segunda-feira, dezembro 04, 2006

Barquinhas de pão

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Faço esta receitinha há muito tempo, desde que casei. Uma delícia para os finais de semana, quando não queremos "comer comida" - apenas beliscar.
Esta foi a inspiração.
A história da Cinthya Maggi é bem bacana, na minha opinião. Quando o marido descobriu que tinha diabetes, ela foi pra faculdade cursar Nutrição. Mais velha, madura, colocou os cadernos embaixo do braço e foi em frente!
Entre outras coisas, escreveu uns livros e foi parar na TV. Sempre via seus programas e ficava intrigada em como os pratos pareciam tão gostosos, apesar de serem light/diet. Não assisto mais, por causa do trabalho, mas recomendo uma visitinha ao site dela. Acho que vocês irão gostar!

Nunca testei, mas acho que esta receitinha pode virar deliciosas bruschettas, apenas trocando o tipo de pão!

Barquinhas de pão

2 pães franceses
1 cebola pequena picada
2 colheres (sopa) de azeite
4 palmitos em rodelinhas
2 colheres (sopa) de salsinha picada
4 colheres (sopa) de água
100g de mussarela, fatiada ou ralada
sal
pimenta
azeite (extra)

Aqueça o azeite e doure a cebola nele. Junte os palmitos, tempere a gosto e refogue. Adicione a água, tampe e abaixe o fogo; cozinhe até que a água comece a secar. Acrescente a salsinha e desligue o fogo.
Corte os pães pela metade, no sentido horizontal. Você vai obter 4 "barquinhas". Tire o miolo e recheie-as com o refogado de palmito. Capriche!
Cubra com a mussarela, regue com 1 fio de azeite e leve ao forno pré-aquecido (220ºC), por aproximadamente 10 minutos, ou até que o queijo esteja levemente dourado.

Rend.: 2 porções

segunda-feira, novembro 27, 2006

Risoto de alho-poró

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Quando me perguntam qual é o meu prato favorito, nem penso pra responder: risoto.

Além de saboroso (e ter status de comfort food, na minha opinião), é super versátil: dá pra ousar e inventar mil sabores diferentes, misturar os mais diversos ingredientes e até usar restinhos perdidos pela geladeira.

Não costumo comprar a Claudia Cozinha - acho cara pelo que apresenta - mas quando vi a edição de agosto tive que comprar: especial de risotos!

O risoto ficou delicioso! A receita original leva lingüiça, mas não quis usar. Penso em trocar por bacon da próxima vez.

Só não façam como eu: comi tanto que depois precisei ficar andando pelo apartamento para não explodir - me senti a própria Violet!

Risoto de alho-poró

62ml de azeite de oliva
4 alhos-porós em rodelinhas
150g de lingüiça fresca, aberta e esmigalhada
400g de arroz arbóreo
120ml de vinho tinto - usei branco
500ml de caldo de galinha - usei caldo de legumes
50g de manteiga gelada
40g de queijo Parmesão ralado

Numa panela grande, aqueça o azeite em fogo alto. Junte o alho-poró e frite por 5 minutos.
Adicione a lingüiça e frite por mais 1 minuto. Junte o arroz e deixe fritar por 1 minuto. Regue com o vinho e mexa até evaporar.
Acrescente o caldo - uma concha por vez - mexendo sempre até secar. Repita a operação até que o arroz esteja al dente.
Tire do fogo, acrescente a manteiga e o queijo e misture bem.
Sirva em seguida.

Rend.: 6 porções

domingo, novembro 19, 2006

Bolo Madeira

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Estava de bobeira num domingo, procurando por algo bacana na TV, quando me bateu um desejo incontrolável de “bater um bolinho”, como diz a querida Dadivosa!

Folheei alguns livros, mas sempre que alguma foto me fazia pensar “é esse!”, me dava conta de que faltava algum ingrediente. Minha geladeira estava meio pobrinha, é verdade...

Encontrei duas receitas de um bolo bem basiquinho, chamado Madeira. Apesar de adorar este livrinho, optei pela outra receita por duas razões: o uso de amêndoas moídas (amo amêndoas) e por se tratar de uma receita da Donna Hay. Essa mulher é uma Midas dos tempos modernos, podem acreditar.

