quarta-feira, janeiro 31, 2007

Arroz doce da minha mãe

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My mom’s rice pudding

A Valentina está promovendo um evento para blogs chamado “Meu Prato Preferido” – clique aqui e saiba mais. Esta é a receita que escolho para participar.

Minha mãe fazia muito este arroz doce mais líquido, que eu chamava de “sopa de arroz”. Eu o comia bem quentinho para afugentar o frio, com um montão de canela por cima.

Eu adorava tanto esse arroz doce que pedia pra minha mãe fazer toda hora, tomava no calorão mesmo, vício total.

Havia muitos anos que não comia este arrozinho gostoso e hoje fiquei feliz da vida por prová-lo novamente.

Obrigada, amiga, por me proporcionar um momento tão especial.

Arroz doce da minha mãe

60g de arroz, lavado e bem sequinho
350ml de água
150ml de leite fervente – usei semi-desnatado
3 colheres (sopa) de açúcar
1 pitada de sal
1 canela em pau
canela em pó a gosto

Ferva a água com a canela em pau e adicione o arroz. Cozinhe em fogo alto até ficar al dente – aprox. 8 minutos.
Junte o leite e o açúcar e a canela em pau e deixe cozinhar em fogo baixo até o arroz ficar macio – 10-12 minutos.
Desligue o fogo e sirva imediatamente, quentinho, polvilhado com canela em pó.

Serve 2 pessoas – ou 1 coração cheio de saudade.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Suflê de goiabada com calda de catupiry

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Guava soufflé with catupiry sauce

Fiquei sabendo de um evento de blogs do mundo todo e resolvi participar.
É um evento que acontece algumas vezes por ano – vou descobrir se é mensal - em homenagem à Donna Hay.
A cada edição, um blogueiro é o host e escolhe a receita da vez, informa o deadline e centraliza os posts dos participantes.
O tema era suflê e foi proposto pela Tami do blog Running with Tweezers.

Esta é a receita que escolhi para participar: o suflê de goiabada com calda de catupiry, da Carla Pernambuco, que já foi notícia até no New York Times.

Foi o primeiro suflê que fiz e confesso que estava bem apreensiva. Achei delicioso: textura, sabor, aparência, tudo ficou ótimo.

Porém, confesso que achei a calda branda demais – talvez um pinguinho de mel a deixasse mais saborosa sem comprometer a cor e o sabor. Fica para uma próxima vez o experimento.

UPDATE: a Dadi me contou nos comentários que é possível fazer esta calda trocando o catupiry por mascarpone.

Suflê de goiabada com calda de catupiry

Calda:
200 ml de leite
100g de catupiry

Suflê:
4 claras
1 pitada de sal
220g de goiabada pastosa*

Para a calda: misture o leite com o catupiry e leve ao fogo em banho-maria. Bata bem com um batedor de arame até se tornar uma calda lisa. Deixe esfriar.

Para o suflê: bata as claras em neve - quando começarem a ganhar volume, junte o sal e bata até formar picos duros. Aos poucos, adicione a goiabada e misture bem com um fuê.
Divida a mistura em forminhas de louça próprias para suflê – não é necessário untá-las - leve ao forno pré-aquecido a 160ºC por aproximadamente 10 minutos ou até o suflê subir. Não abra o forno. Aumente a temperatura do forno no final da cocção para dourar o suflê. Retire o suflê do forno e sirva imediatamente com a calda fria.

*Se quiser usar goiabada firme ou tipo cascão, derreta no fogo com um pouco de água até dar o ponto – deve ficar bem cremosa e firme. Para facilitar esta parte, bati tudo com um fuê, pois a goiabada teimava em não derreter por igual. Deu certinho.

Rend.: 4 porções – fiz meia receita e consegui 4 ramekins de 10cm de diâmetro

Amiga secreta!!

Recebi o lindo pacote no início de janeiro, após voltar das férias coletivas.
Cores vibrantes, fita bonita – tudo indicava haver algo precioso envolto em tanto capricho.

