos

Bolo:
2 maçãs Granny Smith médias, descascadas, sem o miolo e sementes e cortadas em cubos pequeninos
3 colheres (sopa) de xerez (substitua por Calvados, conhaque ou rum)
160g de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal
3 ovos
120g de açúcar cristal
½ colher (chá) de extrato de baunilha
140g de manteiga sem sal, derretida e fria

Para polvilhar a massa do bolo:
2 colheres (sopa) de açúcar cristal
½ colher (chá) de canela em pó

Preaqueça o forno a 190°C – enquanto isso acontece, deixe as maçãs de molho no xerez em uma tigela pequena.
Unte com manteiga uma forma redonda de 20x6cm, forre o fundo com um círculo de papel manteiga e unte-o também.

Peneire a farinha, o fermento e o sal em uma tigelinha e reserve. Na batedeira, usando o batedor que lembra um fouet, bata os ovos e o açúcar até obter um creme espesso e claro. Junte a baunilha. Com uma espátula de silicone, incorpore gentilmente os ingredientes secos peneirados, misturando delicadamente de baixo para cima para não perder o ar incorporado aos ovos. Incorpore a manteiga da mesma forma. Incorpore as maçãs e qualquer resquício de xerez da mesma forma. Espalhe a massa na forma e alise a superfície. Em uma tigelinha, misture o açúcar e a canela e salpique sobre a massa. Asse por cerca de 40 minutos ou até que o bolo cresça e doure (faça o teste do palito). Deixe esfriar na forma sobre uma gradinha por 25 minutos, e então desenforme com cuidado.

Sirva morno ou em temperatura ambiente (com creme de leite batido vira sobremesa).

Rend.: 8-10 porções

sábado, julho 12, 2014

Peixe assado com batatas e salsa verde - o forno como aliado

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Baked fish with salsa verde and potatoes / Peixe assado com batatas e salsa verde

Apesar do meu amor por peixe eu não como tanto quanto deveria ou gostaria, o que é uma pena – se minha mãe estivesse por aqui ela ficaria bem brava comigo. Quando meu irmão e eu éramos pequenos ela fazia questão de que comêssemos peixe pelo menos uma vez por semana – minha mãe era natureba, mais de trinta anos antes de isso virar modinha. :D

O meu jeito preferido de comer peixe era passado pelo fubá e frito – só de pensar já fico com água na boca. Crocante por fora e macio por dentro, provavelmente era o meu prato preferido quando acompanhado de salada de tomate simples (com bastante limão) e arroz fresquinho – super simples, porém delicioso, especialmente quando feito por minha mãe. <3 Hoje em dia, entretanto, raramente frito alguma coisa: além da preocupação com a saúde, moro em um apartamento pequeno e não quero todos os tecidos da casa (ou o meu cabelo) cheirando a fritura. :P Portanto, o forno é sempre um bom aliado – eu não o uso apenas para doces, ok? :D


Esta receita é muito, muito simples: filés de peixe assados sobre uma caminha de batatas. Nada demais, vocês podem achar, e eu achei isso também, até provar a salsa verde: nunca provara esse molho antes e gente, como é gostoso – transformou um prato simples em algo especial e bem saboroso.



Espero que experimentem este peixinho – se “saudável” e “delicioso” ainda não os convenceram, o prato também é rápido e fácil de fazer. :D



Peixe assado com batatas e salsa verde
um nadinha adaptado da sempre fantástica revista Delicious Australia

300g de batatas pequenas e cerosas, em fatias bem fininhas (melhor se cortadas na mandolina) – usei Asterix
2 colheres (sopa) de azeite de oliva extra-virgem
sal e pimenta do reino moída na hora
1 limão siciliano, em fatias bem fininhas
1 punhado de folhas de orégano fresco
4 filés de peixe de carne firme, 120g cada – usei linguado

Salsa verde:
¼ xícara (60ml) de azeite de oliva extra-virgem
1 dente de alho pequeno
½ xícara de folhas de salsinha
½ xícara de folhas de manjericão
2 colheres (sopa) de alcaparras, enxaguadas e drenadas
raspas da casca de 1 limão siciliano
sal e pimenta do reino moída na hora