O bolo ficou meio baixinho – eu não tinha uma forma de bolo inglês do tamanho correto, daí decidi usar uma forma redonda, mesmo (25cm de diâmetro).

Apesar de “básico”, o sabor é ótimo, gostei bastante do resultado! Como adoro coisas cítricas, espremi limão em cima das fatias antes de comê-las. A textura do bolo permitia que todo o suco fosse absorvido – delícia!

Bolo Madeira

170g de manteiga sem sal, amolecida
170g de açúcar
1 colher (sopa) de raspas de casca de limão siciliano*
3 ovos
1 ½ colher (sopa) de suco de limão siciliano* – usei 3 colheres (sopa)
100g de farinha de trigo
¾ colher (chá) de fermento em pó
75g de amêndoas finamente moídas

Pré-aqueça o forno a 170ºC. Unte uma forma de bolo inglês (10x20cm) e forre o fundo com papel manteiga. Unte o papel e polvilhe farinha de trigo.
Usando a batedeira, bata a manteiga, o açúcar e as raspas de limão até obter um creme leve. Acrescente gradualmente os ovos e o suco de limão e bata bem. Peneire a farinha e o fermento por cima da mistura da tigela e incorpore. Misture as amêndoas moídas.
Coloque a massa na forma e asse por 45 minutos (faça o teste do palito).
Deixe na forma por 5 minutos e desenforme numa grelha – não tenho grelha, por isso deixei esfriar na forma por 15 minutos e desenformei diretamente em um prato.

Rend.: 8 a 10 porções

* A Luna fez a receita com o nosso limão verdinho e disse ter ficado muito bom também!

quinta-feira, novembro 16, 2006

Fettuccine com camarões e ervas frescas

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Apesar de amar peixe, não sou muito fã dos outros frutos do mar. Alguns me dão alergia, então fico no mais básico: camarão. E confesso não achar tudo isso que as pessoas dizem...

Já contei a vocês que o João é meio chato pra comer. Picky eater total (tenho sorte de ele não ler o blog). Isso dificulta um pouco na hora de escolher as receitas. Tenho vontade de fazer e experimentar tudo, mas me freio um pouco pois ele é conservador nesse quesito...
Gosto de quando estou folheando um livro perto dele e ele vê uma foto e diz "faz esse?". Foi o caso do lombo e também deste macarrão (receita deste livro).

Fiquei brava porque os camarões que comprei estavam gigantes e diminuíram muito dentro da panela... :\ Mesmo assim, o prato ficou gostoso.
Acrescentei raspas de casca de limão (algo que não estava na receita).

Um casal de amigos estava em casa neste dia, por isso fiz a foto no dia seguinte, com o restinho de macarrão que havia sobrado. E o camarãozinho espetado no garfo foi único sobrevivente.

Update: Li alguns comentários sobre camarões congelados - os que usei comprei frescos e eu mesma limpei em casa. Não comprei os congelados justamente porque os achei pequeninos demais - além de não confiar muito na limpeza deles...

Fettuccine com camarões e ervas frescas

400g de fettuccine
100ml de azeite de oliva
3 dentes de alho, amassados - não usei
16 camarões grandes, limpos e sem as veinhas pretas (eca!) - usei 25
250g de tomates cereja cortados ao meio
1 punhado grande de salsinha picada grosseiramente
12 folhinhas de manjericão, rasgadas
30g de cebolinha picada - não usei
suco de 1 limão siciliano
raspas da casca de 1 limão siciliano (opcional)

Cozinhe o fettuccine em bastante água (com sal) até que fique al dente.
Enquanto isso, aqueça o azeite numa panela (usei a wok), junte o alho e os camarões. Quando eles ficarem rosados, junte os tomates e cozinhe por mais 1 minuto e retire do fogo (deixei mais tempo para que ficasse um caldinho dos tomates).
Escorra o macarrão, junte ao molho, adicione as ervas e o limão e misture.
Corrija o sal e sirva.

Rend.: 4 porções

terça-feira, novembro 14, 2006

Pane Alla Cioccolata

Fazia tempo que estava namorando esta receita - sempre que entrava no meu del.icio.us para escolher alguma coisa, pensava em fazer o pão.
Semana passada, desencantei.

