terça-feira, fevereiro 27, 2007

Palitinhos de chocolate

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Chocolate fingers

O João adora Dedi*tos e resolvi tentar fazê-los em casa. Achei uma receitinha aqui e, como já fiz várias receitas deles sempre com resultados bacanas, arrisquei.

Poucos ingredientes, uma massa que chega ao ponto rapidamente e que rende muuuuito – fiz metade da receita e obtive 50 palitinhos, com aprox. 9cm de comprimento.

Alterei um pouquinho o modo de modelar os biscoitos – se quiser, veja a forma original.

Ele adorou e agora não quer mais saber dos palitinhos industrializados... ;)

Chocolate fingers

Palitinhos de chocolate

260g de farinha de trigo
120g de manteiga, em temperatura ambiente – não pode estar mole demais
2 colheres (chá) de fermento em pó
100g de açúcar
1 ovo pequeno, levemente batido
500g de chocolate meio-amargo – usei amargo e sinceramente acho que faz toda uma diferença (pra melhor)

Pré-aqueça o forno a 170ºC e forre duas assadeiras com papel manteiga.
Coloque numa tigela a farinha peneirada, o fermento e a margarina, e esfregue com a ponta dos dedos até obter uma "farofa". Acrescente o açúcar, o ovo, e misture bem até formar uma massa homogênea.
Pegue pequenas porções de massa e modele palitos do tamanho que desejar – faça isso sobre um pedaço de papel manteiga, fica mais fácil.
Cuidadosamente, coloque os rolinhos de massa nas assadeiras preparadas e leve ao forno por 15 minutos ou até que comecem a dourar.
Deixe-os esfriar nas assadeiras e depois remova-os com cuidado para que não quebrem:

Chocolate fingers

Pique o chocolate, derreta-o (em banho-maria – este o método que prefiro - ou no microondas) e tempere-o. Você deve fazer isso adequadamente, caso contrário o chocolate não secará e ficará mole, “suando” e sem brilho - veja como temperar.
Com a ajuda de um garfinho, mergulhe um palitinho por vez, escorra o excesso dando leves batidinhas na beirada do refratário, e coloque-os sobre papel manteiga.
Leve-os à geladeira por cerca de 15 minutos para secarem.
Conserve-os num recipiente fechado, em local seco e arejado – guardei os meus em uma lata de biscoitos, bem fechadinha, e ficaram gostosos e crocantes por 5 dias.

Rend.: 75 unidades – consegui 50 com meia receita

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Trança de nozes

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Walnut braided bread

Tive uma daquelas vontades súbitas de fazer pão, mas tinha pouquíssimos ingredientes em casa.
Lembrei de um saquinho de nozes que iam acabar ficando rançosas e resolvi usá-las.

Peguei uma receita daqui e, ao invés de rechear o pão com geléia e damascos, recheei com açúcar mascavo e as nozes picadinhas.

A massa é super macia e chega ao ponto rapidamente. Gostei tanto que penso em fazê-la novamente, recheando com maçã e canela – mal posso esperar pra testar! :)

Walnut braided bread

Trança de nozes

Massa:
240ml de leite morno
15g de fermento biológico (1 tablete)
6 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (chá) de sal
500g de farinha de trigo peneirada
1 ovo, levemente batido
75g de manteiga sem sal amolecida

Recheio:
80g de açúcar mascavo
100g de nozes picadas

1 colher (sopa) de leite – para pincelar o pão

Unte e enfarinhe uma assadeira de 28cm X 40cm.

Para o recheio: misture os dois ingredientes numa tigelinha e reserve.

Para a massa: Despeje o leite numa tigela, acrescente o fermento, o açúcar e o sal e mexa até o fermento dissolver. Adicione 120g da farinha de trigo e misture até ficar homogêneo. Cubra com o filme plástico e deixe crescer, em local aquecido, por 40 minutos, ou até dobrar de volume.
Adicione à massa o ovo batido e a manteiga amolecida. Misture bem e, aos poucos, incorpore a farinha restante e amasse bem até ficar homogêneo. Transfira a massa para uma superfície enfarinhada e sove por 10 minutos, ou até ficar lisa, elástica e soltar das mãos. Volte a massa para a tigela, cubra com o filme plástico e deixe descansar em local aquecido, por 25 minutos, ou até dobrar de volume.
Coloque a massa em uma superfície enfarinhada, abra-a com um rolo, formando um retângulo de 35cm X 45cm. Divida a massa em 3 retângulos de 13cm X47cm. Pincele cada parte com um pouquinho de água, espalhe o recheio e feche-as formando 3 cordões. Coloque-os na forma preparada, com as emendas viradas para baixo – o que eu esqueci. :)
Trance os cordões e deixe o pão crescer por mais 30 minutos.

Cerca de 10 minutos antes de assar, pré-aqueça o forno a 180ºC.
Pincele a trança com leite e leve ao forno por 40 minutos, ou até ficar assada e dourada na superfície.

Rend.: 12 fatias - meu pão tinha 1.050g

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Maminha com minicebolas

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Beef with shallots

Assim que vi esta receitinha neste livro sabia que teria de fazê-la: o João adora carne e também adora cebola. Fiz algumas adaptações na receita e ele gostou bastante do prato!
Até me pediu para fazê-lo mais vezes, com uma condição: que eu use miolo de contrafilé ao invés da maminha - ele me disse ser muito mais saboroso.

Maminha com minicebolas

40g de manteiga
400g de maminha – pedaço único
200g de minicebolas
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 ramo grande de alecrim
sal e pimenta do reino a gosto

Na panela de pressão, derreta a manteiga. Acrescente a carne e vá dourando de todos os lados. Tempere com sal e pimenta.
Quando estiver bem dourada, acrescente água até cobri-la, tampe a panela e, quando começar a chiar, abaixe o fogo e cozinhe por 30-35 minutos.
Desligue e espere sair toda a pressão, tome cuidado.
Pré-aqueça o forno a 180ºC por 10 minutos.
Coloque as minicebolas em uma forma, tempere com um pouquinho de sal e pimenta, regue com o azeite e leve ao forno por 20 minutos – elas ficarão macias.
Aqueça a carne na panela – se tiver muito caldo, retire o excesso – junte o alecrim e deixe apurar por 10 minutos.
Sirva com as minicebolas.

Rend.: 2 porções

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Salada de espinafre e mussarela de búfala empanada

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Spinach and radish salad with mozzarella rolled in breadcrumbs

Sempre gostei legumes e verduras – quando pequena, pedia tomate com sal de “lanche de tarde”, cenoura crua para beliscar nos momentos mais inusitados e, vendo TV junto com minha mãe, devorava bacias imensas de agrião ou rúcula.
Apesar de raramente postá-las aqui, adoro saladas.