Foi uma alegria saber que a Katita havia me tirado – adorei!

Só que a receitinha que ela me enviou tinha carne seca... Trocamos e-mails e rimos da confusão – quem lê o blog sabe que não como carne de jeito nenhum! :D

A Katita me propôs fazer a mesma receita usando camarão – algo que não como com freqüência, não só porque não acho graça, mas também porque tendo a ter crises alérgicas ao ingerir frutos do mar.

Fiquei angustiada com aquilo e queria muito usar o meu lindo presente.

Semana passada fiquei sabendo de um evento de blogs do mundo inteiro e decidi participar. Escolhi uma receita com cara de Brasil e pensei: nada melhor do que fotografar o meu prato brasileiro usando o presente lindo que minha amiga secreta me deu!!

No próximo post vocês conhecerão a receita – e verão que eu não podia ter ganhado presente mais bonito e mais útil.

Katita, obrigada!! Seu presente trouxe um colorido todo diferente à minha casa!

Um beijo!







quarta-feira, janeiro 24, 2007

World Peace Cookies

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World Peace Cookies

Jenjen os fez. Deb também. E Anita.

“Esses biscoitos devem ter algo de especial…” pensei. Algo muito bom para causar tanta comoção por aí.

O único jeito de desvendar o mistério era fazer a receita – e aqui estão, senhoras e senhores: um dos biscoitos mais gostosos que já comi, certamente o mais gostoso que já fiz.

Meus biscoitinhos ficaram ótimos, mas estavam mais pra macios do que para crocantes. Se alguém aqui conhecer esta receita, adoraria ouvir a sua opinião – será que os fiz corretamente?

World Peace Cookies

175g de farinha de trigo
30g de cacau em pó sem adição de açúcar
½ colher (chá) de bicarbonato de sódio
155g de manteiga sem sal, em temperatura ambiente – não use margarina
145g de açúcar mascavo
50g de açúcar refinado
½ colher (chá) de flor de sal ou ¼ colher (chá) de sal – usei sal
1 colher (chá) de extrato de baunilha
140g de chocolate amargo, bem picadinho – usei meio-amargo mas vou fazê-los de novo usando o amargo

Peneire a farinha, o cacau e o bicarbonato. Reserve.
Bata a manteiga até que fique cremosa e macia. Junte os açúcares, o sal e a baunilha e bata por mais 2 minutos.
Junte os ingredientes secos e misture – para uma textura melhor, não mexa muito na massa e também não se preocupe se ela estiver meio esfarelada.
Acrescente o chocolate picado e misture.
Vire a massa numa superfície e divida em duas partes – eu pesei minha massa para ter certeza de que as partes ficariam iguais.
Pegue cada metade separadamente e molde-a em formato de tubo, como uma “torinha” – fiz isso sobre um pedaço de papel manteiga, achei que funcionou bem.
Embrulhe cada tubinho em plástico e leve à geladeira por 3 horas* - a massa pode ficar na geladeira por 3 dias ou ser congelada por 2 meses e você não precisa descongelá-la antes de assar, só asse por 1 minuto a mais.
Pré-aqueça o forno a 160ºC/320ºF e forre assadeiras com papel manteiga ou aqueles tapetinhos de silicone bacanas que a Tatu gosta de usar.
Com uma faca afiada, fatie os tubos de massa fazendo círculos de 1cm de espessura. Se a massa se desfizer na hora de cortar – e isso acontece especialmente por causa dos pedacinhos de chocolate - junte tudo de novo e formate como um círculo, não tem problema.
Coloque-os na assadeira com uma distância de 3m uns dos outros.
Asse por 12 minutos – eles não vão parecer prontos e ainda estarão molinhos.
Deixe-os esfriar na forma – conforme esfriam, vão se tornando mais firmes.
Sirva-os morninhos ou em temperatura ambiente.

Rende 36 cookies – consegui 46.

