segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Barrinhas de damasco e coco para espantar a tristeza

English version

Coconut and apricot bars / Barrinhas de damasco e coco

Eu e minha irmã nos revezamos ao escolher os filmes que vemos juntas no cinema, e sábado foi a vez dela: eu queria “Robocop”, mas ela optou por “A Menina Que Roubava Livros”.

Não li o livro, por isso não posso dizer se o filme é fiel a ele, mas no geral gostei da história e, na verdade, assisto a qualquer coisa com Emily Watson e Geoffrey Rush. Entretanto, senti uma tristeza enorme no final – filmes sobre o nazismo nunca são fáceis de ver, mas já assisti a outros mais explícitos sobre o assunto e não consegui descobrir ainda o porquê de a história de Liesel ter ficado na minha cabeça desse jeito.

Fui para casa pensando no filme e tentei me distrair com um tempo de esteira, mas não funcionou. Daí decidi preparar alguma coisa gostosa (tinha de ser doce) e todo aquele açúcar e coco e damasco fizeram com que a tristeza saísse da minha mente por um momento – quando tirei a assadeira do forno já me sentia um pouco mais leve e ainda tive um docinho para beliscar enquanto via outro episódio de “House of Cards” – os Underwoods me deixam tão nervosa que eu teria roído todas as minhas unhas.

Barrinhas de damasco e coco
um tiquinho adaptadas de uma receita do Bill Granger publicada no site do jornal The Independent

Base:
120g de manteiga sem sal, derretida
120g de açúcar cristal
50g de coco em flocos adoçados
150g de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal
1 ovo, ligeiramente batido com um garfo
180g de damascos secos picados

Cobertura:
150g de coco em flocos adoçados
50g de açúcar cristal
1 ovo, ligeiramente batido com um garfo
1 pitada de sal
1 colher (chá) de extrato de baunilha
3 colheres (sopa) de geleia de damasco

Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte levemente com manteiga uma forma quadrada de 20cm, forre-a com papel alumínio deixando sobras em dois lados opostos, formando “alças”, e unte o papel também.
Base: em uma tigela grande, misture a manteiga derretida, o açúcar, o coco, a farinha, o fermento, o sal e o ovo até obter uma massinha. Transfira para a forma e espalhe formando uma camada homogênea. Espalhe os damascos sobre a base e leve ao forno por 15-20 minutos ou até que base comece a dourar nas extremidades.
Cobertura: em uma tigela média, misture o coco, o açúcar, o ovo, o sal e a baunilha até obter uma espécie de cocadinha úmida. Retire a forma do forno e espalhe a geleia sobre a base. Com duas colheres, espalhe a cobertura sobre a geleia, formando montinhos. Volte ao forno por mais 20-30 minutos ou até que a cobertura doure. Deixe esfriar completamente na forma. Corte em quadradinhos para servir.

Rend.: 16 porções

sexta-feira, fevereiro 21, 2014

Bolo de avelã, coco e canela, uma minissérie ótima e um Globo de Ouro bastante merecido

English version

Hazelnut, cinnamon and coconut cake / Bolo de avelã, coco e canela

Gosto de assistir a premiações de cinema e TV por basicamente duas razões: é bacana ver os meus atores e diretores favoritos serem reconhecidos – o que, infelizmente, não acontece com a frequência que eu gostaria – e também adoro ver as roupas e os penteados usados pelas estrelas (para depois comentar os erros e os acertos). :D

Há, entretanto, outra razão bem boa: seriados e filmes dos quais ainda não ouvi falar, coisas interessantes para procurar e talvez adicionar à minha já longa lista.
Foi por causa da vitória de Elisabeth Moss no Globo de Ouro este ano que fiquei sabendo sobre “Top of the Lake”, e que minissérie excelente: uma história sombria criada e dirigida por Jane Campion – uma diretora danada cujo trabalho admiro – que se passa em locações lindíssimas na Nova Zelândia, com roteiro e atuações ótimos. Eu já gostava de Elisabeth Moss como Peggy Olson – provavelmente a melhor coisa de “Mad Men” – e aqui ela está ainda mais fantástica; Moss realmente mereceu o GG que levou para casa, e eu não sei como eles puderam ignoram Peter Mullan, absolutamente incrível como o assustador Matt.

