quarta-feira, julho 26, 2006
Carne grelhada com molho chimichurri (adaptada)
Na infância, era o bife no meu prato, eu olhando para ele (com cara de nojo) e a minha mãe com o chinelo na mão. Comia obrigada, mesmo, só sob ameaça.
Mas meu marido é carnívoro e dizem que por amor fazemos sacrifícios... :D
Esta receita peguei no Trem Bom. Parecia gostosa, suculenta, e o molho verdinho me chamou a atenção (adoro salsinha). Decidi testar.
Dei uma adaptadinha de leve, para que ficasse mais ao nosso gosto. Sou exagerada por natureza e comprei um pedaço de carne muito grande/grosso. Então ela nunca ficaria boa "por dentro" apenas grelhando (ou demoraria séculos, quem sabe?). Depois de grelhar o pedaço inteiro, fatiei e voltei a grelhar os steaks.
A carinha do prato estava ótima (olhem a foto e concordem comigo, por favor). :D
Resolvi experimentar. Surpresa: a carne estava super macia, suculenta, como eu imaginei que ficaria. Parece que o processo de cozimento manteve todos os sucos dentro da carne e, conforme cortávamos os pedacinhos, aquilo ia se transformando num molho de cor bonita, apetitosa.
No dia seguinte, fatiei o restante da carne e fiz na wok, com manteiga e um montão de cebola em rodelas. É uma outra opção, fica bem gostoso.
É uma receita que farei novamente, mas da próxima vou tirar o coentro do molho, pois não gostamos muito do sabor...
Carne grelhada com molho chimichurri (adaptada)
1 kg de miolo de alcatra (confesso que não sei se outro corte ficaria bom)
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1/2 colher (chá) de cominho em pó
1/2 colher (chá) de coentro em pó
pitadinha de pimenta de cayenne ou outra pimenta em pó - eu não tinha em casa e usei duas pimentinhas dedo de moça, minúsculas, da hortinha que fiz na minha varanda
sal a gosto
Molho chimichurri
2 dentes de alho grandes, amassados
1 maço de coentro picadinho
1 maço de salsinha picadinho
3 colheres (sopa) de vinagre de vinho branco
75ml de azeite de oliva
Molho: ponha todos os ingredientes numa tigela e misture bem. Reserve.
Misture bem o azeite de oliva, cominho, coentro, a pimenta e sal numa vasilha. Coloque a carne neste tempero, virando dos dois lados para que ela fique toda recoberta.
Esquente bem a grelha e ponha a carne. Se gostar de mal passada é só deixar por 3 min de cada lado; no ponto só precisa de 4 min de cada lado; e a bem passada por 5 minutos. Retire e coloque numa tábua. Fatie a carne e sirva imediatamente.
O molho pode ser regado sobre a carne ou você pode mergulhar as fatias no molho à medida que for comendo.
segunda-feira, julho 24, 2006
Brioches de laranja
Confesso que desde que descobri o maravilhoso mundo dos food blogs, não parei mais de clicar, ler, clicar, ler...
Alguns estão aí na coluna ao lado. Eu os visito regularmente. Adoro ver as novidades, ler as histórias, admirar as fotos. Já testei algumas receitas e outras estão aguardando um tempinho livre para sair do papel.
A receita de hoje é do Delicious Days.
Fui conquistada na primeira "clicada". Logo de cara, uma foto de maravilhosos pãezinhos se abriu. Pareciam ótimos!!
Imprimi a receita, pensando: "Vou guardá-la para experimentar no final de semana". Mas não precisei esperar tanto. O passo-a-passo me pareceu simples e eu tinha todos os ingredientes à mão.
Fiz a massa e, enquanto crescia, fui preparando o jantar. Depois de comer, enrolei as bolinhas de pão e levei ao forno. Em pouco tempo os brioches estavam prontos!
Não usei as raspinhas de laranja porque queria um pãozinho mais neutro.
No final de semana seguinte, fiz novamente a receita, desta vez recheando os brioches com presunto e queijo, para o aniversário do meu pai (aumentei um pouquinho a quantidade de sal). Ficaram gostosos, mas acho que por causa do queijo no recheio estavam muito melhores quentinhos.
Acho que é uma receita bárbara para quem tem criança em casa. Rende bem e os brioches ficam gostosos mesmo no dia seguinte. Podem virar um ótimo lanche para a escola.
