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sexta-feira, novembro 30, 2007

Salada de tomate, manjericão e queijo de cabra crocante

English version

Crispy goat’s cheese, tomato and basil salad

Mais uma receita da Donna Hay – da revista #35, pra ser mais exata.

Sou uma grande admiradora de seu trabalho e quem lê o blog há um tempo já sabe disso – eu e a Joey poderíamos fundar um fã clube pra ela. :)

Experimentei queijo de cabra pela primeira vez nas férias e realmente não sei por que esperei tanto. Eu o comi em saladas, quiche, sanduíches, massas... E adorei tudinho. “Preciso começar a cozinhar com esse queijo”, pensei.

O João comprou o queijo no Pão de Açúcar perto de casa (eu nem sabia que pudesse encontrar o produto por lá, na nossa cidadezinha minúscula, já tinha tentado umas vezes e nada) e não titubeei: já fui logo pegando meus livros e revistas DH para procurar por uma receita.

Que delícia de salada! Sei que isso não soa muito modesto, mas é um dos pratos mais gostosos que já fiz. O queijo ficou ótimo à milanesa: bem crocante por fora, derretidinho por dentro; a combinação tomate + manjericão é sempre um sucesso e o molho combinou de maneira perfeita com todos os ingredientes – tudo ficou extremamente saboroso junto.

Não gosto de repetir receitas – tem tanta coisa nova bacana pra provar, né? – mas essa é uma salada que me vejo fazendo de novo, e de novo, e de novo...

aaWeekendHerbBlogging

Este é o meu post para o Weekend Herb Blogging e a host da vez é a Simona, do blog Briciole.

Crispy goat’s cheese, tomato and basil salad

Salada de tomate, manjericão e queijo de cabra crocante
da Donna Hay magazine

- medidas métricas e em xícaras obtidas na revista

farinha de trigo para polvilhar
1 xícara (110g) de farinha de rosca
240g de queijo de cabra, em fatias
2 ovos, ligeiramente batidos
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
2 tomates grandes e maduros, fatiados
1 xícara de folhas de manjericão – usei o manjericão anão
1 maço (100g) de rúcula – remova os talos mais grossos

Molho balsâmico:
¼ xícara de azeite de oliva
1 colher (sopa) de vinagre balsâmico
1 colher (chá) de açúcar refinado

Comece pelo molho: misture bem todos os ingredientes em uma tigelinha; reserve.

Coloque a farinha de trigo e a de rosca em pratos separados. Passe as fatias de queijo pela farinha de trigo, depois pelos ovos batidos e finalmente pela farinha de rosca.
Aqueça o azeite numa frigideira anti-aderente em fogo alto. Frite as fatias de queijo no azeite por 1 ou 2 minutos de cada lado – o suficiente para que fiquem douradas e crocantes. Escorra sobre papel toalha.
Divida o queijo, as fatias de tomate, o manjericão e a rúcula em 4 pratos e regue com o molho. Sirva a seguir.

Rend.: 4 porções

terça-feira, junho 26, 2007

Bagels

English version

Bagels

Quando vi que o desafio deste mês das Daring Bakers seria fazer bagels, fiquei super animada – nunca havia provado os famosos pãezinhos e que chance bacana de experimentá-los!

Gostei muito da massa, cresce como poucas. Também adorei todo o processo de “fabricação” dos bagels... Só achei uma pena eles terem ficado tão feinhos. Enrugados feito um Shar-Pei. :(

De qualquer forma, o sabor ficou ótimo – dêem um desconto pois me empolguei mesmo não tendo base de comparação – e vou tentar fazê-los de novo, outra hora, para ver se ficam lisinhos e brilhantes como devem ser.

Aproveitem o clima Seinfeld deste post e dêem uma olhadinha nos bagels das outras Daring Bakers, todas listadas na barra aqui ao lado.

