Tenho uma confissão a fazer: não vejo um filme há semanas. Várias semanas – acho que pode até ser um novo recorde ou algo assim.
O último filme que vi foi “A Culpa é das Estrelas”, daí a Copa começou e eu respirei futebol por um mês – creio não ter sido a única. :) Depois que a seleção alemã levou a Taça para casa, fiquei entretida com a sexta temporada de “Sons os Anarchy”, então não sobrou tempo para filmes – eu queria saber como as coisas acabariam (e não gostei nada do que vi).
Meus planos para o final de semana: assistir a pelo menos um filme. E cozinhar, claro. :)
Filmes não foram as únicas coisas esquecidas por aqui: eu não preparada chocolate chip cookies fazia um tempão, tanto que nem lembrava mais quando tinha sido a última vez. Com uma barra de chocolate 70% de cacau em mãos, pensei logo nesse tipo de biscoito – achei que seria o jeito ideal de usar um chocolate tão bom. Tinha visto estes cookies e eles pareciam ótimos, e vi que eram uma adaptação de uma receita que eu já havia feito, de um livro que adoro (e os cookies ficaram uma delícia).
Não tinha farinha de trigo sarraceno em casa, então mudei um tiquinho de nada a receita e usei farinha de amaranto – os biscoitos ficaram fantásticos, com uma cor dourada linda, e um sabor um pouquinho diferente. Comi uns dois ainda mornos e foi difícil não comer vários outros na sequência, vocês nem imaginam. :) Havia uma textura granulosa extremamente sutil enquanto ainda estavam quentinhos – para mim, nenhum problema – e isso ficou menos evidente quando esfriaram completamente.
Se você não tem farinha de amaranto em casa, não se preocupe: experimente e versão com farinha integral, é igualmente deliciosa.
Cookies com gotas de chocolate e farinha de amaranto
um nadinha adaptados do ótimo Good to the Grain
- xícara medidora de 240ml
2/3 xícara (93g) de farinha de trigo comum
2/3 xícara (93g) de farinha de trigo integral
¼ xícara (35g) de farinha de amaranto
¾ colher (chá) de fermento em pó
½ colher (chá) de bicarbonato de sódio
¼ colher (chá) de sal
½ xícara (113g) de manteiga sem sal, gelada e picada
½ xícara (88g) de açúcar mascavo claro – aperte-o na xícara na hora de medir
½ xícara (100g) de açúcar cristal
1 ovo
1 colher (chá) de extrato de baunilha
100g de chocolate amargo (70% de cacau), picado grosseiramente
Pré-aqueça o forno a 180°C. Forre duas assadeiras grandes, de beiradas baixas, com papel manteiga.
Em uma tigela média, misture as farinhas, o fermento, o bicarbonato e o sal com um batedor de arame.
Em uma tigela grande, usando a batedeira em velocidade baixa bata a manteiga e os açúcares por cerca de 2 minutos ou até que estejam incorporados. Raspe as laterais da tigela.
Junte o ovo, batendo (vel. média) até incorporar. Acrescente a baunilha. Desligue a batedeira e acrescente os ingredientes peneirados de uma só vez. Bata novamente em velocidade baixa só até os ingredientes começarem a serem incorporados, cerca de 30 segundos. Junte o chocolate picado e misture em veloc. baixa só até incorporar – para evitar misturar demais a massa, termine de incorporar os ingredientes com uma espátula de silicone.
Coloque porções de 2 colheres (sopa) niveladas de massa por biscoito nas assadeiras deixando 5cm de distância entre uma e outra. Asse por 12-16 minutos ou até que dourem bem nas extremidades. Deixe esfriar nas assadeiras por 2 minutos, e então deslize o papel com os biscoitos para uma gradinha e deixe esfriar completamente.
Rend.: cerca de 20 unidades
sexta-feira, julho 25, 2014
Cookies com gotas de chocolate e farinha de amaranto e um mês sem filmes
quinta-feira, julho 24, 2014
Uma massa de centeio maravilhosa, duas tortas: galette de alho-poró e queijo e galette de ameixa e amora
Uma das coisas que acho mais mágicas e fascinantes em cozinhar é que mesmo que você esteja fazendo isso há bastante tempo – no meu caso, quase vinte e cinco anos – há sempre algo novo a ser provado, ou um jeito novo de provar algo que já amamos: a comida é dinâmica.
Depois de preparar aquelas barrinhas deliciosas de geleia com farinha de centeio, comecei a procurar outras formas de incorporar o ingrediente nas minhas sessões de baking e vi umas galettes de damasco lindas em um dos meus livros de receita preferidos (e também um dos mais bonitos que tenho). Gosto da filosofia de comida de Amber Rose e até então tudo o que eu tinha feito dela ficara ótimo, por isso fiquei bastante interessada na massa de centeio dela.