Uau, me ocorreu algo agora: lancheiras ainda existem?? Lembro da que eu tinha quando estava na pré-escola... Era tão linda!
A tampa da garrafinha térmica ficava aparecendo, fora da lancheira. E era cor-de-rosa - como TUDO o que me pertencia quando criança...
Brioches de laranja
250ml de leite morno
20g de fermento biológico (fresco)
500g de farinha de trigo
75g de açúcar
1 pitada de sal
1 ovo
75g de manteiga, derretida e fria
raspas da casca de meia laranja
manteiga derretida para pincelar os brioches - cerca de 1 colher (sopa)
Peneire a farinha em uma tigela grande e faça uma cova no meio. Despeje o leite, adicione o fermento (esfareladinho) e uma colher (chá) de açúcar. Misture duas ou três vezes - você vai incorporar só um pouco da farinha nesta misturinha, deixando a maior parte nas beiradas da tigela.
Cubra com um pano de prato e deixe crescer por aprox. 15 minutos (eu coloco a tigela coberta dentro de uma sacolinha plástica de supermercado e fecho bem para servir como uma espécie de estufa).
A superfície deve ficar cheia de bolhas.
Junte os ingredientes restantes (a farinha da tigela, o açúcar, as raspas de laranja, o sal, o ovo e a manteiga) e misture bem, até a bola de massa se desgrudar da tigela. Se necessário, adicione um pouquinho de farinha - eu precisei de 1 colher (sopa) cheia. Cuidado com o excesso de farinha, pois isso pode deixar o pãozinho duro.
Cubra e deixe crescer novamente, desta vez por 45 minutos. A massa quase dobra de volume.
Misture novamente e coloque a massa numa superfície enfarinhada. Corte pedaços iguais e faça bolinhas. Coloque-as em forminhas para muffins e leve para assar até dourarem (o forno deve estar a 200ºC). Retire do forno e pincele com a manteiga derretida.
Rend.: 14 unidades.
Obs.: da primeira vez, fiz meia receita e minhas bolinhas tinham 65g cada (ainda cruas). Enchi 8 forminhas e uma última com uma bolinha um pouco menor (50g).
quarta-feira, julho 19, 2006
Cookies com gotas de chocolate
Quando eu era criança, minha avó materna (que era alemã) fazia umas bolachinhas de nata deliciosas. Eu me lembro de ficar enchendo a paciência dela pra cortar a massa em forma de bichinhos... O problema é que não tínhamos cortadores de biscoito e tudo tinha que ser "desenhado" à mão livre - que netinha mais adorável, não? Vai ver que era por isso que ela me obrigava a tomar ovo de pata batido no liquidificador com Biotônico e leite condensado... :P
O dilema com biscoitos é que não dá pra comer um só (com licença, Elma Chips).
Até evito comprar. Porque se pego um pacote de Oreos é covardia.
Fiz os cookies da foto usando uma receita do livro Sweet Food.
É um livrinho que comprei sem muita expectativa e que acabou me surpreendendo. Todas as receitas têm foto - característica extremamente importante para mim.
E é bem grossinho - 400 páginas.
Talvez, da próxima vez, eu os faça mais fininhos, ainda não sei. Ou mais soft no centro e mais crocantes apenas nas beiradas. Para saber de que jeito ficam mais gostosos, vou ter que repetir a receita. Que sacrifício... :D
Cookies com gotas de chocolate
90g de manteiga
100g de açúcar mascavo
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 ovo, levemente batido
1 colher (sopa) de leite
200g de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
170g de gotas de chocolate
Pré-aqueça o forno a 175ºC. Forre duas assadeiras grandes com papel manteiga.
Bata a manteiga com o açúcar numa tigela até obter um creme. Junte a baunilha e o ovo, aos poucos, batendo bem. Misture o leite. Peneire a farinha e o fermento e junte ao creme com uma colher. Adicione as gotas de chocolate.
Molde os biscoitos às colheradas e deixe uma distância de 3,5cm entre eles. Aperte as bolinhas levemente com um garfo enfarinhado.
Asse por 20 minutos ou até que estejam dourados.
Rend.: 23 unidades de 25g cada
quarta-feira, julho 12, 2006
Panquecas Americanas
Quando criança, adorava desenhos animados e gibis. Na época, a Turma da Mônica começava a se tornar popular - por isso, eu vivia cercada de Disney por todos os lados.