Não tenho processador, por isso fiz sem mesmo.
O pão me deu um baile, tenho que dizer. A massa era líquida como massa de bolo e não tinha a menor possibilidade de ser sovada com as mãos! Adicionei mais farinha - contra a minha vontade - e aí, sim, consegui mexer na massa. Xinguei até a 15ª geração da pessoa que escreveu a receita.

A massa rendeu bastante (1kg!!!), o pão ficou delicioso e muito macio - creio que tenha sido o mais fofinho que fiz. Comi um pedaço ainda quente e no outro dia levei uma fatia para o trabalho.

Ao chegar em casa, entretanto... Mal conseguia olhar pro pão. Só de imaginá-lo sentia embrulhos no estômago. Um absurdo, né? Era a minha crise de enxaqueca chegando com tudo. Dei o pão quase que inteiro para a minha assistente do lar (que ficou feliz da vida).

O pão tem o formato de trança - mas isso não se nota muito devido à cobertura de chocolate. Achei mais bonito - e mais saboroso - sem a cobertura. Caso queira usar, talvez fique mais bonito derreter o chocolate, colocar num cartuchinho de papel manteiga e confeitar (daí você obterá um pão parecido com o do site).

Pane Alla Cioccolata

350g de farinha de trigo (usei mais uns 100g, aprox.)
67g de açúcar
45g + 2 colheres (sopa) de cacau em pó
10g de fermento biológico seco
1 colher (chá) de sal
320ml de água morna
1 gema de ovo grande, em temperatura ambiente
15g de manteiga sem sal, em temperatura ambiente
1 colher (sopa) de óleo
125g de chocolate meio-amargo picado

Prepare a massa: em uma tigela grande ou no processador (use a lâmina), combine a farinha, o açúcar, o cacau, o fermento e o sal. Em uma tigela média, misture a gema e a água. Adicione aos ingredientes secos e mexa (ou processe) para formar uma massa macia. Coloque a massa numa superfície levemente enfarinhada e, usando as mãos, acrescente a manteiga e sove; continue sovando até que a massa fique macia e flexível - mais ou menos 10 minutos. No processador, misture por 45 segundos.

Coloque a massa numa tigela pincelada com óleo e vire-a para que fique toda untada. Cubra com um pano e deixe crescer até que dobre de tamanho - aprox. 1 hora.
Dê um soquinho na massa e coloque-a novamente numa superfície enfarinhada. Sove um pouquinho e divida em 3 partes iguais. Modele-as em bolas bem justas, cubra e deixe descansar por 15 minutos.

Depois, transforme as bolas em cordões, coloque-os numa forma forrada com papel manteiga e faça uma trança. Cubra e deixe crescer de novo.
Pré-aqueça o forno a 176ºC. Polvilhe a trança com o cacau restante. Asse no centro do forno até ficar com uma cor de mogno bem escura - aprox. 40 minutos. Retire do forno e salpique o chocolate picado sobre o pão ainda quente. Deixe esfriar e sirva em temperatura ambiente.

Rend.: 1 pão de 1kg

segunda-feira, novembro 13, 2006

Happy birthday to me... :D

Queria ter feito um bolo bonito para fotografar e colocar aqui, mas... não deu tempo. Para o dia de hoje não passar em branco, busquei esta foto no fundo do baú. :D

Este é um dos meus minibolos favoritos - gostei bastante do resultado, pois foi a primeira vez que modelei flores em pasta americana.
Vou postar a receita do bolo - uma espécie de brownie "abrasileirado", pois não é tão maciço quanto o brownie original (leva fermento em pó) e também da pasta.

A receita do brownie é do livro da Patricia Schmidt e também já a encontrei na net como sendo do Açúcar União. É ótimo pois tem uma duração bacana (por causa da gordura presente na manteiga, no chocolate e nas nozes) e suporta bem o peso da pasta e das modelagens.
Se desejar fazer os bolinhos redondos, pegue um cortador da medida desejada (o da foto tem 10cm de diâmetro) e corte o bolo ainda quente, pois assim você pode juntar as rebarbas e formar um novo bolo (e obter aproveitamento máximo).