* Anita foi a única que escreveu que os biscoitos deveriam ser refrigerados por 1 hora. Fiz como ela pois estava com pouco tempo – deu super certo. A massa já estava bem durinha para ser fatiada.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Miolo de contrafilé com batata dourada, alecrim e tomate

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Striploin with golden new potatoes, rosemary and tomatoes

O João comprou para mim esta edição especial da revista Veja e logo de cara tentei fazer uns croquetes de palmito da Morena Leite. Não deu certo, creio que a quantidade de farinha não estivesse correta. Qualquer hora vou tentar fazê-los novamente.

Folheando a revista outro dia, deparei com esta carne e decidi experimentar – tinha acabado de voltar de uma visita à minha avó, de onde eu havia trazido um mundo de alecrim fresquinho da horta dela. Foi a coincidência perfeita.

Fiz ¼ da receita: adianto que o rendimento é bom e o João comeu metade da carne – a outra metade fiz em tirinhas aceboladas para ele beliscar com pão à noite.

Ao fatiar a carne, notei que o meio estava mal-passado demais pro gosto do João. Grelhei os filés por mais 1 minutinho.

Miolo de contrafilé com batata dourada, alecrim e tomate

800g de batata bolinha limpa, com a casca
50g de alecrim fresco
8 colheres (sopa) de azeite de oliva
200g de tomate-cereja
1 colher (sopa) de vinagre balsâmico
1,6kg de miolo de contrafilé
4 colheres (sopa) de mostarda de Dijon
sal e pimenta do reino

Cozinhe as batatas em água e sal. Escorra e reserve.
Desfolhe o alecrim e frite-o no azeite até ficar crocante. Coe e reserve o alecrim e também o azeite.
Em uma frigideira quente, refogue os tomates com 2 colheres (sopa) do azeite reservado, tempere com sal e pimenta e deixe dourar. Tempere com o vinagre e reserve.
Coloque as batatas em uma travessa, tempere com sal e pimenta e leve ao forno (220ºC) até dourar. Reserve até o momento de servir.
Corte a carne em 4 porções de 400g cada. Tempere-as com sal e pimenta. Aqueça uma grelha – usei esta frigideira - e grelhe a carne com o azeite, deixando 1 colher (sopa) reservada. Grelhe bem dos dois lados.
Misture as batatas, os tomates e o alecrim numa panelinha, regue com azeite que sobrou, corrija sal e pimenta se necessário e aqueça.
Sirva a carne com este acompanhamento e a mostarda.

Rend.: 4 porções

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Risoto de palmito

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Hearts of palm risotto

Minha querida amiga esteve por aqui em dezembro e tivemos um almoço delicioso!

Quando o garçom trouxe a comida, percebemos que havíamos pedido o mesmo prato: risoto de palmito com ervilhas tortas. Estava muito saboroso e tentei inventar uma receita parecida em casa.

Dispensei as ervilhas tortas e decidi usar somente palmito. Gostei do resultado e divido a receita aqui com vocês.


UPDATE: A Lydia me perguntou no blog em inglês sobre palmitos enlatados e a Miki comentou gostar de palmitos cozidos - para esta receita, é importante que os palmitos estejam macios pois eles não são cozidos por muito tempo com o arroz.
A Daniela me perguntou sobre pupunha - fico te devendo, Dani, pois como a receita saiu da "caxola" não sei se daria certo!

Risoto de palmito

1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de azeite
½ cebola pequena picadinha
140g de arroz arbóreo
60ml de vinho branco seco
700ml de caldo de legumes
2-3 palmitos em rodelinhas
20g de parmesão ralado
1 colher (sopa) de salsinha picada
1 colher (sopa) de manteiga gelada
sal e pimenta branca em pó – usei somente sal

Aqueça o caldo e o mantenha em fogo baixo.
Aqueça uma panela grande em fogo médio. Coloque a manteiga, o azeite e a cebola e refogue.
Junte o arroz e refogue por 1 minuto, até que o arroz fique transparente. Acrescente o vinho e deixe evaporar.
Vá adicionando 1 concha de caldo por vez e mexendo sem parar. Volte a adicionar mais caldo quando o anterior tiver sido absorvido. Continue até que o arroz esteja al dente.
Um minutinho antes de terminar o cozimento, junte o palmito e mexa.
Desligue o fogo, junte o parmesão, a salsinha, a manteiga, tempere com sal e pimenta, misture e sirva imediatamente.