Assim como “The Fall”, “Top of the Lake” discute a violência contra mulheres e suas consequências – um assunto nada fácil de assistir, mas que precisa ser mostrado (e aqui isso é feito de uma maneira bastante realista).

Viciei em “Top of the Lake” depois de apenas alguns minutos e vi todos os sete episódios em alguns dias (é uma pena que não haverá outras temporadas); toda vez que eu via os personagens andando perto daquela água gelada me dava vontade de tomar uma xícara de chá – e um pedaço de bolo não seria nada mal, também. :D

Esta é uma receita que preparei por ter achado a combinação de avelãs, canela e coco bem incomum, e no final ficou bem gostosa – sem contar que o iogurte ainda deixa o bolo úmido e macio.

Bolo de avelã, coco e canela
um tiquinho adaptado da sempre fantástica revista Delicious UK

- xícara medidora de 240ml

Bolo:
4 ovos médios*
2 xícaras (400g) de açúcar cristal
230g de farinha de trigo
50g de amido de milho
1 colher (chá) de fermento em pó
1/8 colher (chá) de sal
1 colher (chá) de canela em pó
185ml de óleo de canola
420g de iogurte natural integral
1 xícara (100g) de coco em flocos adoçados
100g de avelãs, levemente tostadas, frias e picadinhas

Para polvilhar o bolo:
50g de açúcar de confeiteiro
¼ colher (chá) de canela em pó

Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte generosamente com manteiga uma forma de furo central (tipo Bundt) com capacidade para 12 xícaras de massa – se a forma não for antiaderente, enfarinhe também (eu fui teimosa, usei uma de 10 xícaras e tive de assar a massa que sobrou em uma forminha pequena de 240ml).
Na batedeira, usando o batedor de arame, bata os ovos e o açúcar até obter um creme claro e fofo. Em uma tigela grande, peneire juntos a farinha, o amido, o fermento, o sal e a canela. Junte o óleo, o iogurte, o coco e as avelãs e misture para incorporar. Junte a mistura de ovos e misture.
Despeje a massa na forma preparada e asse por 1 hora/1 hora e 20 minutos ou até que o bolo cresça e doure (faça o teste do palito). Deixe o bolo esfriar na forma sobre uma gradinha por 15 minutos e então desenforme com cuidado sobre a gradinha. Deixe esfriar completamente.
Em uma tigelinha, misture o açúcar de confeiteiro e a canela. Polvilhe a mistura sobre o bolo.

* sempre compro ovos do tipo grande, então escolhi os 4 menores que havia na embalagem para usar na receita

Rend.: 10-12 porções

quarta-feira, fevereiro 19, 2014

Madeleines de baunilha, limão e sementes de papoula e uma personagem muito interessante

English version

Lime, vanilla and poppy seed madeleines / Madeleines de baunilha, limão e sementes de papoula

Os mais jovens me lendo agora provavelmente não se lembrarão disso, mas lá nos idos dos anos 90 um grupo pop chamado Spice Girls se tornou um sucesso estrondoso e seu principal motto era “girl power” – eu tinha uns dezoito anos quando “Wannabe” foi lançada e, na época, eu não achava que houvesse algo de empoderador às mulheres no que o grupo cantava ou dizia (e, pra ser sincera, agora aos 35 continuo não entendendo).