A receita da pasta americana é da Flávia Millás (com quem fiz um curso de bolo de dois andares e também de minibolos). A receita menor cobre cerca de 10 bolinhos (mas não sobra muito pra fazer modelagens). Para cobrir bolos (tanto pequenos quanto grandes) deve-se usar a massa feita na hora (pois ela endurece). Para modelagens, você pode "reavivar" a massa por pouquíssimos segundos no microondas e sová-la até que ela volte a ter elasticidade.
Use colheres de faqueiro para medir a receita da pasta (ao invés de colheres medidoras)

Espero que gostem!

Brownie

360g de farinha de trigo
280g de chocolate em pó
640g de açúcar
1 pitada de sal
220g de nozes picadas
8 ovos
240ml de óleo
200g de margarina ou manteiga sem sal, derretida
1 colher (sopa) de fermento em pó
essência de nozes ou baunilha a gosto

Misture tudo usando uma colher de pau e asse em forno moderado (160 - 180ºC) por mais ou menos 35 minutos, em forma untada e enfarinhada (medida da forma: 23 x 34,5cm).
Faça o teste do palito: ele deve sair seco nas beiradas da forma e com um pouco de massa grudada no meio.

Rend.: 8 a 9 bolinhos redondos de 10cm ou 16 porções retangulares - como as da foto abaixo:

Pasta americana

4 colheres (sopa) cheias de água
1 colher (sopa) rasa de gelatina em pó sem sabor e incolor
1 colher (sopa) cheia (volume de um ovo) de glucose incolor
1 colher (sopa) de margarina forno e fogão - não usar manteiga
1 colher (chá) de essência de amêndoa, baunilha ou outra que desejar
açúcar impalpável o quanto baste

Em uma panelinha, coloque a água e salpique a gelatina por cima - a água vai hidratá-la. Leve ao banho-maria e mexa até a gelatina derreter. Desligue o fogo, pois o calor em excesso destrói as propriedades da gelatina.
Junte a glucose e mexa bem para dissolver; junte a margarina e a essência. Misture.
Coloque uma quantidade de açúcar numa superfície boa para trabalhar (granito, mármore, etc) e faça uma cova no centro. Jogue os líquidos e comece a trabalhar com uma espátula, como se estivesse fazendo pão. Adicione mais açúcar se necessário até formar uma massa (cuidado com o excesso ou sua massa ficará dura e ressecada). Sove vigorosamente para que ela se torne elástica - até que, ao apertar a massa, seus dedos fiquem marcados nela mas sem grudar em excesso. A cor é marfim (nunca branco absoluto).
Tinja da cor que preferir (use corante alimentício em gel). Use imediatamente, pois ela resseca em contato com o ar. A massa que sobrar deve ser guardada em saco plástico por até 15 dias.
Nunca coloque a massa e nem os bolos cobertos com ela em geladeira. Pasta americana teme umidade.

A receita acima cobre bolos de 15 a 20cm.

Para bolos de 25 a 30cm:

7 colheres (sopa) cheias de água
2 colheres (sopa) rasa de gelatina em pó sem sabor e incolor
2 colheres (sopa) cheia (volume de um ovo) de glucose incolor
2 colheres (sopa) de margarina forno e fogão - não usar manteiga
2 colheres (chá) de essência de amêndoa, baunilha ou outra que desejar
açúcar impalpável o quanto baste

Para bolos de 35 a 40cm:

10 colheres (sopa) cheias de água
3 colheres (sopa) rasa de gelatina em pó sem sabor e incolor
3 colheres (sopa) cheia (volume de um ovo) de glucose incolor
3 colheres (sopa) de margarina forno e fogão - não usar manteiga
3 colheres (chá) de essência de amêndoa, baunilha ou outra que desejar
açúcar impalpável o quanto baste




quinta-feira, novembro 09, 2006

Espaguete com rúcula, tomates e nozes

Estava sozinha em casa e com muita fome... Mas com muito mais preguiça de sair pra comprar alguma coisa.
Em uma semana em que meus armários e geladeira pareciam o Deserto do Saara, fiz uma mistura meio doida, mas que ficou bem gostosa!