Foi uma revelação.
Enquanto eu comia meus pedaços de torta, primeiro a salgada, depois a doce, fui ficando boba: como aquilo poderia ser tão delicioso?
Preparar a massa foi fácil usando o processador, e conforme eu a abria com o rolo e dobrava fiquei pensando que aquilo só poderia resultar em uma massa bem flocosa, o que eu adoro – ficou, sim, flocosa, leve e muito saborosa. Divina, mesmo.
Ao guardar os dois pacotinhos de massa na geladeira para seu último descanso, vi os alhos-porós que comprara para fazer sopa e senti um estalo: em vez de fazer duas tortas de ameixa, eu faria uma torta doce e outra salgada. Jantar e sobremesa com uma única massa de torta = perfeição. :)
Cozinhei o alho-poró com um pouco de vinho branco (<3 álcool) e o combinei com queijo para a galette salgada – ficou sensacional. A torta de ameixa ficou muito boa, também. A massa de centeio, além de ser saborosa e ter uma textura incrível, ficou ótima tanto com o recheio doce quanto com o salgado. Esta receita é daquelas para guardar e usar sempre e espero que vocês a experimentem: quero logo prová-la com outros recheios e tenho pensado no combo tomate + queijo de cabra + tomilho, e aposto que com peras e maçãs a massinha ficaria uma delícia, também.
Massa de centeio (rende o suficiente para fazer as duas tortas de hoje)
um nadinha adaptada do lindo e delicioso Love, Bake, Nourish: Healthier cakes and desserts full of fruit and flavor
120g de farinha de centeio
120g de farinha de trigo
1 colher (chá) de açúcar
½ colher (chá) de sal
175g de manteiga sem sal, gelada e em cubinhos
1 colher (chá) de vinagre de vinho branco
7-8 colheres (sopa) de água bem gelada
Recheio de ameixa e amora
adaptado do mesmo livro de onde tirei a massa
4 ameixas, cada uma cortada em oito fatias
½ colher (sopa) de mel
1 pitada de canela em pó
8 amoras congeladas
açúcar demerara sugar, para polvilhar
Recheio de alho-poró e queijo
criação minha
1 alho-poró, somente a parte clara, em rodelinhas
1 colher (sopa) de manteiga sem sal
1 colher (chá) de azeite de oliva
sal e pimenta do reino moída na hora
1 ½ colheres (sopa) de vinho branco
60g de gruyere, ralado grosseiramente (usei também um pedaço de estepe esquecido na geladeira)
1 colher (sopa) de pecorino ralado bem fininho, para polvilhar – rale, depois meça; parmesão também fica ótimo
Comece pela massa: coloque as farinhas, o sal e o açúcar no processador de alimentos e pulse para combinar. Junte a manteiga e pulse até que a mistura pareça farofa grossa. Junte o vinagre e metade da água e pulse até que uma massa comece a se formar – junte mais água se necessário, mas faça isso aos poucos. Forme uma bola com a massa, embrulhe em filme plástico e leve à geladeira por 1 hora.
Desembrulhe a massa e abra-a com um rolo sobre uma superfície levemente enfarinhada até obter uma forma ovalada de aproximadamente 20x28cm – não se preocupe se a massa ainda estiver se esfarelando um pouco, ela vai se tornando mais homogênea conforme você passar o rolo.
Dobre a massa como se fosse uma carta (leve o terço de baixo até o meio, depois dobre o terço de cima sobre o de baixo). Abra novamente com o rolo formando uma forma de 20x28cm e dobre novamente como se fosse uma carta. Abra mais uma vez com o rolo até obter uma forma ovalada de 20x28cm e dobre como uma carta uma última vez. Embrulhe em plástico e leve à geladeira por pelo menos 1 hora ou de um dia para o outro.
Quando estiver pronto para fazer as tortas, coloque cada metade de massa sobre um pedaço de papel manteiga e abra com o rolo até obter um círculo de aproximadamente 25cm. Transfira cada papel com massa para uma forma de beiradas baixas.
Torta de frutas: coloque as ameixas em uma tigela com o mel e a canela e misture. Arrume as ameixas no centro da massa, cubra com as amoras e regue com os sucos da tigela (se tiver muito, use apenas metade para não empapar a massa). Com cuidado, vá dobrando a massa sobre parte do recheio. Coloque a torta no freezer por 30 minutos – enquanto isso, pré-aqueça o forno a 180°C.
Torta salgada: aqueça a manteiga e o azeite em uma frigideira antiaderente grande. Junte o alho-poró e refogue até perfumar e começar a dourar, mexendo de vez em quando. Tempere com sal e pimenta, junte o vinho e cozinhe por 2-3 minutos ou até o vinho evaporar. Deixe esfriar completamente.