De volta para o presente: por causa do que eu andei assistindo, o Netflix me sugeriu “The Fall”, e eu fiquei imediatamente interessada no seriado tanto por causa de sua natureza sombria quando por Gillian Anderson – e assim fui apresentada a Stella Gibson, a personagem mais feminista que vi em séries de TV e definitivamente uma das mais interessantes. Conforme fui assistindo aos cinco episódios de “The Fall” (e desejando que estes cinco fossem quinze, vinte), mais fui gostando do personagem de Gillian e mais a achei a personificação do tal “girl power”, muito mais do que um slogan vazio gritado do topo de um hotel em Cannes.

O jeito como Stella se comporta e as coisas que diz no seriado são realmente fantásticos – acredito que ela esteja mandando uma mensagem a todos que assistem, e é uma mensagem bastante positiva. Esse tipo de personagem feminina forte é uma delícia de ver e Gillian Anderson a interpreta com perfeição – a boa notícia é que uma segunda temporada será filmada, e mais “girl power” de verdade vem por aí. \0/

E já que este é um post feminista sobre uma personagem feminista, nada melhor do que um docinho com nome de mulher para acompanhá-lo.

Madeleines de baunilha, limão e sementes de papoula
ligeiramente adaptadas da sempre lindíssima Gourmet Traveller

80g de manteiga sem sal
raspas da casca de 1 limão taiti grande
65g de açúcar cristal
1 fava de baunilha, cortada ao meio no sentido do comprimento, sementinhas removidas com as costas da faca
½ colher (sopa) de açúcar mascavo claro
2 ovos, temperatura ambiente
½ colher (sopa) de mel de sabor suave
1 colher (chá) de extrato de baunilha
115g de farinha de trigo
1 pitada de sal
½ colher (sopa) de sementes de papoula - comprei as minhas fora do Brasil
½ colher (chá) de fermento em pó
manteiga derretida, para untar as forminhas
açúcar de confeiteiro, para polvilhar

Derreta a manteiga em uma panelinha em fogo baixo, retire do fogo, junte as raspas de casca de limão e reserve até chegar à temperatura ambiente (2-3 minutos).
Coloque o açúcar cristal e as sementinhas de baunilha na tigela da batedeira e esfregue os ingredientes com as pontas dos dedos até o açúcar ficar aromatizado. Junte o açúcar mascavo, os ovos, o mel e o extrato de baunilha e bata até obter um creme claro e fofo (4-5 minutos). Peneire a farinha, o fermento e o sal sobre a massa, junte as sementes de papoula e incorpore gentilmente com uma espátula de silicone, mexendo de baixo para cima. Adicione a manteiga aos poucos e misture gentilmente, de baixo para cima. Cubra com filme plástico e leve à geladeira por 4 horas ou até de um dia para o outro.
Pré-aqueça o forno a 200°C. Unte com manteiga derretida 22 forminhas de madeleine com capacidade para 2 colheres (sopa) cada. Leve à geladeira por 10 minutos. Unte-as novamente com manteiga e refrigere por mais 10 minutos. Divida a massa entre as forminhas (sem espalhar) e asse até que as madeleines cresçam e dourem (8-10 minutos). Desenforme imediatamente sobre uma gradinha.
Polvilhe com açúcar de confeiteiro. Sirva morninhas ou em temperatura ambiente.

Rend.: 22 unidades

segunda-feira, fevereiro 17, 2014

Blondies de manteiga de amendoim e geleia com um toque de sal, dois ótimos caras deixados de fora do Oscar e um filme medíocre

English version

Salted peanut butter and jelly blondies / Blondies de manteiga de amendoim e geleia com um toque de sal

Quando o assunto é Oscar aparentemente todo ano tem sempre alguém talentoso (ou mais de um) deixado de fora da competição, e até já escrevi sobre isso. Este ano tanto Tom Hanks quanto Paul Greengrass foram “esquecidos” por seu trabalho incrível em “Capitão Phillips”, o que eu acho realmente injusto. Eu não diria que a performance de Hanks é a melhor dentre os indicados – esse título ainda pertence a Leo – mas é certamente superior à de Christian Bale no medíocre “Trapaça” e à de Matthew McConaughey em “Clube de Compras Dallas”.