Além dos personagens, achava um barato as pilhas de panquecas que apareciam e as tortas doces, colocadas para esfriar na janela das casas (esta, assunto de um futuro post).
As panquecas gordinhas, com pedacinhos de manteiga e uma caldinha diferente - que nos meus anos de CCAA descobri ser maple syrup - não lembravam em nada as panquecas que comíamos em casa: fininhas e enroladinhas com carne moída. E ainda por cima eram comidas no café da manhã, imaginem isso!!! :D
Já tinha feito panquecas americanas outras (poucas) vezes. Mas nenhuma receita ficou gostosa como essa.
Provei com mel e com geléia de goiaba. Delícia.
Fiz num sábado em que precisava de um "café da tarde" mais reforçado. Funcionou super bem. :D
Receita do blog Baking Sheet.
Panquecas Americanas
1 1/3 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
1/2 colher (chá) de bicarbonato
1/4 colher (chá) de sal
2 colheres (sopa) de açúcar
2 gemas
2 claras em neve
1 xícara (chá) de leite
1 colher (sopa) de manteiga, derretida
1 colher (chá) de essência de baunilha
Peneire a farinha, o fermento, o bicarbonato, o sal e o açúcar em uma tigela grande. Junte as gemas, o leite, a manteiga e a baunilha em uma tigela pequena e despeje sobre os ingredientes secos.
Adicione as claras em neve delicadamente, mas certifique-se de que fiquem bem misturadas. Coloque colheradas da massa numa frigideira anti-aderente (em fogo baixo). A panqueca não deve ser muito fina, e sim "gordinha". Vire quando estiver dourada de um lado. Doure o outro lado também.
Sirva com manteiga, geléia, mel, etc.
Rend.: aprox. 8 panquecas médias
terça-feira, julho 11, 2006
Frango com tomates e azeitonas
Busquei nos meus livrinhos uma receita nova, porém prática.
E foi no "Off the Shelf", da Donna Hay, que a encontrei.
Comprei este livro (e outros dois) por indicação da Valentina, do Trem Bom - é um food blog lindo e foi uma das inspirações para o Technicolor Kitchen. Merece várias visitas. Aliás, usando uma expressão da própria Valentina, "recomendo mil vezes". :)
Os livros da Donna Hay são deliciosos. Todas as receitas têm foto - o que acho essencial. Além de facilitar na hora de escolher a receita para provar, você não precisa ficar adivinhando com que cara o seu prato vai ficar depois de pronto.
Não como carne vermelha, por isso adoro receitas com frango ou peixe. Fiquei super satisfeita com o resultado - além de saboroso, o frango não fica cheio de gordura.
Os tomatinhos e as azeitonas ficaram "queimadinhos" porque eu quis deixar o frango dourar bem e usei o grill do forno. Mesmo assim, ficaram bem saborosos. Você pode tirar do forno antes, se quiser.
Tinha certeza de que havia salsinha na minha geladeira - grande engano. Fiz sem, mesmo. Mas da próxima vez certamente usarei.
Outra modificação: a receita pede um frango em pedaços. Optei por usar somente coxas.
Enquanto o franguinho assava, fiquei descansando no sofá. Quando estava quase pronto, fiz um arrozinho básico e uma salada de rúcula. Depois foi só curtir o jogo.
Comentário nada culinário: o que era a Shakira na festa de encerramento da Copa? :P
Frango com tomates e azeitonas
3/4 xícara de azeitonas sem caroço, cortadas ao meio
1,6 kg de frango, dividido em 8 pedaços
4 dentes de alho, cortados ao meio
1/2 xícara de salsinha picada
250g de tomates cereja
pimenta do reino
sal - usei aprox. 1 colher (chá) rasa
2 colheres (sopa) de azeite de oliva - eu usei 1 colher (sopa) a mais
2 colheres (sopa) de raspas de casca de limão
Pré-aqueça o forno (200ºC). Coloque as azeitonas de molho em água por 5 minutos, para tirar o excesso de sal. Escorra.
Arrume os pedaços de frango numa assadeira ou travessa e coloque meio dente de alho sob cada um deles.
Numa tigelinha, misture as azeitonas, a salsinha, os tomates, a pimenta, o sal, o azeite e as raspas de limão. Despeje sobre os pedaços de frango.