Namorei esta receita por tanto tempo e no dia em que decidi fazê-la não encontrei radicchio (fui a três lugares diferentes – às vezes detesto morar em cidade pequena).
O aliche esqueci de comprar...

Mesmo assim, ficou divina – eu nunca tinha comido espinafre cru. Gostei demais e quero fazê-la outras vezes, seguindo à risca a lista de ingredientes da receita original.

Salada de espinafre e mussarela de búfala empanada

3 rabanetes
1 radicchio – use as folhas interiores
100g de espinafre – o que usei tinha folhas imensas
azeitonas pretas

Molho:
50g de aliche de lata - escorra o óleo e reserve
1 colher (sopa) de sumo de limão
1 dente de alho pequeno, cortado em fatias bem finas
2 colheres (sopa) de azeite

Bolinhas de mussarela:
160g farinha de rosca
2 colheres (sopa) de salsinha picadinha
2 colheres (sopa) de manjericão rasgado em pedaços pequenos
1 colher (chá) de raspa de limão
4 mussarelas de búfala rasgadas em pedaços – usei bolinhas pequenas que tinha em casa
farinha de trigo temperada – usei comum com um pouquinho de sal
1 ovo batido levemente*

Para o molho: coloque o aliche, sumo de limão e alho num processador e bata até ficar uma mistura homogênea. Se você não tiver processador pique o aliche em pedacinhos e ponha os 3 ingredientes numa vasilha e bata bem com um mini fuê. Vá acrescentando o óleo do aliche e azeite de oliva inicialmente em gotinhas e progrida para um fio contínuo. A mistura vai ficar grossa. Acrescente uma colher de sopa de água quente aos poucos para afinar o molho e tempere com pimenta do reino moída na hora. Reserve.

Para preparar a mussarela, coloque a farinha de rosca num prato fundo, junte a salsinha picada, manjericão, raspa de limão, sal e pimenta do reino moída na hora. Misture tudo. Coloque a farinha de trigo num outro prato. Pegue os pedaços de mussarela e passe na farinha de trigo primeiro, retirando o excesso. Pincele com o ovo batido* e passe na mistura da farinha de rosca, revestindo bem os pedaços de mussarela. À medida que você for preparando os pedaços coloque-os em uma forma para levar ao forno. Quando todos ficarem prontos ponha a forma na geladeira por uns 20 minutos.

Pré-aqueça o forno em temperatura média. Caso você prefira fritar a mussarela só precisará de 1 cm de óleo na panela. E a chama deve ser média.

Na hora em que você colocar a mussarela no forno comece a preparar a salada. Corte os rabanetes em fatias bem finas – use um mandolim caso tenha. Assim que cortar coloque numa tigela com água gelada por uns 10 minutos. Arrume as folhas de radicchio numa saladeira rasa, coloque o espinafre, os rabanetes e as azeitonas. Quando a mussarela ficar pronta - asse por 15 minutos, virando na metade do tempo para dourar por igual - junte à salada.
Tempere com o molho ou sirva à parte.

* você pode usar mostarda de Dijon ao invés dos ovos – foi o que eu fiz.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Bolo do Arthur (ou o Mickey Mouse mais estranho que você já viu)

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O sobrinho do João fez aniversário há um tempinho e fiz esse bolo para a festa.
Quando terminei de fazê-lo, resolvi que não postaria pois esse Mickey Mouse ficou um tanto estranho – no final da festa, ao ouvir os comentários dos convidados, mudei de idéia. :)

Usei pasta americana pronta pois estava com pouco tempo disponível. Se você quiser fazer em casa, clique aqui e use a receita que publiquei ano passado – é bárbara.

O bolo e a calda são receitas da Flávia Millás.
Não é um bolo de chocolate denso nem “rich” e, por isso mesmo, na minha opinião, neutro o suficiente para receber mil tipos de recheios e coberturas.
O recheio é o básico de beijinho e a cobertura tirei deste site – foi esta a receitinha que passei pra Eli fazer o bolo do Rapha.
Deixe a cobertura de chocolate secar completamente antes de colocar as decorações (não tive tempo de fazer isso).

Bolo do Arthur

Bolo:
5 ovos inteiros
200g de açúcar
180g de farinha de trigo
100g de chocolate em pó
200ml de leite fervendo
1 colher (sopa) cheia de fermento em pó
½ colher (chá) de baunilha

Recheio:
1 lata de leite condensado
50g de coco ralado
1 colher (sopa) de manteiga sem sal
2 colheres (sopa) de leite

Calda:
50g de açúcar refinado
240ml de água
½ colher (chá) de baunilha

Cobertura:
115g de manteiga
280g de chocolate meio-amargo picado

Bolo:
Pré-aqueça o forno a 180ºC. Unte e enfarinhe três formas redondas de 20cm.
Bata os ovos até dobrar de volume. Adicione o açúcar e bata bem.
Peneire a farinha e o chocolate juntos. Vá adicionando os ingredientes secos, alternando com o leite.
Continue batendo até a massa ficar cheia de bolhas. Junte o fermento e misture sem bater. Leve ao forno por 30-35 minutos ou até a massa descolar das laterais da forma - o bolo estará assado. Faça o teste do palito se preferir.

Recheio:
Misture o leite condensado, o coco e a manteiga e leve ao fogo baixo, mexendo sempre. Não deixe cozinhar muito pois vc não quer ponto de enrolar.
Retire do fogo e despeje num prato untado. Deixe esfriar.
Quando for rechear o bolo, adicione o leite e misture bem para deixar a pasta numa consistência mais molinha.

Calda:
Misture o açúcar e a água e leve ao fogo. Quando ferver, desligue e acrescente a baunilha. Deixe esfriar.

Cobertura:
Junte os ingredientes em uma tigela e derreta em banho-maria.
Misture bem para incorporá-los e utilize em seguida, pois a cobertura endurece rapidamente.

Monte o bolo:
Coloque um dos bolos em um prato ou bandeja. Molhe com a calda e espalhe metade do recheio. Coloque outro bolo por cima e molhe com a calda. Cubra com o restante do recheio e termine com o último bolo.
Deixar o bolo na geladeira por um algumas horas vai facilitar na hora de confeitar, pois menos farelinhos se soltarão.
Espalhe a cobertura – você pode alisá-la com uma espátula quente depois de seca, se quiser. Se fizer isso, deixe secar novamente.
Depois te totalmente seco, coloque as decorações que desejar.

Rend.: 16-18 porções

Faça o Mickey:

Faça uma "salsichinha" de massa preta, dobre ao meio e corte - você obterá as perninhas.
Separe duas bolinhas de massa amarela e dê um formato ovalado a elas. Pincele a ponta de cada perninha com água e grude os pezinhos. Com as costas de uma faquinha, faça uma marca nos sapatos como se fosse o salto - isso também vai apertá-los contra as perninhas tornando a colagem mais firme.