No quesito diretores, a indicação de David O. Russel é uma piada de mau gosto e pensar que ele foi incluído no jogo às custas de Greengrass faz a competição deste ano ainda mais ridícula (acho que deu para perceber o quanto detestei “Trapaça”). :D

Depois de desperdiçar 138 minutos da minha vida em um filme tão ruim eu precisava de algo saboroso e rapidinho de fazer – o vidro de geleia de framboesa pela metade na geladeira (sobra dos biscoitos que preparei um tempo atrás) e o pote de manteiga de amendoim recém-comprado foram combinados para criar estas blondies. Enquanto as cortava em quadradinhos e pensava no filme, me toquei de que Bradley Cooper – o ator pobrinho que estrela coisas como “Se Beber, Não Case!” – já tem duas indicações ao Oscar em um período de dois anos (e por dois filmes abaixo da média) enquanto que a Academia levou mais de vinte anos para indicar o melhor ator do mundo pela primeira vez – fiquei tão passada que tive que comer uma barrinha na hora. :D

Blondies de manteiga de amendoim e geleia com um toque de sal
um nadinha adaptadas da revista Bon Appétit

- xícara medidora de 240ml

½ xícara (113g) de manteiga sem sal, derretida
1¼ xícaras (175g) de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
¼ colher (chá) de sal comum
2 ovos grandes
200g de açúcar mascavo claro
¾ xícara de manteiga de amendoim do tipo crunchy
1 colher (chá) de extrato de baunilha
2 ½ colheres (sopa) de geleia de framboesa
sal marinho em flocos, como o Maldon

Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte levemente com manteiga uma forma quadrada de 20cm, forre-a com papel alumínio deixando sobras em dois lados opostos, formando “alças”, e unte o papel também.
Em uma tigela média, misture com um batedor de arame a farinha, o fermento e o sal comum. Em uma tigela grande, com o batedor de arame, misture os ovos, o açúcar mascavo, a manteiga de amendoim, a manteiga e a baunilha. Acrescente os ingredientes secos e misture de baixo para cima. Transfira a massa para a forma e alise a superfície. Espalhe colheradinhas de geleia sobre a massa e asse por 30 minutos (faça o teste do palito). Salpique com um pouquinho de sal marinho e deixe esfriar completamente a forma, sobre uma gradinha. Corte em quadradinhos para servir.

Rend.: 16 unidades

sexta-feira, fevereiro 14, 2014

Bolo de laranja e sour cream, a Internet e calças de cintura alta

English version

Orange sour cream Bundt cake / Bolo de laranja e sour cream

Dias atrás uma amiga fez a seguinte pergunta no Facebook: “como era a sua vida antes da Internet?” – não respondi, entretanto tenho pensado nisso desde então. Adoro a Internet e não há um dia em que eu não use a rede, mesmo que seja por cinco minutos: é ótimo não precisar ir ao banco pagar contas, poder comprar ingresso para o cinema com antecedência (e sem filas!), ver filmes e seriados que demoram séculos para chegar ao Brasil (quando chegam) e, bem, eu adoro escrever um blog, também. :D

Claro que há coisas horríveis online, mas é a vida, não? Há coisas boas e coisas ruins – acho que é a natureza humana (infelizmente).

Sou desavergonhadamente curiosa, por isso a Internet é uma ferramenta bastante útil; por exemplo, enquanto assisti a “Ela” outro dia fiquei pensando sobre as calças de cintura alta usadas pelos personagens masculinos do filme: eu tinha certeza de que significavam algo, e alguns cliques me ajudaram a descobrir tudo sobre isso (Spike Jonze disse que as calças “te fazem se sentir abraçado”, o que tem tudo a ver com o tema do filme, e me fez amá-lo ainda mais). <3