Arrume o gruyere no centro da massa e cubra com o alho-poró já frio. Com cuidado, vá dobrando a massa sobre parte do recheio. Coloque a torta no freezer por 30 minutos – enquanto isso, pré-aqueça o forno a 180°C.
Pincele a massa das tortas com o ovo batido. Salpique a torta doce com açúcar demerara e a salgada com o pecorino.
Asse por 35-40 minutos ou até que as tortas dourem bem. Ambas são deliciosas tanto mornas quanto em temperatura ambiente.
Rend.: 4 porções cada torta
quarta-feira, julho 23, 2014
Bolo de uísque e noz-moscada
Eu sei, eu sei, uísque não é nada “saudável”, mas acho que não há nada de errado em adicionar um pouquinho de álcool a algumas receitas, de vez em quando: não consigo fazer risoto sem um toque de vinho branco, e cerveja pode fazer maravilhas em pratos com carne bovina (meu molho à bolonhesa se tornou ainda mais delicioso depois que passei a usar vinho tinto).
Tudo isso escrito por alguém que certa vez fez um bolo encharcado de rum. :D
O bolo que lhes trago hoje tem bem menos álcool, mas é bastante saboroso e eu deparei com a receita porque queria fazer algo com farinha integral – a primeira ideia foi um pão, mas quando olhei para o vidro de farinha o pobrezinho estava quase vazio. O bolo da Alice Medrich foi uma escolha ótima, já que eu precisaria de menos de ½ xícara de farinha integral. Ficou macio e delicioso, como todos os bolos deveriam ser, e com um tom dourado lindo.
Achei que o bolo combinou bem com uma xícara de chá quentinho (tivemos um final de semana frio por aqui), e tenho certeza de que ficaria ótimo também servido com chantilly e frutas frescas, como os trifles em pratos que a Nigella faz (que parecem os nossos pavês, só que com bolo em vez de bolacha), para uma sobremesa de verão. Ou com sorvete de baunilha e calda de chocolate ou de caramelo salgado.
Ok, já parei. :)
Bolo de uísque e noz-moscada
um nadinha adaptado do delicioso Pure Dessert
2 colheres (sopa) de leite integral, temperatura ambiente
1 colher (sopa) de uísque
3 ovos grandes, temperatura ambiente
1 colher (chá) de extrato de baunilha
105g de farinha para bolos (caseira: 15g de amido de milho + 90g de farinha de trigo comum)
55g de farinha de trigo integral
150g de açúcar cristal
¾ colher (chá) de fermento em pó
1/8 colher (chá) de sal
½ colher (chá) de noz-moscada ralada na hora
180g de manteiga sem sal, amolecida e em pedacinhos
Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte levemente com manteiga uma forma de bolo inglês com capacidade para 4 ou 5 xícaras de massa, forre-a com papel e unte o papel também.
Em uma tigela média, misture com um batedor de arame o leite, o uísque, os ovos e a baunilha.
Na tigela da batedeira, misture com um batedor de arame as farinhas, o açúcar, o fermento, a noz-moscada e o sal. Junte a manteiga e metade da mistura de ovos e bata em velocidade baixa apenas até os ingredientes secos umedecerem. Aumente para a velocidade média e bata por 1 minuto. Raspe as laterais e o fundo da tigela. Adicione metade da mistura de ovos restante e bata por 20 segundos. Junte o restante da mistura e bata por mais 20 segundos. Raspe as laterais e o fundo da tigela.
Transfira a massa para a forma preparada e alise a superfície. Asse até que o bolo cresça e doure, 55-60 minutos (faça o teste do palito). Deixe esfriar na forma por 20 minutos, desenforme com cuidado e transfira para uma gradinha. Deixe esfriar completamente e remova o papel.
Rend.: 8-10 porções
segunda-feira, julho 21, 2014
Brownies com azeite de oliva e um pouco de nostalgia
Vocês provavelmente já notaram que eu ando usando azeite de oliva nos meus doces com bastante frequência, e com ótimos resultados – o ingrediente deixa os bolos saborosos e bastante úmidos. É por isso que eu não via a hora de usar azeite em brownies – fiquei curiosa para saber se ele combinaria tão bem com chocolate quanto com maçã, coco e cítricos.
Encontrei esta receita simples, porém ótima online e ela vem de um dos primeiros blogs de comida que li na vida, o lindo “The Traveler’s Lunchbox”, o que me fez sentir bastante nostálgica, mas de uma maneira bacana. Lembrei-me de quando descobri o mundo dos blogs de comida e no quão ansiosa fiquei para ler todos e no quão maravilhoso era ver tanta gente apaixonada por cozinhar como eu era. Foi a primeira vez que vi gente que realmente gostava de preparar o jantar ou fazer um bolo, pois até aquele momento eu nunca conhecera ninguém que sentia o mesmo que eu por comida – havia, sim, um monte de gente que amava comer, mas nunca conhecera ninguém que sentia prazer em preparar a comida como eu sentia.