Rend.: 2 porções

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Medalhões de filé mignon com farofa de cenoura - post atualizado

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Farofa de cenoura / Carrot farofa

É incrível o número de pessoas com quem tenho tido contato desde que descobri o delicioso (trocadilho mais lugar comum, impossível) mundo dos foodblogs – e depois também de ter começado o meu próprio blog.
Pessoas quem compartilham comigo a paixão pela comida, que entendem a inquietude e a alegria de se fazer uma receita nova, de cozinhar para a família e pros amigos, de provar ingredientes desconhecidos pela primeira vez.

Tenderloin medallions with carrot “farofa”

Uma destas pessoas é o Terry, do Blue Kitchen – um blog no qual você vai ficar viciado, posso garantir.

Terry e eu trocamos alguns e-mails depois que deixei um comentário no blog dele sobre um prato bem brasileiro – arroz e feijão. Ele disse que faria a receita – e eu cruzei meus dedos (das mãos e dos pés, também, só pra garantir) torcendo para que ele gostasse.

Ele gostou, sim, e fez um lindo post a respeito!

Obrigada, Terry! Adorei o seu post e estou contente por fazer parte do Blue Kitchen.

Continuando o tema de comidinhas brasileiras, postarei uma receita de farofa.

Essa farofa leva cenoura ralada – foi um jeito de a minha avó fazer com que meu irmão comesse pelo menos um tipo de legume, que não fosse batata – frita.

Eu fazia muito esta receitinha quando era solteira, meu pai e meu irmão – que continua não comendo nada verde - adoravam.
Faço em casa, também, pois o João adora.

Um acompanhamento simples e despretensioso, rápido de ser preparado e que vai bem com tudo.

ATUALIZAÇÃO: faço muito esta farofa, quase que toda semana, ainda mais em tempos de quarentena. Alterei levemente a receita, apenas deixando mais do jeito que faço hoje.

Carrot farofa with chicken parmesan and rice

Medalhões de filé mignon com farofinha de cenoura

4 medalhões de filé mignon
4 tiras de bacon
sal e pimenta do reino moída
1 colher (sopa) de azeite de oliva

Farofa:
2 colheres (sopa) de azeite
½ cebola pequena picadinha
1 dente de alho, bem picadinho
1 cenoura grande, descascada e ralada no ralador grosso
sal e pimenta do reino moída na hora
2 colheres (sopa) de azeitonas verdes, descaroçadas e picadas - pique, depois meça
3 colheres (sopa) de salsinha picada - pique, depois meça
70g de farinha de mandioca – ou mais se você gostar da sua farofa mais sequinha

Tempere os medalhões com sal e pimenta.
Enrole cada um com 1 fatia de bacon e prenda com um palito de dente.
Aqueça o azeite numa frigideira e grelhe os medalhões até o ponto desejado.
Retire os palitos de dente e sirva em seguida.
Servi os medalhões com o molhinho desta receita.

Para a farofa:
Em uma frigideira grande, aqueça o azeite em fogo médio-alto. Junte a cebola e refogue, mexendo algumas vezes, até começar a ficar transparente. Junte o alho e refogue por 1 minuto - não deixe queimar, para não amargar a receita. Junte a cenoura e refogue por 2-3 minutos, até começar a ficar macia. Tempere com sal e pimenta. Junte a salsinha e a azeitona, misture bem, e então acrescente a farinha. Misture bem e refogue por mais 1 minuto. Sirva em seguida.

Rend.: 4 porções – ou 2, dependendo da fome!

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Frango em crosta de parmesão

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Parmesan chicken

Estava com esta receitinha da Valentina na minha "to do list" havia um tempão... Gosto muito de receitas novas com frango e esta aqui me ganhou por levar parmesão.