A Internet também é bem útil quando preciso substituir ingredientes: há muito tempo li em algum lugar como fazer creme azedo (sour cream) em casa (o produto só começou a ser comercializado recentemente por aqui). Tenho usado esta dica preciosa há anos em diversas receitas, tais como a do bolo de laranja delicioso, úmido e irresistível da foto: se vocês gostam de bolos bem molhadinhos com calda e que ficam ainda mais gostosos no dia seguinte esta receita é para vocês – e quem for doido por cítricos como eu também vai amar. :D

Bolo de laranja e sour cream
um nadinha adaptado daqui

- xícara medidora de 240ml

Bolo:
1 xícara (226g) de manteiga sem sal, amolecida
1 ¼ xícaras (250g) de açúcar cristal, uso dividido
4 ovos, claras e gemas separadas
raspas da casca de 2 laranjas grandes
1 colher (chá) de extrato de baunilha
2 xícaras (280g) de farinha de trigo
1 ½ colheres (chá) de fermento em pó
1 ½ colheres (chá) de bicarbonato de sódio
¼ colher (chá) de sal
1 ½ xícaras de creme azedo (sour cream)*

Calda:
¼ xícara (50g) de açúcar cristal
¼ xícara (60ml) de suco de laranja
2 colheres (sopa) de Cointreau ou outro licor de laranja

Glacê:
¾ xícara (105g) de açúcar de confeiteiro
3-4 colheres (chá) de suco de laranja

Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte com manteiga e enfarinhe uma forma de furo central canelada (tipo Bundt) com capacidade para 10 xícaras de massa.
Na batedeira, bata a manteiga com 1 xícara (200g) do açúcar até obter um creme claro e fofo. Junte os ovos, um a um, batendo bem a cada adição. Raspe as laterais da tigela ocasionalmente. Junte as raspas de casca de laranja e a baunilha.
Em uma tigela média, misture com um batedor de arame a farinha, o fermento, o bicarbonato e o sal. Em velocidade baixa, adicione estes ingredientes em três adições, alternando com o sour cream em duas adições. Em outra tigela, com batedores limpos e bem secos, bata as claras até que comecem a espumar. Acrescente o ¼ xícara (50g) de açúcar restante, sendo 1 colher (sopa) por vez, e continue batendo até que picos firmes se formem. Com uma espátula, gentilmente incorpore 1/3 das claras à massa, e em seguida incorpore o restante, mexendo de baixo para cima. Transfira a massa para a forma preparada e alise a superfície.
Asse no centro do forno por cerca de 1 hora ou até que o bolo cresça e doure (faça o teste do palito). Deixe esfriar na forma por 20 minutos e então desenforme com cuidado sobre uma gradinha.

Enquanto o bolo esfria na forma prepare a calda: em uma panelinha, misture o açúcar, o suco de laranja e o Cointreau e leve ao fogo médio até começar a ferver. Abaixe o fogo e ferva em fogo baixo até a mistura reduzir para 1/3 xícara (80ml). Deixe esfriar por 5 minutos e então pincele o bolo quente com a calda. Deixe esfriar completamente.

Glacê: peneire o açúcar em uma tigelinha e adicione o suco aos poucos, misturando, até obter uma consistência boa para espalhar sobre o bolo – se necessário, junte mais suco. Espalhe o glacê sobre o bolo. Deixe o glacê secar, cerca de 30 minutos.

* creme azedo (sour cream) caseiro: para preparar 1 xícara de creme azedo, misture 1 xícara (240ml) de creme de leite fresco com 2-3 colheres (chá) de suco de limão ou limão siciliano em uma tigela. Vá mexendo até que comece a engrossar. Cubra com filme plástico e deixe em temperatura ambiente por 1 hora ou até que engrosse um pouco mais (geralmente faço o meu na noite anterior e deixo sobre a pia – com exceção de noites extremamente quentes – coberto com filme plástico; na manhã seguinte o creme fica bem cremoso – leve à geladeira para ficar mais espesso ainda)

Rend.: 10-12 porções