De repente aquele bando de estranhos me pareciam muitos mais próximos do que as pessoas que eu conhecia na “vida real” – acho que isso acontece quando finalmente encontramos alguém com algo em comum, pois os meus amigos não gostavam dos filmes que eu via e certamente não achavam que fazer o jantar para uma família de cinco fosse algo divertido (nos tornamos seis quando minha irmã caçula nasceu). Alguns eram tão preguiçosos que se suas mães não fizessem comida em um certo dia ficavam o dia todo à base de pão com manteiga, e outros iam ao absurdo de comer sem usar um prato para não ter que lavá-lo depois. O tempo passou, meu amor pela cozinha aumentou, e meus amigos continuaram achando que aprender a cozinhar era uma bobagem.
Acho que dá para vocês terem uma ideia de como me senti quando dei de cara com o primeiro blog de comida. :)
Já faz um tempinho que a Melissa atualizou o blog pela última vez, mas recomendo ler os posts antigos – há muitas receitas boas por lá, como a desses brownies. Ela pede chocolate com 70% de cacau na receita, mas como eu não tinha usei um com 53% e adicionei uma colher (sopa) de cacau para compensar e intensificar o sabor dos brownies.
Brownies com azeite de oliva
um nadinha adaptados do lindo blog The Traveler’s Lunchbox
- xícara medidora de 240ml
115g de chocolate meio-amargo, picadinho – usei um com 53% de cacau*
1/3 xícara (80ml) de azeite de oliva extra-virgem de sabor frutado
2 ovos grandes, temperatura ambiente
¾ xícara (150g) de açúcar cristal
1 colher (chá) de extrato de baunilha
½ xícara (70g) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de cacau, sem adição de açúcar
1/8 colher (chá) de sal
Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte levemente com óleo uma forma quadrada de 20cm, forre-a com papel alumínio deixando sobrar em dois lados opostos, formando “alças”, e unte o papel também.
Derreta o chocolate em banho-maria em uma tigela pequena. Retire do fogo, junte o azeite e misture com um batedor de arame. Deixe esfriar.
Na batedeira, bata os ovos e o açúcar até obter um creme espesso e claro. Incorpore a baunilha e o chocolate com azeite usando uma espátula e misturando gentilmente, de baixo para cima. Incorpore a farinha, o cacau e o sal da mesma forma. Transfira a massa para a forma preparada e alise a superfície.
Asse por 20-25 minutos ou até que o topo fique craquelado e aparente estar seco, e um palito inserido no centro dos brownies saia levemente úmido. Deixe esfriar completamente. Corte em quadradinhos.
* a receita original pede chocolate com 70% de cacau ou mais – como eu não tinha em casa, usei chocolate com 53% de cacau e adicionei cacau em pó para um sabor mais acentuado de chocolate
Rend.: 16 unidades
sexta-feira, julho 18, 2014
Chilli con carne, guacamole e sendo metida
Creio que quando começamos a cozinhar e os anos vão passando é meio que inevitável nos tornarmos meio convencidos: eu tento exercitar a modéstia todos os dias, mas há vezes em que estou comendo algo – doce ou salgado – e penso: “eu conseguiria fazer isso aqui e bem mais gostoso” (e aposto que alguns de vocês me lendo agora balançaram a cabeça em acordo, pensando em si mesmos). :D
Sem contar que podemos fazer a comida melhor e com muito menos dinheiro.
Já consegui diminuir bastante a quantidade de carne que consumimos em casa (o que é ótimo), mas temos as nossas recaídas e elas incluem chilli con carne no restaurante tex-mex – meu marido adora o prato, enquanto eu vou mais para o lado do guacamole. Falei para ele que tentaria fazer o chilli con carne em casa e ele gostou bastante da ideia.
Fui direto ao ótimo livro de Dean Edwards e o resultado foi um chilli con carne fantástico: muito saboroso, apimentado na medida e facílimo de fazer. Preparei a receita de véspera e peço que façam o mesmo se tiverem tempo, pois no dia em que o fiz já estava gostoso, mas no dia seguinte estava ainda mais divino. A receita abaixo rende bem e o que sobrar fica bom com arroz ou como molho de macarrão.
Para o guacamole, usei uma das receitas da Martha e depois de misturar os ingredientes reguei tudo com bastante suco de limão taiti, o que não só dá uma incrementada no sabor como também evita que o abacate escureça. Ficou delicioso e combinou perfeitamente com a parte carnívora da refeição.
Chilli con carne
um nadinha adaptado do delicioso Mincespiration!