Pegue uma porção de massa vermelha e modele uma espécie de quadrado. Pegue uma faquinha e faça um corte até o meio, formando a divisão das pernas. Dobre ao meio levemente e cole com água às perninhas. Faça dois buraquinhos com palito de dente e pincele com pouquíssima água.
Faça duas bolinhas bem pequeninas de massa amarela e cole nos buraquinhos, formando os botões da bermudinha.

Pegue uma porção de massa preta e modele de forma ligeiramente ovalada, formando o corpinho. Cole à bermudinha usando um pouquinho de água. Para deixar tudo mais firme, prenda com um palito de churrasco que vai até o final do bolo - corte o excesso deixando uma pontinha para segurar a cabeça.
Faça mais uma salsichinha de massa preta, mais fina, dobre ao meio e corte - vc terá os bracinhos. Cole ao corpo com pinguinhos de água.
Usando massa branca, faça duas bolinhas, dê uma leve achatada - são as mãos (luvas). Marque os dedos com a pontinha da faca e cole no final dos braços.

Ei, não se esqueça do rabinho! :)

Para a cabeça, faça uma bola de massa cor da pele, envolva-a com um pedaço de massa preta achatada e termine os detalhes com um pincel e corante preto - essa parte foi complicada, tenho que admitir.
Faça os olhos com massa branca e preta, colando com pouquíssima água.
Faça bolinhas pretas, achate-as e prenda-as à cabeça, formando as orelhas - eu prendi com palitos de dentes para evitar que caíssem.
Modele uma bolinha ovalada para o nariz e cole.
Faça a boca com uma faquinha afiada e pinte por dentro com pincel fino e corante.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Pastel

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Depois de ver os pastéis maravilhosos da Eliana, resolvi arriscar a fazer a massa em casa e assim postar a receita em inglês, também.

A massa leva poucos ingredientes e os pastéis ficaram bem gostosos! O único porém foi o fato de eu não ter cilindro e ter aberto a massa no rolo de macarrão – foi bem difícil...
Fiz uma vinagrete bem gostosa para acompanhar:

Fiquei pensando o tempo todo em como já estava queimando as calorias antes mesmo de ingeri-las... ;)

Pastel

500g de farinha de trigo
1 colher (sopa) de óleo
1 colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de cachaça
água morna para dar o ponto

Recheio de sua preferência – fiz de palmito e queijo
Coloque a farinha, o óleo, a cachaça e o sal em uma tigela e misture. Vá adicionando água morna aos poucos e sove até a massa se tornar homogênea, macia porém firme.
Abra porções da massa com um cilindro até que fiquem bem fininhas, coloque porções de recheio em um lado da massa e cubra com a outra metade.

Corte dando formato aos pastéis.
Aperte bem as extremidades com um garfo para que os pastéis fiquem bem vedados e não abram durante a fritura:

Mantenha os pastéis separados uns dos outros com filme PVC ou plástico:

Frite em óleo bem quente até que dourem e escorra-os sobre papel toalha:

Rend.: 16 pastéis de aprox. 15x7cm cada.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Pão de banana e chocolate do Bill

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Bill’s choc banana bread

Eu tinha umas bananas maduras no freezer e precisava usá-las.
Imprimi esta receita maravilhosa da Ivonne, pendurei na porta da geladeira, mas na hora de preparar os ingredientes...

As bananas estavam moles demais e eu não consegui cortá-las em cubinhos – apenas amassá-las. Corri pra Internet e peguei esta receitinha do Bill Granger, que achei no site da Nigella.

O pão é simplesmente delicioso – o docinho das bananas e o amarguinho do chocolate são perfeitos juntos.
Tentei com todas as minhas forças comer só uma fatia – totalmente em vão.

Fiz meia receita e usei uma forma de 19x8cm – ela tem só 5cm de profundidade então fiquei com receio de fazer a receita inteira e a massa derramar.

Pão de banana e chocolate do Bill

250g de farinha de trigo
2 colheres (chá) de fermento em pó
125g de manteiga sem sal, amolecida
250g de açúcar
4 bananas maduras, amassadas
2 ovos, ligeiramente batidos
1 colher (chá) de extrato de baunilha
175g de gotas de chocolate amargo, meio-amargo ou ao leite – usei meio-amargo

Pré-aqueça o forno a 180ºC. Unte e enfarinhe uma forma de pão de forma de 19x11cm.

Peneire a farinha e o fermento em pó em uma tigela grande.
Misture a manteiga, o açúcar, as bananas, os ovos, a baunilha e as gotinhas de chocolate em uma outra tigela.
Adicione aos ingredientes secos e mexa levemente, tomando cuidado para não misturar demais.
Despeje a massa na forma preparada e asse por 1 hora e 15 minutos – faça o teste do palito.
Deixe na forma por 5 minutos e depois inverta o bolo numa grade para esfriar.

Rend.: 8-10 fatias.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Ravióli de ricota e nozes

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Ricotta and walnut ravioli

Quando eu era solteira, ficava boquiaberta com o tanto de macarrão que fazia todas as semanas. Meu pai simplesmente AMA macarrão.
Pois tem alguém que consegue superar esta loucura por massa – meu marido. :)

O João é doidinho por macarrão e pede várias vezes por semana.

Um dia, em casa, estava mostrando a ele alguns blogs favoritos quando ele viu os raviólis da Deb. Foi o meu fim – ele cismou que queria ravióli caseiro. Eu nunca havia feito massa em casa - nem máquina de macarrão eu tenho.

A minha idéia era fazer massa verde, mas não deu certo – ela ficou pintadinha. Da próxima vez faço de outro jeito.

A massa é deliciosa e o truque é deixá-la descansar antes de abrir com o rolo, assim ela fica bem macia.

Os do João foram recheados de carne e os meus de ricota com nozes (a quantidade de recheio abaixo dá para a massa toda).
Receitinha que vai aparecer lá em casa novamente – o João até comentou de comprarmos uma máquina de macarrão...

Ainda não se animou pra fazer os raviólis em casa?? Então olhe os da Béa e os do Jeff e você vai mudar de idéia agora mesmo.

Ravióli de ricota e nozes

Massa:
210g de farinha de trigo
2 ovos grandes
½ colher (chá) de sal
2 colheres (sopa) de água

Recheio:
200g de ricota
3 colheres (sopa) de azeite
4 colheres (sopa) de salsinha picada
7 nozes descascadas e partidas ao meio
sal a gosto

Para a massa: Coloque a farinha sobre uma superfície, preferencialmente de madeira – usei granito – faça um buraco no centro e coloque aí os ovos e sal. Bata ligeiramente com um garfo e vá puxando farinha das beiradas e misturando delicadamente. Acrescente a água e sove até obter uma massa homogênea – ela vai ficar macia mas não grudenta. Se for necessário, adicione mais algumas gotinhas de água. Coloque num prato, cubra com uma tigela invertida e deixe descansar por 1 hora.