Pré-aqueça o forno a 200°C. Em uma tigela grande, misture as batatas, as fatias de limão, o orégano e o azeite, tempere com sal e pimenta e espalhe, em uma camada única, em uma assadeira de 20x30cm levemente untada com azeite. Asse por 20-25 minutos ou até que as batatas comecem a dourar.
Enquanto isso, faça a salsa verde: em um processador de alimentos, processe o alho, a salsinha, o manjericão, as alcaparras e as raspas de limão até tudo ficar bem picadinho. Com o processador ligado, vá acrescentando o azeite e processe até obter um molho. Transfira para uma tigela, tempere com sal e pimenta e reserve.
Retire a assadeira do forno e arrume os filés de peixe sobre as batatas. Tempere com sal e pimenta e coloque uma fatia de limão (das que estão na assadeira) sobre cada filé. Volte ao forno por mais 8-10 minutos ou até o peixe estar cozido.
Sirva com a salsa verde.

Rend.: 2 porções

sexta-feira, janeiro 17, 2014

Muffins de banana e framboesa, Cate Blanchett e virando a casaca

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Banana raspberry muffins / Muffins de banana e framboesa

Os indicados ao Oscar 2014 foram anunciados ontem e vários favoritos meus estão na lista: Leonardo DiCaprio, Christian Bale, Martin Scorsese, Judi Dench, Alfonso Cuarón, Amy Adams... Não confio no prêmio, mas é sempre bom ver gente talentosa sendo reconhecida por seu trabalho.

Depois de ver “Gravidade” – e ficar completamente encantada pelo filme – eu queria, com todo o meu coração, ver Sandra Bullock subindo as escadarias do Kodak Theater (sem tropeçar, claro) para receber o troféu de Melhor Atriz: ela está fantástica com Ryan Stone, uma performance que, para ser honesta, eu não esperava dela – adoro Sandra, mas não tinha ideia de que ela conseguiria atuar nesse nível. Foi uma boa surpresa e eu queria que ela fosse reconhecida por isso. Entretanto, vi “Blue Jasmine” ontem e Cate Blanchett consegue algo que chamo de pura perfeição no filme – até agora não consegui parar de pensar nela com Jasmine, na maneira como ela constrói a personagem e expressa suas emoções sem vaidade alguma, completamente a serviço do que o roteiro e o diretor querem dela. Sou fã de Cate há muitos anos e achei que tinha visto sua melhor atuação em “Elizabeth”, mas parece que eu estava errada – “Blue Jasmine” é o pico de uma carreira permeada de personagens criados e interpretados brilhantemente.

Desculpe, Sandrinha, mas estou mudando de lado. ;)

E já que estou sendo extremamente volúvel hoje, não vou mais dizer que a minha adição favorita a muffins de banana são mirtilos – sim, eles ficam ótimos combinados com banana, mas o sabor ligeiramente mais azedinho das framboesas combina ainda mais com estes muffins deliciosos e macios.

Muffins de banana e framboesa
um tiquinho adaptados da fantástica revista Olive

- xícara medidora de 240ml

250g de farinha de trigo
2 ½ colheres (chá) de fermento em pó
½ colher (chá) de bicarbonato de sódio
50g de açúcar mascavo claro
50g de açúcar cristal
1 pitada de sal
2 bananas grandes, bem maduras, amassadas com um garfo
2 ovos grandes
½ xícara de buttermilk*
75g de manteiga sem sal, derretida e fria
1 colher (chá) de extrato de baunilha
1 xícara cheia de framboesas congeladas (use-as sem descongelá-las antes)

Pré-aqueça o forno a 180°C; forre uma forma de muffins com 12 cavidades com forminhas de papel (usei esta forma, comprei na Chocolândia, em SP).
Em uma tigela grande, misture com um batedor de arame a farinha, o fermento, o bicarbonato, os açúcares e o sal. Em outra tigela, misture as bananas, os ovos, o buttermilk, a manteiga e a baunilha. Despeje sobre os ingredientes secos e misture levemente com um garfo – massa de muffin é empelotada mesmo, não é lisa como massa de bolo; não misture demais ou os muffins ficarão duros.
Divida a massa entre as forminhas, arrume as framboesas por cima e afunde-as levemente na massa. Asse por cerca de 20 minutos ou até que cresçam e dourem (faça o teste do palito).
Deixe esfriar na forma sobre uma gradinha por 5 minutos, e então desenforme com cuidado, transferindo os muffins para a gradinha. Sirva morninhos ou em temperatura ambiente.