1 ½ colheres (sopa) de azeite de oliva
500g de carne bovina moída
1 cebola grande, bem picadinha
4 dentes de alho, bem picadinhos
1 pimentão vermelho pequeno, bem picadinho
3 fatias de bacon, picadinhas
1 colher (chá) de cominho em pó
1 colher (chá) de canela em pó
1 colher (chá) de pimenta caiena, ou a gosto
1 colher (chá) de orégano seco
2 latas (400g cada) de tomates pelados picados
1 lata (400g) de feijão vermelho, escorrida – usei 150g de feijão carioca cozido em casa
200ml de caldo de carne
sal e pimenta do reino moída na hora
1 colher (chá) de açúcar
20g de chocolate amargo (70% de cacau), ralado
2 colheres (sopa) de coentro fresco, picado, para servir
Aqueça metade do azeite em uma panela grande em fogo alto. Junte a carne e vá fritando até dourar – faça isso em etapas se for necessário. Retire a carne da panela e reserve. Coloque o azeite restante na panela, junte a cebola, o alho, o pimentão e o bacon e refogue por cerca de 5 minutos ou até dourar e perfumar. Junte o cominho, a canela, a pimenta caiena e o orégano e cozinhe por mais 1-2 minutos. Volte a carne à panela, adicione os tomates e o caldo e misture. Tampe a panela e cozinhe em fogo baixo por uma hora, mexendo de vez em quando para que a mistura não grude no fundo. Junte o feijão (e mais água se a mistura estiver muito seca) e cozinhe por mais 30 minutos. Tempere com sal e pimenta, junte o açúcar e o chocolate e misture. Salpique com o coentro e sirva. Se fizer de véspera, deixe esfriar completamente antes de levar à geladeira, tampado.
Rend.: 5-6 porções
Guacamole
um nadinha adaptado da Martha Stewart
1/3 xícara de cebola roxa, bem picadinha (pique, depois meça)
1 pimenta vermelha grande, bem picadinha (retire as sementes se não quiser que o guacamole fique ardido)
3 colheres (sopa) de coentro picado
½ colher (chá) sal, ou a gosto
pimenta do reino moída na hora
2 avocados (aqueles abacatinhos pequenos, quando maduros a casca fica preta)
1 tomate pequeno picado
suco de 1 limão taiti grande
Em uma tigela grande, misture a cebola, a pimenta, 2 colheres (sopa) do coentro, sal e pimenta. Acrescente os abacates e misture com um garfo, amassando-os levemente, mas ainda deixando a mistura pedaçuda. Adicione os tomates, regue com o suco de limão e misture gentilmente.
Salpique com o coentro restante e sirva.
Rend.: 2-3 porções
quinta-feira, julho 17, 2014
Financiers de avelã e amora feitos com frutinhas conseguidas de maneira segura
Não fui uma criança atlética: enquanto meu irmão e meus primos gostavam de brincar ao ar livre, jogando futebol e andando de bicicleta, eu preferia ficar dentro de casa, lendo gibis ou escrevendo histórias. Nunca consegui virar estrela e até hoje não sei andar de bicicleta (podem rir). :)
Uma prima minha, da mesma idade que eu, era o oposto: ela brincava com os moleques na rua, andava de bicicleta com as mãos pra cima e subia em árvores. Meus tios tinham uma amoreira no quintal de casa e eu adorava comer as frutinhas, mas não conseguia alcançá-las; minha prima era generosa o bastante e escalava os galhos da árvore, enchia um baldinho com as amoras e trazia para que comêssemos juntas – no chão, em segurança, obviamente. :D
Quando fui colher frutas com a Valentina, anos atrás, e vi os arbustos de amoras pensei “nossa, isso é muito mais fácil!” – até perceber, depois de alguns passos, que os arbustos eram cobertos de espinhos. :S
Acho melhor ficar com as frutas vermelhas do supermercado, não? É mais seguro. :) Tê-las no freezer é ótimo para quando bate aquela vontade de fazer alguma coisa gostosa: aqui, as amoras foram combinadas com avelãs e o resultado foi uma fornada de financiers deliciosos.
Financiers de avelã e amora
adaptados do sempre delicioso Simply Bill
85g de farinha de avelã
135g de açúcar de confeiteiro peneirado
55g de farinha de trigo peneirada
1 pitada de sal
5 claras grandes
95g de manteiga sem sal, derretida e fria
1 colher (chá) de extrato de baunilha
170g de amoras congeladas
açúcar de confeiteiro, para polvilhar
Em uma tigela grande, misture a farinha de avelã, o açúcar de confeiteiro, a farinha de trigo e o sal. Acrescente as claras e misture somente até incorporar. Acrescente a manteiga e a baunilha e misture. Cubra com filme plástico e leve à geladeira por 1 hora.
Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte com manteiga e enfarinha dez forminhas de muffin ou minibolo com capacidade para 100ml cada.