Asse por 45-55 minutos, ou até que os pedaços de frango estejam bem cozidinhos por dentro.
Rend.: 4 porções.
quinta-feira, julho 06, 2006
Beringelas à parmigiana
Fazia tempo que meu marido me pedia para fazer beringela à parmigiana. Mas por diferentes razões a idéia era sempre postergada.
Depois de assar, deixei a travessa no forno e liguei o grill - por isso o queijo ficou meio esturricadinho assim. Estava ótimo. Cuidado para não exagerar no tempo, senão pode ficar "ressecado".
Fiz a receita de cabeça, mesmo. Não tirei de nenhum livro ou site. Nesse caso, la garantia soy yo. :D
O melhor de tudo?? Sobrou metade da travessa, que virou o jantar da nossa segunda-feira. Foi só preparar um arroz fresquinho e a refeição estava pronta - estávamos comendo em menos de 30 minutos.
Beringelas à parmigiana
2 beringelas grandes
Para empanar:
Para o molho:
Lave as beringelas, tire os cabinhos e corte em fatias não muito finas (1 ou 1,5 centímetros estariam OK). Não descasque.
A travessa que usei tem aproximadamente 30x15cm.
quarta-feira, julho 05, 2006
Fudge de chocolate com nozes
Desde que me entendo por gente queria aprender inglês. No ginásio, devorava o livro da disciplina logo na primeira semana de aula.
Por causa disso, sempre me interessei pelos costumes dos americanos (e depois, com o tempo, dos britânicos também). Isso inclui a comida.
Enquanto algumas coisas me pareciam estranhas (como comer bacon e ovos no café da manhã e almoçar sanduíche), outras me chamavam a atenção. Eram certos pratos e comidinhas que apareciam com uma certa freqüência em desenhos e filmes. Um deles era o fudge.
Uma vez assisti a um episódio de "Mad About You" (alguém lembra do seriado?) em que o casal comprava um fudge e, depois de comê-lo, os dois sentiam uma vontade danada de fazer amor. Era como se fosse mágico ou algo assim. Era engraçado porque depois de um tempo o tal fudge milagroso já não funcionava mais - e eles comiam, comiam, comiam...
Pra começar, eu não encontrava uma tradução exata; me lembro de geralmente ver a palavra "doce" aparecendo na legenda. Tá bom, ok, era um tipo de doce. Mas que doce era esse?
Pois agora, muitos e muitos anos depois, resolvi provar pra saber o que é. Nas minhas pesquisas pela Internet, percebi que há vários tipos de fudge. Há um livro com 50 receitas!!
Era hora de colocar a mão na massa. E não me arrependi.
Além do sabor, a textura é muito gostosa.
Acho apenas que, para nós, brasileiros, que passamos a vida comendo brigadeiro, não é a revolução industrial. Mas vale a pena experimentar.
Uma outra idéia é, ao invés de cortar os quadradinhos, fazer bolinhas e usar como docinhos de festa ou bombons (banhando no chocolate). Serão os doces mais exclusivos do pedaço, tenho certeza!
Você vai precisar de um termômetro culinário.
Receita do site da Martha Stewart.
Fudge de chocolate com nozes
50g de manteiga sem sal (e mais um pouquinho para untar a forma)
50g de cacau em pó (usei chocolate em pó)
280g de açúcar
150ml de leite
85g de chocolate meio amargo, picado bem fininho
60g de glucose de milho clara
90g de nozes picadas
Unte uma forma de 20x20cm. Reserve.
Numa panela de fundo grosso, misture o cacau, o açúcar e o leite com uma colher de pau - a textura vai ser meio granulada. Adicione o chocolate picadinho, a manteiga e a glucose.
Leve ao fogo baixo, mexendo sempre, até o açúcar se dissolver completamente.
Aumente um pouquinho o fogo e continue mexendo. Quando o termômetro atingir 110ºC, desligue o fogo e coloque a panela dentro de uma tigela com água gelada, por 5 segundos.
Deixe esfriar até atingir 45ºC.
Usando uma colher de pau, bata a mistura por alguns minutos. Junte as nozes e despeje na forma untada.
Deixe esfriar novamente e corte em quadradinhos.