* para fazer 1 xícara de buttermilk: coloque 1 colher (sopa) de suco de limão em uma xícara medidora de 240ml, complete com leite integral em temperatura ambiente e aguarde 10-15 minutos para sorar; use todo o conteúdo da xícara em usa receita

Rend.: 12 unidades

sexta-feira, agosto 30, 2013

Stir fry de carne e brócolis para um marido sem trauma

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Beef and broccolini stir fry / Stir fry de carne e brócolis

Depois que o meu marido voltou da China dei um tempo nas comidas asiáticas – já eram algo que eu cozinhava com pouca frequência e disso passaram a não existir lá em casa.

Semanas atrás preparei uma versão adaptada das costelinhas caramelizadas do Nigel Slater e como o João gostou achei que o trauma com a comida chinesa fazia parte do passado – foi quando peguei o livro lindo do John Gregory-Smith em busca de inspiração para algo saboroso e picante e encontrei uma receita de stir fry de carne bovina – esta é a minha versão do prato dele e além de ter ficado deliciosa foi rapidíssima de preparar.

Stir fry de carne e brócolis
um tiquinho adaptado do delicioso Mighty Spice Cookbook: Fast, Fresh and Vibrant Dishes Using No More Than 5 Spices for Each Recipe

2 colheres (sopa) de óleo de canola
450g de filé mignon em tirinhas finas
½ cebola grande, em fatias bem fininhas
3 dentes de alho graúdos, bem picadinhos
1 pedaço de 2,5cm de gengibre, descascado e bem picadinho
1 cenoura em fatias bem fininhas
300g de brócolis em buquês pequenos
sal e pimenta do reino moída na hora
1 pitada de açúcar
3 colheres (sopa) de shoyu
1 punhado generoso de folhas de manjericão, rasgadas grosseiramente*

Aqueça uma wok em fogo alto e adicione o óleo. Assim que o óleo estiver quente, acrescente a carne cozinhe por 1-2 minutos, mexendo. Junte a cebola, o alho, o gengibre, a cenoura e os brócolis, tempere com o sal, pimenta, açúcar e shoyu e misture para incorporar. Tampe e cozinhe, mexendo ocasionalmente, por 3-5 minutos ou até que as cenouras e os brócolis estejam cozidos porém ainda crocantes – quando comecei a refogar a carne no óleo ela soltou sucos e estes líquidos meio que criaram vapor dentro da panela ao ser tampada, cozinhando assim os legumes e também formando um caldinho delicioso no final do cozimento. Se a sua carne ficar sequinha você talvez queira acrescentar água ou caldo à wok depois de juntar os legumes à carne.
Corrija o tempero, retire do fogo, salpique com o manjericão e sirva imediatamente.

* pessoalmente achei que o manjericão não contribuiu em nada para esta receita – o sabor simplesmente não combinou com os outros ingredientes. Da próxima vez que preparar esta carne usarei coentro no lugar do manjericão

Rend.: 4 porções

domingo, novembro 11, 2012

Frittata de tomates assados e queijo de cabra

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Roast tomato and goats cheese frittata / Frittata de tomates assados e queijo de cabra

Outra ótima idéia para um almoço ou jantar rapidinho, a receita desta frittata pode funcionar como uma tela em branco: eu fui de tomates assados, que adoro, e queijo de cabra, que também adoro e precisava usar antes que vencesse, mas vocês podem usar outros tipos de queijo, legumes e ervas (abobrinha, feta e hortelã me vêem à mente agora, hum!). E assim como a torta do Jamie, a frittata fica gostosa tanto quente quanto fria, o que a torna perfeita para piqueniques e/ou como marmitinha para o almoço no escritório.