Divida a massa entre as forminhas. Coloque 3-4 amoras em cada e afunde-as um pouquinho na massa. Asse por 15-20 minutos ou até que os financiers cresçam e dourem (faça o teste do palito). Transfira para uma gradinha, deixe esfriar por 2 minutos e então desenforme, transferindo para a gradinha. Deixe esfriar completamente. Polvilhe com açúcar de confeiteiro para servir.
Financiers são mais gostosos no dia em que são preparados, entretanto podem ser guardados em um recipiente hermético por até 2 dias.
Rend.: 10 unidades
terça-feira, julho 15, 2014
Cookies de aveia e castanha de caju e uma história do passado que poderia acontecer com alguém neste exato momento
Outro dia, enquanto preparava esses cookies, me lembrei de uma época da minha vida, ali no comecinho da adolescência, quando costumava folhear as revistas das primas mais velhas – elas sempre compravam a Capricho, alguém aí lembra? Eu me lembro de ler algo sobre Ana Paula Arósio e as mais de setenta capas de revista que ela estampara até então – ela tinha apenas quinze anos. Lindíssima, ela parecia um mulherão e era apenas dois anos mais velha do que eu.
Uma das perguntas que a entrevistadora fez a Ana Paula foi como ela conseguia ficar “em forma”, para o que a modelo respondeu aquela coisa óbvia de comer muitas frutas e verduras, e que gostava de coisas como banana com aveia e mel, porque “fazem bem para a saúde”. O meu cérebro de treze anos de idade capturou a informação imediatamente, apenas para se decepcionar segundos depois, já que eu, também, comia muitas frutas e verduras e eu, também, adorava banana com aveia e mel, mas eu não parecia a Ana Paula Arósio. Nem de longe. Eu era uma menina magra, mas não esquelética, era baixinha, e meu rosto e braços eram cobertos de sardas (ainda são, na verdade). Eu não usava roupas da moda e meu cabelo vivia em um rabo de cavalo. Eu não usava batom nem cílios postiços – nem peito eu tinha. Mas eu não sabia, na época, tudo o que há por trás de uma capa de revista, e eu achei que havia algo de muito errado comigo porque apesar de eu comer (e adorar) legumes e frutas eu não parecia uma modelo. :(
Tudo isso me passou pela cabeça enquanto assava esses cookies porque aveia é, sim, boa para a saúde, apesar de eu ter duvidado disso por um momento lá na adolescência. Aveia é uma delícia com banana e mel (e uma pitadinha de canela, hum!), ótima em granola e cookies.
Legumes e frutas são excelentes para a saúde, também, e são deliciosos, o que sempre ajuda. Por isso, continuemos comendo nossos verdinhos e nossos grãos para ficarmos saudáveis, tentando nos manter positivas e nos blindando de todo o lixo com o qual a mídia nos bombardeia todos os dias.
Cookies de aveia e castanha de caju
um nadinha adaptados da sempre linda Delicious Australia
- xícara medidora de 240ml
¾ xícara (110g) de farinha de trigo
½ colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 pitada de sal
¼ colher (chá) de canela em pó
125g de manteiga sem sal, temperatura ambiente
¾ xícara (150g) de açúcar demerara
1 colher (chá) de extrato de baunilha
1 ovo
110g de aveia em flocos
150g de castanhas de caju torradas e salgadas, picadas grosseiramente
Pré-aqueça o forno a 180°C. Forre duas assadeiras grandes, de beiradas baixas, com papel manteiga.
Em uma tigela média, misture com um batedor de arame a farinha, o bicarbonato, a canela e o sal.
Na batedeira, bata a manteiga e o açúcar até obter um creme claro. Junte a baunilha, batendo, seguida do ovo, e bata para incorporar. Raspe as laterais da tigela ocasionalmente. Em velocidade baixa, acrescente a mistura de farinha e a aveia, e bata somente até incorporar. Incorpore as castanhas.
Coloque porções de 2 colheres (sopa) niveladas de massa por biscoito nas assadeiras deixando 5cm de distância entre uma e outra. Asse por 13-15 minutos ou até que dourem nas extremidades. Deixe esfriar nas assadeiras por 2 minutos, e então deslize o papel com os biscoitos para uma gradinha e deixe esfriar.
Rend.: cerca de 22 unidades
segunda-feira, julho 14, 2014
Bolo de coco e azeite de oliva
Estas últimas semanas, em que tenho experimentado com o meu baking e adicionado mais legumes e verduras ao cardápio, tem sido bem divertidas: conforme você começa a provar coisas novas (com resultados bons e ruins, afinal de contas é a vida) é como se lhe tirassem uma venda dos olhos – dá vontade de descobrir mais e mais.