Faça o recheio: Dê uma tostadinha nas nozes usando uma frigideira em fogo baixinho. Coloque-as sobre um pano de prato limpo e deixe esfriar. Pique-as.
Junte a ricota, o sal, o azeite e a salsinha no processador e processe até obter uma pasta. Adicione as nozes e misture.

Separe porções da massa, abra com o rolo em uma superfície levemente enfarinhada e coloque porçõezinhas de recheio – os meus raviólis pareciam de Itu, vc pode fazer menores.
Cubra com outra porção de massa já aberta com o rolo e aperte para formar divisões, tentando tirar todo o ar para que os raviolis não abram durante o cozimento. A Deb diz para usar ovo batido para colar os raviolis, eu pincelei a massa com um pouquinho de água e deu certo também.
Passe uma carretilha para cortar e vedar bem os raviólis – eu não tinha então usei a minha da Wilton para pasta americana. Honestamente não sei se dá pra fazer sem carretilha ou sem cortadores ou moldes específicos.Vá colocando-os sobre papel manteiga:

Ricotta and walnut ravioli

Cozinhe os raviólis em água fervente com um pouquinho de sal – 5-6 minutos, aproximadamente – escorra e sirva imediatamente com o molho de sua preferência.

Rend.: 2 porções generosas.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Bolo de cenoura

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Brazilian carrot cake

Este bolo me traz muitas recordações de infância também, além do arroz doce quentinho que postei.
Minha mãe sempre fazia bolos para tomarmos café da manhã ou para o lanche da tarde. Eu também levava um pedaço na minha lancheira para comer no recreio da escola.

Aposto que todas vocês já têm essa receitinha, mas não pude resistir e resolvi publicá-la. Também queria mostrar pros visitantes do meu blog em inglês a delícia que é o bolo de cenoura brasileiro.

Uma vez fiz esse bolo e adicionei gotinhas de chocolate à massa – ficou delicioso!

Brazilian carrot cake

Bolo de cenoura

250g de cenouras em pedaços – aprox. 3 cenouras pequenas
260g de farinha de trigo
320g de açúcar
4 ovos – se usar ovos grandões diminua para 3
200ml de óleo
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 pitada de sal

Calda:
4 colheres (sopa) de chocolate em pó
4 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de manteiga sem sal
2 colheres (sopa) de leite

Pré-aqueça o forno a 180ºC. Unte e enfarinhe uma forma com furo central de 24cm de diâmetro.Eu usei uma forma ligeiramente menor e olha o que aconteceu:

Bata todos os ingredientes no liquidificador, colocando os líquidos embaixo.
Asse por 45-50 minutos e faça o teste do palito.

Para a calda: misture todos os ingredientes e leve ao fogo alto até ferver. Desligue e deixe esfriar um pouquinho antes de derramar sobre o bolo.

Rend.: 10-12 porções

quarta-feira, janeiro 31, 2007

Arroz doce da minha mãe

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My mom’s rice pudding

A Valentina está promovendo um evento para blogs chamado “Meu Prato Preferido” – clique aqui e saiba mais. Esta é a receita que escolho para participar.

Minha mãe fazia muito este arroz doce mais líquido, que eu chamava de “sopa de arroz”. Eu o comia bem quentinho para afugentar o frio, com um montão de canela por cima.

Eu adorava tanto esse arroz doce que pedia pra minha mãe fazer toda hora, tomava no calorão mesmo, vício total.

Havia muitos anos que não comia este arrozinho gostoso e hoje fiquei feliz da vida por prová-lo novamente.

Obrigada, amiga, por me proporcionar um momento tão especial.

Arroz doce da minha mãe

60g de arroz, lavado e bem sequinho
350ml de água
150ml de leite fervente – usei semi-desnatado
3 colheres (sopa) de açúcar
1 pitada de sal
1 canela em pau
canela em pó a gosto

Ferva a água com a canela em pau e adicione o arroz. Cozinhe em fogo alto até ficar al dente – aprox. 8 minutos.
Junte o leite e o açúcar e a canela em pau e deixe cozinhar em fogo baixo até o arroz ficar macio – 10-12 minutos.
Desligue o fogo e sirva imediatamente, quentinho, polvilhado com canela em pó.

Serve 2 pessoas – ou 1 coração cheio de saudade.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Suflê de goiabada com calda de catupiry

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Guava soufflé with catupiry sauce

Fiquei sabendo de um evento de blogs do mundo todo e resolvi participar.
É um evento que acontece algumas vezes por ano – vou descobrir se é mensal - em homenagem à Donna Hay.
A cada edição, um blogueiro é o host e escolhe a receita da vez, informa o deadline e centraliza os posts dos participantes.
O tema era suflê e foi proposto pela Tami do blog Running with Tweezers.

Esta é a receita que escolhi para participar: o suflê de goiabada com calda de catupiry, da Carla Pernambuco, que já foi notícia até no New York Times.

Foi o primeiro suflê que fiz e confesso que estava bem apreensiva. Achei delicioso: textura, sabor, aparência, tudo ficou ótimo.

Porém, confesso que achei a calda branda demais – talvez um pinguinho de mel a deixasse mais saborosa sem comprometer a cor e o sabor. Fica para uma próxima vez o experimento.

UPDATE: a Dadi me contou nos comentários que é possível fazer esta calda trocando o catupiry por mascarpone.

Suflê de goiabada com calda de catupiry

Calda:
200 ml de leite
100g de catupiry

Suflê:
4 claras
1 pitada de sal
220g de goiabada pastosa*

Para a calda: misture o leite com o catupiry e leve ao fogo em banho-maria. Bata bem com um batedor de arame até se tornar uma calda lisa. Deixe esfriar.

Para o suflê: bata as claras em neve - quando começarem a ganhar volume, junte o sal e bata até formar picos duros. Aos poucos, adicione a goiabada e misture bem com um fuê.
Divida a mistura em forminhas de louça próprias para suflê – não é necessário untá-las - leve ao forno pré-aquecido a 160ºC por aproximadamente 10 minutos ou até o suflê subir. Não abra o forno. Aumente a temperatura do forno no final da cocção para dourar o suflê. Retire o suflê do forno e sirva imediatamente com a calda fria.

*Se quiser usar goiabada firme ou tipo cascão, derreta no fogo com um pouco de água até dar o ponto – deve ficar bem cremosa e firme. Para facilitar esta parte, bati tudo com um fuê, pois a goiabada teimava em não derreter por igual. Deu certinho.

Rend.: 4 porções – fiz meia receita e consegui 4 ramekins de 10cm de diâmetro

Amiga secreta!!

Recebi o lindo pacote no início de janeiro, após voltar das férias coletivas.
Cores vibrantes, fita bonita – tudo indicava haver algo precioso envolto em tanto capricho.

Foi uma alegria saber que a Katita havia me tirado – adorei!