Já tinha comido massa com rúcula e tomate - o toque das nozes foi a novidade. Gosto de ingredientes crocantes em determinados pratos. Deu uma "mastigância" a mais (como diz a Akemi). :D

Rapidíssimo, você só precisa cozinhar o macarrão, enquanto corta o tomate e lava a rúcula. Toste levemente as nozes - pode ser no forno ou em uma frigideira, desde que você as "agite" para que não queimem. Foi assim que fiz desta vez.
Aqueça um pouquinho de azeite, dê uma murchadinha rápida nos tomates, junte o macarrão, apague o fogo. Adicione a rúcula, manjericão a gosto e as nozes. Jogue um fiozinho extra de azeite.

Bom apetite. :D

quarta-feira, novembro 08, 2006

Pizza

Sábado foi noite da pizza em casa.

Desde que comprei este livro (que vem com um DVD) estava querendo fazer alguma receita dele. Algumas, não... Todas! Cada pão, vocês não acreditam. É pra enlouquecer, mesmo.
Mostrei a foto da pizza pro João e ele ficou animado. Eu é que não estava muito segura para preparar a massa. Mas fui em frente. Estava realmente "dadivosa" aquele dia, pois fiz o molho de tomates em casa também:


A receita abaixo rendeu 2 pizzas (30cm diâmetro) e um restinho de massa na geladeira. No dia seguinte, abri pedaços pequenos da massa (do tamanho da minha mão), polvilhei com sal, orégano e cominho em pó e tentei imitar uns petisquinhos deliciosos que são servidos em uma pizzaria aqui de São Paulo, a Vica Pota. Ficaram parecidos!
Na segunda, ainda tinha massa e fiquei com dó de jogar fora - polvilhei sal e bastante orégano, cortei em rodelinhas e fritei (mesmo não gostando de fritar, queria "testar" a massa para esse fim). Deu certo e ficaram boas, apesar de um pouquinho oleosas.

O modo de preparo meio que proíbe o acréscimo de farinha na hora de sovar. Você tem que ir pegando a massa, virando-a e jogando-a no granito, até que ela fique no ponto. Demora um pouco, mas depois a gente vai pegando o jeito.
Mesmo quase "dominando" a técnica do livro, precisei acrescentar um pouco de farinha - 2 colheres (sopa), mais ou menos. Posso estar enganada, mas creio que tenha sido por causa do tipo de farinha usado. A receita pede farinha para pães e aqui não temos isso. Usei farinha de trigo comum.

Não tenho o livro em mãos agora, por isso fico devendo a quantidade de recheio.
Última observação: não consegui ver o DVD em casa, pois o meu aparelho só lê região 4. Meu pobre PC também não leu. Trouxe ao escritório e vi aqui. Se alguém pensar em comprar o livro, já fica avisado.

A idéia de postar vááárias fotos foi do João (que também fez as vezes de fotógrafo).

Pizza


510g de farinha de trigo
15g de fermento biológico fresco (1 tabletinho)
2 colheres (chá) de sal
360ml de água em temperatura ambiente
62ml de azeite de oliva

Coloque a farinha numa vasilha grande (a massa cresce bem), esfarele o fermento com os dedos e misture. Junte o sal, a água e o azeite e mexa até formar uma espécie de "papa" - o autor compara a "mingau".
Jogue no mármore/granito e vá sovando como descrevi anteriormente. Pegue a massa e jogue na bancada (no começo, fiz isso com a ajuda de uma espátula). Tenha fé e não tenha preguiça. Mande ver. Depois de uns 10 minutos, a massa começa a ficar menos grudenta - antes disso, juntei aquela farinhazinha extra.
Faça uma bola e coloque de volta na vasilha, polvilhada com farinha de trigo. Cubra e deixe crescer por 1h10 minutos (ou coloque na geladeira de um dia para o outro). Minha massa descansou por 3 horas.
Abra a massa:


Espalhe o molho de tomate:

E coloque o recheio que preferir (fiz uma de brócolis com cebola e queijo e outra só de queijo):



Leve ao forno pré-aquecido a 240ºC até que a massa esteja dourada.

terça-feira, novembro 07, 2006

Bolo de laranja incrível

Só tenho uma coisa a dizer: o incrível do título não é exagero, não. Eta bolo gostoso!!