Bagels

Bagels

- xícara medidora de 240ml

840 a 1.120g (6-8 xícaras) de farinha de trigo para pão, com alto de teor de glúten
4 colheres (sopa) de fermento seco para pão
6 colheres (sopa) de açúcar granulado ou mel suave – usei açúcar
2 colheres (chá) de sal
720ml (3 xícaras) de água quente
um pouquinho de óleo
3,8 litros de água
3-5 colheres (sopa) de xarope de malte (um subproduto da cevada) ou açúcar refinado – usei açúcar
um pouquinho de fubá ou polentina

Coloque a água quente numa tigela grande. A água deve estar quente mas não tanto a ponto de você não conseguir colocar seus dedos dentro da tigela por mais de alguns segundos.
Adicione o açúcar ou mel e mexa bem para dissolver – usei um fuê.
Polvilhe o fermento sobre a água e mexa para dissolver.
Deixe de lado por 10 minutos para que o fermento comece a entrar em ação – uma espécie de espuma se formará e terá aquele cheirinho característico de fermento fresco.

Junte cerca de 420g (3 xícaras) de farinha e o sal e misture – use as mãos ou uma colher de pau (preferi usar a última).
Quando esta quantidade de farinha estiver incorporada à massa, vá juntando meia xícara por vez do restante de farinha e misturando, até obter uma massa mais grossa. Comece a sová-la – dentro da tigela ou numa superfície levemente enfarinhada - e continue a adicionar farinha, desta vez com mais moderação, tomando cuidado para não ultrapassar a quantidade máxima da receita ou seus pãezinhos poderão ficar duros.
A massa deve ser elástica, mas mais pesada e mais durinha do que uma massa de pão normal.

Forme uma bola com a massa e coloque-a numa tigela levemente untada com óleo e vire-a para que os dois lados fiquem untados. Cubra com um pano de prato limpo, levemente úmido. Coloque num lugar seco e livre de correntes de ar e deixe crescer até dobrar de volume – faço isso no forno de microondas todas as vezes que faço pães e massa de pizza.
Deixei a massa crescer por 1 hora e quando tirei do forno estava gigantesca.

No final do crescimento da massa, encha uma panela grande com a quantidade dada de água e leve ao fogo. Quando ferver, acrescente o xarope/açúcar e abaixe o fogo para que a água continue fervendo, mas de forma bem leve – a superfície não deve se mexer muito, poucas bolhas no fundo da panela.

Pegue a massa e coloque-a numa superfície levemente untada. Ela vai murchar um pouquinho. Divida-a em porções para fazer os bagels – com esta receita você vai obter cerca de 15 bagels. Agora, para formatá-los, há duas opções:
- faça um círculo com a massa e, usando um dos seus dedos, faça um buraco no meio e gire de forma a abrir um pouco o buraco (este foi o método que usei); - faça uma “cobrinha” com a massa e junte as pontas, formando um bagel.

Não caia na tentação de usar um cortador de biscoitos ou donuts, porque dois bagels nunca são exatamente iguais.

Pré-aqueça o forno a 205ºC.

Depois de moldar os bagels, deixe-os descansar por 10 minutos. Eles vão crescer levemente.
Coloque cada bagel na água – ele deverá afundar e depois voltar à superfície. Os meus boiaram logo de cara e a Daring Baker que escolheu a receita disse que tudo bem – apenas a textura dos bagels ficaria mais próxima de uma textura de pão comum.

Cozinhe cada bagel por 3 minutos, depois vire com cuidado, usando uma escumadeira, e cozinhe por mais 3 minutos. Retire da água e coloque sobre um pano de prato limpo e seco.
Repita o procedimento com todos os bagels.

Espalhe um pouco de fubá/milharina em assadeiras rasas e coloque os bagels nelas. Não precisa deixar muito espaço entre um e outro.
Asse por 25 minutos, retire-os do forno e vire-os, depois asse por mais 10 minutos – não fiz isso para não derrubar os ingredientes que usei para cobri-los. Assei direto por 35 minutos.
Retire do forno e coloque sobre grelhas para esfriar – se não tiver grelhas, coloque-os sobre panos de prato limpos e secos. Não corte os bagels ainda quentes pois isso vai afetar sua textura.
Para dar uma cara diferente aos seus bagels, pincele-os com uma mistura de 1 clara de ovo + 3 colheres (sopa) de água gelada e polvilhe com a cobertura de sua preferência: sementes de papoula, gergelim, cebola em flocos ou pedacinhos de alho cru, sal* ou qualquer outra coisa. Lembre-se de que bagels são essencialmente salgados, por isso coberturas doces fogem um pouco à tradição.

* usei sal grosso e achei que a cobertura ficou muito úmida no dia seguinte.

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