Só que a receitinha que ela me enviou tinha carne seca... Trocamos e-mails e rimos da confusão – quem lê o blog sabe que não como carne de jeito nenhum! :D

A Katita me propôs fazer a mesma receita usando camarão – algo que não como com freqüência, não só porque não acho graça, mas também porque tendo a ter crises alérgicas ao ingerir frutos do mar.

Fiquei angustiada com aquilo e queria muito usar o meu lindo presente.

Semana passada fiquei sabendo de um evento de blogs do mundo inteiro e decidi participar. Escolhi uma receita com cara de Brasil e pensei: nada melhor do que fotografar o meu prato brasileiro usando o presente lindo que minha amiga secreta me deu!!

No próximo post vocês conhecerão a receita – e verão que eu não podia ter ganhado presente mais bonito e mais útil.

Katita, obrigada!! Seu presente trouxe um colorido todo diferente à minha casa!

Um beijo!







quarta-feira, janeiro 24, 2007

World Peace Cookies

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World Peace Cookies

Jenjen os fez. Deb também. E Anita.

“Esses biscoitos devem ter algo de especial…” pensei. Algo muito bom para causar tanta comoção por aí.

O único jeito de desvendar o mistério era fazer a receita – e aqui estão, senhoras e senhores: um dos biscoitos mais gostosos que já comi, certamente o mais gostoso que já fiz.

Meus biscoitinhos ficaram ótimos, mas estavam mais pra macios do que para crocantes. Se alguém aqui conhecer esta receita, adoraria ouvir a sua opinião – será que os fiz corretamente?

World Peace Cookies

175g de farinha de trigo
30g de cacau em pó sem adição de açúcar
½ colher (chá) de bicarbonato de sódio
155g de manteiga sem sal, em temperatura ambiente – não use margarina
145g de açúcar mascavo
50g de açúcar refinado
½ colher (chá) de flor de sal ou ¼ colher (chá) de sal – usei sal
1 colher (chá) de extrato de baunilha
140g de chocolate amargo, bem picadinho – usei meio-amargo mas vou fazê-los de novo usando o amargo

Peneire a farinha, o cacau e o bicarbonato. Reserve.
Bata a manteiga até que fique cremosa e macia. Junte os açúcares, o sal e a baunilha e bata por mais 2 minutos.
Junte os ingredientes secos e misture – para uma textura melhor, não mexa muito na massa e também não se preocupe se ela estiver meio esfarelada.
Acrescente o chocolate picado e misture.
Vire a massa numa superfície e divida em duas partes – eu pesei minha massa para ter certeza de que as partes ficariam iguais.
Pegue cada metade separadamente e molde-a em formato de tubo, como uma “torinha” – fiz isso sobre um pedaço de papel manteiga, achei que funcionou bem.
Embrulhe cada tubinho em plástico e leve à geladeira por 3 horas* - a massa pode ficar na geladeira por 3 dias ou ser congelada por 2 meses e você não precisa descongelá-la antes de assar, só asse por 1 minuto a mais.
Pré-aqueça o forno a 160ºC/320ºF e forre assadeiras com papel manteiga ou aqueles tapetinhos de silicone bacanas que a Tatu gosta de usar.
Com uma faca afiada, fatie os tubos de massa fazendo círculos de 1cm de espessura. Se a massa se desfizer na hora de cortar – e isso acontece especialmente por causa dos pedacinhos de chocolate - junte tudo de novo e formate como um círculo, não tem problema.
Coloque-os na assadeira com uma distância de 3m uns dos outros.
Asse por 12 minutos – eles não vão parecer prontos e ainda estarão molinhos.
Deixe-os esfriar na forma – conforme esfriam, vão se tornando mais firmes.
Sirva-os morninhos ou em temperatura ambiente.

Rende 36 cookies – consegui 46.

* Anita foi a única que escreveu que os biscoitos deveriam ser refrigerados por 1 hora. Fiz como ela pois estava com pouco tempo – deu super certo. A massa já estava bem durinha para ser fatiada.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Miolo de contrafilé com batata dourada, alecrim e tomate

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Striploin with golden new potatoes, rosemary and tomatoes

O João comprou para mim esta edição especial da revista Veja e logo de cara tentei fazer uns croquetes de palmito da Morena Leite. Não deu certo, creio que a quantidade de farinha não estivesse correta. Qualquer hora vou tentar fazê-los novamente.

Folheando a revista outro dia, deparei com esta carne e decidi experimentar – tinha acabado de voltar de uma visita à minha avó, de onde eu havia trazido um mundo de alecrim fresquinho da horta dela. Foi a coincidência perfeita.

Fiz ¼ da receita: adianto que o rendimento é bom e o João comeu metade da carne – a outra metade fiz em tirinhas aceboladas para ele beliscar com pão à noite.

Ao fatiar a carne, notei que o meio estava mal-passado demais pro gosto do João. Grelhei os filés por mais 1 minutinho.

Miolo de contrafilé com batata dourada, alecrim e tomate

800g de batata bolinha limpa, com a casca
50g de alecrim fresco
8 colheres (sopa) de azeite de oliva
200g de tomate-cereja
1 colher (sopa) de vinagre balsâmico
1,6kg de miolo de contrafilé
4 colheres (sopa) de mostarda de Dijon
sal e pimenta do reino

Cozinhe as batatas em água e sal. Escorra e reserve.
Desfolhe o alecrim e frite-o no azeite até ficar crocante. Coe e reserve o alecrim e também o azeite.
Em uma frigideira quente, refogue os tomates com 2 colheres (sopa) do azeite reservado, tempere com sal e pimenta e deixe dourar. Tempere com o vinagre e reserve.
Coloque as batatas em uma travessa, tempere com sal e pimenta e leve ao forno (220ºC) até dourar. Reserve até o momento de servir.
Corte a carne em 4 porções de 400g cada. Tempere-as com sal e pimenta. Aqueça uma grelha – usei esta frigideira - e grelhe a carne com o azeite, deixando 1 colher (sopa) reservada. Grelhe bem dos dois lados.
Misture as batatas, os tomates e o alecrim numa panelinha, regue com azeite que sobrou, corrija sal e pimenta se necessário e aqueça.
Sirva a carne com este acompanhamento e a mostarda.

Rend.: 4 porções

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Risoto de palmito

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Hearts of palm risotto

Minha querida amiga esteve por aqui em dezembro e tivemos um almoço delicioso!

Quando o garçom trouxe a comida, percebemos que havíamos pedido o mesmo prato: risoto de palmito com ervilhas tortas. Estava muito saboroso e tentei inventar uma receita parecida em casa.

Dispensei as ervilhas tortas e decidi usar somente palmito. Gostei do resultado e divido a receita aqui com vocês.