Fiz metade da receita, pois no site a Jill Dupleix informa que o bolo é grande. Só que ela está errada. Não é grande. É enorme!
Ela diz que podemos fazer meia receita numa forma de 22cm - não tenho esse tamanho de forma e usei uma de 25cm, achando que o bolo não ia ficar tão alto como o da foto. Engano meu. Coube certinho e ficou lindão!
Outro detalhe: a receita pede forma de aro desmontável - não tenho e mandei ver na forma normal mesmo.

A textura do bolo é deliciosa: parece uma nuvem. Fofíssimo.
Só não curti muito a cobertura, achei doce demais. Esse bolo vai ter várias reprises em casa e das próximas vezes vou espalhar só o suco de laranja puro sobre ele, enquanto estiver quente.

Bolo de laranja incrível

500g de manteiga
500g de açúcar
8 ovos
1 colher (sopa) de raspas de casca de laranja
500g de farinha de trigo com fermento
200ml de suco de laranja feito na hora

Cobertura:
250g de açúcar de confeiteiro
50ml de suco de laranja

Pré-aqueça o forno a 170ºC /Gás 3. Unte uma forma redonda de 30cm e polvilhe com farinha.
Bata a manteiga com o açúcar até que a mistura se torne grossa e clarinha. Junte os ovos, um por um, batendo bem a cada adição. Adicione as raspas de laranja.
Acrescente a farinha de uma vez, bata bem, depois junte o suco de laranja lentamente, até que tudo fique bem incorporado.
Coloque a massa na forma e asse por 1 hora e 10 minutos - ou faça o teste do palito.
O forno é baixinho, mesmo, e o bolo demora pra assar. Caso ele doure por cima muito rapidamente, cubra com papel alumínio até o final do cozimento.
Desenforme depois de frio.

Para fazer a cobertura, vá adicionando o suco ao açúcar de confeiteiro até obter uma consistência boa para espalhar. Aplique com uma espátula, deixando a cobertura escorrer pelos lados do bolo.
Espere a cobertura firmar antes de cortar - se conseguir. :D

segunda-feira, novembro 06, 2006

Lombo recheado com cebolas

Almoço de domingo (atendendo a pedidos do João): lombo recheado.
Não como carne de porco nem sob decreto e não sei como ficou o prato - recebi elogios e vou acreditar neles. :D

A receitinha tirei daqui. Adaptei as quantidades para que não sobrasse muita carne. O que vou postar serviu bem 4 pessoas (como acompanhamento, fiz estas batatas. Deliciosas).

Pedi ao açougueiro para cortar o lombo de maneira a ficar mais fácil rechear, enrolar e prender. Ah, levei a foto da receita pra ele ver. Meu marido morre de vergonha nestas horas. Eu não. Minha avó sempre disse: "vergonha é roubar e não poder carregar".

Depois disso, mais um aperto: não encontrava barbante pra comprar. Pedi ao açougueiro e ele não tinha. Improvisei com linha. Uma linha pra bordado que vem em meada, por isso mais grossinha. Deu super certo.

Lombo recheado com cebolas

1 lombo de 1 kg
1 cebola grande, em rodelas
1 colher (sopa) de azeite
1 colher (sopa) rasa de manteiga
1 xícara de farinha de rosca (xícara brasileira)
tomilho, sálvia ou estragão picados - usei salsinha

Pré-aqueça o forno a 240ºC.
Tempere o lombo a seu gosto (usei alho e sal em pasta).
Refogue a cebola no azeite + manteiga até que fiquei bem dourada (cuidado para não queimar, vá mexendo). Tempere com sal, junte a farinha e as ervas e misture.
Coloque esta farofinha do lombo e feche, apertando bem. Enrole com barbante - dê várias voltas para que a carne não abra durante o cozimento:

Coloque numa assadeira com grelha - como não tenho, coloquei em uma assadeira comum forrada com papel alumínio.
Leve ao forno por 30 minutos, baixe a temperatura para 200ºC e asse por mais 1 hora (ou menos, caso o seu forno seja mais "esperto" que o meu).
Fique de olho para que a carne não resseque.

Rend.: 4 a 5 porções