É muito bom abrir a geladeira e saber que está a momentos de uma refeição gostosa e saudável; É ótimo ver uma abobrinha e um pouco de queijo transformados em bolinhos (que ficaram uma delícia com algumas gotinhas de Tabasco), ou fazer um molho gostoso com berinjela, tomate, pimentão e ricota enquanto o macarrão cozinha em uma panelona de água salgada. Eu costumava torcer o nariz para macarrão integral, mas depois de comprar o linguine integral da Di Cecco e prepará-lo duas vezes com dois molhos diferentes cheguei à conclusão de que as minhas péssimas experiências passadas com o ingrediente foram causadas por massa de má qualidade ou receitas ruins.
Sair da zona de conforto é bom.
Como o meu estoque de manteiga estava baixo e eu precisava dos 100g restantes para fazer biscoitos (mais sobre isso em breve), decidi fazer o bolo que tinha em mente usando azeite e óleo de canola, mesmo, e o resultado foi um bolo macio e saboroso – sem cobertura, sem frescurites, apenas um bolo simples, bom para acompanhar um café fresquinho (eu comi a minha fatia com uma taça de vinho, pois para ver a patética seleção brasileira passar dois vexames em seguida só com álcool, mesmo).
Bolo de coco e azeite de oliva
um tiquinho adaptado do delicioso Under the Walnut Tree: 400 Recipes Inspired by Seasonal Ingredients
- xícara medidora de 240m
4 ovos médios*
¾ xícara (150g) de açúcar cristal
1 colher (chá) de extrato de baunilha
raspas da casca + o suco de 1 limão taiti grande
1 xícara (100g) de coco ralado sem açúcar
100ml de azeite de oliva extra-virgem
50ml de óleo de canola
120g de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal
Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte levemente com óleo uma forma redonda de 20cm de diâmetro, forre o fundo com um círculo de papel manteiga e pincele o papel com óleo também.
Na batedeira, bata os ovos, o açúcar e a baunilha até obter um creme claro e espesso. Com uma espátula de silicone, incorpore as raspas e o suco de limão, o coco, o óleo de canola e o azeite. Peneire a farinha, o fermento e o sal sobre a mistura e incorpore. Despeje na forma preparada e asse por cerca de 40 minutos ou até que o bolo cresça e doure (faça o teste do palito). Deixe esfriar na forma, sobre uma gradinha. Desenforme, retire o papel com cuidado e transfira para um prato de servir.
* eu só tinha ovos do tipo grande em casa, por isso escolhi os quatro menores da embalagem para usar nesta receita
Rend.: 8-10 porções
sábado, julho 12, 2014
Peixe assado com batatas e salsa verde - o forno como aliado
Apesar do meu amor por peixe eu não como tanto quanto deveria ou gostaria, o que é uma pena – se minha mãe estivesse por aqui ela ficaria bem brava comigo. Quando meu irmão e eu éramos pequenos ela fazia questão de que comêssemos peixe pelo menos uma vez por semana – minha mãe era natureba, mais de trinta anos antes de isso virar modinha. :D
O meu jeito preferido de comer peixe era passado pelo fubá e frito – só de pensar já fico com água na boca. Crocante por fora e macio por dentro, provavelmente era o meu prato preferido quando acompanhado de salada de tomate simples (com bastante limão) e arroz fresquinho – super simples, porém delicioso, especialmente quando feito por minha mãe. <3
Hoje em dia, entretanto, raramente frito alguma coisa: além da preocupação com a saúde, moro em um apartamento pequeno e não quero todos os tecidos da casa (ou o meu cabelo) cheirando a fritura. :P Portanto, o forno é sempre um bom aliado – eu não o uso apenas para doces, ok? :D
Esta receita é muito, muito simples: filés de peixe assados sobre uma caminha de batatas. Nada demais, vocês podem achar, e eu achei isso também, até provar a salsa verde: nunca provara esse molho antes e gente, como é gostoso – transformou um prato simples em algo especial e bem saboroso.
Espero que experimentem este peixinho – se “saudável” e “delicioso” ainda não os convenceram, o prato também é rápido e fácil de fazer. :D
Peixe assado com batatas e salsa verde
um nadinha adaptado da sempre fantástica revista Delicious Australia
300g de batatas pequenas e cerosas, em fatias bem fininhas (melhor se cortadas na mandolina) – usei Asterix
2 colheres (sopa) de azeite de oliva extra-virgem
sal e pimenta do reino moída na hora
1 limão siciliano, em fatias bem fininhas
1 punhado de folhas de orégano fresco
4 filés de peixe de carne firme, 120g cada – usei linguado
Salsa verde:
¼ xícara (60ml) de azeite de oliva extra-virgem
1 dente de alho pequeno
½ xícara de folhas de salsinha
½ xícara de folhas de manjericão
2 colheres (sopa) de alcaparras, enxaguadas e drenadas
raspas da casca de 1 limão siciliano
sal e pimenta do reino moída na hora
Pré-aqueça o forno a 200°C. Em uma tigela grande, misture as batatas, as fatias de limão, o orégano e o azeite, tempere com sal e pimenta e espalhe, em uma camada única, em uma assadeira de 20x30cm levemente untada com azeite. Asse por 20-25 minutos ou até que as batatas comecem a dourar.