Roast tomato and goats cheese frittata / Frittata de tomates assados e queijo de cabra

Frittata de tomates assados e queijo de cabra
adaptada do maravilhoso Vegetarian Cooking for Everyone

180g de tomates cereja, cortados ao meio no sentido do comprimento
alguns galhinhos de tomilho fresco
azeite extra-virgem
sal e pimenta do reino moída na hora
5 ovos
2 cebolinhas, em fatias finas
1 dente de alho amassado
1 punhado de salsinha picada
1 punhado de folhas de manjericão
1 colher (sopa) de manteiga sem sal
55g de queijo de cabra cremoso, ou qualquer outro queijo de que você gostar

Pré-aqueça o forno a 200°C. Separe um refratário em que caibam todos os tomates sem que fiquem sobrepostos e unte com azeite. Arrume os tomates no refratário, regue com um fio de azeite, salpique com sal, pimenta e o tomilho. Asse por cerca de 25 minutos ou até que os tomates estejam macios. Reserve. Pré-aqueça o grill do forno.
Em uma tigela média, bata ligeiramente os ovos com sal e pimenta. Acrescente a cebolinha, o galho e as ervas.
Aqueça a manteiga em uma frigideira de 20cm de diâmetro (que possa ir ao forno). Adicione os ovos, abaixe o fogo, e distribua os tomates e o queijo sobre toda a superfície. Cozinhe até que os ovos comecem a firmar, e então leve ao forno até que o topo da frittata estufe e cozinhe com o calor do grill, ficando dourado.

Rend.: 2 porções

Roast tomato and goats cheese frittata / Frittata de tomates assados e queijo de cabra

quarta-feira, outubro 24, 2012

Macarrão com provolone e limão siciliano

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Provolone and lemon pasta / Macarrão com provolone e limão siciliano

Não sei se o mesmo acontece com vocês, mas às vezes fico com certas receitas na cabeça por um bom tempo – não é algo intencional e muitas vezes demoro séculos para colocá-las em prática. Vi este macarrãozinho com provolone e limão siciliano há muitos messe (acho até que foi ano passado) e achei a idéia uma delícia: um molhinho de queijo com limão? Perfeito. Avancem para algumas semanas atrás: comprava queijo para uma determinada salada e ali, bem na minha frente, no balcão, estava um pacote de provolone dolce, um tipo de queijo que eu jamais provara. Minha mente começou a funcionar feito louca e imediatamente me lembrei desta receita, que acabou sendo uma massinha deliciosa e super rápida de preparar – o único problema foi não devorar o queijo todo antes de fazer o almoço. :D

Macarrão com provolone e limão siciliano
da sempre fantástica Australian Gourmet Traveller

- xícara medidora de 240ml

Farofinha de tomilho e limão siciliano:
2 colheres (sopa) de azeite
1 dente de alho, bem picadinho
50g de farelo de pão – toste o pão, deixe esfriar e bata no processador de alimentos, apenas pulsando, para que o farelo não fique tão fininho
raspas da casca de 1 limão siciliano
2 colheres (sopa) de folhas de tomilho
sal e pimenta do reino moída na hora

Massa e molho:
2 colheres (sopa) de azeite
½ cebola grande bem picadinha
1 dente de alho, bem picadinho
1 xícara (240ml) de vinho branco seco
raspas da casca e o suco de 2 limões sicilianos
1 ¼ xícaras (300ml) de creme de leite fresco
160g de provolone dolce, ralado fininho*
2 colheres (sopa) de folhas de tomilho
sal e pimenta do reino moída na hora
400g de casarecce, capunti, strozzapreti ou outra massa curta seca

Comece pela farofinha: aqueça o azeite em uma frigideira em fogo médio-alto, junte o alho e refogue até perfumar (1 minuto). Junte o farelo de pão, refogue até dourar (2-3 minutos), junte as raspas de limão e o tomilho, tempere com sal e pimenta, retire do fogo e reserve.