A crosta fica bem crocante, super sequinha – com a vantagem de ser assada ao invés de frita.

A Valentina não menciona na receita como temperou o frango, então coloquei os filés numa marinada de alho amassado, suco de limão e sal. Tempere do jeito que preferir.

O molho é delicioso e o João adorou - fiz uns medalhões para ele e servi com o mesmo molhinho do frango. A única modificação foi incluir uma pimentinha no molho – idéia do marido.

Frango em crosta de parmesão

1 colher (sopa) de farinha de trigo
2 ovos, levemente batidos
80g de farinha de rosca
20g de parmesão ralado grosseiramente (procure usar o fresco)
2 colheres (sopa) de salsinha picadinha
4 peitos de frango
1 pitada de sal

Molho:
12g de manjericão ou salsinha picadinha – usei manjericão
120ml de azeite de oliva
60ml de sumo de limão
1 dente de alho cortado em 4 partes
80g de azeitonas pretas sem os caroços
1 pimenta dedo-de-moça - opcional

Cubra os peitos de frango com um pedaço de plástico PVC e de umas batidas com um martelo de carne – pedi pro açougueiro cortar os peitos em filés e já trouxe para casa prontinhos para serem usados.
Corte cada peito de frango em tiras medias (3 ou 4 por peito). Tempere a gosto.

Pré-aqueça o forno a 220ºC. Pincele uma assadeira com azeite de oliva ou óleo e reserve.

Num prato fundo coloque os dois ovos e a farinha de trigo e bata um pouco. Num outro prato fundo coloque a farinha de rosca, o parmesão e a salsinha; misture bem.

Passe cada tira na mistura de ovos e depois na mistura de parmesão – apertei bem para que a crosta ficasse grossinha.
Coloque todos os pedaços de frango na assadeira sem que eles fiquem sobrepostos. Leve ao forno por 15-20 minutos. De uma virada quando chegar à metade do tempo previsto para que asse bem – cuidado para não remover a casquinha na hora de virar.

Para o molho, coloque o manjericão (ou salsinha), o azeite, o sumo de limão, o alho e a azeitona num processador e bata bem. Sirva com o franguinho.

Rend.: 4 porções

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Bolo trufado de chocolate

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Esta é a terceira (e última) sobremesa da série que preparei no Natal. De todas, confesso que é a minha favorita.

Foi um Natal bem achocolatado, não? :D

Bolo trufado de chocolate
do Modern Classics Book 2

Bolo:
68g de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de cacau em pó
75g de açúcar refinado
4 ovos
80g de manteiga derretida

Recheio trufado:
450g de chocolate amargo – usei o meio-amargo da Callebaut fabricado no Brasil com massa belga
480ml de creme de leite fresco
6 gemas
75g de açúcar refinado

Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Peneire a farinha e o cacau três vezes e reserve. Junte o açúcar e os ovos e bata na batedeira por 8-10 minutos ou até que tripliquem de volume, formando um creme denso e clarinho.
Acrescente a farinha e o cacau, depois a manteiga, misturando gentilmente.
Forre o fundo de uma forma de aro desmontável de 20cm com papel manteiga – eu não tenho forma assim, usei uma de fundo removível e untei, forrei o fundo com papel e depois enfarinhei tudo.
Despeje a massa e asse por 25 minutos ou até que o bolo se desprenda da lateral da assadeira; deixe esfriar dentro dela.

Enquanto o bolo assa, prepare o recheio:
Coloque o chocolate e o creme de leite numa panela e leve ao fogo baixo, mexendo até que o chocolate derreta e se una ao creme de leite. Reserve.
Coloque as gemas e o açúcar numa tigela que possa ir ao fogo e leve-a ao banho-maria. Bata por 6 minutos ou até que a mistura esteja densa e cremosa. Tire do banho-maria, junte o ganache e bata por mais 6 minutos ou até que a mistura esteja fria. Leve à geladeira por 30 minutos.