UPDATE: A Lydia me perguntou no blog em inglês sobre palmitos enlatados e a Miki comentou gostar de palmitos cozidos - para esta receita, é importante que os palmitos estejam macios pois eles não são cozidos por muito tempo com o arroz.
A Daniela me perguntou sobre pupunha - fico te devendo, Dani, pois como a receita saiu da "caxola" não sei se daria certo!

Risoto de palmito

1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de azeite
½ cebola pequena picadinha
140g de arroz arbóreo
60ml de vinho branco seco
700ml de caldo de legumes
2-3 palmitos em rodelinhas
20g de parmesão ralado
1 colher (sopa) de salsinha picada
1 colher (sopa) de manteiga gelada
sal e pimenta branca em pó – usei somente sal

Aqueça o caldo e o mantenha em fogo baixo.
Aqueça uma panela grande em fogo médio. Coloque a manteiga, o azeite e a cebola e refogue.
Junte o arroz e refogue por 1 minuto, até que o arroz fique transparente. Acrescente o vinho e deixe evaporar.
Vá adicionando 1 concha de caldo por vez e mexendo sem parar. Volte a adicionar mais caldo quando o anterior tiver sido absorvido. Continue até que o arroz esteja al dente.
Um minutinho antes de terminar o cozimento, junte o palmito e mexa.
Desligue o fogo, junte o parmesão, a salsinha, a manteiga, tempere com sal e pimenta, misture e sirva imediatamente.

Rend.: 2 porções

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Medalhões de filé mignon com farofa de cenoura - post atualizado

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Farofa de cenoura / Carrot farofa

É incrível o número de pessoas com quem tenho tido contato desde que descobri o delicioso (trocadilho mais lugar comum, impossível) mundo dos foodblogs – e depois também de ter começado o meu próprio blog.
Pessoas quem compartilham comigo a paixão pela comida, que entendem a inquietude e a alegria de se fazer uma receita nova, de cozinhar para a família e pros amigos, de provar ingredientes desconhecidos pela primeira vez.

Tenderloin medallions with carrot “farofa”

Uma destas pessoas é o Terry, do Blue Kitchen – um blog no qual você vai ficar viciado, posso garantir.

Terry e eu trocamos alguns e-mails depois que deixei um comentário no blog dele sobre um prato bem brasileiro – arroz e feijão. Ele disse que faria a receita – e eu cruzei meus dedos (das mãos e dos pés, também, só pra garantir) torcendo para que ele gostasse.

Ele gostou, sim, e fez um lindo post a respeito!

Obrigada, Terry! Adorei o seu post e estou contente por fazer parte do Blue Kitchen.

Continuando o tema de comidinhas brasileiras, postarei uma receita de farofa.

Essa farofa leva cenoura ralada – foi um jeito de a minha avó fazer com que meu irmão comesse pelo menos um tipo de legume, que não fosse batata – frita.

Eu fazia muito esta receitinha quando era solteira, meu pai e meu irmão – que continua não comendo nada verde - adoravam.
Faço em casa, também, pois o João adora.

Um acompanhamento simples e despretensioso, rápido de ser preparado e que vai bem com tudo.

ATUALIZAÇÃO: faço muito esta farofa, quase que toda semana, ainda mais em tempos de quarentena. Alterei levemente a receita, apenas deixando mais do jeito que faço hoje.

Carrot farofa with chicken parmesan and rice

Medalhões de filé mignon com farofinha de cenoura

4 medalhões de filé mignon
4 tiras de bacon
sal e pimenta do reino moída
1 colher (sopa) de azeite de oliva

Farofa:
2 colheres (sopa) de azeite
½ cebola pequena picadinha
1 dente de alho, bem picadinho
1 cenoura grande, descascada e ralada no ralador grosso
sal e pimenta do reino moída na hora
2 colheres (sopa) de azeitonas verdes, descaroçadas e picadas - pique, depois meça
3 colheres (sopa) de salsinha picada - pique, depois meça
70g de farinha de mandioca – ou mais se você gostar da sua farofa mais sequinha

Tempere os medalhões com sal e pimenta.
Enrole cada um com 1 fatia de bacon e prenda com um palito de dente.
Aqueça o azeite numa frigideira e grelhe os medalhões até o ponto desejado.
Retire os palitos de dente e sirva em seguida.
Servi os medalhões com o molhinho desta receita.

Para a farofa:
Em uma frigideira grande, aqueça o azeite em fogo médio-alto. Junte a cebola e refogue, mexendo algumas vezes, até começar a ficar transparente. Junte o alho e refogue por 1 minuto - não deixe queimar, para não amargar a receita. Junte a cenoura e refogue por 2-3 minutos, até começar a ficar macia. Tempere com sal e pimenta. Junte a salsinha e a azeitona, misture bem, e então acrescente a farinha. Misture bem e refogue por mais 1 minuto. Sirva em seguida.

Rend.: 4 porções – ou 2, dependendo da fome!

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Frango em crosta de parmesão

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Parmesan chicken

Estava com esta receitinha da Valentina na minha "to do list" havia um tempão... Gosto muito de receitas novas com frango e esta aqui me ganhou por levar parmesão.

A crosta fica bem crocante, super sequinha – com a vantagem de ser assada ao invés de frita.

A Valentina não menciona na receita como temperou o frango, então coloquei os filés numa marinada de alho amassado, suco de limão e sal. Tempere do jeito que preferir.

O molho é delicioso e o João adorou - fiz uns medalhões para ele e servi com o mesmo molhinho do frango. A única modificação foi incluir uma pimentinha no molho – idéia do marido.

Frango em crosta de parmesão

1 colher (sopa) de farinha de trigo
2 ovos, levemente batidos
80g de farinha de rosca
20g de parmesão ralado grosseiramente (procure usar o fresco)
2 colheres (sopa) de salsinha picadinha
4 peitos de frango
1 pitada de sal

Molho:
12g de manjericão ou salsinha picadinha – usei manjericão
120ml de azeite de oliva
60ml de sumo de limão
1 dente de alho cortado em 4 partes
80g de azeitonas pretas sem os caroços
1 pimenta dedo-de-moça - opcional

Cubra os peitos de frango com um pedaço de plástico PVC e de umas batidas com um martelo de carne – pedi pro açougueiro cortar os peitos em filés e já trouxe para casa prontinhos para serem usados.
Corte cada peito de frango em tiras medias (3 ou 4 por peito). Tempere a gosto.

Pré-aqueça o forno a 220ºC. Pincele uma assadeira com azeite de oliva ou óleo e reserve.

Num prato fundo coloque os dois ovos e a farinha de trigo e bata um pouco. Num outro prato fundo coloque a farinha de rosca, o parmesão e a salsinha; misture bem.

Passe cada tira na mistura de ovos e depois na mistura de parmesão – apertei bem para que a crosta ficasse grossinha.
Coloque todos os pedaços de frango na assadeira sem que eles fiquem sobrepostos. Leve ao forno por 15-20 minutos. De uma virada quando chegar à metade do tempo previsto para que asse bem – cuidado para não remover a casquinha na hora de virar.