Massa e molho: cozinhe o macarrão em uma panela grande com água salgada até que fique al dente (6-8 minutos) – enquanto a massa cozinha, prepare o molho: aqueça o azeite em uma panela em fogo médio-alto, junte a cebola e o alho e refogue até amaciar (2-3 minutos). Junte o vinho, as raspas e o suco de limão e cozinhe em fogo baixo até reduzir pela metade (2-3 minutos). Junte o creme de leite, cozinhe até reduzir pela metade novamente (2-3 minutos), junte o provolone e o tomilho, misture até homogeneizar (1-2 minutos), tempere com sal e pimenta e mantenha aquecido.
Escorra o macarrão reservando ¼ xícara (60ml) de água do cozimento. Volte a massa à panela e junte o molho, misturando para incorporar. Junte um pouquinho da água reservada para “soltar” o molho (talvez você nem precise usar toda a água). Sirva quente, polvilhado com a farofinha.

* encontrei o provolone dolce na filial de Moema do St. Marché – ele é infinitamente mais suave do que o provolone mais comum e menos salgado também, por isso, caso queira substituir, cuidado com o sal.

Rend.: 4 porções

quarta-feira, agosto 01, 2012

Pimentões assados recheados com quinua, Fontina e queijo de cabra + "Lunar"

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Red peppers stuffed with quinoa, Fontina and goats cheese / Pimentões assados recheados com quinoa, Fontina e queijo de cabra

Ando numa maré ótima de filmes – em cerca de uma semana vi cinco bons filmes (incluindo “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”), sendo quatro deles excelentes. Um destes filmes é “Lunar” – depois de assistir a “Contra o Tempo” ano passado me interessei pelo trabalho de Duncan Jones como diretor, e parece que ele herdou os genes criativos do pai. :)

* spoilers *

Sam Rockwell foi outra razão pela qual eu quis assistir a “Lunar” – entendo que preferência por atores é algo extremamente pessoal e é por isso que eu jamais conseguiria ver um filme centrado em um único personagem (como é o caso de “Lunar”) se esse personagem fosse interpretado por alguém que acho medíocre, como Johnny Depp, por exemplo. Rockwell domina o filme, quadro a quadro, e se move com facilidade de uma versão de Sam Bell para outra, nos dando uma performance fantástica. E o que dizer de Gerty? Kevin Spacey é a voz do robô, e isso por si só já seria genial, mas as constantes trocas das carinhas e os “sentimentos” que o robô tem por Sam Bell causam uma empatia enorme pelo personagem por todo o filme, especialmente no final. Mas para mim o mais inesquecível de “Lunar” é a trilha: poderosa, encaixa-se perfeitamente ao filme e é tão linda e fantástica que aposto que vocês não conseguirão tirar a música de Clint Mansell da cabeça nem que queiram.
Gosto bastante de ficção científica – “Alien”, “2001: Uma Odisséia no Espaço” e “Blade Runner” fizeram parte da minha adolescência – mas, assim como os clássicos, “Lunar” é muito mais do que isso: é sobre a natureza humana, e isso me fascina bastante.

* fim dos spoilers *

Estes pimentões recheados, tão macios e saborosos, são fáceis e rápidos de fazer: os montei em poucos minutos, coloquei no forno e fiquei no sofá com o marido assistindo aos Jogos Olímpicos – uma refeição preguiçosa para um dia idem.
A receita foi um nadinha adaptada da maravilhosa bíblia vegetariana do Mark Bittman, livro que comprei por sugestão da minha amiga Ana Elisa.

Pimentões assados recheados com quinua, Fontina e queijo de cabra
um tiquinho adaptados do maravilhoso How to Cook Everything Vegetarian: Simple Meatless Recipes for Great Food

- xícara medidora de 240ml

2 pimentões vermelhos
sal e pimenta do reino moída na hora
2 xícaras de quinua cozida
¾ xícara de queijo Fontina ralado fininho
1/3 xícara de queijo de cabra esmigalhado (meça depois de esmigalhar)
1 punhado de salsinha picada
1 colher (chá) de azeite de oliva extra-virgem + um pouquinho extra, para regar

Pré-aqueça o forno a 230°C. Forre uma forma refratária com papel alumínio.
Corte os pimentões ao meio no sentido do comprimento e remova a membrana e as sementes. Tempere o interior dos pimentões com sal e pimenta.
Em uma tigela média, misture a quinua, o Fontina, o queijo de cabra, a salsinha e o azeite. Tempere com sal e pimenta. Recheie as metades dos pimentões com a mistura de quinua, regue com um fiozinho de azeite e asse até que os pimentões estejam macios, 20-30 minutos.