Para montar o bolo, desenforme-o e corte-o ao meio, formando duas camadas. Coloque uma camada de volta na forma e cubra com metade do recheio. Coloque a outra camada e cubra com o restante do ganache. Leve à geladeira por 5 horas ou até que esteja firme.

Para servir, aqueça um pano de prato e enrole ao redor da forma. Remova o bolo da forma cuidadosamente e use uma espátula ou faquinha sem ponta aquecida para alisar a cobertura – não deu tempo de fazer isso, mas façam porque ficaria bem mais bonito!

Rend.: 10-12 porções

Durante o tempo de forno, o bolo “encolhe” e se distancia das paredes da assadeira. Assim, quando você derramar o ganache sobre ele, ela se espalhará pelos lados do bolo para criar uma cobertura sedosa e brilhante. Para alisar bem o topo e as laterais do bolo, mergulhe uma espátula ou faquinha sem ponta em água quente, enxugue-a rapidamente e passe-a pelo ganache.

terça-feira, janeiro 09, 2007

Bûche de Noël

Eu tinha decidido não postar esta receita, por causa do jeito feio em que a sobremesa foi fotografada – mas o bolo é tão bom que merece ser compartilhado com vocês.

É uma receita super tradicional e talvez vocês já tenham a sua versão favorita dela. Adorei o bolo e estou pensando em usá-lo para fazer rocambole – o João adora rocambole.

Farei de geléia e também de doce de leite – me aguardem! :D

Bûche de Noël
do The Williams-Sonoma Collection: Dessert

Bolo:
140g de farinha de trigo
¾ colher (chá) de fermento em pó
¼ colher (chá) de sal
4 ovos grandes
145g de açúcar granulado – usei refinado
1 ¼ colheres (chá) de baunilha
açúcar de confeiteiro para polvilhar

*Calda:
60ml de água
50g de açúcar granulado – usei refinado
2 ou 3 colheres (sopa) de rum ou licor de café – usei extrato de baunilha, só um tiquinho

Cobertura:
315g de chocolate amargo picado finamente – usei meio-amargo
560ml de creme de leite fresco
1 colher (chá) de baunilha
1 pitadinha de sal

Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Unte uma forma rasa de 40x28cm e forre com papel manteiga; unte o papel e polvilhe tudo com farinha de trigo.
Para o bolo: peneire a farinha, o fermento e o sal. Em uma tigela grande, bata os ovos até que obtenha uma mistura espessa e clara (use a batedeira em velocidade média-alta).
Junte o açúcar e a baunilha e bata até triplicar de tamanho. Polvilhe a mistura de farinha por cima e, com uma espátula de borracha ou silicone, misture gentilmente até incorporar tudo.

Coloque a massa na assadeira e espalhe direitinho. Asse até que o bolo "volte" ao ser pressionado, 13-15 minutos.

Enquanto assa o bolo, coloque um pano de prato bem limpo na pia e polvilhe-o generosamente com açúcar de confeiteiro, cobrindo-o.
Quando o bolo estiver pronto, inverta-o sobre o pano, retire cuidadosamente o papel manteiga e enrole-o, juntamente com o pano, começando pela parte mais larga. Deixe esfriar.

Para a calda, misture a água e o açúcar em uma panelinha e leve ao fogo médio, mexendo até o açúcar se dissolver. Deixe ferver e desligue o fogo. Adicione o rum e deixe esfriar.

Para o ganache, junte o chocolate e o creme de leite e leve ao fogo em banho-maria, mexendo até misturar bem – levei diretamente ao fogo baixo, mexendo sem parar até derreter o chocolate.
Leve à geladeira por 2 horas – você pode colocar a tigela dentro de outra com água e gelo para acelerar o processo de resfriamento.
Quando a mistura estiver fria, adicione a baunilha e o sal. Bata na batedeira em velocidade média-alta até que o creme encorpe e você consiga picos cremosos com ele.