Rend.: aprox. 34 quadradinhos
terça-feira, julho 04, 2006
Muffins Baklava
Eu queria começar com uma receita gostosa. E que também tivesse uma "boa origem". :D
Nada melhor, então, do que usar uma receita da Nigella. Esta saiu do livro "How to be a domestic goddess".
Para quem não conhece, Nigella Lawson é uma britânica bonitona, apresentadora de um programa muito bacana, o "Nigella Bites", e também autora de alguns livros. Ela tem um jeito divertido de cozinhar, quase sempre pratos bem práticos, pois ela acha que devemos perder tempo comendo e não preparando as receitas.
O programa dela é transmitido aqui no Brasil pelo canal GNT, da Globosat.
Pelo que andei pesquisando, baklava é um folhado de amêndoas e mel, comum na Rússia, Bulgária e outros países, como a Grécia. É a inspiração para esta receita.
Vou ser sincera: folheando o livro em casa em busca de algo novo para provar, escolhi estes muffins porque tinha todos os ingredientes em casa. Quando vi que a receita levava nozes e mel, fiquei mais animada ainda. Adoro mel e acho seu sabor e sua textura incomparáveis.
Peguei meu livrinho e fui direto para a cozinha.
Eles ficaram gostosos, a massa é bem de um pãozinho doce, mesmo. Ótimos se aquecidos por 15 segundos no microondas!!
Não coloquei muito mel por cima, para não ficarem muito enjoativos. Da próxima vez, vou "exagerar".
Muffins Baklava
- xícara medidora de 240ml
Para o recheio:
1/2 xícara rasa (50g) de nozes picadas
1/3 xícara (67g) de açúcar
1 1/2 colheres (chá) de canela em pó
3 colheres (sopa) - 42g - de manteiga sem sal derretida
Misture tudo numa vasilha. Reserve.
Para os muffins:
1 xícara + 7 colheres (sopa) - 210g - de farinha de trigo
2 colheres (chá) de fermento em pó
1/2 colher (chá) de bicarbonato
1/4 xícara (50g) de açúcar
1 ovo grande
3 colheres (sopa) - 42g - de manteiga sem sal derretida
1 xícara + 2 colheres (sopa) de buttermilk (ou substitua por 3/4 xícara de iogurte natural + 1/3 xícara de leite desnatado)
Para a cobertura:
aprox. 1/2 xícara de mel
Numa tigela grande, misture a farinha, o fermento, o bicarbonato e o açúcar.
À parte, misture o leite, o ovo, a manteiga e a coalhada. Despeje sobre os ingredientes secos e misture delicadamente - a massa não deve ser mexida em excesso, nem ficar lisa, como a massa de um bolo, senão os muffins ficarão duros.
Encha forminhas de papel próprias para muffins/cupcakes com esta mistura, até 1/3 de sua capacidade. Coloque um pouco do recheio e complete com mais massa.
Leve para assar em forno pré-aquecido (205ºC), por cerca de 25 minutos.
Retire do forno e despeje um pouco de mel sobre cada muffin.
Rend.: 12 unidades - cada cavidade da forma para muffins que usei tem capacidade para 1/3 xícara (80ml) de massa; consegui 11 unidades
Panelinhas
Minha paixão pelas panelas é algo muito antigo. Começou na pré-adolescência, por volta dos 11 anos, quando eu mal alcançava a pia e o fogão...
Comecei fazendo bolos - o primeiro, um bolo de fubá, o preferido do meu pai. Depois vieram as comidinhas: arroz, macarrão, bife à milanesa... E os elogios e repetecos da família eram incentivos maravilhosos para continuar testando, experimentando, aprendendo.
Algumas pessoas dizem que cozinhar está no meu DNA: avó cozinheira, mãe cozinheira... Gosto de preparar coisas gostosas, pesquisar sobre elas, ler. Minha coleção de livros de culinária está cada dia maior.
Outra paixão é o cinema. Filmes, diretores, elenco, curiosidades dos bastidores. A inspiração para "batizar" o blog veio daí.
Vi tantos food blogs bacanas que resolvi me aventurar a ter o meu. Postarei aqui apenas receitas testadas por mim, com fotos, comentários, dicas.
As fontes das receitas serão informadas.
Seus comentários serão muito bem-vindos!!
P.S.: A foto foi tirada do www.gettyimages.com (como vocês podem notar). :D