Para o molho, coloque o manjericão (ou salsinha), o azeite, o sumo de limão, o alho e a azeitona num processador e bata bem. Sirva com o franguinho.

Rend.: 4 porções

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Bolo trufado de chocolate

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Esta é a terceira (e última) sobremesa da série que preparei no Natal. De todas, confesso que é a minha favorita.

Foi um Natal bem achocolatado, não? :D

Bolo trufado de chocolate
do Modern Classics Book 2

Bolo:
68g de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de cacau em pó
75g de açúcar refinado
4 ovos
80g de manteiga derretida

Recheio trufado:
450g de chocolate amargo – usei o meio-amargo da Callebaut fabricado no Brasil com massa belga
480ml de creme de leite fresco
6 gemas
75g de açúcar refinado

Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Peneire a farinha e o cacau três vezes e reserve. Junte o açúcar e os ovos e bata na batedeira por 8-10 minutos ou até que tripliquem de volume, formando um creme denso e clarinho.
Acrescente a farinha e o cacau, depois a manteiga, misturando gentilmente.
Forre o fundo de uma forma de aro desmontável de 20cm com papel manteiga – eu não tenho forma assim, usei uma de fundo removível e untei, forrei o fundo com papel e depois enfarinhei tudo.
Despeje a massa e asse por 25 minutos ou até que o bolo se desprenda da lateral da assadeira; deixe esfriar dentro dela.

Enquanto o bolo assa, prepare o recheio:
Coloque o chocolate e o creme de leite numa panela e leve ao fogo baixo, mexendo até que o chocolate derreta e se una ao creme de leite. Reserve.
Coloque as gemas e o açúcar numa tigela que possa ir ao fogo e leve-a ao banho-maria. Bata por 6 minutos ou até que a mistura esteja densa e cremosa. Tire do banho-maria, junte o ganache e bata por mais 6 minutos ou até que a mistura esteja fria. Leve à geladeira por 30 minutos.

Para montar o bolo, desenforme-o e corte-o ao meio, formando duas camadas. Coloque uma camada de volta na forma e cubra com metade do recheio. Coloque a outra camada e cubra com o restante do ganache. Leve à geladeira por 5 horas ou até que esteja firme.

Para servir, aqueça um pano de prato e enrole ao redor da forma. Remova o bolo da forma cuidadosamente e use uma espátula ou faquinha sem ponta aquecida para alisar a cobertura – não deu tempo de fazer isso, mas façam porque ficaria bem mais bonito!

Rend.: 10-12 porções

Durante o tempo de forno, o bolo “encolhe” e se distancia das paredes da assadeira. Assim, quando você derramar o ganache sobre ele, ela se espalhará pelos lados do bolo para criar uma cobertura sedosa e brilhante. Para alisar bem o topo e as laterais do bolo, mergulhe uma espátula ou faquinha sem ponta em água quente, enxugue-a rapidamente e passe-a pelo ganache.

terça-feira, janeiro 09, 2007

Bûche de Noël

Eu tinha decidido não postar esta receita, por causa do jeito feio em que a sobremesa foi fotografada – mas o bolo é tão bom que merece ser compartilhado com vocês.

É uma receita super tradicional e talvez vocês já tenham a sua versão favorita dela. Adorei o bolo e estou pensando em usá-lo para fazer rocambole – o João adora rocambole.

Farei de geléia e também de doce de leite – me aguardem! :D

Bûche de Noël
do The Williams-Sonoma Collection: Dessert

Bolo:
140g de farinha de trigo
¾ colher (chá) de fermento em pó
¼ colher (chá) de sal
4 ovos grandes
145g de açúcar granulado – usei refinado
1 ¼ colheres (chá) de baunilha
açúcar de confeiteiro para polvilhar

*Calda:
60ml de água
50g de açúcar granulado – usei refinado
2 ou 3 colheres (sopa) de rum ou licor de café – usei extrato de baunilha, só um tiquinho

Cobertura:
315g de chocolate amargo picado finamente – usei meio-amargo
560ml de creme de leite fresco
1 colher (chá) de baunilha
1 pitadinha de sal

Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Unte uma forma rasa de 40x28cm e forre com papel manteiga; unte o papel e polvilhe tudo com farinha de trigo.
Para o bolo: peneire a farinha, o fermento e o sal. Em uma tigela grande, bata os ovos até que obtenha uma mistura espessa e clara (use a batedeira em velocidade média-alta).
Junte o açúcar e a baunilha e bata até triplicar de tamanho. Polvilhe a mistura de farinha por cima e, com uma espátula de borracha ou silicone, misture gentilmente até incorporar tudo.

Coloque a massa na assadeira e espalhe direitinho. Asse até que o bolo "volte" ao ser pressionado, 13-15 minutos.

Enquanto assa o bolo, coloque um pano de prato bem limpo na pia e polvilhe-o generosamente com açúcar de confeiteiro, cobrindo-o.
Quando o bolo estiver pronto, inverta-o sobre o pano, retire cuidadosamente o papel manteiga e enrole-o, juntamente com o pano, começando pela parte mais larga. Deixe esfriar.

Para a calda, misture a água e o açúcar em uma panelinha e leve ao fogo médio, mexendo até o açúcar se dissolver. Deixe ferver e desligue o fogo. Adicione o rum e deixe esfriar.

Para o ganache, junte o chocolate e o creme de leite e leve ao fogo em banho-maria, mexendo até misturar bem – levei diretamente ao fogo baixo, mexendo sem parar até derreter o chocolate.
Leve à geladeira por 2 horas – você pode colocar a tigela dentro de outra com água e gelo para acelerar o processo de resfriamento.
Quando a mistura estiver fria, adicione a baunilha e o sal. Bata na batedeira em velocidade média-alta até que o creme encorpe e você consiga picos cremosos com ele.

Monte a bûche: desenrole o bolo e pincele com a calda – não exagere ou ficará mole demais. Espalhe 1/3 do ganache e enrole gentilmente, formando um rocambole. Coloque-o numa travessa, com a junta para baixo, e cubra com o restante do ganache, fazendo movimentos irregulares com a espátula – o bolo deve lembrar um tronco de árvore.
Corte as pontas com uma faca serrilhada – cobri as pontas também com ganache.

Decore com raspas de chocolate, açúcar de confeiteiro – usei cacau em pó para lembrar terra – e cogumelos de suspiro.
Não daria tempo de fazer os suspirinhos, então usei pasta americana para modelar os cogumelos – só tenha cuidado porque a pasta não pode ir à geladeira.