Monte a bûche: desenrole o bolo e pincele com a calda – não exagere ou ficará mole demais. Espalhe 1/3 do ganache e enrole gentilmente, formando um rocambole. Coloque-o numa travessa, com a junta para baixo, e cubra com o restante do ganache, fazendo movimentos irregulares com a espátula – o bolo deve lembrar um tronco de árvore.
Corte as pontas com uma faca serrilhada – cobri as pontas também com ganache.

Decore com raspas de chocolate, açúcar de confeiteiro – usei cacau em pó para lembrar terra – e cogumelos de suspiro.
Não daria tempo de fazer os suspirinhos, então usei pasta americana para modelar os cogumelos – só tenha cuidado porque a pasta não pode ir à geladeira.

Rend.: 12-16 porções

* sobrou muita calda – acho que meia receita renderia o suficiente.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Pavê Ebony & Ivory

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Passei a véspera de Natal na casa da minha cunhada e estava encarregada de levar uma sobremesa. Usando a desculpa de que haveria bastante gente por lá, matei toda a minha vontade de fazer doces e fiz logo três sobremesas diferentes.

As fotos não ficaram boas pois, além de termos chegado em cima da hora (faltavam 20 minutos pra meia-noite), não tinha lugar para fotografar as sobremesas e a bateria da câmera iria acabar a qualquer momento. Clichê, mas verdadeiro: a pressa é inimiga da perfeição. :S

Não ouço Beatles nem Paul McCartney, mas o nome da música me veio à mente no instante em que terminei de preparar o pavê. Resolvi rebatizá-lo.

Receitinha original aqui.

Pavê Ebony & Ivory

5 gemas
160g de açúcar
3 colheres (sopa) de amido de milho
500ml de leite quente
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 colher (sopa) de licor de laranja - não tinha, troquei por raspas da casca de 1 laranja grande
1 colher (sopa) de manteiga
2 colheres (sopa) de chocolate em pó - usei cacau em pó
1 pacote de biscoito champanhe (180g)
250ml de suco de laranja
100g de chocolate meio-amargo
100g de chocolate branco

Para o creme, bata as gemas com o açúcar, junte o amido de milho e acrescente aos poucos o leite. Coloque numa panela e aqueça em fogo baixo, mexendo sempre até engrossar. Acrescente a manteiga, mexendo por mais alguns minutos.
Desligue o fogo e adicione a baunilha e o licor de laranja. Divida esse creme em duas partes iguais e acrescente o chocolate em pó a uma delas.
Monte o pavê: passe os biscoitos rapidamente no suco de laranja e faça camadas de 8 biscoitos, creme escuro, 8 biscoitos, creme branco e assim por diante.
Faça raspas com os chocolates meio amargo e branco, distribua sobre o pavê e mantenha-o em geladeira até o momento de servir.

Rend.: 8 porções - fiz duas receitas e por isso o meu pavê ficou grandão.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Pizza - novas informações

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Meus queridos leitores - estou incluindo você aqui, ok? :) - quero fazer uma atualização do post da pizza.
Fiz novamente a receita, desta vez usando a farinha especial para pães lançada pela marca Fleischmann. Eu a vi no mercado e fiquei interessada em testar. Depois, também vi que a Karen a havia usado nestes pãezinhos maravilhosos. Daí comprei mesmo. Posso dizer que a farinha está aprovada!

Fiz a receita do jeitinho que o Richard Bertinet ensina, sovar sem acrescentar mais farinha, e deu tudo certo. Não precisei colocar mais nem uma pitada de farinha e consegui chegar ao ponto ideal da massa na metade do tempo da outra vez.
Consegui abrir a massa mais fininha e obtive 3 pizzas grandes, com cerca de 30cm cada.

Chamei meu pai e meu irmão para serem as "cobaias" da vez. Recebi muitos elogios, torpedos pelo celular perguntando quando seria a próxima vez e um pedido do João para fazer esta pizza de novo no final de semana. :D

Update: Graças ao comentário da Maria Helena, percebi que tinha errado a marca da farinha...
Tks, Maria Helena!!
Helloooooooo, Patricia Scarpin!!