Rend.: 2 porções

segunda-feira, julho 02, 2012

Torta folhada de maçã e canela

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Apple and cinnamon tarte fines / Torta folhada de maçã e canela

Não sou grande fã de filmes de animação mas tenho alguns favoritos: “Procurando Nemo”, “Mulan”, “A Viagem de Chihiro” e “Kung Fu Panda” – o marido também adora o último e por isso ontem à noite assistimos a “Kung Fu Panda 2”. Tenho de dizer que escolher Jack Black e Dustin Hoffman para dublar Po e Shifu foi uma idéia iluminada – eles são perfeitos para os papéis. E meu ator favorito é tão completo e talentoso que dá show até mesmo em forma de desenho. :D
Apesar de acharmos o primeiro filme melhor, adoramos “Kung Fu Panda 2”, e no final o João olhava para mim e sorria: eu estava chorando feito um bebê. :D

***
Esta torta, apesar de simples e de levar apenas 5 ingredientes,foi um sucesso enorme com as minhas cunhadas: elas amaram. Na verdade, é mais um trabalho de montagem do que uma receita propriamente dita, mas por causa dos elogios todos que recebi por ela achei que deveria compartilhá-la com vocês.

Torta folhada de maçã e canela
da sempre linda e deliciosa Australian Gourmet Traveller

1 folha de massa folhada de 350g, ou meia receita da massa folhada rápida da Ana
2 maçãs do tipo Granny Smith pequenas, inteiras
3 colheres (sopa) de açúcar cristal
1 colher (chá) de canela em pó
1 ½ colheres (sopa) de manteiga sem sal

Pré-aqueça o forno a 220°C e coloque uma assadeira grande, de beiradas baixas, para aquecer no forno.
Corte um retângulo de 23x25cm na massa folhada e transfira para um pedaço de papel manteiga (usei papel alumínio). Faça furinhos com um garfo em toda a massa.
Corte as maças em fatias bem finas (2mm) usando uma mandolina e arrume-as sobre massa, sobrepondo-as e deixando 5mm de borda sem recheio. Em uma tigelinha, misture o açúcar e a canela. Salpique metade da mistura sobre as maçãs. Espalhe pedacinhos de metade da manteiga sobre as maçãs. Transfira o papel com a torta para a assadeira quente, volte ao forno e asse até que a massa comece a dourar, 8-10 minutos. Polvilhe com o restante do açúcar e canela, espalhe o restante da manteiga em pedacinhos sobre o recheio e volte a torta ao forno até que a massa doure bem e as maçãs estejam macias, 10-15 minutos.
Deixe esfriar sobre uma gradinha por 5 minutos e então transfira o papel com a torta para a gradinha. Sirva morna com chantilly ou sorvete de baunilha.

Rend.: 6 porções

sábado, junho 16, 2012

Espaguete com gorgonzola + um vídeo que vale a pena ver

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Spaghetti with gorgonzola / Espaguete com gorgonzola

Hoje lhes trago uma receita de massa estupidamente rápida e que ficou deliciosa; na verdade, preparei este espaguete para usar o gorgonzola que sobrara desta linda salada e a receita se tornou uma favorita - eu não esperava menos da maravilhosa Stephanie Alexander.

E para tornar este post um pouquinho mais interessante compartilho o link de um dos vídeos mais lindos que já vi,"roubado" do sempre ótimo Awards Daily.

Espaguete com gorgonzola
um nadinha adaptado da bíblia culinária de Stephanie Alexander

- xícara medidora de 240ml

125g de queijo gorgonzola + um pouquinho extra para servir
½ xícara (120ml) de leite integral
1 ½ colheres (sopa) de manteiga sem sal
sal e pimenta do reino moída na hora
¼ xícara (60ml) de creme de leite fresco
400g de espaguete
2 tablespoons de parmesão ralado

Em uma frigideira grande, junte o gorgonzola, o leite, a manteiga, o sal e a pimenta e leve ao fogo baixo, mexendo com uma colher de pau, até que a mistura engrosse e fique cremosa. Junte o creme de leite, aumente um pouquinho o fogo e cozinhe, mexendo, até o molho começar a engrossar, cerca de 5 minutos. Enquanto isso, cozinhe o espaguete até ficar al dente. Escorra bem e misture-o rapidamente ao molho. Salpique com o parmesão e o gorgonzola extra e sirva.