Rend.: 12-16 porções

* sobrou muita calda – acho que meia receita renderia o suficiente.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Pavê Ebony & Ivory

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Passei a véspera de Natal na casa da minha cunhada e estava encarregada de levar uma sobremesa. Usando a desculpa de que haveria bastante gente por lá, matei toda a minha vontade de fazer doces e fiz logo três sobremesas diferentes.

As fotos não ficaram boas pois, além de termos chegado em cima da hora (faltavam 20 minutos pra meia-noite), não tinha lugar para fotografar as sobremesas e a bateria da câmera iria acabar a qualquer momento. Clichê, mas verdadeiro: a pressa é inimiga da perfeição. :S

Não ouço Beatles nem Paul McCartney, mas o nome da música me veio à mente no instante em que terminei de preparar o pavê. Resolvi rebatizá-lo.

Receitinha original aqui.

Pavê Ebony & Ivory

5 gemas
160g de açúcar
3 colheres (sopa) de amido de milho
500ml de leite quente
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 colher (sopa) de licor de laranja - não tinha, troquei por raspas da casca de 1 laranja grande
1 colher (sopa) de manteiga
2 colheres (sopa) de chocolate em pó - usei cacau em pó
1 pacote de biscoito champanhe (180g)
250ml de suco de laranja
100g de chocolate meio-amargo
100g de chocolate branco

Para o creme, bata as gemas com o açúcar, junte o amido de milho e acrescente aos poucos o leite. Coloque numa panela e aqueça em fogo baixo, mexendo sempre até engrossar. Acrescente a manteiga, mexendo por mais alguns minutos.
Desligue o fogo e adicione a baunilha e o licor de laranja. Divida esse creme em duas partes iguais e acrescente o chocolate em pó a uma delas.
Monte o pavê: passe os biscoitos rapidamente no suco de laranja e faça camadas de 8 biscoitos, creme escuro, 8 biscoitos, creme branco e assim por diante.
Faça raspas com os chocolates meio amargo e branco, distribua sobre o pavê e mantenha-o em geladeira até o momento de servir.

Rend.: 8 porções - fiz duas receitas e por isso o meu pavê ficou grandão.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Pizza - novas informações

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Meus queridos leitores - estou incluindo você aqui, ok? :) - quero fazer uma atualização do post da pizza.
Fiz novamente a receita, desta vez usando a farinha especial para pães lançada pela marca Fleischmann. Eu a vi no mercado e fiquei interessada em testar. Depois, também vi que a Karen a havia usado nestes pãezinhos maravilhosos. Daí comprei mesmo. Posso dizer que a farinha está aprovada!

Fiz a receita do jeitinho que o Richard Bertinet ensina, sovar sem acrescentar mais farinha, e deu tudo certo. Não precisei colocar mais nem uma pitada de farinha e consegui chegar ao ponto ideal da massa na metade do tempo da outra vez.
Consegui abrir a massa mais fininha e obtive 3 pizzas grandes, com cerca de 30cm cada.

Chamei meu pai e meu irmão para serem as "cobaias" da vez. Recebi muitos elogios, torpedos pelo celular perguntando quando seria a próxima vez e um pedido do João para fazer esta pizza de novo no final de semana. :D

Update: Graças ao comentário da Maria Helena, percebi que tinha errado a marca da farinha...
Tks, Maria Helena!!
Helloooooooo, Patricia Scarpin!!

sábado, dezembro 30, 2006

Carbonara de forno

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Sou uma contradição ambulante. Apesar de não comer carne vermelha e não suportar carne suína, amo bacon... :D

Estava de olho nesta receita havia um tempão. Mas o João não come creme de leite e por isso sempre optava por fazer macarrão de outras formas.


Neste dia, cozinhei o macarrão, separei uma parte para ele e com o restante preparei o carbonara. Gostei bastante!

Delicioso e prático, certamente prepararei este macarrão outras vezes.

Carbonara de forno

400g de ziti ou fettuccine - usei o Maccheronci, da Barilla
4 fatias de bacon, picadas
4 ovos
500ml de creme de leite fresco
375ml de leite – usei semi-desnatado
50g de queijo parmesão ralado
sal

Cozinhe o macarrão al dente e escorra.
Dê uma tostadinha no bacon - sempre uso o microondas para isso, pois fica mais crocante.
Misture os ovos, o creme de leite, o leite, o parmesão e o sal.
Coloque o macarrão numa travessa com capacidade para 2 litros e cubra com o bacon. Derrame a mistura de ovos por cima.
Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC por 30 minutos ou até que o molho esteja cozido - precisei de 35 minutos em um forno a 200ºC.

Rend.: 4 porções

sábado, dezembro 23, 2006

Trufas de cereja

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Só tenho uma palavra para descrever estas trufas: perfeitas!!
As quantidades de creme de leite e chocolate são exatas e você obterá uma massa com uma excelente consistência, ótima para ser moldada.

A Haalo, do Cook (almost) anything at least once (pare tudo o que você estiver fazendo e corra lá pra ver o blog dela) fez as trufas usando cerejas em calda – ela ensina aqui como fazê-las. Infelizmente, eu não teria tempo de fazer isso, então usei cerejas ao marasquino – o resultado foi muito bom!
Ainda vou fazer esta receita novamente, do jeitinho que ela ensina.
Não encontrei os lindos confeitos que ela usou para decorar, então improvisei: misturei pó dourado comestível com cacau em pó. Achei que ficariam com cara de Natal.

Gostei tanto da massa desta trufa que já tenho em mente outras deliciosas idéias de recheios, hum...

Haalo, obrigada por compartilhar conosco algo tão bom!

Trufas de cereja

12 cerejas em calda, escorridas – usei cerejas ao marasquino

Ganache branco:
40g de chocolate branco picado
15ml de creme de leite

Ganache escuro:
150g de chocolate amargo, picado – usei o Callebaut meio-amargo fabricado no Brasil, com massa de cacau belga
60ml de creme de leite

confeitos para decorar

Misture o chocolate branco e o creme de leite numa panelinha e leve ao fogo baixo, mexendo bem até obter um creme homogêneo, de aparência macia e sedosa. Despeje numa tigelinha e leve à geladeira até firmar (fiz isso de um dia para o outro).
Proceda da mesma forma para fazer o ganache escuro.

Recheie cada cereja com pequenas porções do ganache branco – coloque-as onde previamente estavam os caroços das frutas. Coloque-as numa assadeira forrada com papel alumínio. Leve à geladeira novamente para firmar.
Abra porções do ganache escuro na palma das mãos, coloque uma cereja recheada e feche, formando uma bola. Você pode usar luvas se quiser, pois quem tem “mãos quentes” vai derreter mais rapidamente a massa da trufa.
Leve novamente à geladeira.

Quando estiverem mais firmes, passe as trufas pelos confeitos ou pelo cacau em pó. Coloque-as na geladeira até a hora de servir – as minhas não ficaram.

Trufinhas prontas para serem entregues:

Rend.: 12 trufas