Enquanto isso, faça a salsa verde: em um processador de alimentos, processe o alho, a salsinha, o manjericão, as alcaparras e as raspas de limão até tudo ficar bem picadinho. Com o processador ligado, vá acrescentando o azeite e processe até obter um molho. Transfira para uma tigela, tempere com sal e pimenta e reserve.
Retire a assadeira do forno e arrume os filés de peixe sobre as batatas. Tempere com sal e pimenta e coloque uma fatia de limão (das que estão na assadeira) sobre cada filé. Volte ao forno por mais 8-10 minutos ou até o peixe estar cozido.
Sirva com a salsa verde.
Rend.: 2 porções
sexta-feira, julho 11, 2014
Barrinhas de toranja (sem glúten) e as indicações ao Emmy
Antes da minha retomada dos seriados eu não dava muita bola para o Emmy e só focava na parte de cinema do Globo de Ouro – como eu não estava acompanhando nada de TV, não tinha muito como torcer ou saber se as indicações e as vitórias eram merecidas ou não. Agora, fico ligada quando saem as indicações e fico feliz ou irritada com quem leva os prêmios para casa – ou me dou por satisfeita com qualquer resultado quando todo mundo concorrendo merece ganhar. :)
Vendo as indicações para o Emmy deste ano, achei parte justa e senti falta de algumas pessoas: substituiria Jon Hamm e Jeff Daniels por Michael Sheen e Liev Schreiber (com uma dor enorme no coração por ter de deixar James Spader de fora) e riscaria Christina Hendricks da lista (não entendi patavinas essa indicação). Adorei ver Lizzy Caplan na lista, merecidíssima a indicação. “Breaking Bad” aparece em peso, para minha alegria, idem para “House of Cards” (vai, Robin!).
(nota mental: assistir a “The Normal Heart”)
Não tenho visto comédias, mas como gosto muito de William H. Macy e Ricky Gervais minha torcida vai para eles.
Como lhes disse outro dia, não tenho problema nenhum em consumir glúten e por isso não penso em levar uma vida gluten free, mas qual é o problema de variar de vez em quando, não é? Estas barrinhas ficaram uma delícia com a farinha de amêndoa no lugar da de trigo, o sabor combinou perfeitamente com o cítrico do recheio e a textura ficou parecida com a de um pudim mais firminho – caso queiram fazê-las como na receita original, é só substituir a farinha de amêndoa por farinha de trigo, tanto na base quanto no recheio, nas mesmas quantidades.
Barrinhas de toranja
um nadinha adaptadas do delicioso Wintersweet: Seasonal Desserts to Warm the Home
- xícara medidora de 240ml
Base:
85g de manteiga sem sal, temperatura ambiente
30g de açúcar de confeiteiro, peneirado
140g de farinha de amêndoa
2 colheres (sopa) de amido de milho, peneirado (meça, depois peneire)
1 pitada de sal
Recheio:
raspas da casca de 2 toranjas
¾ xícara (150g) de açúcar cristal
3 ovos grandes, batidos com um garfo
¾ xícara (180ml) de suco de toranja
1 colher (chá) de extrato de baunilha
3 colheres (sopa) de farinha de amêndoa
açúcar de confeiteiro, para polvilhar
Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte levemente com manteiga uma forma quadrada de 20cm, forre-a com papel alumínio deixando sobras em dois lados opostos, formando “alças” e unte o papel também.
Base: na batedeira, bata a manteiga e o açúcar até obter um creme. Raspe as laterais da tigela, junte a farinha de amêndoa, o amido de milho e o sal. Misture em velocidade baixa por 2-3 minutos ou somente até que a massa comece a embolar – pare quando ao apertar a mistura entre os dedos uma massa se formar. Aperte a mistura no fundo da forma e asse por 18-22 minutos ou até que doure levemente nas extremidades
Recheio: em uma tigela média, esfregue as raspas de toranja e o açúcar com as pontas dos dedos até o açúcar ficar úmido e perfumado. Junte os ovos e misture bem usando um batedor de arame. Junte o suco, a baunilha e a farinha de amêndoa e misture com o mesmo batedor. Derrame o recheio sobre a base quente e volte ao forno por mais 15-20 minutos ou somente até firmar. Deixe esfriar completamente na forma, sobre uma gradinha. Polvilhe com açúcar de confeiteiro e corte em quadradinhos para servir – as barrinhas são bem molinhas, por isso retire-as com cuidado da forma (usei uma com fundo removível, foi mais fácil para desenformar).
As barrinhas podem ser guardadas em um recipiente hermético, em temperatura ambiente, por 2-3 dias, e ficam deliciosas geladinhas, também.
Rend.: 16 unidades