Rend.: 4 porções

domingo, maio 13, 2012

Tomates recheados com queijo de cabra

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Roasted tomatoes stuffed with goat cheese / Tomates assados recheados com queijo de cabra

Nos finais de semana é quando tenho mais tempo para cozinhar: isso é ótimo e uma das muitas razões pelas quais tanto amo sábados e domingos. Mesmo assim, há horas em que quero refeições rapidinhas e estes tomates recheados são perfeitos para isso: a montagem é super rápida e eles não precisam de muito tempo de forno. Caso vocês não encontrem queijo de cabra facilmente acredito que os tomates ficariam deliciosos também com ricota – caseira, é claro. :D

Não sei nada sobre vinhos mas achei estes tomates particularmente gostosos com vinho branco frisante – meus finais de semana não são completos sem uma bebidinha. ;)

Tomates assados recheados com queijo de cabra
um tiquinho adaptados do lindão The Country Cooking of France

4 tomates
sal e pimenta do reino moída na hora
100g de queijo de cabra
2 dentes de alho, bem picadinhos
2 colheres (sopa) de salsinha bem picadinha (meça depois de picar)
2 colheres (sopa) de cebolinha-francesa bem picadinha (meça depois de picar)
1 colher (sopa) de folhinhas de tomilho
raspas da casca de 1 limão siciliano
2 colheres (sopa) de farelo de pão
azeite de oliva extra-virgem, para regar

Pré-aqueça o forno a 200°C. Forre um refratário pequeno com papel alumínio.
Corte uma tampinha em cada tomate e remova as sementes e a polpa. Se necessário, faça um pequeno corte na base dos tomates, para que eles fiquem de pé no refratário. Salpique o interior dos tomates com sal e pimenta.
Em uma tigelinha, esmigalhe o queijo de cabra. Reserve.
Em outra tigelinha, misture bem o alho, a salsinha, a cebolinha, o tomilho, as raspas de limão e o farelo de pão. Tempere com sal. Recheie os tomates com metade desta mistura. Cubra com o queijo de cabra, sem apertar muito. Cubra com o restante da mistura de ervas, regue com um pouquinho de azeite e leve ao forno por 15-20 minutos ou até que o queijo esteja bem quente e a pele dos tomates comece a rachar.

Rend.: 2 porções

sexta-feira, abril 13, 2012

Muffins de framboesa + uma pergunta bem específica para vocês

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Raspberry muffins / Muffins de framboesa

Tenho uma pergunta bastante específica para vocês hoje: quem aí já leu a trilogia “Jogos Vorazes”? Pergunto porque gostei muito do filme e ando pensando em ler "Catching Fire" e "Mockingjay"
e adoraria ouvir a opinião de quem já os leu. Vocês os recomendariam? Fico imaginando se os livros me prenderiam a atenção como a trilogia Millennium fez.

Esta foi a minha terceira tentativa de preparar muffins de framboesa: antes deles eu experimentara uma receita da Donna Hay e outra da Alice Medrich, mas ambas me desapontaram. Os muffins da Cindy Mushet, entretanto, são perfeitos: deliciosos, macios e as framboesas não ficam molengas na massa.

Muffins de framboesa
do ótimo The Art and Soul of Baking

- xícara medidora de 240ml

2 xícaras (280g) de farinha de trigo
⅔ xícara (133g) + 1 colher (sopa) de açúcar cristal, de preferência orgânico
2 colheres (chá) de fermento em pó
½ colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 pitada de sal
6 colheres (sopa) - 84g - de manteiga sem sal
raspas da casca de 1 limão siciliano
2/3 xícara (160ml) de buttermilk*
2 ovos grades, de preferência orgânicos, temperatura ambiente
1½ colheres (chá) de extrato de baunilha
170g de framboesas, frescas ou congeladas (sem descongelar)
¼ colher (chá) de canela em pó

Pré-aqueça o forno a 190°C/375°F. Unte com manteiga uma forma padrão de muffins com 12 cavidades.
Em uma tigela grande misture a farinha, os 2/3 xícara (133g) do açúcar, o fermento, o bicarbonato e o sal.
Em uma panelinha, leve a manteiga e as raspas de limão ao fogo médio, mexendo até a manteiga derreter. Desligue o fogo, junte o buttermilk e deixe a mistura amornar, 1-2 minutos. Junte os ovos e a baunilha e misture bem com um garfo ou batedor de arame. Faça um buraco no centro dos ingredientes secos e despeje aí a mistura de buttermilk. Misture levemente com um garfo, sem bater – massa de muffin não é lisa como massa de bolo, se você bater ou misturar demais os muffins ficarão duros. Junte as framboesas e misture levemente.
Divida a massa entre as formas preparadas. Em uma tigelinha, misture o açúcar restante e a canela e polvilhe sobre os muffins. Leve ao forno por 18-20 minutos ou até que eles cresçam e dourem (faça o teste do palito). Transfira a forma para uma gradinha e deixe esfriar por 5 minutos. Desenforme os muffins – com cuidado, pois eles são bem macios enquanto estão quentes – e transfira para a gradinha, deixando esfriar. Sirva mornos ou em temperatura ambiente.

* para fazer 1 xícara de buttermilk em casa: coloque 1 colher (sopa) de suco de limão em uma xícara medidora de 240ml, complete com leite integral em temperatura ambiente e aguarde 10 minutos para sorar; use todo o conteúdo da xícara na usa receita

Rend.: 12 muffins – fiz metade da receita acima usando formas com capacidade para 1/3 xícara (80ml) e consegui 8

quinta-feira, março 15, 2012

Salmão com molho asiático + um novo favorito na TV

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Salmon with hot, sweet and sour Asian sauce / Salmão com molho oriental

João estava vendo TV outro dia e descobriu, totalmente sem querer, “One Man and His Campervan”: ele me apressou até a sala e eu me apaixonei pelo programa na mesma hora – além de visitar lugares lindíssimos, Martin Dorey também prepara receitas deliciosas em um espaço minúsculo, com pouquíssimos utensílios (eu gostaria que as pessoas que me dizem que não cozinham porque têm uma cozinha muito pequena assistissem ao programa, também). :)
Depois de ver alguns episódios coloquei o livro dele na minha lista de desejos – vamos ver quanto tempo será até eu comprá-lo (todos sabem que tenho zero auto-controle quando o assunto é livros de receita). :)

De um recente favorito da TV para a eterna #1: Nigella. Este salmão é tão rápido e fica tão gostoso que tenho certeza de que vocês ficarão viciados na receita como eu fiquei. Prepare o arroz bem antes de começar com o peixe porque serão menos de 10 minutos para levá-lo da geladeira à mesa.

Salmão com molho asiático
um nadinha adaptado do fantástico Nigella Kitchen: Recipes from the Heart of the Home

- xícara medidora de 240ml

2 dentes de alho, descascados e amassados
2 pimentas, vermelhas ou verdes, sementes removidas, picadinhas
2 colheres (sopa) de gengibre fresco ralado
2 cebolinhas, somente a parte branca, em fatias bem finas
¼ xícara (60ml) de molho de peixe
2 colheres (sopa) de saquê
2 colheres (sopa) de mirin
2 colheres (sopa) de suco de limão
2 colheres (sopa) de água
1 filé de salmão, sem pele, de aproximadamente 600g

Prepare o molho: em uma tigela, misture bem o alho, a pimenta, o gengibre, a cebolinha, o molho de peixe, o mirin, o suco de limão e a água.
Aqueça uma frigideira ou chapa em fogo médio e sele o salmão nela por 4-5 minutos de um lado e 1-2 minutos do outro – o peixe deve ficar opaco e cozido no centro. Retire do fogo e transfira para um prato. Desfaça o peixe em lascas e regue com um pouco do molho.
Sirva imediatamente, com o molho restante à parte.

Rend.: 4 porções